Nova modalidade esportiva: acerteoglúteo




Em homenagem aos comissionados que foram contratados pela equipe da desconstrução, antes, deram sangue e suor para que o badameco-mor fosse eleito e, mesmo assim, já foram demitidos. Resolvi homenagear, porque algumas demissões foram de uma insensibilidade aterradora. 

Ainda que para quem avisou não seja novidade esse modus operandi, é sempre assustador tomar conhecimento que algumas pessoas em especial foram eliminadas da folha de pagamento do Castelo de Areia, antigo Palácio de Mármore, apenas por ser amigo próximo ou simpatizante do vice-prefeito. 

Não bastava a insígnia de Clube da Vingança contra os partidários do Armando e/ou Luiz, agora, o veneno é servido a pessoas da própria base aliada.

Pessoas que sonharam com a possibilidade de ganhar algum dinheirinho (que acabaram descobrindo do pior jeito que é "inho" mesmo) e enquanto ganhavam os soldos pelos seus serviços poderiam até se dedicar na realização de projetos alvissareiros. Acredito que alguns entraram com uma certa "utopia da realização". Um sentimento que talvez seja muito inocente, mas que é nobre e útil para fazer algumas coisas se moverem.

Alguns desses já escorraçados, infelizmente, saltaram do sonho utópico para o pesadelo da ilusão, enganação, traição. Mesmo para quem quis tripudiar com minha cara, meus sinceros sentimentos pelo golpe. Neste momento, faço questão de NÃO CITAR NOMES em respeito à figura de cada um, pois seria uma forma pouco honesta de eu "dar o troco".

De qualquer forma, foram pessoas que chegaram a acreditar em uma causa, embora comprassem a causa de um badameco centrado apenas no próprio umbigo, tenho plena certeza que conseguiam ir à luta e realizar seus projetos pessoais, o mesmo vai acontecer daqui por diante. 

Com a diferença que se tornaram mais fortes após o "tombo". A partir de agora, ganharam um radar especial para detecção de promessa feita por mentiroso, da proposta feita por gente comprometida. Como tenho dito sempre: tudo nesta vida serve de lições, nem sempre boas e agradáveis lições, mas são sempre lições. Avancemos aprendendo.

Uma ressalva: Não tenho a mesma condescendência com NENHUM MEMBRO DE PRIMEIRO, SEGUNDO E TERCEIRO ESCALÕES NOMEADOS EM COMISSÃO. Aqui cabem SECRETÁRIO, DIRETOR E COORDENADOR. 

Quando vocês caírem, e isso é só uma questão de contagem regressiva, terei ENORME satisfação em celebrar.

Conversa de candidato X Ação de eleito



Durante as eleições, o badameco-mor e seus apaniguados diziam aos quatro ventos que o único grande problema do transporte público municipal tinha apenas um nome: RÁPIDO LUXO CAMPINAS. A solução? Colocar outra empresa para concorrer com a dita cuja. Tempos depois, a mesma empresa-problema, virou empresa-amiguinha, com dono benemérito. O que aconteceu no meio do caminho entre a eleição, a posse e a ocupação do poder?

Desculpas para a incompetência



Primeiro, o bando de incompetentes e mentirosos aparecem dizendo que vão solucionar todos os problemas de todas as eras (inclusive aqueles que eles geraram, há 20, 30 anos). Aí, depois que chegam ao poder, antes mesmo de esquentar as cadeiras, já se envolvem em escândalos morais. Finalmente, quando solapados pela própria incompetência, chegam ao estágio de criar argumentos para o fato de não saber como fazer absolutamente nada. 

Um ex, ou atual (ninguém sabe ao certo) apaniguado do badameco-mor, agora, argumenta que o primeiro ano desta ocupação do poder desastrosa, mentirosa e incompetente, está limitada pelo que foi pré-determinado na gestão anterior. Agora, defende-se o padrinho dizendo que o grande novo problema é o orçamento municipal que é regulado pelo Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual. 

Na argumentação afirma-se:
"Grandes obras, grandes reformas administrativas e grandes mudanças só acontecem após se desatrelar do que foi determinado pelo governo anterior, portanto, ficar dizendo em mídias sociais que nada acontece, ou propagar pela rádio-peão que tudo está do mesmo jeito, certamente, não aconteceria, se a postura coerente de buscar saber como as coisas acontecem fosse maior do que a paixão que move ataques sem sentido."

Pois bem. Só descobriram agora que existe PPA, LDO e LOA? Durante o período eleitoral ninguém argumentou dizendo que precisaria obedecer a legislação. Na gana de tomar o poder, ninguém disse que precisaria respeitar o que foi determinado pelo governo anterior.

Quando a água foi um pouco acima da coxa, tendo o PT e o PSDB crescido mais do que eles imaginavam que iria acontecer (o que rendeu uma metralhadora doida contra as duas legendas), ninguém lembrou do "orçamento municipal" para prometer que a tarifa municipal de ônibus iria ser reduzida de R$ 2,90 (valor em set.2012) para R$ 1,90.

O que se vendeu era o rompimento amplo e irrestrito! No dia da posse, o badameco-mor disse que elevaria o salário de médicos para R$ 5 mil! Uau! Ei, cadê os médicos que estão ganhando isso? Ah! Não tem? Como assim? O badamecão não cumpriu o blefe? Ah! Ele esqueceu que a cidade tinha um "orçamento municipal". Quaquaraquaquá!

Não pode reconstruir, quem nunca soube fazer


Habilidade do Clube da Vingança é destruir tudo o que
beneficia a população e foi construído na gestão do PSDB

O badameco-mor e seus soldadinhos de chumbo insistem em repetir que são o governo da "reconstrução". Uma excelente leitura do modus operandi apresentada pelo vice-prefeito, Marcos Roberto Martins, é que este, na verdade, é o "governo da desconstrução". 

É evidente que a oposição aberta e amplamente divulgada pelo próprio vice-prefeito é minimizada, rechaçada, ridicularizada pelos governistas. Por todos os meios tentam esquecer, mas claro que Dona Vergonha não deixa. Ela cumpre o papel de sempre lembrar que o brado mais contundente não veio de quem saiu, partiu de quem estava dentro, não necessariamente junto e misturado como gostariam.

