Político não vem de Marte


Enquanto tivermos uma maioria que pensa no benefício pessoal e imediato, não
será possível ter parlamento melhor, afinal, eles (os políticos) emergem do povo

Como estamos em meio a um novo pleito e não preciso dizer o que as pessoas gostam de ler, vou dizer o que muitos detestam.
Certa vez, a bordo de uma Mercedes e algumas dezenas de colegas sendo chacoalhados, ouvi  um papo que me levou do nojo à melancolia. Uma senhora, com uma criança no colo, foi abordada pelo rapaz que a acompanhava: ‘Vota no Fulano de Tal!’. Ela retrucou: ‘Eu não! Na eleição passada, procurei uma ajuda e ele não me deu. Pensei que era um negócio caro, mas não, era baratinho, só R$ 100’.

Fui do nojo à melancolia, porque percebo que estamos ainda longe de termos parlamentares e gestores públicos melhores se o que muita gente usa como critério para decidir em quem vota é o que recebeu de vantagem pessoal.

Se o candidato é realmente qualificado para a função, não importa. O critério de escolha é: quanto-ganho-com-isso? O saco da miséria desta gente, como diz minha mãe, é sem fundo. E, com isso, vamos nos mantendo como país de terceiro mundo muito mais pela pobreza intelectual do que pela falta de recursos.

Nas eleições de 2012, um candidato a vereador narrou uma experiência com um ‘eleitor’. A prosa foi mais ou menos assim: ‘Ô, candidato, tô com essa conta de luz aqui’. A resposta automática foi: ‘Ah, é? Se não pagar, vai cortar’. Infelizmente, poucos candidatos agem deste modo. 
Infelizmente, o tipo de prosa podre que acabo de citar vai ser repetir muitas vezes até acabar o período eleitoral. Esse tipo de mazela social está incorporada ao processo e com cara-de-pau minimiza-se os danos disso e perguntam: ‘Que que tem?’

Minhas expectativas definham quando vemos um maioria do nosso povo fazendo o que segue:
1) Coloca nome em trabalho que não fez; 

2) Assina nome de colega que faltou em aula; 

3) Paga para alguém fazer trabalhos; 

4) Saqueia cargas de veículos acidentados; 

5) Estaciona debaixo de placas proibitivas; 

6) Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração; 

7) Fala no celular enquanto dirige; 

8) Usa o telefone da empresa para ligações longas e desnecessárias; 

9) Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento; 

10) Viola a lei do silêncio; 

11) Dirige embriagado; 

12) Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas; 

13) Pega atestado médico sem estar doente, só para faltar ao trabalho;

14) Faz “gato” de luz, de água e de TV a cabo; 

15) Registra imóveis em nome de outros parentes para burlar a Lei; 

16) Mente a cor da pele para ingressar na universidade através do sistema de cotas; 

17) Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes; 

18) Estaciona em vagas exclusivas para deficientes ou idosos; 

19) Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado; 

20) Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca; 

21) Diminui a idade do filho para não pagar a passagem; 

22) Comercializa os vales refeição e transporte que recebe das empresas; 

23) Só não falsifica o que ainda não foi inventado; 

24) Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem.

Depois disso tudo ainda quer que os políticos sejam honestos?! A corrupção entre os políticos nada mais é do que reflexo do ápice de nossa sandice popular. Quer estejam no Senado,  Câmara Federal, Assembleias Estaduais ou Câmaras Municipais os políticos nada mais são pessoas que saíram de entre nós, não desembarcaram de Marte, são terráqueos mesmo, estão aí à espreita de aproveitar a preguiça de pensar das massas.

Colhemos o que plantamos. A mudança deve começar dentro de nós, nossas casas, nossos valores, nossas atitudes.

Grupo de promoção do desgoverno campo-limpense é desativado


Moderador que fica inbox pedindo a algumas pessoas para curtirem suas publicações, deu uma desculpa sobre "problemas crônicos", que poderia prejudicar aos membros. Preciso da consultoria de um analista em informática para interpretar a postagem. 

Eis um trecho da pérola: "...alguns problemas técnicos crônicos que ao longo de meses não consegui solucionar, infelizmente tive que excluí-lo, antes que aumentasse a sua vulnerabilidade á vírus e malwares e assim prejudicasse os membros"

Agora, pelo que se percebe, vão concentrar esforços na propagação de um único grupo. Tem até integrante do legislativo fazendo promoção e agregando pessoas. Meu placar, enfim, passará da casa dos milhares no tocante a um grupo de "situacionistas". Afinal, os "mestres da mentira" já contam com um público de 2.318 membros (estatística do dia 25 de julho de 2014). Uau!

Como sei que monitoram nossas publicações, vou repetir em caixa alta: "TENTAR ENGANAR". Pois no que depender de nós, que somos só maioria, não vão conseguir. Além de termos muito mais credibilidade do que gente com vários mandatos nas costas, também o temos com relação a integrantes de uma trupe que venceu as eleições sob mentira e ocupa o poder com engodo.

Considerando que o moderador julga-se especialista em política e gestão pública (ainda que tenha ficado míseros 29 dias na parte de dentro do [des]governo), a tendência é atingir um crescimento estratosférico. Quaquaraquaquá!

Heroísmo de mentiroso, estratégia de gafanhoto


Situacionistas da Prefeitura de Campo Limpo aprendem com os gafanhotos a
estratégia de ocupação: chegam em nuvem, devoram e defecam no mesmo lugar

Nova e náufraga tese dos situacionistas campo-limpenses defende que a cidade não tem dinheiro e que o atual prefeito é uma vítima. A argumentação de um dos propaladores desta falácia versa o seguinte: 

"Criticar o poder público é fácil, arrumar soluções é muito difícil. A proposta é melhorar Campo Limpo Paulista. Criticar o prefeito é uma forma de expressão, sem dúvida. Mas alguém já pensou em ver a situação de nossa cidade? Acho que não né. O prefeito é vítima e não culpado."

