Fakes para defender o Badameco-mor




O badameco-mor precisa melhorar sua trupe de defesa


Por que tem tanto borra-botas que não dá a cara a tapa na hora de vir desdenhar os opositores na Internet? No final de novembro, por investigação de um meticuloso internauta, foi possível identificar e comprovar que um certo perfil chamado "Sérgio Bragança" era um fake.

Devo reconhecer que você elaborou bem seu perfil, conseguiu até me enganar. Cheguei a acreditar que se tratasse de alguém, de fato, com alguma necessidade. Mas tem detetive bom por essas paragens. 

Como o perfil foi banido do grupo Debate Campo Limpo Paulista, fica aí o recado para você, autorzinho idiota, não tenta de novo, não. Se quer defender, venha de cara limpa, com argumentos e não ofensas.

"FAKE" INTERNACIONAL








Na imagem acima, o cara apresenta o desaparecido de 2011 no Reino Unido como pai de quem tem saudade! Mas é um pilantra mesmo, heim?

A pessoa que é apresentada como "pai" de quem o idiota tem "saudade", chama-se Raymond Wilson, dado como desaparecido em 2011, em Workington, Reino Unido.
<clique aqui para acessar reportagem original>

Dona Vergonha continua mandando



Estou com uma ligeira sensação que, dado o silêncio de todos os defensores do homi-di-ferru (os de dentro e os de fora do governo), a Dona Vergonha parece ter batido na porta algumas vezes. 

Como ninguém atendeu, ela forçou a porta, derrubou, sentou na sala, pediu água, massagem para os pés, uma almofada mais confortável para as costas, um suco natural gelado com adoçante, um bolo de cenoura e o domínio absoluto do PC que é integrado à TV onde ela, Dona Vergonha, toda hora fica acessando as páginas de jornais, emissoras de TV, blogs só para ver as últimas informações sobre o (des)governo que se tornou especialista em tentar fazer samba com pandeiro alheio, que insiste em mentir ter conseguido coisas que já estavam programadas pelo governo do Estado como é o caso da reforma das estações ferroviárias e ligação da rede de esgoto.

Encorajem-se! Estudem o que estamos dizendo. Construam argumentos, superem a vergonha e venham com o perfil de verdade, sem fakes vitimizados. Você, gesto de fake saí incólume enquanto não descobrimos o formato de suas patas, mas com sua covardia acaba piorando ainda mais a situação de quem acha que pode defender.

Entre o discurso demagógico e a gestão séria



Neste fim de semana, o badameco-mor aparece na mídia local contando as glórias da ligação de esgoto decorrente do Programa Se Liga na Rede. A região retratada é a do Parque Internacional. A mesma que ele dizia que asfaltar era uma "utopia". Pois é. A utopia se tornou realidade e não foi graças a ele. 

Agora, está dizendo que graças ao seu pedido as famílias vão ser beneficiadas com a rede de esgoto. Estou louco ou isso só é possível porque a Sabesp construiu a Estação de Tratamento de Esgoto para atender Várzea e Campo Limpo Paulista?

Deu leseira completa em mim, ou isso só é possível graças a 38km de rede coletora, estações elevatórias etc? Obra de R$ 117 milhões de reais iniciadas em 2009? 

Agora, com 333 dias de ocupação do poder (governar é outra coisa), o badameco-mor conseguiu o que já era cronograma da empresa? 

É bem verdade que isso é uma ação do governo do Estado. Também é verdade que o governador Alckmin canalizou investimentos importantes para a cidade. Contudo, em se tratando de saneamento, o grande passo foi dado em 1998, com o governador Mário Covas e o então prefeito Luiz Antonio Braz, quando a Sabesp passou a operar em Campo Limpo. Eliminando de uma vez por todas o cabidão falido de empregos que era o Departamento de Água e Esgoto (DAE).

A mudança não eliminou os problemas com uma canetada. Demorou um tempo para um serviço prestado com melhor qualidade e regularidade. Até mesmo a questão prosaica de ter água na torneira com regularidade. Antes, quando tinha água na torneira havia Carnaval e Festa junina fora de época para comemorar. 

Hoje, ter água em casa é normal. As pessoas até se esqueceram do que é abastecer caixa d'água com caminhão pipa, ou o que é fazer fila com balde para ter alguma água potável dentro de casa. Isso, "sinhô das obras", é mérito da Sabesp. 

É conquista política das gestões do PSDB que vocês, em cinismo esplêndido, dizem que nada foi feito. Tanto aconteceram coisas que vocês também foram beneficiados. Bom, né? Afinal o Sol nasce para justos e injustos, bons e maus, verdadeiros e mentirosos, sinceros e hipócritas.

Cadê a coletiva para esclarecimentos?



Depois que o vice-prefeito Marcão veio a público em 25 de setembro, há 66 dias, foi dito por membros do séquito que o principal implicado viria a público, também em coletiva de imprensa, prestar os devidos esclarecimentos. Ainda não deu tempo de inventar respostas irrefutáveis? Ou se convenceram que a incompetência interna falou mais alto?

Dona Vergonha já recitou algumas vezes tanto que decorou a paródia inspirada no inigualável Carlos Drummond de Andrade. Como a única voz que ecoa sobre os indícios de irregularidades na emissão de notas fiscais continua sendo a do vice-prefeito, temos o direito de acreditar que ele, e apenas ele, está falando a verdade. Se houver manifestação do contraditório, vamos considerar o discurso e, provavelmente, continuar achando que o Marcão está certo. Mas pelo menos teremos alguma informação da parte contrária.

Por sugestão do David DeLira, vou só alterar do singular para o plural, visto que há uns soldadinhos de péssima qualidade criando fake que fala inglês e tem pai britânico desaparecido desde 2011.

"E agora, José's?