Na ânsia de fazer de conta que está tudo bem, tem gente que se mete a querer ensinar. Argumentam que a oposição deve "imprimir de forma responsável uma visão diferente e alternativa às ações dos governantes". Mentiu? Não! Absolutamente. Mas, será que sabiam disso quando se venderam como oposição?

O que essa trupe imprimiu de "alternativa"? O ícone deles estava na televisão ao longo de 2011 dizendo que iria colocar a cidade de volta "aos trilhos". Alguém viu esses tais trilhos? Por que será que tanta gente se sente descendo uma ladeira lamacenta, numa noite que não dispõe nem da luz da Lua?

Como o argumento vem de alguém que está ganhando o rótulo de porta-voz, presume-se que expresse todo ou parte do que conversam nas suas torres de marfim. Sobre a atual oposição o pensamento corrente é: "a oposição luta de forma desleal e desrespeitosa para que tudo que a situação faça dê errado e assim, naturalmente, fazer prevalecer sua posição, seus ideais e seus projetos umbilicais".

Engraçado. Se os ocupantes do poder enxergam a oposição assim, será que, no frigir dos ovos, não estão apenas vendo a repetição do que faziam? Talvez não seja exatamente igual porque, agora, a oposição é melhor qualificada, tem mais experiência e está composta, também, por pessoas que não pleiteiam cargos públicos. 

Eu, por hora, estou apenas entre os formadores de opinião. Mas já fui convidado a entrar no páreo como político. Não aceitei de imediato. Mas, também não joguei a proposta no abismo. Se eu mudar de ideia, farei questão de publicar.

Homenagem aos servidores públicos


Como hoje é Dia do Servidor Público, os soldadinhos de chumbo não terão tempo ou meios de acessar os conteúdos. Os que têm acesso em casa, estão dizendo que não vão 'estragar o dia de folga' lendo as postagens no grupo. Tudo bem. A jornada normal recomeça amanhã. Aproveitem hoje, porque vem bombardeio pesado depois.

Ressalvas porém, a quem é servidor, mas não é soldadinho de chumbo. Gente que não vende a alma por nada e a ninguém. A vocês, parabéns pelo dia. 
Tenho plena certeza que mereceriam muito mais que apenas um dia de folga. Felizmente, posso falar de cátedra, pois já estive na mesma condição. O fato de não estar mais entre os mesmos, não me torna um escarnecedor de todos gratuitamente. Reconheço e ressalto a dedicação daqueles que sempre buscaram, buscam e buscarão cumprir com suas atividades da melhor maneira possível. 

Muitas vezes engolindo brejos inteiros de uns apedeutas que se tornam chefe quando não serviriam nem para capacho. Funcionário que se "vira nos 30" para acalmar o cidadão iracundo que se recusa a ouvir e desconta justamente em quem não pode resolver. Funcionários criativos que dão nó em pingo d'água para cumprir com seus deveres e assegurar os direitos dos cidadãos. Tem ainda o caso corriqueiro de servidor que precisa gritar no banheiro por causa daquela "otoridade" que chega com peito de pomba achando que não precisa pedir, apenas mandar. 

Apesar de todos os reveses que detectamos na lida diária, existem e sempre existirão, homens e mulheres, jovens e idosos, que exercem suas atribuições, qualquer que sejam, com esmero.

Enquanto população, via de regra, aplicamos muito tempo falando de quem atendeu mal, mas poucas vezes (quase nunca) damos nomes quando o trabalho foi executado. Outras vezes, enquanto servidores, gasta-se muito tempo remoendo as falas e ações do cidadão que não soube se posicionar, gritou, agrediu, ofendeu. Em qualquer situação, é importante lembrar que em cada ponta da corda o que temos são seres humanos. Não são bichos. Podem estar com motivações escusas, mas ainda assim serão gente.

Reconheço que é um exercício difícil identificar o joio do trigo. Para a população não há uma etiqueta ou aureola que faça distinção entre o funcionário público que honra o rótulo de "servidor", ou seja, aquele que serve, daquele que prostitui a função com o "aquele que quer ser servido". Também para o servidor é difícil perceber quando o cidadão chega com necessidade real de alguma coisa ou quando quer apenas tirar proveito de uma situação.

Hoje, porém, não quero me alongar falando do ruim. Quero só parabenizar pelo positivo. Agradecer a professores, diretores, zeladores, merendeiras, guardas municipais, recepcionistas, atendentes, assistentes, assessores, caseiros, motoristas, coordenadores, engenheiros, arquitetos, advogados, assistentes sociais, médicos, enfermeiros, enfim, são milhares de pessoas nas esferas municipais, estaduais e federais. Gente que as vezes fica ofuscada pelos holofotes que só apontam para o que não presta. Quem sabe um dia nosso povo receba educação o suficiente para aprender a execrar quem precisa e exaltar quem merece. Talvez seja muito utópico, mas uma pequena dose de utopia pode nos ajudar a construir um mundo melhor.

Que os servidores que enobrecem a categoria consigam se recordar de cada ação sua que não virou manchete de jornal, não foi registrada por nenhum fotógrafo, não se tornou objeto para moção de aplauso, não rendeu condecoração, homenagem, placa, troféu ou medalha, enfim, não virou conteúdo promocional. Mesmo assim, foi uma atitude sigilosa, testemunhada apenas pelas paredes de alguma sala, mas que todo dia ajudam a construir a nossa sociedade. Ações que mesmo executadas na pequena dispensa de uma escola, não constrói apenas uma cidade, faz o Brasil. Ninguém vai saber. Poucos vão reconhecer publicamente, mas o grande mérito está na consciência tranquila, no coração sereno e grato a Deus por poder desempenhar seu trabalho com honestidade, sustentar sua família com dignidade e estar sempre de cabeça erguida. Peito aberto, sim, mas não para detratar ninguém apenas para dizer que sente orgulho do que faz.

Parabéns aos servidores que honram este título.

Paciente à mercê do humor de médico


Ontem, quinta-feira, dia 24, dia de nº 296, do Clubinho nas cadeiras do poder, faltou um clínico dia e noite no Hospital de Clínicas. Havia avaliações a serem feitas no São Vicente e foi ligado para o coordenador da clínica, que após muita dificuldade de localização veio e levou quem de direito a Jundiaí.

