Simpatia (questionável) e magia (que funciona)




Na primeira visita do Oscar Filho pelo CQC em Campo Limpo Paulista, o assessor "da parte de fora" disse que se a produção da Band "tivesse marcado, com prazer, ele atenderia". Um outro assessor, esse de imprensa, disse que Zé de Assis estava "indo para São Paulo agora, meio-dia". 

O repórter disponibilizou-se a encontrar com a "Lenda" em qualquer ponto de São Paulo se alguém, enfim, conseguisse falar com o 'supremo' e programasse o encontro. Fico azul-calcinha, como diz a amiga Ana Santos, ao ver e ouvir tanta voluntariedade na boca dos assessores. De repente, o "Mito", o "homi-di-ferru" é o mais cordial dos homens e também o mais inacessível.

Durante a primeira visita, em 24 de junho, sabe-se por diversas fontes que enquanto o CQC estava no Paço Municipal, o Badameco-mor e a prefeita-virtual estavam se congratulando com os servidores da Secretaria de Educação em uma festa junina. (A Julina do povão, ninguém faz, né?). Ora, se havia tanta DISPONIBILIDADE E ACESSIBILIDADE do prefeitinho, gut-gut, fofinho, por que não voltou ao Paço antes de seguir para a Capital?

O assessor "da parte de fora" disse que iria tentar falar com o prefeito, mas não deu nenhuma garantia. O mesmo indivíduo diz que é "assessor da primeira-dama". (Outra coisa curiosa: a mesma mulher que disse que não ia se envolver, tem até assessor especial). Pois bem.
O assessor "da parte de fora" não poderia ter falado com a prefeita-virtual? Só o Alcaide usa celular? Ah! Mas a entrevista tinha de ser com ele! Ué, ela não vive do lado? Se um atende o telefone é só passar para o outro.

Como ela tem muito interesse em ser candidata a prefeita, podia ficar do lado do "marido lindo"! E ajudar na construção dos discursos por mais estapafúrdios que fossem. De qualquer forma, a solicitude da prosa, não deixou esconder que tratava-se apenas de um subterfúgio, mais uma dentre as muitas máscaras e fantasias que esses débeis usam como se fosse algo honroso. De repente, Assis e seu clã estão lançando mão de uma magia interessante: o desaparecimento. Ao menos com eles, a magia funciona.

Nova tentativa
Os dias se passam, a repercussão da "fuga" fica muito mal perante a opinião pública e, enfim, resolveram mandar um e-mail (apresentado durante a reportagem) agendando uma entrevista para o dia 4 de julho que, obviamente foi cancelada.

Coincidentemente, no mesmo dia 4 o Jornal de Jundiaí publicou a carta de um leitor com questionamentos pertinentes à cidade e a infeliz resposta assinada pelo atual secretário de Governo. (vide detalhes aqui)

Por ventos de bondade ímpar, o teor da correspondência foi enviado à produção do CQC. Como o texto deixa escapar que o trabalho da equipe do programa não é "sério", Oscar Filho voltou à cidade no dia 11 de julho, desta vez para falar com Roberto Januário, secretário de Governo e autor da resposta ao JJ.

A recepção desta vez foi ainda mais "calorosa". Com direito a ter Guarda Municipal usando de força física para conter a um simples jornalista que não tinha em mão nenhuma bola de gude, pedras ou pedaços de pau. Até onde se vê nas imagens ele só tinha em mão um singelo microfone.

O que se segue, então, é um quadro de horror que deixa qualquer sapo com os pêlos arrepiados. A truculência foi tamanha que Oscar chegou a questionar: "Tá chutando meu pé é isso?". 

Quem chutou? Não foram os GM's. O apedeuta que o fez, está arrotando superioriade e valentia aos quatro ventos com a máxima: 'chutei mesmo'.

Como não é o tipo que não se entrega fácil, Oscar relutou, insistiu, peitou, mas não agrediu. Uma de suas perguntas foi: "Quem mandou vocês me tirarem daqui?" A resposta de bate-e-pronto foi: "O prefeito. O prefeito mandou tirar você." 

Ao que o repórter responde: "Ah! Mandou. Por quê?" A réplica não poderia ser melhor: "A ordem foi pro meu comandante e meu comandante mandou tirar você." Com uma cajadada só, descobre-se a trilha do desmando com dois coelhos nela.

Prigunto: desta vez, o Oscar deixou claro que queria falar com o secretário de Governo e, não, com o prefeito. Sendo assim, porque tentar impedir que o repórter fosse à sala usada pelo "procurado" do dia? É preciso proteger o subalterno ou proteger a si mesmo, Zé de Assis?

Depois de apresentar esta história infeliz, o apresentador Marcelo Tas sintetiza a produção: "Que bela vergonha, heim? Que vergonha ter um prefeito covarde." Aludindo-se a um "vocês se acham" negado pelo secretário de Governo, Tas arrematou: "A gente acha que vocês não têm como explicar um dinheiro que sumiu". O quadro foi concluído com uma informação de provocar espasmos: "O Ministério Público já está em cima e nós vamos fica de olho, também, nesta situação"

Felizmente, as águas vão continuar rolando e trazendo algumas coisas na bagagem, mas a ponte continuará em pé e teremos muito o que contar.


1 comentários:

drica disse...

adorei a parte que diz "assessor da parte de fora" como alguém não sabe qual e a função dela kkkkkkk o que vem escrito na folha de pagamento? chupim? (foi assim que o Tas do CQC chamou né) vamos ajuda-lo a descobrir galera kkkkkkk

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