E agora, José's?
O vice falou,
a casa caiu,
o povo ouviu,
o verão esfriou,
e agora, José's?
e agora, vocês?
você que tem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que odeia, manieta?
e agora, José's?

Está sem resposta,
está sem discurso,
está sem rumo,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
o verão esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José's?

E agora, José's?
Sua débil palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio – e agora?

Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José's, e agora?

Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você falasse…
Mas você não fala,
vocês são duros, José's!

Acuados no escuro
qual bichos-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
vocês se arrastam, José's!
José's, para onde?"

Ouça os versos originais na voz do próprio Drummond. Clique aqui.

Crise criativa


Para quem já gastou mais de R$ 1 milhão em propaganda, a crise de criatividade está um pouco aguda. Primeiro, o cronograma de coleta porta a porta que IRIA vigorar a partir de 2 de janeiro, foi muito mal readaptado com base em um que eu pessoalmente diagramei.

Agora, o saquinho de lixo foi exatamente o mesmo da gestão do Armando. Ou o "Junto com você" que está em destaque no círculo amarelo é coisa do governo da (des)construção? Só comparar o saco de cima e o saco de baixo.

Foi porque sobrou da gestão anterior? Se foi, quer dizer que ações educativas de prevenção à AIDS não são uma inovação da badamecagem? Aconteceu antes? É... mentira tem perna curta, ou nem pernas tem, né?

Divã para fracassados e recalcados



[com as costas da mão apoiada sobre a testa, encostado na porta]
[as lágrimas rolam enquanto escorrego soluçando com a angústia]
Oh, como sofro!


A pessoa nunca fala nada! Quando resolve abrir a boca é para dizer uma piada que faz chorar: "O Jeito é Zé vai Zé vc éo Cara". Tive apenas o cuidado de relacionar algumas coisas para as quais o indivíduo é "o Cara". 

Outros membros interagem discordando da piada. E daí a pessoa volta dizendo que sou chato, perdedor, rotula os membros "todos" como ex-funcionários recalcados, faz beicinho, e avisa que vai sair? 

Ah, gente! Socorram-me! Por que não surgem defensores do badameco-mor que, primeiro, saibam escrever, segundo, que tenham consistência na argumentação? Toda vez que gritam, recebem resposta e logo "pedem pra sair". Vai ter gente fraca assim lá adiante, viu.

Pela pobreza de argumentação, ao invés de defender seus pontos de vista (se é que tem) prefere atacar indiscriminadamente. De repente, todo mundo só escreve aqui porque vai ser candidato a alguma coisa. 

Recomenda-me ser candidato a prefeito. Antes, fala para que eu vá trabalhar para o governador. Outros membros começam a contestar e o que a pessoa faz? Tira o post do ar! Além de desprovida de conteúdo, é covarde? 

Como deu muito trabalho pensar naquilo para o que o Assis é indispensável, faço questão de publicar.

O jeito é Zé, para:
1) Piorar a Saúde e deixar em petição de miséria;
2) Só encontrar fornecedor com índole duvidosa tipo, Pró Saúde, que tem quase R$ 23 milhões em protesto;
3) Sumir com lousas digitais e notebooks das escolas;
4) Fechar teatro que tinha a "iminência de cair", mas até agora não rachou;
5) Contratar gente incompetente que acha saber tudo, mas não faz nada;
6) Lotear a prefeitura com jarinuenses e jundiaienses;
7) Colocar a cidade num status de abandono e feiura que ninguém mais se lembrava como era;
8 ) Piorar os serviços de Assistência Social;
9) Perseguir todo e qualquer funcionário que não seja bajulador;
10) Destruir, demolir, desfazer e ainda ter a cara de pau de dizer que sabe re-construir. Acho que existe um novo Aurélio sendo elaborado onde os linguistas envolvidos são todos da badamecagem.

Vide postagens no Debate Campo Limpo de que trata esse post. [Para acessar arquivo em PDF clique aqui]

CLUBINHOOOOOOOOOOO, UHUUUUUUUUUUUUUUU
NÃO TENHO NENHUM PARENTE OU AMIGO EM CARGO COMISSIONADO OU EFETIVO PARA VOCÊS MANDAREM EMBORA OU MUDAREM DE FUNÇÃO PARA TENTAR IMPÔR CONSTRANGIMENTO. 

Melô dos destruidores

Se ela dança eu danço

Se Ela Dança, Eu Danço!
Se Ela Dança, Eu Danço!
Se Ela Dança, Eu Danço!

Falei com o DJ!...(2x)
Prá fazer diferente
Botar chapa quente
Prá gente dançar
Me diz quem é a pessoa
Que dança e fascina
Que alucina querendo pisar...

Se Ela Dança, Eu Danço!
Balancei no balanço
Nesse amargo veneno
Que me faz chorar...

Que é quando eu te vejo
Desperta o medo
Eu lembro do seu veneno
E não paro de chorar...

Ele só pensa em cortar
Cortar! Cortar! Cortar! 
E vem comigo dançar
Rolar! Rolar! Rolar!

Vem viver o pesadelo
Eu te proponho
Até suponho
Vai se apavorarr
Por essa tristeza
Que contagia
A melodia
Que te faz chorar

Eu viajei na tua ideia
Descobri a mentira
Deslizei no teu poço
Só prá te ajudar

Dê uma chance
Quem sabe esse lance
Vai virar um romance
E a gente vai comemorar

Ele só pensa em cortar
Cortar! Cortar! Cortar! 
E vem comigo dançar
Rolar! Rolar! Rolar!

Se Ela Dança, Eu Danço!
Se Ela Dança, Eu Danço!
Se Ela Dança, Eu Danço!
Falei com o DJ!...(2x)




Hoje, é o dia de nº 331 de ocupação do poder. 