É de um cinismo tão fenomenal este tipo de discurso que chego a ficar pensando qual é o caminho para chegar neste grau. Vamos dissecar:

a) "Criticar o poder público é fácil, arrumar soluções é muito difícil"
Era exatamente a crítica pela crítica (e sempre negativa) que o Badameco-mor, este mentiroso contumaz, fez na televisão um ano antes das eleições de 2012. Nada prestava segundo este indivíduo que arrotava dizendo que a cidade "estava fora dos trilhos" e que ele seria capaz de reverter a situação.

Ora, se era assim, logo, presumia-se que este mentiroso e toda sua trupe tinha clareza de todos os dados da cidade. Tinha em mão o histórico de arrecadação e despesa da cidade. Renda per capita, PIB, etc etc etc. Só agora, tiveram domínio? Façam-nos o favor! Melhorem o valor das lorotas.

Já vem de longe a OBRIGATORIEDADE das prefeituras dar devida publicidade às suas contas. Tudo bem que não é fácil para mortais, mas se alguém pretende chegar ao poder deve cercar-se de pessoas que consigam entender um balanço público sem nenhuma dificuldade.

b) "Criticar o prefeito é uma forma de expressão, sem dúvida. Mas alguém já pensou em ver a situação de nossa cidade?"
Agora, bando de asseclas, vocês se ressentem? Ora, ora, ora. Não está ocorrendo nada além da colheita do que vocês mesmo semearam. Vocês NUNCA apresentaram solução de nada para nada!

Na verdade, venderam a capacidade da execução de milagres. O que apresentam, a entrega de calamidades.

c) "O prefeito é vítima e não culpado."
Essa a afirmação mais hilária. Vítima de quem? Só se for da própria incompetência. A única vítima no meio disso tudo é a população. Até mesmo entre os 16.114 eleitores que escolheram este apedeuta, o arrependimento é generalizado e a vergonha toma conta.

Vítima é quem acreditou que teria mais professores em sala de aula, e passou a não ter sequer carteira.

Vítima é quem imaginou que iria ter atendimento em saúde em padrão espanhol e ficou com alguma coisa perto do haitiano.

Vítima é que achou que aquele circo de atendimento às quartas-feiras, era verdadeiro, de real interesse no coletivo.

Vítima é a população que viu a invenção descarada de cargos com salários acima de R$ 4 mil apenas para abrigar safados, mentirosos, pilantras, crápulas que não tiveram sucesso em outras funções por absoluta incompetência.

Um dos argumentos diz que a renda por capita de Campo Limpo é muito inferior à de Jarinu. O que, então, explica a invasão jarinuense na Prefeitura? Vieram tirar de quem tem menos?

Quem disse que sabia resolver todos os problemas foram estes mentirosos e incapazes que aí estão querendo, agora, vestir a máscara de pobres coitados. Não combina. Vocês não são coitados. São vilões. São protagonistas do retrocesso, do atraso. São executores de uma destruição brutal.

Não posso negar que cumpriram, com rigor, a promessa da mudança. Mudaram a rota da cidade do progresso para a ruína. Solapam todos os serviços. Consomem o erário público de forma predatória, com uma voracidade de gafanhoto cujo sistema digestivo o faz comer e defecar no mesmo lugar.

A caçada


Foi dada a largada. Por hora, os competidores e suas equipes estão atuando nos bastidores. Definem cronogramas de atuação, rotas de passagem, estocam munição contra os adversários, entre outras medidas. Não estou falando de um campeonato esportivo ou algum reality show nos moldes de “No Limite”, enlatado adaptado pela Rede Globo há alguns anos.


Por incrível que pareça, o que tenho em mente é o período eleitoral. Desde o início de julho todos os candidatos a deputado federal e estadual, senador, governador e presidente da República estão autorizados a pedir o voto sem cerimônia.
Por hora, as cidades não estão com a poluição visual característica do período. Também ainda estamos sendo poupados daquelas musiquinhas desgraçadas, conhecidas como jingles. Sempre detestei este elemento eleitoral. Mas, existe uma unanimidade quanto à sua importância. Afirma-se que não ter é como se fosse ‘ficar para trás’. Eu, candidato fosse, sairia na frente poupando os ouvidos dos eleitores.

Até outubro vamos ser bombardeados com toda sorte de informação, frases de efeito, promessas, propostas, projetos. Todas as cidades, de repente, passarão a ter importância astronômica. Especialmente para os candidatos “Copa do Mundo”. Aqueles que só se ouve falar a cada quatro anos.
Os “caçadores” neste momento estão em busca de uma arma: o voto. Infelizmente, a maioria dos brasileiros ainda não encara a possibilidade de escolha dos governantes como arma. 

Um elevadíssimo percentual da população ignora o fato de que este foi um direito adquirido sob muita luta e mesmo sangue de centenas de brasileiros. 
Há, ainda, os que brincam com o mesmo escolhendo “representantes” como Tiririca. Justo ele que foi eleito com o bordão: “Pior que tá, não fica”. Este ano, o paulista tem mais um nome “que promete” no casting de candidatos.

Trata-se do ator pornô, Kid Bengala. Por óbvio não vai faltar mensagem de sentido ambíguo aludindo ao tamanho da sua “ferramenta de trabalho”. O que mais me apavora não é nem o fato do indivíduo se candidatar. 
Fico em pânico pela tenebrosa expectativa de que ele terá votos e, pior, poderá ser uma margem expressiva que dará direito a que seu partido some mais duas ou três cadeiras na Assembleia Legislativa do Estado mais importante da federação.

Em meio à balbúrdia que se instala, cabe a nós, eleitores, cidadãos de bem, a árdua missão de ler muito, comparar, investigar o currículo, saber quem integra a equipe de trabalho ou os ‘apoiadores’ que estão no poder.

A palavra “mudança” tem frustrado, e muito, as expectativas por aí. Nas eleições de 2012, foi o mote que embalou todas as campanhas que conseguiram a maioria dos votos válidos. Considerando uma realidade mais próxima, basta ponderar os resultados das eleições nas sete cidades da Aglomeração Urbana de Jundiaí. Passados 19 meses dos novos governos, a insatisfação é ampla, geral e irrestrita. 

