A pretensa qualidade eleitoral


Dos 40.676 votos válidos computados em Campo Limpo Paulista, na eleição de 2010, a distribuição foi a seguinte para deputados ESTADUAIS:

18.676 votos para 84 eleitos

14.326 votos para 385 suplentes

269 votos para 31 não eleitos

7.405 eleitores votaram em branco.

Dos 84 eleitos com votos em Campo Limpo, quantos estiveram, de fato, na cidade? Quantos foram apresentados por vereadores da legislatura anterior ou por lideranças locais como presidentes de partidos ou entidades diversas?
Quantos desses, ainda, foram definidos pelo "sorteio na porta da escola", quando se abaixa e pega o primeiro papel que tira do chão e lança o número na urna?

Dos 385 nomes de candidatos à Assembleia Legislativa que apareceram nas urnas campo-limpenses, 293 computaram 10 ou menos votos.
127 somaram 1 voto;
48 somaram 2 votos;
48 somaram 3 votos;
27 somaram 4 votos;
18 somaram 6 votos;
05 somaram 7 votos;
11 somaram 8 votos;
03 somaram 9 votos;
06 somaram 10 votos.

A menos que uma revolução mental tenha ocorrido nos últimos 4 anos, um quadro semelhante deverá se repetir este ano. Logo, quem tiver suas indicações a fazer, independente da função que ocupe, tem um vasto campo para buscar.

A lenda do gigante que teria despertado em junho do ano passado, já deu suas evidências de um sonâmbulo que parou na beira da água e dormiu. Afinal, os parlamentos continuam vazios, os conselhos consultivos e deliberativos continuam sendo ocupados por pouquíssimos interessados. Uns com objetivos públicos, para o bem coletivo, outros apenas para reverberar a vontade dos mandatários.

Gostaria de acreditar que as eleições de 2014 pudessem se tornar um marco para comprovar alguma maturidade democrática. Contudo, estou cada vez menos crédulo disso.

Na mesma eleição, para o Congresso Nacional a estatística revela o seguinte:
Dos 40.653 votos válidos para 477 candidatos a DEPUTADO FEDERAL que apareceram nas urnas de Campo Limpo Paulista, a distribuição foi a seguinte:

070 eleitos somaram 23.130 votos, 
361 suplentes somaram 12.290 votos,
46 não eleitos somaram 332 votos.
Os brancos para este cargo totalizaram 4.901 votos.

Clamor das ruas: gritos que só esquerdopatas ouvem


Existe um coro de esquerdopatas que vive alardeando que "as ruas deram o recado" em junho do ano passado. Qual mesmo? Que importa sair em massa, deixar um rastro de destruição, segurar cartazetes que não sabem nem o que significa e, bhum!!, revolução iniciada?

Recado onde só tem patricinha e mauricinho dizendo serem contra o acúmulo de capital (panfleteiros marxistas do século 19), enquanto seus pais são neo-liberais do século 21?
O que mesmo se deveria ouvir de black-blocks associados ou cooptados por alienados utópicos de legendas como PCO, PSOL, PSTU entre outras nanicas defensoras da esquerdopatia?

O clamor das ruas resultou em quantas pessoas engajadas na vida pública de suas cidades e estados? Quantos passaram a inquirir de vereadores e deputados sobre o real valor de suas proposituras, bem como aferir sobre os votos em plenário? Quantos passaram a disputar vaga nos conselhos consultivos e deliberativos de Saúde, Educação, Segurança, Mobilidade, Meio Ambiente etc?
Quem quer mudança, de fato, não se limita ao grito, como ação máxima. 

Mudança, de verdade, passa, primeiro, pelo respeito ao que já está instituído. Exige qualificação, ensino formal. Se não está de acordo com o que há em vigor, precisar saber como melhorar pelo argumento, não pelo berro. Mudança, implica em fazer mais do que meramente pintar a cara e repetir palavras de alguém com megafone e apito.

Por que a esquerdopatia brasileira não sai dos grupos de discussão sem fim das universidades e coloca em prática suas teorias de igualdade, liberdade e fraternidade?

PRATIQUEM SUAS UTOPIAS
Ah! Querem passe livre! Para quem bancar? Por que os defensores da gratuidade para tudo não formam empresas de transporte, fundam entidades que construam escolas com padrão finlandês e preços cubanos? De onde vão tirar o dinheiro? Faz vaquinha com comunistas que declaram ter mais de R$ 2 milhões em bens. 