Desde primeiro de janeiro tivemos a dança de cadeiras com um frenesi que nem boate consegue fazer:

1) Janeiro - Afastamento do diretor de Comunicação e Eventos;

2) Abril - Demissão dos jarinuenses Antenor e Carmem;

3) Abril - Nomeação do cunhado como secretário de Saúde

4) Junho - Convite e nomeação do vice-prefeito como sec. de Educação

5) Agosto - Demissão do diretor de Trânsito e Transporte / Nomeação de diretor oriundo do PSDB jundiaiense;

6) Setembro - Destituição do vice-prefeito, nomeação do diretor de Assuntos Jurídicos para a Secretaria de Educação;

7) Novembro - Demissão do secretário de Obras.

Em data que não sei precisar, houve, ainda, o afastamento da diretora de Assistência Social com nomeação, tempos depois, de outra cria tucana também de Jundiaí. 

Só não rolou mais "número especial de decapitação" porque a Secretaria de Esportes foi criada, mas ninguém foi nomeado para o posto. Parece que entrou caroço no angu da papa de nepotismo que estava sendo temperada.


Tem, ainda, as exonerações de comissionados ou atribuições estapafúrdias e claramente vingativas de servidores que não podem demitir, mas entendem que são pró-Marcão, pró-Armando, pró-Luiz etc.

Era muito fácil falar. E, agora?


Servidão ao lado da Estação de Trem no Centro de Campo Limpo.
Governistas gostavam de dizer que seria fácil resolver. Onde está a solução?

Para não dizerem que não falei das flores


Corporação musical fez a primeira apresentação em junho de 2006



Para ninguém dizer que só venho aqui "falar mal", encontrei um tópico para falar bem. Trata-se do hotsite desenvolvido para apresentar a Orquestra de Metais. Quando eu trabalhava na assessoria de Comunicação, cheguei a desenvolver algo similar, porém, inferior, posto que ainda desenvolvia o layout "no braço", brigando com as TAGS do HTML. Agora, deram um upgrade para apresentar o repertório, os integrantes, o maestro etc. 

Deixo aqui os cumprimentos por, ao menos, não terem nutrido ideia de desativar a Orquestra de Metais apenas por ter sido criada dentro da gestão do Armando Hashimoto. Política pública é assim, mantida, melhorada, ampliada. Não é necessário empreender esforço para desmerecer algo apenas porque foi iniciado por adversários políticos.

A primeira apresentação da mesma, ocorreu em junho de 2006. Tive o privilégio de ser testemunha de um nascimento espetacular e a honra de poder inscrever no meu currículo o fato de ter contribuído como mestre de cerimônia da ocasião.
Parabéns aos músicos que continuam integrando o orquestra e àqueles que estão se aprimorando com o intuito de participar da mesma. 

Endereço na Web Orquestra de Metais

Rotulações partidárias

No dia 27 de novembro uma discussão foi proposta no grupo Debate Campo Limpo Paulista pelo membro Eduardo Rodrigues. O debatedor apresentou uma relação dos partidos políticos constituídos na cidade e atribuiu um status a cada um como situação, oposição ou indefinido. Abaixo, a postagem original.

"Os últimos acontecimentos demonstram uma nova correlação de forças políticas na cidade é aguardar para ver se as praticas
confirmam as posições.

PARTIDO - N° - PRESIDENTE - POSICIONAMENTO
PP - 11 - Paulo Roberto Favaro - Situação
PT - 13 – Joaquim Cesar da Silva - Situação
PTB - 14 - Moises Valentim de Paula - Situação
PMDB - 15 - Ana Paula Casamassa de Lima - Situação
PSL - 17 - Rodrigo Otávio Santos Vellasco - Indefinido
PTN - 19 - Hilton Mundin - Situação
PSC - 20 - Ângelo Francisco dos Santos - Indefinido
PR - 22 - José Roberto de Assis - (Prefeito) Situação
PPS - 23 - Odair Ito - Indefinido
DEM - 25 - Maria do Espírito Santo Paranhos Pires - Situação
PSDC - 27 - SEM PRESIDENTE 
PRTB - 28 - Claudio Roberto de Azevedo - Indefinido
PSB - 40 - Carlos Teixeira da Silva - Indefinido
PV - 43 - Marilda de Moraes Ferreira - Situação
PSDB - 45 - Maria Aparecida de Toledo - Oposição
PSD - 55 - Denis Roberto Braghetti - Indefinido
PCdoB - 65 - Flávio Alexandre Pavan - Situação
PTdoB - 70 - Franklin Miranda Silva - Situação
SDD 77 - Luiz Timóteo de Araújo - Oposição
PROS - 90 - Rogério Borges - Oposição

1) Partidos Políticos devidamente organizados na cidade até a presente data;
2) 10 (dez) são os partidos que compõem a base de sustentação do atual Prefeito;
3) 06 (seis) são os partidos que segundo podemos observar não definiram sua posição;
4) 03 (três) são os partidos políticos que representam a oposição."