Por hora, há um contentamento apenas em Itupeva o qual tem grande potencial de não se sustentar, uma vez que foi “meteórico demais” em um espaço de tempo muito curto.
Para as eleições deste ano, talvez o eleitorado veja com mais cautela a questão do quanto se quer mudar. 

Afinal, as mudanças acontecem, de fato, mas nem sempre para melhor. Logo, conjecturo que talvez a palavra de ordem deve ser “renovação”. Não sei se necessariamente de nomes, mas de modo. 

De acordo com o Priberam, dicionário online, renovar significa tornar novo, melhorar, consertar, trazer novamente à lembrança, excitar de novo, entre outros significados.
Uma renovação prioritária talvez não esteja tanto no modo de ação dos candidatos mas, sim, no comportamento dos eleitores. Todos sairemos ganhando se entendermos ir à urna, não é o fim de um processo, mas apenas parte do exercício da cidadania. Assim, os aventureiros terão mais canseira e menos chance.


Efeito CQC: direção da Pró-Saúde quer tampar sol com peneira


Denúncias veiculadas no CQC do dia 14 de julho
provoca reações na Prefeitura e na Pró-Saúde


Depois que o histórico programa CQC, Rede Bandeirantes, foi ao ar na noite do dia 14 de julho, houve um corre-corre para a operação abafa. 

Do lado da Prefeitura, concebeu-se aquela coletiva de imprensa que mais parecia circo e terminou na deselegância que marca a compostura ou falta dela de quem teme perder o poder e as mordomias que este lhe confere.

Pela Pró-Saúde ocorreu uma reunião entre os funcionários e a direção da organização social que aportou em Campo Limpo Paulista no dia 26 de julho de 2013 para executar contrato emergencial que se estendeu até 27 de janeiro do corrente, após assinatura de contrato definitivo no valor de R$ 89 milhões para o período de anos.

No encontro provocado pela apresentação do programa, um dos responsáveis da empresa fez considerações interessantes que "vazaram". Se bem que os próprios diretores recomendaram que os funcionários desmentissem o que fora apurado pelo Oscar Filho.

Importante citar, ainda, que em razão de uma outra matéria veiculada pela Rede Paulista, em abril deste ano, a funcionária que deu entrevista foi "castigada" sendo retirada do setor e designada para atuar na ambulância.

O que pediram para ser desmentido:
1) Sobre a falta de lençol e cobertores, foi alegado que já tinham sido comprados mas que a empresa demorou muito a entregar. A questão, agora, é já chegou? O #CQC operou mais este "milagre"?

2) Sobre os processos: confirmaram 200 processos e justificaram perguntado sobre "qual empresa que não tem processo hoje em dia?". O argumento é o tamanho da organização social: 24 mil funcionários que atuam em 34 hospitais no país. Este "gigantismo" justificaria o fato de muitos ex-funcionários processarem a empresa por acharem que não receberam o valor devido. 

Mas, tipo assim: virou moda?

3) Sobre o CNPJ: o que está "com problema" é só o da matriz, a filial campo-limpense (com sede no HC conforme já mostrado em outro post pelo David DeLira), "está limpo"! Uau!

Isso posto, quem deve milhões é a matriz, não a filial. Isso, segundo detalha a direção, é em função do governo do Estado de Tocantins que não pagou a empresa e, por isso, ela não pode arcar com os compromissos.

Segundo detalha a minha fonte, foi recomendado aos funcionários que solicitem os documentos à Prefeitura para terem conhecimento do inteiro teor do processo que, conforme dito na reunião, já apontava para os problemas protagonizados pela empresa.

Com tantas explicações, os funcionários que participaram do "momento-claridade" não saíram convencidos e ganharam mais umas pulguinhas na orelha que perguntam:
1) Se é tudo mentira, por que é preciso explicar tanto?
2) Se é tudo mentira, por que não pede direito de resposta à emissora?
3) Se é tudo mentira, por que não processam à Band?

Nem tudo é desventura. Uma notícia boa (que precisa de confirmação) é que o médico que estava apresentando quadro clínico de dependência não está mais atendendo. Também foi dito que contrataram 25 funcionários novos, só não foi especificado para quais setores.

Quem desdenha quer comprar



Uma internauta lançou uma pergunta no Grupo Debate Campo Limpo Paulista para que os simpatizantes do atual prefeito da cidade relatassem as melhorias, mudanças já executadas nos 19 meses de ocupação do poder. Ela queria algo pelo que se dissesse: 'Nossa, que ótimo, prefeito'. 

A esta intervenção seguiram-se diversos comentários. Um deles, dizia que o atual prefeito "não fez nada assim como os antecessores dele". A isso não poderia deixar de responder.

O "nada" a que se referia a pessoa, deve ser: escolas com recursos tecnológicos; professor com condições mínimas de trabalho. Também deve estar em sua lista do "nada" o suporte, orientação pedagógica e material didático para ser usado em sala de aula. Como ex-funcionário não posso dizer que o salário era maravilhoso para os professores. Aliás, não o é para nenhuma categoria. Só os FG's salvam as contas de uns poucos privilegiados.

Entretanto, agora, no caso dos professores a situação dos salários baixos foi mantida com o acréscimo de mais um problema: inexistência de condições de trabalho. Ou você está de acordo com professor ter que tirar material que usa no Estado para trabalhar no município? Ou ainda, professor tirar do próprio bolso recursos para poder ter material de trabalho?

Na saúde, nunca foi tão elevado o número de funcionários se queixando do volume de trabalho excessivo. Além do estresse imposto ao profissional (o que contraria a promessa de valorização do servidor), ainda coloca em risco a saúde das pessoas que são atendidas por essas pessoas. Por mais boa vontade que tenham, não são máquinas, são gente.