Para que querem tudo isso? Forma uma fundação que aceite doação, mantém um fundo, compra uma frota de ônibus e faz um plano-piloto da gratuidade no Rio de Janeiro ou São Paulo. Provem que são capazes de repartir suas fortunas, depois de 6 meses de operação, deixem todos debocharam do fracasso.

DEIXEM AS CONTRADIÇÕES
Por que a esquerdopatia brasileira ataca o acúmulo de capital, mas tem lideranças como Manuela D'Ávila, deputada federal pelo PCdoB gaúcho, que conseguem aumentar em 1200% os bens declarados?

Segundo a revista Época, o patrimônio da "comunista" saltou de R$ 14 mil para R$ 184 mil desde 2010 até 2014. Na conta poupança do Banco do Brasil, um escandaloso acúmulo de capital que saltou de R$ 9 mil para R$ 94 mil! Para quem levanta a bandeira "da superioridade do socialismo sobre o capitalismo" está faltando coerência. Ou estou acessando o estatuto do partido errado?

ABANDONEM A INVEJA: IMITEM QUEM GERA RIQUEZA
No site do PCdoB lê-se que o partido "Tem como objetivo superior o comunismo. Afirmando a superioridade do socialismo sobre o capitalismo, almeja retomar um novo ciclo de luta pelos ideais socialistas, renovados com os ensinamentos da experiência socialista do século XX, e desenvolvidos para atender à realidade do nosso tempo e às exigências de nosso país e nossa gente."

Não tenho acúmulo de capital. E não vou poupar esforços para detê-lo. Posso não o alcançar, mas vou persegui-lo. De qualquer forma, não tenho nenhum problema com quem o tem e jamais endossaria a expropriação de quem lutou para dar a quem se acomodou. Ah! Mas isso seria a igualdade e a justiça?

Antonio Ermírio de Moraes chegava a trabalhar 12 horas por dia, mesmo figurando entre os 500 mais ricos do mundo segundo a Forbes. Daí, a riqueza dele tem de ser repartida com quem deita à meia-noite, acorda ao meio-dia, come, exercita a cópula para evitar a ferrugem, dorme e acorda para comer de novo?

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Zé de Assis não tem candidato oficial?





Nas eleições de 2010, o atual 'Xerife' estampou sua foto ao lado do candidato a deputado federal Valdemar Costa Neto, que na época já estava arrolado no processo do mensalão. Em 2012, a condenação no STF foi a sete anos e 10 meses de prisão.

Para Assis, interessava ganhar algum capital político aparecendo nas peças de marketing eleitoral. Era o canal, também, para garantir uma parceria no parlamento federal dentro da própria legenda.

Eis que a esta altura do campeonato, não se vê nada "oficial" do alcaide no apoio a qualquer candidato. O André do Prado que fez lama nas páginas dos jornais locais, aparecendo semanalmente em um determinado momento de 2013, de repente, virou gás.

Não vai emprestar o seu prestígio a ninguém, "Lenda"? Com tanto capital político composto por 16.114 eleitores (36% dos votos válidos em 2012) não é um desperdício não "colar" tanta influência a algum candidato?

A estratégia é mesmo ficar na sombra? Como a avaliação do (des)governo é precária, vai deixar como está para ver como que fica? E vai ter a pachorra de dizer que este ou aquele conseguiu X margem de votos por alguma contribuição indireta?


Porquê não voto sob o pretexto da fé professada


Virou moda, agora, dizer que é preciso votar nesse ou naquele porque é "irmão" ou "irmã", isso no sentido de pertencer à mesma corrente do cristianismo. Sei que nos parlamentos municipais, estaduais e federal existem pessoas que professam a mesma fé que eu e que são de ilibada honra e reputação. Mas não posso dizer que 100% são pessoas por quem colocaria a mão no fogo.

Todo aglomerado de pessoas tem sua cota de safado. A igreja não é a reunião de perfeitos é, apenas e tão somente, uma congregação de imperfeitos que vivem em comunidade, para seguir preceitos comuns que estão no livro de regra, fé e prática que é a Bíblia, em busca do aperfeiçoamento. Uns obedecendo mais, outros menos. Uns com deslizes escandalosos, outros com coisas que só Deus e mais alguma testemunha vê.