Como o assunto causou-me interesse, fiz considerações iniciais seguidas de uma longa discussão que transcrevo a seguir:

Embora o status dos partidos estejam sendo alterados segundo a interpretação de um cidadão (e não em caráter oficial), é pertinente considerar o que segue:

1) O PP (11) conquistou uma cadeira que está sendo ocupada pelo vereador Antonio Fiaz Carvalho, o Tonico da Ambulância. Contudo, dizer que o partido é "situação" é precoce. O presidente do mesmo, Paulo Roberto Fávaro, ex-secretário de Governo, não está tomando cafezinho com o prefeito e tampouco determina a agenda do vereador;

2) O mesmo se pode dizer do PT. O fato do vereador Riberto votar contrário à abertura da Comissão Especial de Inquérito para investigar os indícios de irregularidades na pasta da Saúde não significa dizer que o partido se tornou situacionista. O legislador tem liberdade para votar conforme a sua consciência. Não se misture posicionamento pessoal, com diretriz partidária;

3) Outros partidos definidos como situacionistas sequer têm representantes no parlamento: PTB, PMDB, PTN, PCdoB e PTdoB;

4) Sou filiado ao PV. O fato dos dois vereadores da legenda, Jura e Geada, votarem o que parece ser contra a população, não quer dizer que o partido está na base de sustentação do governo. Caso contrário, eu já deveria ter sido expulso do partido. Ocupava, inclusive, cadeira na executiva municipal, porém, em função da minha pouca disponibilidade de tempo para cumprir a agenda de reuniões dentro e fora da cidade, abdiquei da função;

5) Partidos apresentados como indefinidos, na verdade, não é bem assim. Cito como exemplo o PPS. Quem esteve em uma reunião com a participação de comerciantes da cidade, vereadores e funcionários da Prefeitura viu, claramente, o posicionamento do Odair Ito. Em seu discurso, não ficou margem alguma que deixasse dúvida quanto ao que ele não apenas acha, como tem certeza sobre os ocupantes do executivo municipal;

6) A relação conta, ainda, com partidos cujos líderes receberam uma tatuagem glútea formada por círculos concêntricos em branco e preto que formam o alvo. A parceira constituiu em um lado com o pé, o outro com o servil movimento de inclinar-se ligeiramente para a frente e esperar o "carinho";

7) Ainda entre os "indefinidos" tem legendas que nunca prestaram para ser nem oposição nem situação. É o legítimo zero à esquerda;

8) Sobre as legendas identificadas como "situação", cabe ressaltar, ainda, que o badameco-mor parece não ter motivação duradoura para o trabalho útil, mas é bastante perseverante na articulação para cooptar os partidos e torná-los "de gaveta". Embora seja um modus operandi de governo que resulte na lástima que se vê, é um comportamento que mostra o quão desorientado se encontra este indivíduo. Afinal, mais importante que ficar tomando partido da mão de A, para entregar a B, seria ter atenção para as demandas populares. Mostrar, de fato e de direito, que conhece "os sintomas e as dores" da população como fora defendido na última sessão da Câmara.

Apresentados estes tópicos, Rodrigues insistiu no questionamento em torno de diretrizes partidárias que, até onde são do meu conhecimento, não existem em caráter formal.

"O que me deixa admirado é o fato do amigo Emanuel Moura defensor intransigente da obediência a LEI, dizer que o legislador deve fazer o que determina sua consciência, em flagrante desobediência aos ditames da LEI. Resumindo: Moralmente e por prática, os partidos estão para os legisladores e filiados, como o inverso também deve ser praticado.Tratando-se de Campo Limpo Paulista e seus inúmeros doutores e entendidos, talvez não aplique-se as regras..
Com relação ao PTB, PMDB, PTN, PCdoB e PTdoB o atento amigo Emanuel Moura, diz que os mesmos sequer tem representantes no parlamento. Ocorre que são partidos políticos devidamente formalizados na cidade com posição definida, vale ressaltar que, para citarmos dois casos, o PMDB tem sua Presidente como Diretora do PAT, o PCdoB tem seu Presidente como Diretor de Esportes. Se isso não é ser situação alguém pode explicar-me o que é ser situação."

Acerca dos pontos citados acima, convém lembrar que quando o vereador aprova ou não aprova alguma coisa ele está cumprindo o que faculta a lei. As opções de voto dos legisladores podem, sim, desagradar este ou aquele, contudo, não é transgressão da lei. Algum partido aprovou resolução interna de modo a definir a obrigatoriedade de votar desta ou daquela forma? Até onde se saiba, não.

Convém citar, também, que o fato de Fulano, Cicrano, Bertrano e outras zicas serem filiados a este ou aquele partido, não determinam o trabalho parlamentar. Dizer que influencia no joguete político para definir quais deputados receberão apoio aqui ou acolá, é verdade. 

Rodrigues reitera a questão da legislação e cita a Lei nº 9096/50 (Lei dos Partidos Políticos) que em seu artigo 24, afirma o seguinte: "Na casa legislativa, o integrante da bancada de partido deve subordinar sua ação parlamentar aos princípios doutrinários e programáticos e às diretrizes estabelecidas pelos órgãos de direção partidários, na forma do Estatuto."

Com base neste artigo, Rodrigues argumenta que "se o parlamentar votou a favor ou contra um projeto é por determinação da direção partidária, traduzindo se os parlamentares em Campo Limpo Paulista votam com o Prefeito é por determinação de seus partidos ou os partidos são omissos, são apenas essa duas possibilidades".

Uma interpretação que entendo precoce e equivocada. 

O capítulo V, da lei supracitada, versa sobre a fidelidade e disciplina partidárias nos artigos 23, 24, 25 e 26 onde se lê:

"Art. 23. A responsabilidade por violação dos deveres partidários deve ser apurada e punida pelo competente órgão, na conformidade do que disponha o estatuto de cada partido.

§ 1º Filiado algum pode sofrer medida disciplinar ou punição por conduta que não esteja tipificada no estatuto do partido político.

§ 2º Ao acusado é assegurado amplo direito de defesa.

Art. 24. Na Casa Legislativa, o integrante da bancada de partido deve subordinar sua ação parlamentar aos princípios doutrinários e programáticos e às diretrizes estabelecidas pelos órgãos de direção partidários, na forma do estatuto.

Art. 25. O estatuto do partido poderá estabelecer, além das medidas disciplinares básicas de caráter partidário, normas sobre penalidades, inclusive com desligamento temporário da bancada, suspensão do direito de voto nas reuniões internas ou perda de todas as prerrogativas, cargos e funções que exerça em decorrência da representação e da proporção partidária, na respectiva Casa Legislativa, ao parlamentar que se opuser, pela atitude ou pelo voto, às diretrizes legitimamente estabelecidas pelos órgãos partidários.