Ainda quando era servidor, sempre me queixei de ter gente que quer mandar naquilo para o que não foi qualificado. Como assessor de imprensa, tinha sempre o diretor e coordenador que queria determinar o meu texto e dos meus colegas. Claro que peitávamos em algumas situações, ignorávamos em outras e prosseguíamos com os conflitos nossos de cada dia.

Hoje, no entanto, o atual desgoverno consegue a maior concentração de apedeuta com poder de comando da região. É um tal de gente que não tem sequer o técnico em uma área de atuação profissional que manda e desmanda em profissionais com nível superior que não tá escrito em nenhum gibi.

Eleitor de viseira
Na sexta-feira (18), encontrei com uma pessoa que disse: "O Zé foi eleito porque mereceu." Ainda se queixa pela manifestação dos professores. Aí, tive só que recordar algumas coisas à pessoa, na esquina da prefeitura, em meio ao barulho do cruzamento.
Foi quase "perda de tempo", considerando que a personagem faz parte da parcela da população que é 100% cabrestável. Gente que não questiona, logo, não pensa. Gente com memória de peixe, repete os mesmos erros.

Um outro interlocutor, entrou na discussão e disse que espatava-se com o que entendia ser "saudosismo" da gestão anterior. Não poderia deixar passar. Não se trata de mero saudosismo. Há uma unanimidade entre os PROFESSORES HONESTOS, por exemplo, que sempre houve um problema: defasagem salarial. 

No entanto, OS HONESTOS, SEM VISEIRA, SEM CABRESTO continuam reconhecendo que tinham condições de trabalho. Não precisavam tirar dinheiro do próprio bolso para conseguir dar aulas. Tinham suporte psicológico (para as crianças) e pedagógico. Na saúde, foi fragorosa a piora. E este indivíduo que aí está aquecendo a cadeira do poder, prometeu entregar o País de Alice. O que entrega? O inferno de Dante. Por isso, é razoável que as pessoas destaquem o que ficou pior. 

Fato é que dos 16.114 eleitores (36% dos que foram às urnas), existe um silêncio programado. Sexta-feira (18 de julho), conversei com um professor que ouviu as queixas de outro. Meu amigo, sabendo que o reclamante foi eleitor do Assis, já adiantou: "Agora, quem acreditou nas promessas dele deveria se reunir e ir lá cobrar". Adivinha a continuação? Não teve. Pôs-se uma pedra sobre o assunto e tchau. Pois é. Encarar responsabilidades não é uma coisa cômoda.

O mesmo interlocutor da segunda intervenção supracitada questionou: "Então você é a favor da volta de toda aquela trupe que governou minha cidade por tantos anos?" Como não amarelo em nenhum embate, fui taxativo: EU INTEGRAVA O GRUPO ANTERIOR e não sou parte de nenhuma trupe. Não tenho um mísero bem acumulado com desvio de recurso público. Contribui com afinco dentro das minhas atribuições. Dou testemunho público de outros tantos amigos que fizeram MAIS E MELHOR que essa gente que come ovo e arrota caviar.

A réplica foi um discurso que apela, como de costume, para o fato de ser filho da letígimo da terra. A continuação vai ácida como deveria. Esta pauta do "sou filho legítimo" é tão comezinha. Revela a ampla, absoluta e irrestrita falta de habilidade para observar que o crescimento populacional da cidade NÃO DEPENDEU DO FILHOS DA TERRA. Basta observar o número de migrantes DE DIVERSAS PARTES DO PAÍS E DO ESTADO.

A derradeira intervenção aludia a uma "penalização" sofrida pelo grupo que geriu a cidade de 1997 a 2012. Sobre o que entendem ser uma "justa punição", o arrependimento já está no ar e não é de agora. Descobriu-se que podia existir coisa pior. Percebe-se em cada setor público que existem mais incompetentes amontoados por metro quadrado. 

Sente-se na pele o resultado de terem ACREDITADO EM MENTIRAR E SEREM GOVERNADOS COM ENGODO. Se as eleições fossem HOJE, o Luiz Braz voltava com FOLGA. Quanto a mim, se quero voltar? Estou muito bem de fora. Seria algo para se pensar e repensar. Neste momento, para mim não valeria a pena.

Análises políticas não são Álgebra


O simples fato de estarem ali dando ciência ao Assis 
e seus asseclas de que elas estão vivas, atentas 
e não vão deixar a peteca cair, per si, já é válido

Durante a reunião dos professores na última sexta-feira (18), tive contato com uma personalidade política a quem tenho apreço pessoal, embora rejeite peremptoriamente sua corrente ideológica. De qualquer forma, a convivência com o divergente é saudável para nos propiciar a auto-crítica.

Enquanto o evento ocorria do lado de fora, dentro do Paço a pessoa a quem me refiro disse que aquela ação "não vai dar em nada", não traria resultados. Concordei com ele no tocante ao não atendimento da pauta "salário". Posto que aumentar o salário dos professores vai muito além da habilidade em abrir a caixa de pandora e tirar as "promeças" com possibilidade ZERO de realização.

O único fator que este amigo apresentou para justificar seu entendimento de que a mobilização do professorado fracassaria, foi suficiente para que diante de minha refutação ele encerrasse a prosa. Tinha pressa para chegar a um outro compromisso. Bom para ambas as partes.

Segundo ele, as professoras "agiram errado" ao convidarem vereadores para subirem no caminhão de som no dia 1º de maio. Na sua visão, seria preciso, primeiro, que os vereadores se comprometessem na Tribuna da Câmara para que os profissionais de Educação lograssem êxito em suas demandas. 

Discordei, veementemente, da afirmação. Pessoalmente, só pude dizer a ele que o simples fato de estarem ali dando ciência ao Assis e seus asseclas de que elas estão vivas, atentas e não vão deixar a peteca cair, per si, já é válido.
Agora, virtualmente, posso complementar o argumento e dizer que, não importa se o vereador subiu ou não no caminhão da "Caminhada pela Educação". Não importa se falou ou deixou de falar na Tribuna da Casa de Leis.