Assim como em todo grupamento humano, os níveis e velocidades do crescimento e amadurecimento variam. Um aprende mais rápido, o outro é mais lento. Um aprende caindo, outro de ver os outros tropeçar.
Seguindo esse raciocínio, não são todos que aparecem dizendo que são irmãos, temem a Deus, "foram batizados", cumprimentam com 'boa noite, a paz do Senhor' que têm o caráter de Cristo forjado em si.

Não posso dizer: 'esse tem', 'aquele não tem', pois Deus não me constitui juiz. Porém, o fato de não poder condenar, não me impede de avaliar. Não é porque usa o termo popular: 'é crente' que posso confiar cegamente.

Isso posto, ressalto que não é o confissão religiosa que vai me convencer de votar ou não. Se fosse para seguir esta ideia, iria pedir uma audiência com o Todo-Poderoso e perguntar porque na Bíblia até mesmo a nação de Israel onde, em tese, todos deveriam ser "crentes", e houve períodos nos quais os governantes tinham um grau de impiedade tão grande, que concorria com os povos que foram expulsos da terra prometida por práticas abomináveis como oferecer, em sacrifício, as crianças aos seus deuses.

Abraão, patriarca fundador da nação israelita, prosperou em terras onde os reis não serviam a Deus. José, bisneto do Pai da Fé, chegou a ser o segundo homem do império mais poderoso de seu tempo, abrigou sua família no Egito e, nem por isso, Yavé era considerado Deus daquele povo.

Muitos séculos depois, por desobediência aos mandamentos registrados na Lei e nos Profetas, o povo foi levado cativo para a terra de Babilônia. A promessa de Deus, segundo a Bíblia, é de que todos que fossem piedosos e não deixassem de servir-Lo, mesmo estando em terra estranha, iriam prosperar e cuidar de suas famílias. No meio disso tudo, não existe relato que a religião dos babilônicos tenha sido mudada.

Há o episódio que Nabucodonozor, por decreto, determina que não se blasfemasse mais contra o Deus dos rapazes hebreus que foram jogados numa fornalha e sobreviveram. Mas isso não significa que a Babilônia passou a seguir a Lei Mosaica. Mesmo assim, a narrativa do livro de Daniel aponta que "Então o rei fez prosperar a Sadraque, Mesaque e Abednego, na província de babilônia." (Daniel 3:30). Isso posto, como cristão tenho o dever de orar pela minha nação e pelos governantes. Tê-los convertidos à mesma confissão de fé que a minha, é outra história.



Post-scriptum
Pensando estritamente como evangélico, é claro que quero a fatia da sociedade que faço parte devidamente representada. Na pretensão de dizer que o Estado é laico, tem pilantra que sai dizendo que este ou aquele movimento religioso não deveria ter representação. Se assim fosse, iriam logo impor suas ideias antropocêntricas onde Deus não vale nada, a Bíblia é um livro a ser queimado e as igrejas são espaços alienantes.

Por estar numa sociedade livre e democrática, quero ver representantes da corrente evangélica e não posso torcer o nariz para quem levanta a bandeira da Igreja Católica, por exemplo, ou de outras religiões.

Decisões do fígado


A despeito nova “kiridinha du Brazil”, Marina Silva, aparecer despontando nas intenções de voto num período de grande comoção nacional, não há nenhum argumento que possa reverter minha visão sobre sua pessoa. 
Posso até ficar entre as minorias, mas nunca precisei de maioria para definir minhas posições. O fato de termos uma mesma confissão de fé (protestante), para mim, não é critério de escolha. Admiro a sua história pessoal de escolarização em fase adiantada da vida, alcançar graduações acadêmicas elevadas, ter conquistado algum capital político, mas minha admiração para por aí.

Não considero que uma cruzada contra o agronegócio (como se todos os males do país fossem gerados neste setor da economia) seja postura inteligente. Mesmo não sendo lobista de nenhum latifundiário da soja ou da cana-de-açúcar, é de péssimo conteúdo alguém defender sustentabilidade apenas como ‘o não corte de nenhum arbusto’.

O tema do meio ambiente tem relevância? Sem dúvida. Entretanto, neste momento não há discussão com profundidade e amplitude suficiente que inclua o País e não apenas uma região do território.
O estilo “goela abaixo” da nova “kiridinha” ou é ignorado ou será subestimado por uma parcela de seus simpatizantes. Não vivi a plenitude da ditadura, mas é o tipo de coisa da qual posso dizer que não tenho saudade. Gente que determina: ‘ou é o do meu jeito ou não é’, costuma oferecer mais perigo do que quem até fala grosso, mas aceita dialogar.