Art. 26. Perde automaticamente a função ou cargo que exerça, na respectiva Casa Legislativa, em virtude da proporção partidária, o parlamentar que deixar o partido sob cuja legenda tenha sido eleito."

O debatedor insiste que " não há equivoco na interpretação o CAPÍTULO V versa sobre a punição em caso de descumprimento da LEGISLAÇÃO E DO ESTATUTO". Neste caso, elenquei alguns questionamentos de modo que as informações, aparentemente privilegiadas acerca das diretrizes partidárias, mais até do que vereadores de cada legenda:

1) Quais as "diretrizes estabelecidas pelos órgãos de direção partidários, na forma do estatuto" dos partidos com representação na Câmara? A saber: PV, PSDB, PP, PROS, SDD, DEM, PT e PR?

2) Quanto ao argumento que é preciso expulsar o suposto transgressor de diretrizes que ninguém leu. A expulsão automática é prevista no artigo 26. Algum deles abandonou o partido? 

3) Se fosse o caso de alguma transgressão a "diretrizes" conhecidas, ainda assim, o vereador implicado, de acordo com a lei supracitada teria "amplo direito de defesa". Já há algum processo em curso dentro de alguma legenda para impingir punição a alguma ovelha negra?

As diretrizes de cada partido não constam desta lei. A mesma regulamenta a formação e atuação dos partidos e oferece ao setor jurídico de cada legenda amparo legal para punir transgressões. Essas só podem ser aferidas se houver um conjunto de regras claros o suficiente que determine o que deverá ser votado pró ou a favor do governo. Onde estão essas regras? Quero conhecer.

Hipótese
Na sequência o debatedor Eduardo propõe uma hipótese:
"Vamos imaginar a seguinte situação o seu Partido o PV reúne a Comissão Executiva e delibera sobre o pedido de abertura de uma CI, se os vereadores pertencentes a bancada do partido votarem contrários a essa determinação serão passíveis de punição inclusive de EXPULSÃO."

Como filiado ao PV, afirmei que a comissão executiva do PV em NENHUM MOMENTO se reuniu para definir ABSOLUTAMENTE NADA sobre os votos dos dois vereadores, logo, não há nenhuma transgressão.
Considero, ainda, que uma diretriz não pode ser determinada "de boca". O documento mais elementar em um caso desses é a lavração de uma ata, com a presença de quorum que esteja de acordo com o estatuto da legenda e a indicação de quantos aprovaram ou rejeitaram que o partido adote esta ou aquela ação.

Eu pergunto: cadê as diretrizes? Ninguém as apresenta. Mesmo assim, insiste-se que a rotulação de oposição, situação e indefinido é impecável. Eu estou no PV. Podia até me candidatar a deputado por ele, pois foi facultado isso aos filiados que tivessem interesse. O que não foi o meu caso. Acho que não preciso dizer qual minha condição com relação a este desgoverno, nem por isso fui expulso do partido enquanto filiado. Ainda assim, quando me posiciono contra não estou seguindo determinação partidária. Sigo minha consciência.

Romantismo partidário
A  definição de partido político, na visão de José Afonso da Silva, “partido político é uma forma de agremiação de um grupo social que se propõe a organizar, coordenar e instrumentar a vontade popular com o fim de assumir o poder para realizar seu programa de governo”, argumenta Rodrigues.

A isso só posso ponderar que é uma visão de política partidária é romântica. Minha sugestão ao debatedor é que, como idealista, consiga a presidência de um partido, reúna pessoas que comunguem da mesma visão, lancem candidatos a vereador e mostre a todos como se faz. Aí você será tão vitrine quanto todo os outros. Teremos, então, um outro modo de atuação para comparar. 

Desta forma, você vai poder dizer, de fato e de direito: 'Vejam, meu partido e meu(s) vereadore(s) são diferentes'; 'Não queremos boquinha'; 
'Somos oposição melhor que todos os outros que vieram antes'.

Se todos estão errados, sugiro que você não apenas discurse sobre o certo, mas mostre-o na prática.

Sei de gente que cisca como galinha botadeira que já esteve na Casa de Leis e para lá não volta porque quis se vender competente pelo grito e mostrou-se um fracasso no argumento. 

Hoje, quer se apresentar com conhecedor de mundos e fundos. Tem metralhadora afiada contra todos. Embora não dê as caras, fica pelos porões e bueiros vendendo um poder de articulação que não tem.

O fator Marcão
Prefiro o poder de fogo do atual vice-prefeito que somou capital político capaz de garantir a eleição do badameco-mor e, depois, foi rechaçado por causa de acordos de qualidade duvidosa. No cumprimento de suas atribuições ele começou buscando o diálogo com a gestão anterior. Por razões que não tenho pleno domínio, mudou a postura e se manteve fiel a ela.

Conduziu o partido que tinha em mão conforme entendeu ser necessário. Contudo, a pureza partidária que você defende ainda é tão pueril no Brasil que embora tenha sido eleito pelo PPL ele sequer pode ficar com a legenda. Por razões técnicas (e imagino que também por interesses de adversários, aqui é uma conjectura, não uma afirmação) precisou mudar de legenda. Agora, ao menos, junto com o vereador Rogério Borges vai fazer a oposição que entender necessária.

Não significa que quando o vereador do PROS votar qualquer coisa que seja benéfica para a cidade, ainda que tenha sido encaminhado pelo executivo, de repente, o partido vai se tornar "situação"? Ou para ser oposição é preciso votar contra até mesmo a assinatura de convênios com órgãos como o DER?