Lá chegando, dá-se conta que o médico do HC brigou com o médico do São Vicente, indo ao cúmulo de largar paciente, enfermeiro, ambulância e, simplesmente, ir embora!!! Tipo Ribamar, personagem do Tom Cavalcanti no Sai de Baixo, Rede Globo: "Magoei" (com beicinho).

Foi necessário que o outro plantonista fosse para lá levando mais um paciente e trazendo a que estava lá. Isso com direito a ter família revoltada, e com razão, pois o paciente ficou na maca no chão.

O assunto não era para sair do hospital. A operação abafa é intensa, mas, felizmente a coisa não fica escondida por muito tempo. Não adianta vocês ficarem escondendo as coisas com a anuência de funcionários. Quem está na ponta da corda são pacientes, familiares que só querem ser tratados com respeito.

Se não pode contra, fuja!


Clube da Vingança gosta muito de repetir a prática do felino

Fugir e negar a relevância parecem ser as estratégias do clubinho e seus apaniguados. Quando não se pode contestar, o caminho é ignorar. Até ontem, desconhecia a existência de um grupo no Facebook formado exclusivamente para apoiar e certamente cantar as "glórias" da trupezinha. 

Com isso, buscam fazer frente ao grupo Debate Campo Limpo Paulista, criado em agosto de 2012, e mantém o silêncio no grupo que não cumpre o papel da bajulação. Será que fazem isso por não serem moderadores? Não poderem excluir pessoas e postagens ao bel prazer? 

É chato ficarem escrevendo apenas para aqueles que concordam com vocês. Sei que a Dona Vergonha, essa folgada, está mandando e desmandando na rotina da casa. Mas não adianta, vocês têm de enfrentar a situação. Fugir não é inteligente. Se são tão senhores de si, têm resposta para tudo, democratizem mais, sociabilizem-se. 

Sejam democráticos. Aceitem quem já se consolidou. Não fiquem tentando calar. Acham que se responderem dentro do grupo de oposição vão "valorizar o passe"? Basta vocês refutarem com algum fundamento que as celeumas se dissipam. Não adianta ficar batendo o pezinho e fazendo beicinho dizendo que o badameco-mor é bonzinho e todos os outros não valem nada. 

Cuidado com o altíssimo grau de indigestão que vocês terão ao comerem tudo o que o "homi-di-ferru" põe na mesa. Dada sua natureza, é capaz que comam coisas enferrujadas. Pelo que se conhece de nutrição, o organismo humano, mesmo o espiritual, não está preparado para ingerir esse tipo de coisa por muito tempo sem manifestar alguma patologia.


Peixe morre pela boca



No dia 20 de outubro do ano passado, o tal do Sidinei Mascarenhas, o ex-blogueiro vociferante, cheio de respostas, soluções etc que, agora, não dá um apito, fez o comentário abaixo acerca de uma coluna minha publicada no jornal "O Pêndulo", edição 875, de 12 a 18 de outubro, pg. 2:

"Uma coisa é ter um candidato nas eleições, outra coisa é usar um espaço num jornal de 5ª categoria para atacar o Zé Roberto, cometer blasfêmias e vomitar besteiras e opiniões descabíveis no campo da política. Um cidadão que chama de rato o candidato e depois diz que rato é um réptil tem quer ser execrado mesmo. No mínimo o que esperamos de um meio de comunicação e de um colaborador deste meios de comunicação é a IMPARCIALIDADE. Mas, vimos que o que manda no jornaleco e na mente deste cidadão não é o bom senso, mas sim o DINHEIRO....sim, o vil metal, que corrompe o homem. Ele deveria expôr seu ponto de vista de forma neutra e não defender com unhas e dentes seu ganha pão. Nestes 16 anos de PSDB, as pessoas ligadas a este partido neoliberal e opressor, se aproveitaram da situação, humilhando, pisando e excluindo de toda e qualquer ação as pessoas que não eram colaboradoras do PSDB. Quem sempre bateu, tem que saber que um dia o oprimido cansa e levanta a guarda, passando a se defender do fascista que o persegue. Resumindo, cada um tem o que merece!"

Como é bom guardar as coisas! Um ano depois do ataque feito pelo badameco-mirim o que vemos? Se o PSDB era opressor, o PR não é nenhum libertário. 

Em menos de um ano de ocupação do poder (governar é outra coisa) o dito cujo já recebeu uma "honrosa" moção de repúdio pela sua ineficiência em um cargo que sequer entende plenamente as atribuições.

O jornal que ele definiu como "jornaleco" e de "5ª categoria" é, hoje, usado como vitrine da desgovernança. O que aconteceu? O jornal elevou de status ou a trupe desceu o nível? Quanto à neutralidade, badamequinho, é coisa para o veículo e não para um colunista. 

Quando tenho de escrever texto informativo, coloco a fala do Rato e do Gato, mas como quem responde pelo que vai na minha coluna sou eu, ataco a quem quero e do jeito que quero. Não gosta? Paciência.

Estou esperando a turminha que soltou rojão, ficou contando vantagem, tentou me denegrir durante e depois da eleição no ano passado. Quero saber quais são os argumentos de vocês, agora. Teve um que é diretor hoje que escreveu assim:

"Emanuel Moura, já vai preparando os tucanos, formem o clubinho 45, e quem sabe daqui 4 anos vc's conseguem representar alguma coisa na city... Oposição é sempre bom e faz muito bem... rs.Por enquanto, se tiver afim de ajudar, de contribuir pela cidade, ao invés de JÁ começar a criticar, sem menor fundamento e muito menos motivo, chega nessa... Caso contrário, pra todos os tucanos "murchos", dá um tempo vai..."

Cadê a pompa e circunstância dos "Vencedores"? 
Ninguém quer argumentar? 
Ninguém quer defender o patrãozinho? 
Quando o 45 era atacado eu defendia dentro do era meu conhecimento. Vamos lá! Afiem os dentes, mas não mordam a língua! Talvez ela seja útil para vocês saírem deste estado de mudez. Ignorem a Dona Vergonha. Ela é folgada, mas não conseguiu, ainda, calar vocês. Ou calou?

Teve um dos atuais membros do 2º escalão do badameco-mor que certa vez disse assim:

"Farinhas do mesmíssimo saco !! Ferrado estou eu e todo povo que teremos que agüentar 4 anos nas mãos de um ou outro... Claro que se eu fosse da "panela" iria defender o MEU !! Mas não faço questão alguma..."