Embora eu seja contra o fisiologismo (quando os partidos se prostituem por conta de coisas escusas), a capacidade de conciliação entre partes conflituosas é o cerne da boa política. Esta habilidade, infelizmente, foi sepultada com Eduardo Campos. Que era o tipo de esquerdista, não ideologizado. Sabia que tinha uma visão de mundo, mas não era a única a ser contemplada.

Meus votos nunca foram definidos por ‘afinidade’, sorriso de propaganda e aceno na carreata. Quando Mercadante foi candidato ao Senado, votei nele. Apesar de abominar ao petralhismo, via nele na ocasião um homem em condições de representar SP no Senado. 
Depois, mostrou-se um completo banana, perdendo espaço até dentro do partido e sendo jogado na fogueira pelo próprio Lula para disputar o governo do Estado ao invés de indicá-lo a seu sucessor o que, talvez, teria sido menos pior para o país do que a Dilma Rousseff.

Na ocasião que votei em um petista, não defini meu voto pelo fígado. O fiz por algumas razões lógicas. Pesos e medidas no perfil, na postura, no trato com os amigos e com os rivais.
Deixando o fígado de lado, também votei em Serra para presidente, mesmo cônscio que iria perder a eleição. Essa história de ‘vou votar em quem vai ganhar’ é coisa de preguiçoso que não quer ler, ouvir, digerir e decidir fundamentando suas posições.

Não escondo que sou antipático à pessoa do Serra, contudo, não voto por camaradagem, por quem me paga a rodada de suco no bar e, sim, por quem mostra algum conteúdo.
Neste momento, o Brasil está devidamente preparado e formatado para pensar com o fígado e decidir com o estômago. Segundo último levantamento, uma tragédia mobilizou pessoas que estavam decididas a votar branco ou anular. Sendo que nisso vejo uma das piores manifestações de covardia, tal qual a abstenção.

Quando estampei meu voto para presidente da República, um interlocutor foi lacônico ao dizer que via nisso um mal do partidarismo. Pedi clareza, mas não recebi.
Como não sou titubeante apenas recorro ao que me assegura a Constituição Federal: “ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei” (CF, art. 5º, inciso VIII).

E viva à Democracia!

A luta continua com força redobrada


Aviso aos pilantras do Castelo de Areia: tirem esse sorriso com a desgraça alheia da cara. Logo vocês vão chorar. Por hora, nós choramos de saudade. Vocês o farão de amargura.
Lamentavelmente, perdemos um Rogério Borges, mas vão se levantar alguns "Borjões". Gente que vai honrar seu nome, sua memória. Gente que não vai pegar sua luta, já a agarrou com unhas e dentes.

Nem adianta fazer festa com aquela manchete ridícula do Jornal "A Verdade" da última sexta-feira (8): "Justiça nega pedido de afastamento do prefeito de Campo Limpo Pta". Vocês acham que este tipo de matéria vai mudar o quadro funesto que vocês mesmos borraram? Bando de incompetentes!

A liminar para afastamento não foi deferida, é verdade. Isso eu e a torcida do Corinthians já sabíamos. Mas por que vocês não mencionam que o dr. Marcel Nai Kai Lee pediu mais documentos para poder analisar? Apresentaram o que foi pedido? Ou vão continuar enrolando?

Vocês podem até ter um parecer judicial tido como "favorável". Isso porque há magistrados que por viverem em Torres de Marfim não ousam descer para saber o que, de fato, as pessoas comuns sentem na pele. O parecer do sr. Sidney Romano Reis, da 6ª Câmara de Direito Público, a vocês, do Clube da Vingança, pode parecer suficiente e conclusivo. Para nós, não.

Como poder constituído, as asas da Justiça é o abrigo comum a todos. Nós, enquanto vítimas de gente mesquinha e desgraçada como vocês, para ver se nos resta esperança. 
Vocês, como aproveitadores, exploradores, sugadores, mentirosos, crápulas, pérfidos, também buscam os meandros da Lei, as lacunas, as brechas que lhes permita continuar rindo da cara do povo.

