Efeito CQC: direção da Pró-Saúde quer tampar sol com peneira


Denúncias veiculadas no CQC do dia 14 de julho
provoca reações na Prefeitura e na Pró-Saúde


Depois que o histórico programa CQC, Rede Bandeirantes, foi ao ar na noite do dia 14 de julho, houve um corre-corre para a operação abafa. 

Do lado da Prefeitura, concebeu-se aquela coletiva de imprensa que mais parecia circo e terminou na deselegância que marca a compostura ou falta dela de quem teme perder o poder e as mordomias que este lhe confere.

Pela Pró-Saúde ocorreu uma reunião entre os funcionários e a direção da organização social que aportou em Campo Limpo Paulista no dia 26 de julho de 2013 para executar contrato emergencial que se estendeu até 27 de janeiro do corrente, após assinatura de contrato definitivo no valor de R$ 89 milhões para o período de anos.

No encontro provocado pela apresentação do programa, um dos responsáveis da empresa fez considerações interessantes que "vazaram". Se bem que os próprios diretores recomendaram que os funcionários desmentissem o que fora apurado pelo Oscar Filho.

Importante citar, ainda, que em razão de uma outra matéria veiculada pela Rede Paulista, em abril deste ano, a funcionária que deu entrevista foi "castigada" sendo retirada do setor e designada para atuar na ambulância.

O que pediram para ser desmentido:
1) Sobre a falta de lençol e cobertores, foi alegado que já tinham sido comprados mas que a empresa demorou muito a entregar. A questão, agora, é já chegou? O #CQC operou mais este "milagre"?

2) Sobre os processos: confirmaram 200 processos e justificaram perguntado sobre "qual empresa que não tem processo hoje em dia?". O argumento é o tamanho da organização social: 24 mil funcionários que atuam em 34 hospitais no país. Este "gigantismo" justificaria o fato de muitos ex-funcionários processarem a empresa por acharem que não receberam o valor devido. 

Mas, tipo assim: virou moda?

3) Sobre o CNPJ: o que está "com problema" é só o da matriz, a filial campo-limpense (com sede no HC conforme já mostrado em outro post pelo David DeLira), "está limpo"! Uau!

Isso posto, quem deve milhões é a matriz, não a filial. Isso, segundo detalha a direção, é em função do governo do Estado de Tocantins que não pagou a empresa e, por isso, ela não pode arcar com os compromissos.

Segundo detalha a minha fonte, foi recomendado aos funcionários que solicitem os documentos à Prefeitura para terem conhecimento do inteiro teor do processo que, conforme dito na reunião, já apontava para os problemas protagonizados pela empresa.

Com tantas explicações, os funcionários que participaram do "momento-claridade" não saíram convencidos e ganharam mais umas pulguinhas na orelha que perguntam:
1) Se é tudo mentira, por que é preciso explicar tanto?
2) Se é tudo mentira, por que não pede direito de resposta à emissora?
3) Se é tudo mentira, por que não processam à Band?

Nem tudo é desventura. Uma notícia boa (que precisa de confirmação) é que o médico que estava apresentando quadro clínico de dependência não está mais atendendo. Também foi dito que contrataram 25 funcionários novos, só não foi especificado para quais setores.

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