Sabe quem o distinto estava colocando mesmo saco? Luiz Braz e Zé de Assis. Pois é. Ofendeu aos dois, mas está sugando o que pode e o que não merece de um deles. 

Êta mundão veio sem porteira!

A íntegra da minha publicação está nos links abaixo:


Seresta com viola alheia


Zé de Assis insiste em reivindicar para si conquistas pelas quais nada fez


A cantiga, agora, é em torno das estações de trem que devem ser reformadas



Nesta sexta-feira (18), o badameco-mor faz com que circule notícia dizendo que ele conseguiu novas estações de trem para a cidade. SÓ PARA DEIXAR CLARO: ISSO É OUTRA MENTIRA!

Em março de 2011, o ex-prefeito Armando Hashimoto procurou pelo então presidente da CPTM, Sérgio Avelleda, para apresentar algumas solicitações. Na ocasião, as novas estações já estavam na pauta da companhia. 

Por motivos que desconheço, as tais reformas não aconteceram no prazo previsto inicialmente. Ok. Até aqui, nenhuma novidade. Já vimos outras postergações. 

Daí, de repente, em 10 meses de ocupação do poder (governar é outra coisa) o badameco-mor consegue "assim!!!" as novas estações? Quaquaraquaquá!!!

ATENÇÃO, CLUBINHO
Vocês podem até espalhar essas argumentações fantasiosas na mídia impressa e no site que vocês, por enquanto, gerenciam o conteúdo. Alguns podem até engolir por não ter acesso aos detalhes que vocês omitem. Mas, não tem problema! 
Temos meios de multiplicar a informação de fatos e aplacar a onda de fantasias que tentam semear. 

Cumpro aqui, dignamente, meu papel de contestar com argumentos. Nem preciso de palavrões com um ex-blogueiro que virou apaniguado mudo-surdo.

Detesto mostrar apenas o pau, vai aí a cobra mortinha:

Release enviado pela assessoria de imprensa em março de 2009



2012 Alckmin anuncia reformas em 12 estações da CPTM



PODER DUVIDOSO OU DISCURSO INESCRUPULOSO?

De repente, o mesmo indivíduo que alegou não ter competência para mexer na tarifa intermunicipal, pois é coisa da Artesp, diz que conseguiu, como que por um milagre, "assim", as reformas das estações de trem de Campo Limpo e de Botujuru! Uau! Super poderes estranhos, não? Consegue uma obra milionária! E não consegue uma redução?

Audiência pública sobre saúde


Pensei que a argumentação dos super-hiper-kiper-mega-master-blaster novos "gestores" seria, no mínimo, diferente do que era dito na gestão passada. 

Afinal, em suma, os argumentos foram os mesmos especialmente no tocante a dizer que o município aplica mais do que é exigido pela legislação. Também era recorrente ouvir que a prefeitura sempre "aumenta" a distribuição, que atende na farmácia milhares de pessoas, etc etc etc

Não tem discurso melhor elaborado? Saiam do lugar comum. Inovem nas apresentações. Expliquem porque uma mesma pessoa precisa voltar 2, 3, 4, 5 vezes em busca de um remédio.

Onde estão as tais revoluções? 
Foi respondido onde estão e quem são os 25 novos médicos da rede? E o salário de R$ 5 mil reais prometidos no dia da posse, alguém já descobriu como cumprir?

A escola, os educadores e a família


Embora a semana seja de comemorações e homenagens aos profissionais de Educação, tenho um protesto para deixar registrado. Há alguns dias, uma professora fez uma defesa via redes sociais com a qual pactuo em gênero, número e grau. 

Ela falou sobre uma discussão que se iniciou acerca de festinhas promovidas nas escolas. Em sua argumentação, a educadora afirma que “a escola, seja ela qual for, não tem a função de propiciar esse tipo de atividade aos alunos”. Contudo, como é uma prática consolidada, ela cita a necessidade de maior integração entre os gestores escolares e as famílias.

“Quem sabe alguns pais de alunos resolvam se unir e fazer um mutirão de limpeza, ou de pintura em suas escolas, ou quem sabe, uma gincana para levantar fundos que possam contribuir com algum equipamento que a escola esteja precisando. Não podemos apenas nos limitar a cobrar os órgãos públicos e ficar sentados, esperando que os governos (federal, estadual e municipal) façam o que lhes é de dever. Devemos cobrar, sim, mas também fazer a nossa parte.”

Seu posicionamento, por óbvio, trouxe manifestação contrária. Outra participante refutou dizendo que “pela divulgação do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário esse ano de 2013 foram necessario nada menos que 150 dias de trabalho para quitar as dividas com o fisco, isto representa 41,08% da renda bruta do trabalhador.” 

Com base nesta informação, a autora alega que “o brasileiro já contribui muito, até demais, com os governos federal, estadual e municipal, portanto temos, sim, que ter todos os serviços públicos com qualidade, temos, sim, que cobrar e exigir. Não concordo que o pai tenha que pintar, limpar escola.” 

Na contestação, a pessoa cita que se for seguido este raciocínio, será preciso arrecadar dinheiro para a manutenção de outros serviços públicos.

Pois bem. Diante da celeuma, embora concorde que pagamos muito imposto, não entendo que o mote da professora abra precedente para que a população arque com outras despesas.

A comunidade escolar tem, sim, que aprender a contribuir mais com a escola. Em regiões muito mais pobres do que as nossas, as escolas são bem cuidadas, cadeiras não estão todas quebradas porque todos se percebem donos daquilo e ajudam a conservar.

Quando da propositura que a família esteja melhor engajada até em serviços laborais nos espaços educacionais isso é decorrente de um precedente que é peculiar à escola. O mesmo não é aplicável a um hospital, um posto de saúde ou outros equipamentos públicos.

De fato, todos pagamos impostos e devemos reivindicar o retorno do mesmo em investimentos. Contudo, pouco falamos daqueles que não pagam IPTU apenas para esperar os benefícios do poder público para que tenha os descontos e perdões. Logo, enquanto a maioria de nós lembra de direitos (uma postura correta e necessária), uma minoria sabe reconhecer deveres.

O art. 227 da Constituição Federal afirma que “é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.”