De fato, a Justiça é cega. Tão cega que Cristo foi trocado por Barrabás e, ainda assim, dizia-se que estava sendo praticado um ato de "Justiça". Os séculos passaram e trocas similares continuam acontecendo. As pessoas de bem de Campo Limpo Paulista ainda estão vivendo a sexta e sábado de agonia, mas o nosso domingo vai chegar.


__________________________
ANOTEM EM LETRAS GARRAFAIS
Não tenho parente ou amigo para vocês 
demitirem ou mudarem de função.

Adeus, Borjão




Esta não é uma publicação que se deseja fazer. Não a programamos. Não a queremos. Mas os fatos se sucedem. A vida e a morte se combinam na escrita das nossas trajetórias individuais e coletivas.

Hoje, a melancolia, que é peculiar ao pôr-do-sol, foi acrescida pela dor da separação e homenagem derradeira ao intenso homem que foi Rogério Borges. Para mim, foi mais um fim de tarde que gostaria de esquecer, mas não vou. Ao som de um violino que enlevou o espírito dos presentes e sob a luz suave do sol de inverno, as lágrimas amargas rolavam fartamente no rosto de amigos e familiares.

O fim da tarde é um momento que, frequentemente, me faz olhar para dentro com o desejo de aprender a não esquecer de olhar para fora e para cima. Para fora, de modo a sempre lembrar que não estou só e, para cima, para não deixar de considerar Aquele de quem recebi a vida e que me pode tirá-la.

As últimas horas destes dias 7 e 8 de agosto de 2014, infelizmente, entram para a história de Campo Limpo Paulista. A cidade não se despediu apenas de um vereador. Centenas de pessoas afluíram à Casa de Leis para dar adeus a um filho obediente, marido dedicado, pai atencioso, irmão comprometido, amigo leal, líder verdadeiro, guerreiro incansável.

Por desígnios do Criador, a soma dos dias que lhe ficaram reservadas foi de apenas 16.440. Pelo espírito combativo que recebeu, foram dias, sem dúvida, intensos, bem vividos. Registrados com todos os altos e baixos que são comuns a quem não é comum. 

Os mais íntimos não contiveram as lágrimas. Os mais distantes lamentam sua partida precoce. Mesmo os que não o conheceram sabem que a cidade está sem um dos seus melhores soldados. 

Contudo, se ele tivesse o direito de falar a cada um que lamenta sua partida, acredito que seu pedido seria para ninguém abaixar a cabeça. Pelo contrário, que a ergam e abracem suas lutas de modo a não se perderem no horizonte. 

Pai, mãe, irmãos, esposa, filhos, tios, primos, sobrinhos, enfim, uma família vigorosa, unida, alegre, hoje, teve seu dia de profundo pesar, muito choro e dor. As manifestações de carinho à família e as homenagens foram materializadas em afagos, beijos carinhosos, abraços intensos e silenciosos. 

Sem saber o que dizer, pois nessas horas nunca sabemos, os amigos materializaram sua solidariedade e saudade com o envio de flores, muitas flores, e também em faixas e cartazes. Nas mensagens a expressão do desejo de não baixar a bandeira que ele hasteava, pois não era só dele, é de todos. Um grupo de amigos avisou: "Sua luta agora é nossa. Descanse em paz."

Em outra faixa consideraram: "Sua trajetória foi curta para tudo o que a cidade precisa, mas suficiente para nos ensinar a lutar sem perder a humildade e a alegria." O consolo, ainda que não pleno, foi expresso em outra faixa que afirmava: "Nos despedimos com a dor da perda, mas nos conforta saber que está junto do Criador".

Quem conviveu com Borjão vai demorar a se acostumar com sua ausência. Era um furacão. Mas, ao contrário do fenômeno da natureza, não buscava causar destruição. Gostava apenas de agregar e fazia isso com vigor. Se virava em mil para cuidar daqueles que cruzavam seu caminho. Um cordeiro para os amigos, um leão para os lobos.

Seu corpo não vai mais estar à vista dos olhos. Não mais o veremos em todo seu vigor físico, mas as lições que foram possíveis aprender com ele vão manter sua memória viva. Tenho certeza que seu exemplo será seguido por outros tantos alcançados pela semente das quais suas mãos estavam cheias: as sementes da luta.

Cumprindo o ciclo da vida, devolvemos o corpo ao pó, como o era, e sabemos que o espírito voltou para Deus, que o deu. Concluo, grato a Soberano por ter nos permitido conviver ainda que por tão pouco tempo com Rogério Borges. Minha oração é para que a família seja consolada, sua memória preservada e que sua luta prossiga, agora, por meio da união de homens e mulheres de bem.