O que, de fato, vai importar é: 
1) A abertura que TODOS OS VEREADORES darão para o tramite do processo na Casa (leituras, discussões, ouvir sugestões, apresentar emendas); 

2) O voto pelo 'sim' ou pelo 'não' nos dias de votação que, espero, não seja em caráter de urgência, mas sim com dois turnos como deve acontecer com projetos desta relevância. 

SOBRE O TRAMITE - Quando o projeto do Plano de Carreira do Magistério for, enfim, entregue à Câmara de Vereadores (a nova data é 5 de agosto, na volta do recesso), caberá aos legisladores a democratização do tal plano. Ou seja, todos os professores interessados, especialmente a comissão que vem se desgastando para mobilizar a categoria tenham amplo conhecimento de seu teor. São elas que vão dizer o que "presta" e o que "não presta" no plano.

SOBRE O VOTO - O tal Plano de Carreira tanto pode ser um monstrengo legislativo quanto algo do qual se possa dizer que valeu a pena esperar. A depender do que for enviado, bem pode ocorrer que a maioria dos professores acabem concluindo que é melhor não aprovar a peça e aguardar o período necessário para que seja encaminhado novo projeto. Se a maioria do professorado entender que o projeto é bom, o voto do vereador (independente se falou na Tribuna ou subiu no caminhão) deve ser, "sim". Caso contrário, na qualidade de representantes, dirão o "não".

Se Zé de Assis não tivesse prometido o País de Alice e estivesse entregando o Inferno de Dante, talvez ele não colhesse este clima de insatisfação que toma os quatro cantos da cidade.

Por "n" fatores, não acredito que a questão do piso salarial do magistério possa ser resolvido nem pelo Assis, nem mesmo pelo Marcão Martins se o mesmo assumisse hoje, a cadeira.

Esse é o tipo de "promeça" que é única e exclusivamente eleitoreira. É lamentável que até mesmo professores tenham se iludido em tão elevado percentual. Acreditar que o Badameco-mor seria, de fato, capaz de cumprir o que dissera sobre este e outros assuntos relativos à Educação foi, no mínimo, um fruto da ingenuidade para alguns e a prevalência do interesse pessoal sobre o coletivo no caso de outros.

Já disse e repito. Pelo trotar dos cavalos, Zé de Assis parece estar querendo deixar a pior situação possível e imaginável para seu mais eminente substituto: o vice-prefeito Marcão Martins. Minha leitura é de como se o 'Xerife' estivesse dizendo: 'Se eu não consegui, ele também não vai.'

Por essas e outras, as conjecturas políticas não estão no campo das ciências exatas, logo, não podem ser definidas pelas regras bem definidas da Álgebra. Como ciência da gestão de conflitos, a política está a mercê de muito mais fatores (quase mistérios) do que supõem a nossa vã filosofia.

Silas Malafaia não encolhe e desafia petistas



Em razão do período eleitoral, o pastor Silas Malafaia grava pronunciamento exclusivo para as redes sociais com denúncias acerca do governo petista. 

Ele detalha passo a passo de uma perseguição religiosa da qual é alvo desde julho do ano passado. O líder evangélico faz uma sugestão aos asseclas do petralhismo: "Vou dar uma sugestão ao governo do PT: Por que não manda investigar o filho do Lula, que era um pobre rapaz quando o pai dele passou a ser Presidente e hoje é um milionário? Por que vocês não mandam uma investigação sobre ele? Seria muito interessante e botar aberto. A sociedade precisa saber da riqueza do filho do Lula."

O presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, no Rio de Janeiro, faz um alerta à sociedade: "Povo brasileiro, daqui a pouco esses caras querem transformar isso aqui numa Venezuela e numa Cuba. Vamos ter igreja evangélica do PT, igreja católica do PT, polícia federal do PT, receita federal do PT, ministério público do PT, supremo federal do Brasil do PT. Acabou o Brasil! Mil vezes não! Nenhum partido político pode ser dono deste país." 

Malafaia pondera que os fins não justificam os meios. "Ah! Se um governo fizer alguma coisa boa, pode roubar? Ah, porque atende o pobre, pode roubar? Quer dizer que se der comida, se tiver programa social pode roubar? E eles nunca sabem de nada"

Com a contundência retórica que lhe é peculiar, o apresentador do programa evangélico mais longevo da televisão brasileira faz um lembrete: "A cúpula deste partido está na cadeia, na maior roubalheira da história desta nação! Como é que esses caras têm a ousadia de querer permanecer no poder?"

Malafaia tem ciência que a liderança petista (ameaçada com a variação das intenções de voto para a presidente Dilma Rousseff), deve intensificar o ataque. Mesmo assim, desafia: "Instrumentalizar o Estado, usar instituições preciosíssimas para promover perseguição política e religiosa. Não tenho medo. Ainda tenho carta na manga, podem vir.  Vocês querem? 'Vombora'!"

Assista ao vídeo na íntegra:


Simulação virtual atrai a atenção dos situacionistas


Ontem (17), combinei com os moderadores do grupo Debate Campo Limpo Paulista que iria simular um rompimento com eles. A seguir, a postagem de simulação e a justificativa da ação virtual.

SIMULAÇÃO
COMUNICADO OFICIAL
Depois de algum tempo caminhando "juntos" no mundo virtual, venho comunicar que não dá mais para manter parceria com os senhores Cesar Oliveira, João Prado, Guilherme Hilário, David DeLira.
As razões para isso? Seguem:
César Oliveira, como idealizador do grupo, não me permite dizer tudo o que quero. Faz uma censura desnecessária.
João Prado quis se fazer de amigo, pagou cheque com "um milhão de agradecimentos", ofereceu a casa para repouso, mas era só fachada. Na verdade, está aí só fazendo base eleitoral e querendo usar as funções de conselheiro para se promover.
Guilherme Hilário também me propôs parceria na criação de um veículo, mas percebi que só queria me usar com a proposta financeira que foi feita. Um oportunismo que me ofende.
David Lira é um contador que nem mora na cidade, tem residência em São Paulo e no litoral e quer dar pitaco na política local. Eu também não moro, mas tenho 10 anos de história na Prefeitura e fui ofendido durante todo o período eleitoral pela trupe que hoje ocupa o poder.
Por que não saio do grupo? Porque neste momento, apesar de ter sido uma iniciativa do sr. Cesar, com parceria desde o início dos senhores Hilário e Prado e, mais recentemente, do sr. Lira, o espaço já transcende os ditames dos próprios administradores.