Os agentes citados são: família, sociedade e Estado. Contudo, em se tratando de Educação temos um exército de “folgados” que não se responsabilizam sequer pelo comportamento do filho que é vândalo, quebra tudo, arrebenta todos, agride professor e o meliante reprodutor não tira satisfação da sua cópia, vai inquirir do professor, do coordenador, da diretora, do psicólogo, do secretário municipal, vai no raio que o parta, mas não olha sequer para si mesmo e ver onde ele/ela deixou de cumprir com a sua responsabilidade.

A saga de um hospital





Enquanto um lado vende a solução de todos os problemas, o outro vive o agravamento deles. A atual gestão já registra pelo menos dois boletins de ocorrência para preservação de direitos registrados por médicos. Motivo? Caso um paciente sofresse algum agravamento do estado de saúde, não queriam ser penalizados por não prestar o socorro devido em função de estarem sozinhos.

O graaaaaaaaaaaaaaaaaaaande problema da gestão passada era a gestão passada. Tudo seria resolvido no piscar de olhos a partir da entrada do badameco-mor e sua trupe. Ao menos esse foi o peixe exposto. Só que ninguém sabia que o peixe estava em putrefação total. Um joinha para quem teatralizou tão bem e, especialmente, para quem foi dissimulado e fingir que ajudava um, enquanto acoitava o outro. Quando a falsidade encontra mais espaço que a sinceridade os danos não são apenas pessoais, são também coletivos.

A badamecagem gosta de bater na tecla que a cidade não avançou em nada ao longo de 16 anos. Dizem que foi tempo perdido. Pois é. Foi tão pífia, tão ruim, tão escabrosa, tão tão que entregou para o badameco-mor um hospital 4 vezes maior do que o que ele deixou fechado por 7 anos e quando reabriu foi como PA. A intenção do badameco-mor, de fato, era usar o Luiz Braz como marionete, mas a coisa, felizmente, mudou.

Os avanços sociais que a cidade viveu na gestão do Luiz podem até serem negados por quem ainda almeja chegar ao poder. Entretanto, a geração opositora e contemporânea ao Braz, felizmente, também já está vencida, superada, atrasada. Se há alguma oposição se formando, precisará ser nova. Nova na postura. Nova na idade. Nova na qualificação. 

Definir os 16 anos como pífios, não é uma rotulação honesta. Eu que sou partidário, sim, do dr. Luiz, posso apontar deficiências. Agora, querer negar tudo, seria cretinice da minha parte.

Desconheço o hospital como promessa para o primeiro mandato. Sei que entrou na pauta, não lembro detalhes do contexto, para o 2º mandato do Luiz. O que não posso ouvir e calar, é dizer que 16 anos foram pífios. O Armando, infelizmente, se equivocou demais ao conquistar o poder. Isso porém, é assunto para uma tese. Na síntese, o que há com o Badameco-Mor é a mesma síndrome do Hashimoto: a síndrome do pequeno poder.

Greve dos bancários e ignorância geral

Quando estávamos ainda sob os efeitos da greve dos bancários, um dos membros do grupo Debate Campo Limpo Paulista questionou porquê o assunto não era pauta no mesmo. 

Esse é o tipo de questionamento que me atiça a ira. Pois evidencia uma ignorância completa sobre questões elementares acerca de quem arbitra sobre o que. Ainda assim, gente que sequer distingue as atribuições dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário acham por bem falar em prosa e verso.

Em razão do tal questionamento, cumpre esclarecer o que segue.

Entendo que a discussão não se tornou pauta do grupo pois é um assunto que a esfera municipal em nada pode intervir. 

O máximo que uma prefeitura pode fazer no tocante ao trabalho de uma agência bancária é a fiscalização quanto ao tempo de espera na fila, uso ou não de celular dentro da agência (quando há legislação municipal que regule a prática). Mesmo isso não é uma atividade cumprida a contento em nenhuma cidade do país.

Logo, não entendo como producente a reivindicação de que a greve dos bancários, que teve uma abrangência federal e que em nada compete aos poderes municipais (Executivo ou Legislativo), se tornasse tema de discussão no grupo.

Enquanto vítimas da greve, o máximo que vamos fazer é abrir um divã virtual para queixas acerca das contas vencidas.

Eleições antecipadas, martírio prolongado



Sou plenamente a favor da extinção da reeleição, mandato único de 5 anos (não 6)
e um único pleito que defina de prefeito a presidente da República

Essa história de eleições a cada dois anos é um troço que tem me incomodada há bastante tempo. Embora, os deputados estaduais e federais estejam gastando nosso suado dinheirinho nas idas e vindas pelos seus possíveis “currais eleitorais” na pretensa possibilidade de canalizar uma emenda aqui outra acolá, daqui a pouco o Brasil vai parar de novo. 

Convênios só poderão ser celebrados até junho de 2014. O que assinarem até lá pode ser que vire realidade tangível durante a campanha eleitoral. De todo modo, como o prazo das filiações partidárias se encerraram na semana passada, as bravatas, negociatas, acordos, possibilidades, ascensões, quedas tudo vem à tona com uma antecipação incômoda. E são incômodas não porque compadeço-me de ninguém, mas porque são só mais conjecturas vazias.

Esse clima de “me-engana-que-eu-gosto” faz com que meu espírito democrático caia combalido na UTI. Ele se contorce, graças a gente boçal que vai subir em palanques para dizer em prosa e verso que se o povo tem fome, ele será pão; se tem sede, será água; se tem frio, será cobertor; se não tem onde morar, será abrigo; se falta segurança, ele será a própria Lei assegurando a liberdade e justiça para todos.

A demagogia –companhia obrigatória no ir e vir dos profissionais da política– provoca-me um mix de nojo, revolta, vergonha e culpa. 
Culpo-me por tantas vezes ter que me condicionar a ouvir, e não responder, acatar, e não denunciar, calar, e não gritar. São opções que, no meu subconsciente fazem surgir uma profunda vergonha, por admitir minha covardia. 

Espero, sinceramente, conseguir dar uma sobrevida ao meu espírito cívico. Ainda não sei como, mas estou disposto a tentar. Infelizmente, no meio do batalhão de gente que vai brotar das profundezas como solucionador de todas as demandas, terá gente que só está lá, vai tentar se manter ou tentará chegar (Assembleia Legislativa ou Congresso Nacional) porque se der uma enxada para limpar uma calçada com grama rala é possível que não consiga executar o serviço.