Transparência não deve invadir privacidade


O retorno do recesso parlamentar da Câmara de Vereadores de Campo Limpo Paulista, na última terça-feira (5), teve todos os ingredientes pitorescos que quem acompanha os trabalhos legislativos gosta de verificar.

O público foi acima da média em função da presença das professoras que, mais uma vez, ficaram na expectativa do envio do Plano de Carreira da categoria que foi anunciado para a 33ª sessão ordinária.

Havia, também, alguns outros integrantes da plateia cuja presença é bastante repulsiva, mas como a Casa é do povo, também podem entrar. Isso é democracia.

O assunto mais quente da noite foi a apresentação de requerimento para que a Prefeitura disponibilize aos vereadores a lista de funcionários. Rogério Borges, autor da temível peça legislativa, justificou a propositura argumentando que existem denúncias de que pode estar ocorrendo casos de nepotismo, bem como um certo abuso na definição de alguns salários e funções gratificadas (FG’s).

O requerimento não foi aprovado por falta de um voto. Além do autor, foram favoráveis os vereadores Adalberto Joventino da Silva, José Carlos da Rosa, José Riberto da Silva e Leandro Bizetto. Para que a vontade da população fosse contemplada, seria necessários seis votos.

Sou a favor da divulgação da lista, mas tenho algumas restrições que devem colidir com a de outros interlocutores. Felizmente, não tenho medo de discordar e nem preciso estar na maioria para me sentir certo.

Discordo que a folha de pagamento seja disponibilizada em sites ou redes sociais citando nome, salário, FG’s e benefícios. Argumenta-se que se o servidor é público sua receita também. Se isso fosse verdade, e algum deles seguisse isso à risca tornando pública suas despesas, alguém iria se oferecer para pagá-las?

Para as massas, basta que as pessoas saibam os nomes dos filhos, genros, noras, cunhadas, sobrinhos, primos etc (segundo apontam as denúncias) que estão infiltrados em todos os setores da Prefeitura. Só esta informação já bastaria para iniciar a moralização.

O inteiro teor da famosa e blindada lista deve cair em mão dos vereadores os quais terão de usar as informações com limites. Se os mesmos forem transgredidos, sou plenamente a favor que o servidor que sentir sua privacidade invadida abra processo.

Este compromisso de não devassar a vida dos servidores já foi declarado pelo vereador Leandro Bizetto e sei que é pactuado pelo vereador Rogério Borges.
Ainda que alguns inúteis tenham saído da Câmara, ontem, batendo palminha e pululando como gazelas quando terminou a votação do requerimento, não é por causa deles que outros servidores mais humildes devam ter suas vidas invadidas.

Quando dizem: ‘Mas em São Paulo é assim’; ‘Em Brasília também’, pergunto: e quantos sabem quem é quem nestas cidades? Desde quando as pessoas em um grande centro se importam com a vida umas das outras?

Ao contrário do que acontece em metrópoles, se os salários dos funcionários de uma cidade como Campo Limpo fossem expostos, como advogam alguns, a vida de pessoas simples, que cuidam com dificuldade de suas famílias se tornaria assunto de botequim.

É verdade que muitos dos que agora defendo a privacidade sequer estavam na Câmara para saber qual seria o resultado da votação do requerimento. Tenho, porém, certeza que a esmagadora maioria sequer sabia da pauta e quais seriam as implicações disso.

Aspone não precisa ter salário exposto, só tem de ser limado do poder público. Aqueles que lucraram lesando o erário público, seja muito ou seja pouco, de nada valerá posto que têm bolsos furados, não sabem o que é prosperar e jamais o saberão. 

A prosperidade é dádiva dos honestos. Concluo citando a compilação de provérbios do rei Salomão: “A fortuna obtida com língua mentirosa é ilusão fugidia e armadilha mortal.” (Pv 21.6)

Gestora de hospital lança promoção: faça uma visita, ganhe uma internação




Corre nos corredores, não uma pessoa, mas uma informação. Como ela é trocada na base do cochicho fica quase parecendo fofoca. De qualquer forma é bom ficar atento.
Esta semana, flagrou-se alguém dizendo para outro alguém que a Pró-Saúde não estaria atingindo alguma meta necessária o que, em tese, estaria atrapalhando o repasse de algum recurso (não se sabe a origem se municipal, estadual ou federal).