Como parte da simulação, os comentários incluíram afirmações que traduzem o pensamento corrente entre os situacionistas. Coisas como:

"Será que foi alguma compra de ontem....kakakaka"

"teve algum contrato emergencial de Assessor de Imprensa ontem ou hoje, ou esses dias......kakakak"

"Somos ruins depois de anos juntos?kkk"

"O Emanuel Moura está falando sobre minhas residencias igualzinho um apaniguado...rsrsr Outro dia teve um rumor orquestrado igual a este aqui...Será? Todos juntos e misturados Até tu Manu?"

"Será que o Emanuel Moura, vai ocupar o cargo de assessor da parte de dentro?"

"Podem zombar. Quem viver, verá."

"Vixi João Prado...Já está juntinho! Perdemos um companheiro?"

"Quando refiro-me a ¨um tal¨, é o meu modo carinhoso de tratar vendidos...por exemplo...rsrssrr"

Diante do "embate" a repercussão foi imediata bem no ninho. As citações eram que as 'máscaras caíram', os 'olhos se abriram' etc.


JUSTIFICATIVA
SIMULAÇÃO VIRTUAL, A GENTE DESFAZ
ACUSAÇÃO NO MUNDO REAL NEM SEMPRE É POSSÍVEL

Fiquei perplexo com a repercussão da postagem sobre meu hipotético rompimento com os moderadores do grupo. Editei o post apenas para provocar a reflexão em um assunto que, infelizmente, no mundo real sempre é muito utilizado em período eleitoral.
O post publicado no período da tarde provocou susto, tristeza a uns, preocupação para outros e vibração em alguns tantos. Pensei que iria demorar pelo menos até o final da tarde de amanhã para poder esclarecer o que realmente estava acontecendo. Mas, dada a repercussão e como precisei me ausentar no início da noite, o Gustavo Arruda postou a arte do "Malandro" e estancou possíveis desdobramentos.

Até outubro, vamos ver, ler e ouvir a troca de acusações de todos os lados. Vamos ter desde blogs que aparecem com companheira lésbica da presidente Dilma Rousseff (coisa hedionda usada na eleição de 2010), até acusações escabrosas que podem detonar irremediavelmente a reputação de qualquer pessoa.

Esta semana, foi visto material SEM ASSINATURA, com o objetivo de pisotear a imagem de duas personalidades políticas. A mesma estratégia foi usada em 2012 contra o Luiz Braz quando ele foi acusado de ter chamado os moradores do São José de "favelados" em tom de desprezo. A diferença é que agora, as acusações são ainda mais virulentas.

No caso do Luiz Braz, como muitas pessoas repassam o peixe sem saber se é podre ou não, a mentira repercutiu e causou muita animosidade assim que foi distribuída.

A postagem contra Cesar Oliveira, João Prado, Guilherme Hilário e David DeLira seguiu um critério de redação: APRESENTAR ACUSAÇÕES INFUNDADASSob nenhuma circunstância eu poderia provar qualquer um dos argumentos que usei contra os supracitados.

Como já disse antes, até outubro deveremos ver aparecer com frequência os boatos, uns com apoio de alguma mídia porca, outros apenas espalhadas no boca a boca, com serviçais que ficam andando de ônibus, sentado nos botecos, tricotando nas filas da mercearia, da Casa Lotérica, do banco etc.

Infelizmente, este episódio atinge poucas pessoas diretamente. Somos quase 80 mil moradores e superamos a marca dos 54 mil eleitores. Contudo, acredito que desenvolvermos cautela e usarmos a velha canja de galinha, todos podem sair ganhando, e muito.

Os ânimos têm estado bastante alterados por uma série de fatores. Ao contrário do que já fomos acusados (eu e alguns outros membros) não incitamos a violência e condenamos qualquer ação que resulte em depredação do patrimônio ou agressão física a quem quer que seja.

Reconheço que sou pesado com as palavras em muitos momentos, mas o corpo de qualquer pessoa, para mim, jamais poderia ser usado para descarregar qualquer rancor. Isso é coisa para bestiais e, por mais antagônicos que sejamos não acredito que o olho por olho, dente por dente, seja uma política social praticável.

Minha ira fica descarregada nas palavras em função do somatório de coisas que ouço e vejo acontecer. Constantemente, somos bombardeados com informações para as quais não consigo dar de ombros.

Precisamos, com urgência, elevar a qualidade do modo de fazer política em nossa cidade. Temos de sair deste lugar-comum e baixíssimo da troca de acusações gratuitas, sem a menor possibilidade de comprovação e com danos muitas vezes irreversíveis.

Merecemos e precisamos de processos eleitorais onde seja possível discutir ideias (oposta a fantasias), apresentação de propostas (diferente de promessas), execução de políticas públicas sérias (não favores mesquinhos).

CQC mais que polêmica, faz história


Reprodução do YouTube


Na noite do dia 14 de julho, voltei à plateia do programa CQC, da Rede Bandeirantes. A primeira participação foi em 2009, com colegas da faculdade. 
Desta vez, integrei a caravana com mais 47 campo-limpenses que dedicaram aquela noite –voltamos duas horas da manhã na cidade– para sentir fortes emoções, com todas as vibrações exigidas de uma plateia em um programa ao vivo.

Pensa que é moleza integrar plateia de um programa assim? Não é não. Tem de ter gogó e mãos fortes para muitos aplausos. Nossas palmas, gritos e assobios garantem a vibração da atração. Quem for, saiba que não pode bater os pés e levantar as mãos acima da cabeça, nem gritar ‘vai, curintia’. É um “trabalho”, mas de diversão garantida que vale à pena.