Há algum tempo, o rigor de pertencer à esquerda ou direita é coisa do passado. Faltam convicções plenas. Falta fidelidade a uma causa. Falta fidelidade a si mesmo. O que realmente importa é o poder a qualquer custo. 
Ainda que na prática a distinção tenha acabado, teoricamente, a divisão existe. Por isso, fico do lado do que chamam de direita, neoliberal entre outros rótulos. Se é o melhor lado? Para mim, hoje, é apenas mais um lado. 

Contudo, fico na tal direita, porque nunca apreciei a postura dos integrantes da tal esquerda, especialmente os radicais. Há esquerdistas com quem é possível conversar e crescer, com outros, porém, a única coisa que aflora em mim são os meus piores instintos.

Uma das questões mais irritantes para mim é que alguns integrantes da esquerda adotam a filosofia do “tá-tudo-ruim-mas-não-sei-fazer-ficar-bom”. Nisso, vale ser contra o tempo todo. Dizer que está errado, mas nunca sabe dizer, concretamente, qual é o certo. A tal direita, hoje no Brasil, também está meio assim, “do contra” só para dizer que pensa diferente. 

Para mim, nos últimos 10 anos, a esquerda deu provas cabais que todo o discurso do contra era apenas um jeito de chegar ao poder. Estando com ele na mão, mudou tudo o que dizia, e pior, repetiu o que condenava nos outros.
Mantenho-me cônscio que na tal direita tem mentiroso, boçal, demagogo com fartura. Vejo na direita todo tipo de patologia social como vejo na esquerda. Mesmo assim, fico com a direita porque, foi um ambiente onde já ouvi, argumentei, dei e recebi réplicas e tréplica. É um lado que permite o embate na tentativa de acertar. 

Diferente de um grande percentual esquerdista que se apresenta como pluralista na ponderação de opiniões, mas sempre vota pela expulsão dos membros que pensam contrário.

Procura-se 25 novos médicos em Campo Limpo Paulista



Prefeitura afirma que teria contratado mais 25 médicos para a rede de atenção básica. O problema é que ninguém notou a diferença e o CNES não aponta essas contratações alegadas


Site do CNES estaria 
desatualizado ou o 
(des)governo de Campo
Limpo 
se "equivocou" de novo?

Quando o Zé de Assis e seu séquito levam o título de mentirosos e vingativos ainda tem quem se doa. Pois bem. Foi informado em nota enviada à Rede Paulista como resposta à reportagem sobre falta de medicamentos e também afirmado em outras ocasiões, que teriam sido contratados 25 médicos para a rede de atenção básica de saúde. 

Porém, de acordo com dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), a cidade conta com 41 profissionais atuando nas sete UBS's. 

Destes 41, temos o que segue: 
2......MÉDICOS GINECOLOGISTAS E OBSTETRAS
9......AUXILIARES DE ENFERMAGEM
1......AUXILIAR EM SAÚDE BUCAL
7......ENFERMEIROS
5......FAXINEIROS
3......MÉDICOS CLÍNICOS
6......MÉDICOS PEDIATRAS
1......PSICÓLOGO CLÍNICO
7......RECEPCIONISTAS

Da lista acima, apenas 6 (seis) foram contratados no exercício de 2013 para atuarem nas UBS's do Botujuru (1), São José (1), São José 2 (1) e Pau Arcado (3). Os outros 35 são contratações de 2012 para trás. 

Tem até uma servidora de 1994 que foi gentilmente arrancada da pasta onde atuou com muita competência por mais de 10 anos. Por despeito, medo, rancor ou coisa que o valha, enviaram-na para uma unidade onde acharam, imaginaram, acreditaram que seria bem difícil para ela. Por fim, fizeram apenas um favor à servidora que se esforça para dar o seu melhor em qualquer lugar que a designam quer a motivação de nomeação seja nobre ou torpe.

Isso posto, onde estão os 25 médicos que teriam sido contratados ESTE ANO para a rede de atenção básica? Ou os médicos que atuam no HC estão atendendo também nas UBS's? Se este é o caso, isso é lícito? Sendo lícito o site do governo federal estaria desatualizado? Ou houve mais um "equívoco" da trupe de desconstrução?

Para quem vai semear a dúvida quanto ao levantamento, tomei o cuidado de capturar apenas duas telas das muitas que tive o prazer de passear. Qualquer apaniguado, bajulador, protegido ou coisa que o valha pode ir lá conferir. Felizmente, as informações são públicas e eu não tenho ciúmes delas. Depois que conferir, publica também alguma coisa, nem que seja para me contestar, tá bom?

Charrete não carrega carga de carreta



Zé de Assis recebeu a cidade com uma estrutura de Saúde incomparável ao que ele deixou em 1996. Ao que parece, é coisa demais para ele. Quem se acostuma a andar de charrete, se sente tonto ao subir até em um Fusca

Quando saiu da Prefeitura, em 1996, Zé de Assis deixou para trás o Hospital Nossa Senhora do Rosário funcionando como unidade de Pronto Atendimento. Ou seja, não era possível fazer internações. Coube ao dr. Luiz Braz trabalhar para que o hospital pudesse receber pacientes para internação. Depois de 7 anos com os campo-limpenses nascendo em Várzea ou Jundiaí, somente em 1997 é que as gestantes, por exemplo, puderam ser encaminhadas para darem à luz em sua cidade.

Após 16 anos, o badameco volta tendo um hospital 4 vezes maior que o antigo. É claro que tem de ficar mesmo atrapalhado, né? É carga grande e importante demais para ser carregada numa charrete quando, na verdade, é preciso de uma bela carreta. Para quem ficou tanto tempo sem cuidar de nenhum, como vai fazer direito com um daqueles, né?

Nesta sexta-feira, 11, a imprensa local informa que os secretários de Saúde da região se reuniram para encontrar alternativas que desafoguem o Hospital Universitário do volume de partos. A ideia é que os casos de baixa complexidade de Várzea e Jarinu sejam encaminhados para o HC.

ESTRUTURA SUFICIENTE
Engraçado é saber que a diretora regional de Saúde da 7ª região, Márcia Bevilacqua, destaca que o hospital MUNICIPAL de Campo Limpo Paulista tem estrutura suficiente para ser retaguarda, neste momento, do HU e, futuramente, até do Hospital São Vicente.