Por isso, o número de internações explodiu. Dá-se conta que os quartos estavam lotados. Os diagnósticos que estariam provocando tantas internações vão de dor de garganta à diarreia. Tem até pacientes que se recusam, pois entendem que sentem mal-estar, mas não é para tanto.

Pelo visto, o Hospital de Clínicas adotou a técnica dos lojistas da 25 de Março: te puxam pelo braço para apresentar algum produto da vitrine. Aqui, porém, o "produto" é você!
Espero, ao menos, que com esta explosão demográfica de pacientes os lençóis e cobertores estejam sendo trocados com a regularidade obrigatória e que as refeições estejam a contento de pacientes e acompanhantes.

Ao quadrúpede com polegares


Este registro é dedicado ao porta-voz oficioso do desgoverno campo-limpense que em um grupelho por ele gerenciado, fez ataques ao grupo Debate Campo Limpo Paulista. Embora busquem, recorrentemente desmerecer o conteúdo nele gerado, não conseguem deixar de espiar.


Imbecil de marca maior, 
você que está sendo procurado pela justiça por não cumprir com obrigações, você que ontem ovacionava ao vice-prefeito a quem deve o sustento por um período da vida, 
você que não conseguiu fechar um mês na folha de pagamento oficial da prefeitura,
você que adora se posicionar como acima da moral e dos bons costumes, você que se diz paladino da justiça, 
você que se apresenta como arauto da ética, 
você que só consegue simpatia de gente que está ainda mais fundo que você no grau de lama, 
você que escapou da Febem por intervenção de uma parente misericordiosa,
você que não presta mais para a Polícia Militar por não honrar uma farda,
ESTE GRUPO NÃO TEM 7 MILHÕES MEMBROS, IDIOTA. 
TEM 7.793 (por extenso: SETE MIL SETECENTOS E NOVENTA E TRÊS) por enquanto.

Enquanto você se esforça para desdenhar, nós, sem esforço nenhum crescemos. Aumentamos em popularidade. Ganhamos reconhecimento, usufruímos de respeito.

Enquanto você e outros tantos desdenham (mas monitoram cada vírgula), tem dos seus pares que chegam a dizer que metade dos membros aqui são "favoráveis" ao Zé de Assis. Ainda que fosse verdade, seria a metade mais inútil que se tem notícia na história das redes sociais.

Você acha que poucas pessoas interagem. Ainda assim, temem, borram-se, gritam, ameaçam processar em alguns casos, já processaram em outros. Ora, ora, ora, se aqui só tem mentiras e asneiras por que se importar tanto?
 Ninguém quer saber o que está sendo dito em seu grupelho, boçal interesseiro. Ganancioso famigerado. 

No entanto, este grupo que você e seus pares podres tentam desmerecer apenas pela quantidade de pessoas que publicam conteúdos, é fonte de consulta.

Nos corredores da prefeitura e seus anexos que vocês transformaram em masmorras fétidas (considerando o avançado estágio de putrefação do Clube da Vingança) sempre se quer saber o que estamos dizendo aqui.

Suas publicações, apedeuta, além de em nada contribuir com a cidade, são a evidência máxima da única habilidade que vocês desenvolveram deste que alimentaram a sanha do poder: MENTIR, MENTIR, MENTIR.

Ao contrário de vocês, mestres da verborragia putrefata, o que dizemos do lado de cá, comprovamos, testemunhamos, temos fontes dignas de crédito. Isso porque ou são cidadãos comuns, ou são servidores que em algum momento foram iludidos por tudo o que vocês disseram serem capazes de ofertar. Prometeram o País de Alice, inauguraram o Inferno de Dante.

Como afundar uma cidade




Assustado com o tamanho do buraco que esta gente do Zé de Assis foi capaz de abrir e jogar Campo Limpo Paulista em apenas 20 meses, uma personalidade com quem tive o prazer de trabalhar por algum tempo fez algumas considerações bastantes pertinentes que, segundo sua visão, explicam parte do descalabro que se vê.
1) Prometeram demais coisas que não podiam cumprir;
2) Falta de atualização;
3) Nomeação de incapazes.