Foi uma viagem leve, divertida, agradabilíssima. A esmagadora maioria das pessoas nunca havia se cumprimentado pessoalmente. São cidadãos que interagem mais no mundo virtual com direito a afagos e até faíscas, mas por civilidade, tudo se ajeita.
Depois de alguns meses trocando informações no mundo virtual, enfim, puderam se apresentar. Nossos agradecimentos à produção do CQC que nos presenteou com o ônibus. Não pagamos nada! Apenas demos uma ‘caixinha’ singela ao motorista muito gentil.

Por que todo esse pessoal foi para a Band? O que queriam ver? As unhas estavam em petição de miséria até que assistíssemos o VT completo do quadro “Proteste Já” conduzido pelo jornalista Oscar Filho. 

Pelo que se ouvia de quem acompanhou um pouco da captação de imagens na cidade, sabia-se que ia ser “top”, mas acabou ficando no status “top dos tops”.
Como se trata da apresentação de denúncias na área de saúde e pela truculência que foi retratada, o sentimento de vergonha é inevitável.

Os campo-limpenses nunca imaginaram que seria possível conseguir 15 minutos de fama por esta trilha que aponta a possibilidade do prefeito municipal estar incorrendo em improbidade administrativa. Junto com a vergonha, o aprendizado também é construído de modo duríssimo.

Depois que o quadro “Proteste Já” foi concluído, considerando o fato de não conseguir falar com nenhuma das fontes procuradas, o apresentador Marcelo Tas retrucou: “Que bela vergonha, heim? Que vergonha ter um prefeito covarde.” 

Tas ainda arrematou: “A gente acha que vocês não têm como explicar um dinheiro que sumiu. O Ministério Público já está em cima e nós vamos fica de olho, também, nesta situação.”

A repercussão do “Proteste Já” foi bombástica. Tomou conta dos quatro cantos da cidade. Suscitou dúvida, ira, revolta, medo. Numa tentativa de acalmar a opinião pública, o prefeito convocou uma coletiva de imprensa que, infelizmente, não convenceu. Em virtude da gritaria, e até troca de agressões (verbais e físicas) entre alguns participantes, o clima ficou muito tenso e, mais uma vez, deselegante.

A esta altura do campeonato, a sucessão de erros é homérica. Recusas para receber a equipe de TV, declarações que colocam em dúvida a idoneidade do programa, tratamento truculento a um profissional no exercício de sua função que não oferecia risco algum ao patrimônio público.

A coletiva, por fim, ajudou a piorar ainda mais a situação. O que era para explicar, complicou. O que fora dito à imprensa regional é o mesmo que poderia ter sido dito ao Oscar Filho, quer pelo prefeito ou por alguém por ele designado.

Solange que se identificou
como sendo de Paulínia,
acusa o CQC de ser "gratificado"
para veicular denúncias
Ficou péssimo ter uma senhora identificada como Solange, alegando ter passado por uma experiência com o programa em Paulínia e afirmando que o CQC é “gratificado” para fazer denúncias desta natureza.
Foi uma participação infeliz que deixa em dúvida se não teria ocorrido uma orquestração e que, certamente, deverá acelerar o retorno da produção do CQC à cidade. O molho ficou muito mais caro que o peixe.
:: Vídeos

Facebook vereador Rogério Borges

Servidores campo-limpenses reivindicam condições de trabalho


Manifestação de servidores deve reunir
representantes de diversas categorias
para mais um passo na sequência de
ações em prol do funcionalismo
Como as promessas para voltar ao poder executivo foram múltiplas e inconsequentes, o funcionalismo está há exatos 563 dias de expectativa. O acúmulo de problemas e a fragorosa piora nas condições de trabalho criam um ambiente que além de desgastante para o servidor repercute na vida dos munícipes que vêem o declínio na qualidade do atendimento.

Os servidores municipais de todos os setores argumentam estar "no limite" e que não suportam mais os abusos. Entre os problemas apresentados, detalham que há profissionais de saúde que precisam levar de casa materiais como algodão.

A má gestão dos recursos humanos também é fator que agrava o bom funcionamento da máquina pública em áreas vitais como Saúde. Segundo um servidor do setor, "equipes médicas estão com alto nível de estresse por causa do acúmulo de atividades para uns, enquanto outros ganham muito e não fazem nada", lamenta.

Na Educação, os professores denunciam a péssima qualidade da merenda, queixam-se da falta de cadeiras para os alunos, escassez de material didático, falta de suporte pedagógico. O sistema apostilado foi suspenso da rede sem que outra ferramenta pedagógica fosse adotada. Assim, a qualidade está em rota de declínio. 

A situação está tão agravada que são recorrentes as queixas pela falta de itens como produtos de limpeza a papel higiênico nas escolas. Na nova creche do Jardim Monte Alegre, servidoras decepcionadas e tristes pelo que estão presenciando todo dia, relatam que as crianças estão dormindo em colchonetes usados para educação física que são muito finos.

Esses e muitos outros fatores, justifica a manifestação que os servidores municipais realizam nesta sexta-feira (18), a partir das 13 horas, em frente ao Paço Municipal. A principal pauta é a moralização do serviço público. Os funcionários, cientes de suas atribuições, recorrem ao princípio elementar de que o cidadão é o patrão e exige respeito.

Concurso público: Prefeitura de Campo Limpo abre 266 vagas


Anunciado desde abril deste ano, finalmente as inscrições foram abertas


De hoje (15) até 8 de agosto, estão abertas as inscrições para 266 vagas, distribuídas entre 89 cargos em diversos setores da Prefeitura de Campo Limpo Paulista. Do total de vagas, 14 são destinadas a portadores de necessidades especiais (PNE). Os salários variam de R$ 781 a R$ 4.593,00 para diversos cargos para a Prefeitura de Campo Limpo Paulista. 