Quem diria! Uma obra que primeiro tava afundando, depois rachando e que iria até "mudar" para São Paulo, agora, está na pauta de discussões da região. De qualquer forma, Clubinho, estamos bem atentos com essa conversa de entregar o hospital para gestão integral do Estado. Dos R$ 17 milhões aplicados na obra, o Estado entrou apenas com aproximadamente R$ 6 mi. Todo o restante é dinheiro do contribuinte municipal. Portanto, é um bem do cidadão campo-limpense.

UTI
Não há nenhum fato novo no reconhecimento de que a UTI não pode ser mantida pelo município. Vocês estão reproduzindo esse discurso agora, mas isso já era mote do Hashimoto. Quer dizer que ele estava certo, então? Hum!!! Mas quem dizia que era um absurdo inaugurar o HC sem UTI eram vocês. Então, não é tão fácil quanto vocês disseram em cima dos palanques? Ah! Tá.

De qualquer forma, agora vocês não estão precisando construir um hospital enquanto o outro funciona. Olha que maravilha! Só tem um em funcionamento! Então, com um pouquinho de boa vontade dá pra fazer melhor, não? Larguem a charrete e pega nem que seja um caminhão para conduzir as coisas. Como tem dito o próprio vice-prefeito, cumpram as promessas de campanha feitas nos palanques.

Reflexões sobre meus votos em 2014



O professor e também jornalista Felipe Schadt, publicou em seu mural do Facebook o seguinte: "PT e PSDB = Sujo falando do mal lavado. E vice versa." Concordo com ele, porém, tenho algumas "poucas" considerações. 

Os petralhas sempre estão acima de toda e qualquer suspeita. Qualquer coisa que se diga sobre eles, não existem provas, segundo o jurista Ives Gandra, e sempre, sem qualquer exceção, é tudo "conspiração da imprensa golpista". 

O petismo institucionalizou uma nova tática de gestão pública: "somos-sempre-as-vítimas". Um esquema que até agora tem dado certo. E, sinceramente, espero que eles consigam manter a maquiagem por tempo suficiente para que a marionete do Molusco-Mor fique no seu devido lugar.

Fiquei louco? Não. Só tenho certeza que a semeadura da geração nem-nem (nem trabalha, nem estuda) vai dar seus frutos em tempo mais precoce do que esperam os operários do poder. Esses larápios que usam maquiagem de ideologizados, mas não passam de mercenários que não querem apenas a pele das ovelhas, estão de olho é na costela a bafo.

Vendem imagem de preocupados com igualdade social e distribuição de renda, mas adoram reivindicar prisão especial, não abrem mão de nenhum patrimônio e sempre encontram meios de dizer que a cadeia é coisa para ladrão de frango e, não para quem ganha um 'quarquer' ao trabalhar(sic!) pelo 'pogreço da nassão'.

MUDANÇA DE MÃOS
Se o governo federal cair na mão de qualquer outro, a crise que virá (e ela virá) será definida como culpa de quem entrar. Que vou fazer? Votar na Dilma? Não! As pesquisas têm acertado na maioria das vezes. Escolho o segundo ou até terceiro colocado apenas para não anular o voto.

Sei que vou pagar o pato junto com todos os outros. Contudo, em 11 anos de ocupação do Palácio da Alvorada, os petralhas envenenaram coisas suficientes, mascararam balancetes de todo tipo, inventaram PAC's para tudo e não resolveram nada. 

Por isso, quero ver a colheita de 11 anos sendo feita por quem espalhou a semente do ócio. Digo isso porque assim como temos uma massa que endeusou o Molusco-Mor por coisas que ele não fez, iriam demonizar os substitutos por coisas que eles não planejaram.

O que vendem como mérito petista é fruto de conquistas que remontam a Itamar Franco e não apenas a Fernando Henrique Cardoso. Mesmo assim, esses bandidos engomados querem desfilar como construtores de um país que ninguém sabe qual o alinhamento da parede.

COMO APAZIGUAR ÂNIMOS
Considerando que os gastos com a Copa das Confederações e até com a Jornada Mundial da Juventude fez um exército de sonâmbulos tomarem as ruas, teme-se que os mesmos 'guerreiros sociais', combinados com alguns zumbis façam o mesmo em 2014, em meio ao calor das eleições. 

Contudo, a solução seria a realização de mais uma edição do Rock in Rio, de preferência na última semana de setembro. Pena que a edição do evento esteja programada para acontecer em Lisboa.

Afinal, o evento de R$ 125 mi, conseguiu incentivo pela Lei Rounet que totalizou R$ 8,8 mi de patrocínio dos Correios (2,1 milhões), Redecard (2 milhões) e Sky (também 2 milhões). Mesmo assim, não mobiliza nenhum questionamento das massas sobre qualquer centavo público em sua realização.
Como é um evento que levanta a bandeira da "paiz e du amô" (ainda que regado a substâncias de nomes proibidos), é uma alternativa para embalar o tal gigante e deixá-lo nanando "deitado eternamente em berço esplêndido". 

Sugiro ao PT e seus aliados que organizem, via centrais sindicias, alguns eventos para manter o padrão pão-e-circo: Sudeste, alguns pancadões; Norte, festa do Boi; Nordeste, forrozão; Sul, um prelúdio da Oktoberfest; Centro-Oeste, alguns mega-rodeios. Se a Dilma fizer qualquer passinho de "Lelek Lek", tendo a Anita (para vergonha de Garibaldi e Malfatti) como garota propaganda, a reeleição está garantida.

Sessão ordinária histórica

Sobre a 16ª Sessão Ordinária da Câmara de Vereadores de Campo Limpo Paulista realizada dia 1º de outubro, Dia do Idoso, Dia do Vereador, dia de nº 273 de ocupação do poder pelo clã Assis. Embora os integrantes do grupo no Facebook "Debate Campo Limpo" já tenham apelidado a sessão supracitada de "circense", tenho visão diferente. 

Como já disse outras vezes, evoco novamente o raciocínio: não estou em busca de formar o Clube da Concordância. Não tenho problema em, talvez, ficar no lado da minoria. Democracia, afinal, é isso, ainda que minoria, poder nos expressarmos sem o risco de morrer na guilhotina.

Fiquei estupefato com o que as declarações de um vice-prefeito (realizadas no dia 25 de setembro) pode fazer com uma sessão ordinária. Simplesmente superlotou a Casa! Uau! 