Ser oposição não significa que o vereador Rogério Borges votará, deliberadamente, contra todo e qualquer projeto da situação. Mesmo porque, uma coisa que o vice-prefeito exige e o representante legislativo da nova legenda na cidade já exigiu em alto e claríssimo som é que sejam cumpridas as promessas que foram feitas na campanha. Na última sessão o vereador Borjão, inclusive, citou isso em um dos seus pronunciamentos mais virulentos. 

Uma promessa relembrada foi do salário de R$ 5 mil para os médicos. Se o projeto chegasse hoje, em caráter de urgência, ele teria de votar contra? E votando a favor, se tornaria "situação"? Embora não seja membro do partido deles e não fale como assessor de nenhum deles, tenho absoluta certeza que não. Logo, sua rotulação de "situação", "oposição" ou "indefinido" é passível de falhas.

Encontros clandestinos, com assuntos escusos



Existe algo de muito putrefato no ar. Alguma coisa que combina esgoto, com aterro sanitário e carne em decomposição. Essa mistura tem se reunido em Jarinu, e os efeitos estão chegando ou vão chegar a Campo Limpo. Alguém vai dizer: 'mas já chegou desde janeiro!'. É verdade. Mas acham mesmo que podemos acreditar que bastou?

O passarinho verde costuma trazer algumas informações que fazer sorrir, mas tive um passarinho roxo cantarolando que integrantes do Clube da Vingança (uns declarados e outros velados), além de integrantes da gestão passada, andam se reunindo em confraternizações regadas a muita fofoca e conluio. 

O que estão tramando? Uma possibilidade é: raspar o chifre do Tinhoso (se é que ele tem). O problema é saber o que vão querer fazer com o pó. Recomendo que não tentem espalhar na minha trajetória porque o efeito que intentarem contra mim, volta contra vocês, ok?

Como fizeram da presunção um colar, a essa altura, os débeis já estão articulando o que vão fazer pela campanha eleitoral de 2014? Nada! Isso é 'bestage'! (sic!) Estão de olho em 2016. Enquanto citam-se aqui associações de PR e PT ou PR e PSDB, tem joguete muito mais putrefato correndo por aí. 

Além de PSDB, PR e PT, temos outras legendas na cidade cujos integrantes acham que estão nadando de braçada. Para vocês, presidentes dos partidos de gaveta, fica a dica: tem gente de olho, ok? Não fica aí pensando que vão negociar cargos e salários para o resto da vida que não vão. 

Sugiro até que façam cursos de alguma coisa para, quando perderem espaço no mundo político, consigam ao menos ter dinheiro para o sal. Esta vida de inútil, de gente que não sabe fazer nada mais além de barganha com o voto do povo é muito medíocre. 

Tentem, ao menos, acrescer no currículo que sabem segurar um cabo de vassoura com duas mãos não para voar com ela, mas para varrer uma calçada, puxar uma poeira de debaixo do sofá, enfim, essas tarefas mais prosaicas.

Rever posições é possível


O que passo a compartilhar neste post o faço porque se trata de atos equivocados praticados à vista de muitas testemunhas. Posto que o reparo já foi possível em âmbito restrito, sinto-me no dever de tornar pública minha retratação como forma de dar o devido reconhecimento da grandeza e notabilidade da outra parte.

Na noite desta terça-feira, 26, vivi uma situação não programada, mas que fez-me muito bem. Cheguei um pouco atrasado para a 20ª Sessão Ordinária da Câmara de Vereadores. Normalmente, chego com 30 minutos até uma hora ou mais de antecedência. Desta vez, porém, atrasei.

Ao subir as escadas que dão acesso ao segundo piso do Paço, dei de cara com o personagem em questão. Olhando-o, fixamente, aproveitei a oportunidade para dizer algo que é impróprio para maiores e menores, mas que, naquele momento, já não passava de uma brincadeira. Ele retrucou dizendo que tudo é uma questão de ação e reação.

Antes, este contato me deixaria gélido de raiva. Mas agora, a bandeira branca estava hasteada desde a madrugada do dia 23. Dias antes, estive às voltas com a intenção de abordá-lo, mas dividido entre o medo de ser rechaçado e o orgulho de ter que ceder. A relutância era decorrente do histórico de contato com o "cabra".

Começamos a trocar farpas, lascas de paus e pedras, ossos e tudo o mais que fosse possível, no famigerado período eleitoral. Já este ano, lembro-me de situações que quase esticava o pé para que ele tropeçasse (sou malvado, sim), mas nunca tive coragem de fazer.

Como estávamos (estamos) em trincheiras políticas e ideológicas opostas, reconheço que em alguns momentos excedi-me na manifestação do contraditório. Pelo que, ainda no meio do alvoroço eleitoral, me arrependia, mas já que estava na chuva, nem queria mais me secar.

Este camarada que, até então era oponente com faca nos dentes, também não poupava munição. Como diz o carioca, o "pau fechava". Felizmente, temos vocabulário suficiente para não ficar postando os termos chulos que gente medíocre adota a qualquer contrariedade. Contudo, o histórico de comentários, réplicas e tréplicas é funesto.

Passados mais de 365 dias, o ajuste de contas bateu à porta. Por razões não palpáveis, passei a contabilizar uma avalanche de acontecimentos que sucederam a este jovem idealista e também a mim. Comecei a ficar inquieto e desejoso de tentar corrigir o que fosse possível. Como não sou flor que se cheire, osso duro de roer, resisti o quanto pude, até o momento que o assunto ficou como goteira na consciência.

Quando o incômodo passou a ser qual urubu em cima da carniça, tive de agir para conseguir dormir sem ficar com a martelada na cabeça. Como toda celeuma começou no universo virtual, lancei mão do mesmo recurso e, finalmente, depois de muito relutar, matutar, remoer, pensar, ou coisa que o valha, chamei a pessoa inbox. Faço a ressalva a seguir: esta alternativa de um dia ter vontade de chamá-lo, jamais passou pela minha cabeça que aconteceria, muito menos que eu teria coragem de dar o primeiro passo.