INSCRIÇÕES E TAXAS
As inscrições podem ser realizadas pela internet no site www.mouramelo.com.br ou pessoalmente no Centro de Cursos Profissionalizantes (antigo CMI), na avenida Alfried Krupp, de segunda a sexta, das 9 às 12h e das 13 às 17 horas
Os valores das taxas de inscrição foram fixados conforme a escolaridade exigida: R$ 18 (Ensino Fundamental incompleto); R$ 22 (Ensino Fundamental completo);  R$ 30 (Ensino Médio/Técnico completo); R$ 52 (Ensino Superior).

A fábula da elevação de salários está, mais uma vez, comprovada. Os pisos continuam iguais. O bônus assiduidade de R$ 100 (herança da gestão anterior) está mantido com todas as exigências que, no período eleitoral de 2012 dizia-se que seriam abolidas.

Acesse o edital completo.

Simpatia (questionável) e magia (que funciona)




Na primeira visita do Oscar Filho pelo CQC em Campo Limpo Paulista, o assessor "da parte de fora" disse que se a produção da Band "tivesse marcado, com prazer, ele atenderia". Um outro assessor, esse de imprensa, disse que Zé de Assis estava "indo para São Paulo agora, meio-dia". 

O repórter disponibilizou-se a encontrar com a "Lenda" em qualquer ponto de São Paulo se alguém, enfim, conseguisse falar com o 'supremo' e programasse o encontro. Fico azul-calcinha, como diz a amiga Ana Santos, ao ver e ouvir tanta voluntariedade na boca dos assessores. De repente, o "Mito", o "homi-di-ferru" é o mais cordial dos homens e também o mais inacessível.

Durante a primeira visita, em 24 de junho, sabe-se por diversas fontes que enquanto o CQC estava no Paço Municipal, o Badameco-mor e a prefeita-virtual estavam se congratulando com os servidores da Secretaria de Educação em uma festa junina. (A Julina do povão, ninguém faz, né?). Ora, se havia tanta DISPONIBILIDADE E ACESSIBILIDADE do prefeitinho, gut-gut, fofinho, por que não voltou ao Paço antes de seguir para a Capital?

O assessor "da parte de fora" disse que iria tentar falar com o prefeito, mas não deu nenhuma garantia. O mesmo indivíduo diz que é "assessor da primeira-dama". (Outra coisa curiosa: a mesma mulher que disse que não ia se envolver, tem até assessor especial). Pois bem.
O assessor "da parte de fora" não poderia ter falado com a prefeita-virtual? Só o Alcaide usa celular? Ah! Mas a entrevista tinha de ser com ele! Ué, ela não vive do lado? Se um atende o telefone é só passar para o outro.

Como ela tem muito interesse em ser candidata a prefeita, podia ficar do lado do "marido lindo"! E ajudar na construção dos discursos por mais estapafúrdios que fossem. De qualquer forma, a solicitude da prosa, não deixou esconder que tratava-se apenas de um subterfúgio, mais uma dentre as muitas máscaras e fantasias que esses débeis usam como se fosse algo honroso. De repente, Assis e seu clã estão lançando mão de uma magia interessante: o desaparecimento. Ao menos com eles, a magia funciona.

Nova tentativa
Os dias se passam, a repercussão da "fuga" fica muito mal perante a opinião pública e, enfim, resolveram mandar um e-mail (apresentado durante a reportagem) agendando uma entrevista para o dia 4 de julho que, obviamente foi cancelada.

Coincidentemente, no mesmo dia 4 o Jornal de Jundiaí publicou a carta de um leitor com questionamentos pertinentes à cidade e a infeliz resposta assinada pelo atual secretário de Governo. (vide detalhes aqui)

Por ventos de bondade ímpar, o teor da correspondência foi enviado à produção do CQC. Como o texto deixa escapar que o trabalho da equipe do programa não é "sério", Oscar Filho voltou à cidade no dia 11 de julho, desta vez para falar com Roberto Januário, secretário de Governo e autor da resposta ao JJ.

A recepção desta vez foi ainda mais "calorosa". Com direito a ter Guarda Municipal usando de força física para conter a um simples jornalista que não tinha em mão nenhuma bola de gude, pedras ou pedaços de pau. Até onde se vê nas imagens ele só tinha em mão um singelo microfone.

O que se segue, então, é um quadro de horror que deixa qualquer sapo com os pêlos arrepiados. A truculência foi tamanha que Oscar chegou a questionar: "Tá chutando meu pé é isso?". 

Quem chutou? Não foram os GM's. O apedeuta que o fez, está arrotando superioriade e valentia aos quatro ventos com a máxima: 'chutei mesmo'.

Como não é o tipo que não se entrega fácil, Oscar relutou, insistiu, peitou, mas não agrediu. Uma de suas perguntas foi: "Quem mandou vocês me tirarem daqui?" A resposta de bate-e-pronto foi: "O prefeito. O prefeito mandou tirar você." 

Ao que o repórter responde: "Ah! Mandou. Por quê?" A réplica não poderia ser melhor: "A ordem foi pro meu comandante e meu comandante mandou tirar você." Com uma cajadada só, descobre-se a trilha do desmando com dois coelhos nela.

Prigunto: desta vez, o Oscar deixou claro que queria falar com o secretário de Governo e, não, com o prefeito. Sendo assim, porque tentar impedir que o repórter fosse à sala usada pelo "procurado" do dia? É preciso proteger o subalterno ou proteger a si mesmo, Zé de Assis?

Depois de apresentar esta história infeliz, o apresentador Marcelo Tas sintetiza a produção: "Que bela vergonha, heim? Que vergonha ter um prefeito covarde." Aludindo-se a um "vocês se acham" negado pelo secretário de Governo, Tas arrematou: "A gente acha que vocês não têm como explicar um dinheiro que sumiu". O quadro foi concluído com uma informação de provocar espasmos: "O Ministério Público já está em cima e nós vamos fica de olho, também, nesta situação"

Felizmente, as águas vão continuar rolando e trazendo algumas coisas na bagagem, mas a ponte continuará em pé e teremos muito o que contar.


 
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