Seria digno de mais folguedo não fosse a informação já postada aqui pelo David DeLira sobre as senhorinhas que foram informadas sobre uma suposta homenagem. 
Como quem relatou foram pessoas simples que não iriam inventar o "causo" fica aqui mais uma indagação sobre quais seriam as reais intenções de divulgar uma coisa apenas para dar público assistindo a sessão.

Achei interessante a quantidade de funcionários da Prefeitura que ajudaram a compor a plateia. Será que estavam lá porque queriam aferir o desenrolar da coisa ou houve pressão para que marcassem presença? 
Por uma razão, absolutamente nebulosa, teria alguém imaginado que poderiam influenciar em qualquer decisão tomada no plenário?

A presença de servidores na quantidade que se aferiu é por medo do vice prefeito assumir a cadeira ou desejo que isso aconteça o quanto antes?

Mas é bom destacar, também, que foi registrada a presença de muita gente que não tem vínculo com nenhum vereador, prefeito ou mesmo com o vice. No máximo, uma simpatia pelo Marcão e um entusiasmo não velado pela sua nova postura como oposição ao atual prefeito.

Ao contrário do que protestou a maioria, a sessão, para mim, foi histórica porque "nunca-antes-na-histora-dezta-cidade" (com voz rouca e embargada) uma celeuma desta envergadura expôs as vísceras de um grupo que venceu o pleito eleitoral pela mentira e o exerce com engodo. Em apenas 273 dias, a população está sendo testemunha de um bambear da corda que faz inveja a qualquer ébrio tentando andar na guia da calçada.

Não sou adepto da Kabala, mas entre 01/01/2013 e 01/10/2013 trocam-se apenas a posição dos algarismos. Infelizmente, o que a cidade presencia vai além disso. É a verdadeira dança das cabeças, onde a qualquer momento muitas podem rolar, ou não. A expectação que se cria em um ambiente desses é digna de pesquisa acadêmica para um mestrado ou doutorado.

No tocante aos vereadores, saí mais entusiasmado do que a maioria. Como os presidentes de duas comissões Finanças, Contas e Orçamento (ver. Riberto) e Justiça e Redação (Leandro Bizetto) já informaram, publicamente, que vão oficiar o poder Executivo e ambos afirmaram que vão dar ampla publicidade às respostas encaminhadas pelo mesmo, a sociedade não está desarvorada. Agora, é só aguardar o tramite desta comunicação entre Legislativo e Executivo.

Foi muito pertinente que o próprio vice-prefeito protocolasse denúncia formal na Câmara de Vereadores no dia 30 de setembro. Se eu não estiver fazendo uma leitura errada, evidencia que ele tem bala na agulha. Entrou com isso e, como parece ter recebido novas informações, mais chumbo deve vir por aí. A disputa política, claro, é patente. Indisfarçável. Parece um eclipse solar iniciado ao meio-dia. Ou seja, impossível não perceber.

Contudo, se o maior implicado em tudo isso, o prefeito, nada tem a temer, que responda aos vereadores e que faça o mesmo que fez o vice prefeito: procure a imprensa e refute ponto a ponto as declarações. 

Efervescência campolimpense



Pena que a frequência não é a terça parte disso quando não há escândalos na pauta

Depois do Dia da Posse, 01/01/2013, a sessão do dia 01/10/2013, 273 dias depois, foi a que mais reuniu gente. Se tornou um evento. Por um momento, houve quem quisesse ir bater lata, tumultuar etc, mas foram debelados. Não sei quem, nem quantos eram e tampouco quem conseguiu demover as pessoas da ideia. De qualquer forma, aplausos para quem orientou e parabéns para quem acatou.

No frigir dos ovos, temos indignação de um lado, festa de outro. A bem da verdade, acredito que as duas posições sejam precipitadas. Quem está do outro lado batendo nos peitos tal qual King Kong, ainda não entendeu que não está em posição confortável.

Nenhum prefeito, até ontem, tinha conseguido esta façanha de colocar o vice prefeito em posição tão pública de oposição.

Nenhum prefeito teve denúncia encaminhada pelo próprio vice que, embora ainda não tenha gerado a abertura de uma CPI, foi encaminhada a duas comissões (Justiça e Redação; Finanças, Contas e Orçamento).

Nenhum prefeito conseguiu, em tão pouco tempo, fazer um audível coro na qual a composição inclui versos com "estamos arrependidos", "fomos traídos", "mentiram para nós".

Aliás, arrependimento também é uma condição compactuada pelo próprio vice-prefeito. Durante sabatina neste grupo, no último dia 25 de setembro, afirmou: "Se pudesse mudar a história, mudaria, com certeza, mas tem coisas que Deus apresenta no caminho de nossa vida que acredito que seja para aprendermos com os erros e redefinir nossa trajetória. Aprendi muito com esse erro, mas sei que algo de bom deus quis me ensinar com isso."

Nenhum prefeito conseguiu conciliar, brigar, conciliar, brigar de novo com a pessoa que escolhera para assegurar sua eleição em tão pouco tempo. A situação que seria cômica, não fosse trágica, até agora, segundo o próprio vice prefeito, nunca foi devidamente esclarecida.

Há muitas expectativas da população com relação à postura do Marcão. Essa expectativa vem embalada pela pressa. Contudo, o próprio vice prefeito, em nenhum momento, afirmou categoricamente que houve irregularidade. Prudentemente, ele sempre usou o termo "indícios". As investigações não estão descartadas. No poder Judiciário já está em curso.

O Legislativo anunciou, diante de expressiva assistência, que vai oficiar ao poder Executivo. Já há uma interpretação de que os vereadores dar-se-ão por satisfeitos com as respostas e darão o caso por encerrado. Não é bem tão simples assim. A opinião pública também vai querer tomar conhecimento das respostas.

E aqui as expectativas da população ainda poderão ser contempladas. Tudo vai depender do andar da carroça. (Carruagem se usa em condições mais nobres).

Pelo que corre no Palácio de Mármore e adjacências, o implicado-mor poderá tentar encontrar um bode expiatório. O vice prefeito, repito, já se posicionou firmemente como oposição (embora sua imagem esteja fortemente ligada ao prefeito). 

Neste novo status, será que o prefeito vai suportar a bazuca do vice contra o que, até agora, se mostrou apenas um estilingue com bolinhas de papel?

 
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