O primeiro contato foi à 0:45 do dia 23 de novembro. Como sei que se trata de um "bicho noturno", contava ver alguma resposta no meio da madrugada, no mais tardar, logo pela manhã cedo. Deu meio-dia e nada! Cheguei a pensar que tivesse sido um erro.

Porém, às 14h45 veio a primeira resposta: "Fique à vontade, Emanuel!". Ufa! A porta estava entreaberta. Como eu estava na rua acompanhando um evento em Jundiaí, não consegui responder de imediato. Só foi possível usar o Android cretininho que tenho às 15h12.

Naquela tarde, não foi possível dizer muito no inbox, mas conseguimos comunicar o suficiente. Interrompemos o papo porque o pai tinha também de ser babá e doméstico. Eu também precisava guardar o "zoio na caixa", pois tinha dormido menos de 4 horas e passado a manhã cobrindo uma ação social em Jundiaí. Antes porém de ele se entregar ao tronco e eu ao ócio, conseguimos colocar alguns pingos nos i's.

Com um pedido mútuo de desculpas, demos o primeiro passo para reparar danos causados pelo jogo de palavras. Você que teve interesse de chegar até este ponto da leitura, deve querer saber de quem estou falando. Pois bem. O personagem central da postagem é o Odair Ferreira Junior. Para quem se lembra da pancadaria eleitoral talvez cause algum choque. Mas o fato é que esta retratação foi possível.

Isso não me torna mais nobre e de espírito mais elevado. Pois tem gente acerca de quem não senti a menor vontade de me retratar por qualquer palavra do que já disse e tenho dito. Porém, em se tratando do Odair, deixo aqui meu reconhecimento e agradecimento público porque, ao contrário do temor que alimentei, ele mostrou-se solícito ao meu pedido de desculpas e foi recíproco na ação.

Os politiqueiros se puxam pelos cabelos, hidratam-se na lama durante período eleitoral e, depois, aparecem dizendo que 'está tudo bem'. Claro que com o único interesse de barganhar ganhos financeiros. Contudo, nem o Odair nem eu temos qualquer acúmulo de recursos lícitos ou ilícitos que nos permitam barganhar.

Nenhum dos dois tem qualquer poder político. Logo, posso dizer que estamos desarmados. Como o Odair bem colocou falando diretamente a mim: "embora nos divergimos no ponto de vista, nossas intenções [quanto à cidade] espero eu são as mesmas".

Isso posto, deixo aqui, Odair, meus sinceros agradecimentos por você não ter me rechaçado. Sinto que posso tirar seu quadro da parede dos que vão ser bombardeados, para a parede dos que vão ser observados. 

Para quem foi testemunha das vezes que o recriminei por me chamar de "Manú". E olha que neste contato não programado, fui tratado pelo apelido e, de verdade, não me incomodei, digo até que gostei. Para quem me viu "voando na jugular" dele por algumas publicações, fica aqui a retratação pelos agravos.

Muita vantagem contada para pouco serviço mostrado



Neste final de semana, membros do atual Clube da Vingança aparece vendendo a imagem de transparência a qualquer preço. Parece que estão tentando refutar a ponderação do vice-prefeito Marcão Martins feita no dia 25 de setembro, quando foi enfático ao definir como "fracasso" o quesito transparência do atual grupo de situação.

Agora, convenhamos, se estão tocando trombeta com o sistema que foi colocado no ar, é de uma cara de pau que até um jacarandá ficaria com inveja da resistência. O que está no ar é um sistema mais ruim do que o que já existia. 

Só vou citar dois pontos:
1) Os valores expressos precisam ser melhor apresentados com o uso do "R$" e separação de casas decimais, unidades de milhares, centenas e dezenas; 

2) Não é possível saber o detalhamento de gastos por fornecedor nos diferentes setores da Prefeitura. Apenas uma relação que aponta, por exemplo, que gastou R$ 144.328.335,00 no Gabinete do Prefeito. Mas, em que? Quais produtos foram comprados? Que serviços foram contratados? A cada vez que se quiser saber isso, vai ter de mandar pergunta pelo formulário? 

Iniciativa popular superior
Se é assim, temos um retrocesso digital e, não, um avanço. Afinal, o sistema antigo (também ruim) ao menos permite este detalhamento. E também o TCE-SP permite, ainda que por caminhos mais longos, fazer o mesmo. Apesar de ainda estar um pouco lento no carregamento das informações, as pesquisas disponíveis no site da ONG Transparência Campo Limpo Paulista está muito mais elucidativo: 

Calçadas têm convênio de 2010!





Há algum tempo foram postadas em alguns perfis e grupos questionamentos referentes a construção de calçadas na cidade. Revisitando meus arquivos encontrei a nota que ilustra o post, publicada no (desaparecido? extinto? hibernado? suspenso?) Jornal "Agora", edição 37, de 17 a 23 de maio de 2013. 

Por óbvio, na ânsia de mostrar uma eficiência que não têm, os atuais gestores não contaram as origens da obra ou contaram e optaram pelo não detalhamento. Afinal, porquê jogar confete no inimigo, não é mesmo? Felizmente, nem tudo é possível ocultar por muito tempo. Agora, por ofício enviado ao vereador Leandro Bizetto, sabe-se que:

"Esta obra faz parte do Convênio 0329.833-20/2010 com o Ministério das Cidades (Execução de Passeios Públicos em Diversos Bairros), que tem por objetivo trazer segurança no tráfego dos munícipes pelas vias: Estrada da Figueira Branca (obra concluída), Estrada Faustino Bizetto (obra concluída), Rua Maria Ap. Casa grande (obra concluída), Estrada Faustino Bizetto (obra concluída) Estrada da Bragantina (a executar), Rua Águas da Prata (paralisada), avenida Alfried Krupp (a executar)."

