Cada um com a sua canga

A Pró-Saúde é, sim, responsável por um contrato. Primeiro, entraram como emergencial, condição que permaneceram de 26 de julho de 2013 a 26 de janeiro de 2014. Após esta data, assinaram contrato por cinco anos. O peixe vendido é de que receberiam menos, para gerenciar mais e melhor que a ASH.(sic!)

Não sabemos detalhes do que ficou atribuído à empresa, mas sabe-se que NÃO HÁ GESTÃO INTEGRAL. O contrato divide tarefas entre Prefeitura e Organização Social. 

O buraco negro está aqui. Enquanto o povo é feito de palhaço, eles ficam jogando o abacaxi um para o outro num jogo de peteca. Até onde se percebe, o poder público municipal não cumpre com suas obrigações de 1) fiscalizar a prestadora de serviço; 2) provê o que lhe compete. Por isso, faltam enfermeiros, por exemplo. O que, em tese, seria atribuição da prefeitura suprir.

Se é preciso falar com os manda-chuvas da Saúde, a saber, João Buckvieser, irmão da prefeita-virtual, e Omacir Bressanelli, pai de uma das nutricionistas da empresa (nem é fisiologismo isso), ninguém consegue.

Algum deles fez vistoria nestes dias de colapso no hospital? 

Só se tem notícia de vereadores e vice-prefeito indo conferir de perto o trotar dos cavalos. Os funcionários da Saúde se queixam que a tal Yara, que foi candidata a vereadora pelo PCdoB, obtendo a vultuosa marca de 108, é quem realmente está mandando em tudo da Saúde. 

Tem carta branca do casal de vingadores. Alguma vez foi lá aferir? Opa! Vai gritar do outro lado que não é de sua competência. Ora, se mete-se em tudo, vai lá também. Ao menos ter-se-á notícia que se o Buckvieser não vai, a sua fiel escudeira foi gravar tudo, ouvir tudo e dar relatório detalhado.

Hello! Secretaria de Saúde vocês não vão continuar na sombra, viu? Serão arrastados para fora da toca nem que seja no cabo da enxada. Prometo que não vai doer. Se ralar, passamos merthiolate. Desenvolveram produtos que não ardem como na minha infância.