CAIXA DE PANDORA
Sobre o nível de promessas, ele citou a questão salarial. As promessas descabidas de pagar mais a professores e guardas municipais, em nenhum momento considerou a realidade da Receita x Despesa da cidade. Esta equação, inclusive, é de difícil solução atualmente graças a uma semeadura deste próprio "homi-di-ferru", "sinhô-das-obras-paradas".

Quando disse que podia pagar mais por menos horas de trabalho, este mentiroso de marca maior, não considerou que, para tanto, seria necessário contratar mais funcionários. O salário não aumentou, mas o número de aspones, sem dúvida, triplicou.

Assim, a aglomeração de aspones é recorde. A folha de pagamento que chega aos píncaros de R$ 6 milhões, está inchada com vagabundo que só fez uma coisa: ajudou a espalhar promessas que nem eles mesmos acreditam serem de possível realização. Para cada gestor da administração passada que foi tirado, entraram 2 asseclas. Para quê? Apenas para colocar uma bombinha na vaca leiteira.

PÉ NO PRESENTE MENTE NO PASSADO
Quanto a falta de atualização é público e notório que Zé de Assis ainda acha que é o rei do cangaço no modelo dos trópicos. Até Lampião sentiria inveja de tanta arbitrariedade.

Zé de Assis parece desconhecer a Lei de Responsabilidade Fiscal em vigor há 14 anos. Pouco se importa se a Legislação passou a ser mais veemente na definição do que pode e do que não pode a cada poder seja ele Executivo, Legislativo ou Judiciário.

Corre nos bastidores do poder que o indivíduo chegou a conceber a possibilidade de alterar toda a Lei de Uso e Ocupação do Solo apenas por Decreto sem a necessidade de submeter ao escrutínio da Câmara de Vereadores.

INCOMPETÊNCIA EXALTADA
Neste quesito, tem funcionário que não conseguia dar conta da entrada e saída de materiais de um único setor da prefeitura e, de repente, foi nomeado para cuidar de toda uma pasta. A comparação feita foi a de que o peão não cuidava direito do botequim e teve que passar a cuidar de um supermercado.

Graças a isso, os servidores de todos os setores questionam de onde pode brotar gente tão desqualificada para mandar neles. Na Saúde, só para exemplificar e fazer algumas úlceras explodirem, tem auxiliar de enfermagem que COMANDA TUDO NA PASTA. Isso segundo funcionários que vivem o dilema todo dia.

Com todo respeito aos auxiliares de enfermagem que são indispensáveis no trato diário com os pacientes, a formação dos mesmos não lhes oferece subsídio para gerir. Passados os anos e galgadas as qualificações pertinentes à área, a teoria da academia e a prática dos atendimentos aprimora a competência. Mas esse não é o caso da atual "manda-em-todos" da Saúde. Mesmo com habilidade comprovadamente inexistente manda em médicos e enfermeiros.

Isso é o que tem para hoje, amanhã e depois de amanhã.

Em Jundiaí, 'salvadores' já são rotulados como maus pagadores


Quem diria, em apenas 20 meses de ocupação do poder, ou exatos 577 dias, a combinação de "gestores" do PCdoB e PT já conseguiu uma má fama: a de MAUS PAGADORES. Fornecedores que circulam em diversas prefeituras da região já trocam informações entre si sobre a falta de competência de alguns gestores da prefeitura jundiaiense para arcar com seus compromissos. 

O que está ocorrendo? Estão sentindo dificuldade em administrar a cidade JÁ PRÓSPERA, DESENVOLVIDA E MUITO BEM ORGANIZADA que vocês prometiam revolucionar? Soltaram uma revista dizendo que a mudança já começou. Onde? Para quem?

Para azar dos que não gostam de notícias desta natureza circulando, minha fonte é só uma pregoeira. Logo, alguém que ouviu direto dos fornecedores.

Troca de comando
Neste 1º de agosto, enfim, luz no fim do túnel com a troca da secretária de Assistência Social. O 'reinado' da petista Marilena Negro demorou além da cota do suportável. Agora, volta para a Câmara. Será que vai continuar fazendo aquele discurso do "ninguém sabe fazer nada"? Sua gestão não termina com nenhuma marca expressiva na pasta que tanto vociferava quando o governo era dos tucanos.

Entrou com luzes da ribalta, saiu com foco de lanterna. Pois é. Nada melhor como o tempo para mostrar quão blefantes são uns e outros. Também contamos com o vento para levar embora a obra pueril que edificam.

 
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