Uala! Então, o título da publicação era só para tentar vender uma competência que não existe? Quer dizer que esta e tantas outras obras são decorrentes de ações de gestão anterior? Nossa! Estou horrorizado!

Desconfortos de uma inauguração


Parece que queriam constranger o badameco-mor ao chamarem um dos seus
desafetos por três vezes para ocupar o local de destaque. Ê vida amargurada

Durante a inauguração da Estação de Tratamento de Esgoto alguns acontecimentos não foram dignos do status de mico, nasceram como King-Kongs. Um deles foi o vice-prefeito Marcão Martins ser citado três vezes sendo que em um dos chamamentos ao palco ainda foi dito: "foi visto por aí". Eu, francamente, não vi. E mesmo que ele tenha emagrecido, ainda não chegou ao meu corpo que é capaz de se esconder no cabo de vassoura. Marcão Martins, onde estavas?

A diretora-presidente da Sabesp, Dilma Pena, foi a primeira a se pronunciar. Em suas considerações iniciais fez questão de citar a presença dos ex-prefeitos de Campo Limpo, Jundiaí e Várzea. Sobre o Armando ela destacou que ele participou do processo desde os primeiros passos e ponderou que relembrar coisas boas sempre é bom. Para o Assis teve ter doído no âmago.

Antes de começar a cerimônia, outro King Kong foi a produção de uma foto com a diretora-presidente Dilma Pena. Depois de registrarem o atual prefeito Zé de Assis, os presentes se posicionaram para uma nova foto com ex-prefeitos, entre eles o Armando Hashimoto e Miguel Haddad.

Pois não é que o Assis se recusou? Saiu "avuado" como diz a molecada. Embora seja deselegante, pelo menos nisso eu o cumprimento. Se ele não gosta, para que fazer sorriso amarelo, né? Reconheço que é feio. Pela posição que tem precisaria fazer das tripas coração e posar para a foto. 

Contudo, o compreendo. Eu também não tenho esta postura de posar para foto do lado de quem fala mal de mim. A diferença é que não ocupo um cargo da importância como ele. Soube depois, que a presidente da Sabesp o procurou para se desculpar por qualquer constrangimento que tenha sido provocado. Pois é.

Revisão de discurso ou mandioca engolida a seco?


Editorial do Jornal "Agora", edição 17, setembro.2012,
questionando a presença da Sabesp em detrimento do DAE



Em editorial do Jornal Agora, edição 17, de setembro de 2012, o veículo que dava voz ao pensamento do então candidato Zé Roberto, afirma o seguinte acerca da política tucana de saneamento básico: 


"Rio [Jundiaí] hoje sem vida e que será despoluído por causa de intervenção da Justiça que obrigou a Sabesp a implantar uma estação de tratamento de esgoto para Campo Limpo e Várzea Paulista. Aliás, o antigo Departamento Autônomo de Água e Esgoto foi vendido à companhia estadual, que hoje fatura milhões, e ninguém sabe ao certo qual foi a destinação dada aos recursos arrecadados com a delapidação do patrimônio público."


No dia de número 322 de ocupação do poder, ouviu-se o então prefeito Zé de Assis afirmar em alto e claríssimo som:
"Então, presidente Dilma [Pena], senhor secretário [Edson Giriboni], em nome do povo de Campo Limpo Paulista o meu muito obrigado. Queria também cumprimentar o André [Sotero] que é o nosso gerente lá em Campo Limpo Paulista que tem feito um excelente trabalho em nossa cidade."

Pois é. O que antes era rotulado como "delapidação do patrimônio público", passou a receber uma expressão de gratidão. Será que foi só um discurso político ou é preciso reconhecer o acerto do ex-prefeito Luiz Braz quando assinou contrato com a Sabesp?

O DAE não daria conta
O secretário de Saneamento e Recursos Hídricos, Edson Geriboni, que representou o governador Geraldo Alckmin, parabenizou aos prefeitos pela "visão estratégica de ter passado a operação de saneamento a uma companhia do porte que é a Sabesp". Ele considerou, ainda, o valor de R$ 115 milhões e questionou: "Os municípios de Várzea Paulista e Campo Limpo teriam condições de, isoladamente, construir, investir tanto na área de saneamento como se investe hoje aqui?".

Provavelmente, Giriboni não tem detalhes de como a Sabesp já foi alvo de ataques de toda ordem. Agora, parece que o discurso mudou. As pendências que ainda existem, como ampliação da rede de coleta de esgoto, já tem cronograma para execução. O próprio Zé de Assis citou que no começo de 2014 "já começarão a ligação de esgoto no bairro Parque Internacional e de toda região de Botujuru"

Para este último, inclusive, o prefeito citou que a população será beneficiada com o Programa Se Liga na Rede. Assim, o Governo do Estado e a Sabesp custeiam toda a obra na parte interna da residência necessária à conexão na rede coletora de esgoto. O benefício é voltado para famílias que ganham até três salários mínimos. Ao todo, 233 famílias devem ser beneficiadas. Até o momento, 33 residências foram conectadas à rede da Sabesp.


Pois é. Qual será a sensação de ter o nome gravado na placa de inauguração de uma obra pela qual não se fez nada, executada por uma empresa contra a qual já se pregou tanto contra? Por mais que seja uma conquista que vai alcançar muitas gerações, não deixa de ser um ganho político para a gestão do PSDB que, inclusive, estava com seu staff regional bem concentrado: ex-prefeitos Armando Hashimoto, Miguel Haddad e André Benassi só para ilustrar.

 
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