Nanicos vivem no mundo da Lua


Com 1% das intenções de voto para o primeiro turno das eleições em São Paulo, o candidato a governador pelo Partido Verde, Gilberto Natalini, não admite falar em segundo turno. Em entrevista à Rádio CBN na manhã desta sexta-feira, a 16 dias do primeiro turno, chega a dizer que, os verdes é que pediriam apoio de Alckmin num eventual segundo turno.

Sou filiado ao partido por uma conjectura meramente municipal, mas esse tipo de postura, para mim, não é de militante, mas de militonto.
O melhor papel que os nanicos poderiam exercer, seria a possibilidade de tentar fomentar uma discussão real, séria, pé no chão, bem fundamentada sobre um assunto de grande interesse. Mesmo que não passe do 1% de intenção de voto, ao menos colocariam na grande mídia uma pauta de discussões.

Indagado sobre como fazer chegar trem da Capital a Santos e a Campinas, por exemplo, a resposta vaga limitava-se a dizer que "não é muito caro". Para Santos, ainda arriscou falar de R$ 200 milhões. De Campinas a Jundiaí, nem estimativa. Isso é coisa de quem realmente sabe o que e como fazer?

Cadê os esquerdopatas para dizerem que o gigante acordou?


É esse o tipo de "despertamento" que mantém Tiririca na frente e, de lambuja, conserva um candidato já barrado pela Justiça Eleitoral? Mais uma vez não tive meu olho furado. Quando eu disse que a multidão estava nas ruas sem saber ao certo nem porque segurava um cartaz com um número de PEC, zombaram de minha cara. Um ano depois, a constatação do óbvio aí está:

"Na cara da sociedade Pesquisa inédita do Ibope indica que os apelos por renovação na política não mudarão o perfil da Câmara dos Deputados nos próximos quatro anos. Em São Paulo, os cinco candidatos que despontam na frente são Tiririca (PR), Celso Russomanno (PRB), Paulo Maluf (PP), Baleia Rossi (PMDB) e Pastor Marco Feliciano (PSC). Os partidos dos três principais candidatos à Presidência, PT, PSB e PSDB, não têm nenhum puxador de votos entre os favoritos no maior colégio eleitoral do país.

É isso aí Recordista de votos em 2010, Tiririca caminha para terminar o primeiro mandato sem ter feito um único discurso na tribuna. Feliciano, 12º mais votado há quatro anos, foi alçado ao top 5 após ficar famoso por declarações de tom homofóbico.

Figuras repetidas Maluf e Russomanno são velhos conhecidos do eleitor. Baleia Rossi é filho de Wagner Rossi, o ex-ministro da Agricultura “faxinado” no início do governo Dilma sob suspeita de irregularidades.

Filhotismo No Rio, a lista de candidatos à Câmara é encabeçada por Clarissa Garotinho (PR), filha do ex-governador Anthony Garotinho. O quarto mais citado é Leonardo Picciani (PMDB), herdeiro de Jorge Picciani, presidente estadual da sigla.

Direita, volver Os outros três favoritos do eleitor fluminense são Jair Bolsonaro (PP), autor de discursos em defesa da ditadura militar, e os peemedebistas Eduardo Cunha e Washington Reis.

Nem aí A menos de três semanas da eleição, só 12% dos paulistas sabem dizer em quem votarão para deputado. Foram ouvidas 7.600 pessoas."


Fonte: Folha de S. Paulo, Poder // Painel, 17.set.2014. <acesse>

Marina estrila, Dilma cede, Franklin Martins se contorce


Tela publicada no site "Muda Mais" que apoia a campanha
de Dilma Rousseff <acesso em 17.set.2014>


O ex-global, ex-ministro da Comunicação Social de Dilma, e responsável pela campanha petista na internet, sr. Franklin Martins, teve de engolir sem baba de quiabo a determinação do TSE de tirar do ar o domínio "Muda Mais". A decisão em caráter liminar (provisório) atende a uma reclamação apresentada pela coligação encabeçada pela candidata do PSB à Presidência, Marina Silva.

No site, existe a comprovação(sic!) da construção do País de Alice nos governos petralhistas.

Cumprindo a determinação, os responsáveis publicaram a seguinte mensagem:
"O Muda Mais está fora do ar por decisão liminar do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em atendimento à solicitação judicial da coligação encabeçada pela candidata Marina Silva (PSB). Vamos proceder à defesa jurídica de todos os pontos que foram questionados, e não vamos deixar que as posturas anti-democráticas da candidata nos calem.
O Muda Mais sempre teve o caráter de disseminar o debate nas redes, se baseando na honestidade dos fatos, em uma boa apuração e na checagem das informações que servem ao diálogo franco e aberto, levando em consideração a disputa de projetos que está em jogo nessas eleições.
Marina precisa entender que na democracia ninguém fala sozinho. Tentar calar o Muda Mais é tentar calar o debate político."

Chamo a atenção para o último parágrafo:
"Marina precisa entender que na democracia ninguém fala sozinho."

Engraçado como macaco também não olha para o prolongamento da coluna vertebral. Em 12 anos, a grande sanha do PT foi calar todos que não estivessem dispostos a exaltar seus feitos. 

O mundo perfeito, para eles, é aqueles onde só eles falam. Se outras vozes ecoam, que sejam apenas as que concordam com eles. Quaquaraquaquá!

Pesquisa Ibope prova que o tal gigante continua roncando


Na sessão "Painel", desta quarta-feira (17), o jornal Folha de S. Paulo traz uma notinha deprimente:

"Nem aí 
A menos de três semanas da eleição, só 12% dos paulistas sabem dizer em quem votarão para deputado. Foram ouvidas 7.600 pessoas." <clique aqui>

Como assim? No universo de 7.600 pessoas apenas 912 conseguem dar o nome de seus candidatos para deputados? Não são candidatos demais para atenção de menos? Quando é a eleição mesmo? Hum... deixa ver... 5 de outubro. Vixi! Só faltam 18 dias.

No meio disso tudo, temos a apologia do não-ouvir, não-assistir, não-ler, muito menos pesquisar a vida pregressa dos candidatos. O que teremos no dia 5? Um exército de gente que terá a pachorra de ir para a sessão eleitoral, abaixar na porta dos locais de votação emporcalhados, pegar um papel qualquer e apertar os números na urna. No dia seguinte, se perguntar para quem o infeliz votou, não vai se lembrar. E ainda querem que os parlamentos sejam bons?

Ainda querem gritar "abaixo a corrupção"? Querem escola de tempo integral, médico dentro de casa, UBS com todas as especialidades, todos os hospitais com atendimento de alta complexidade, todo mundo com casa própria, carteira cheia, opções de investimentos na bolsa de valores, inflação sob controle, poder de compra mantido, transporte público à disposição na hora que coloca o nariz pra fora de casa, rodovias e vielas com asfalto de tapete persa, 8 milhões de km² com banda larga no padrão japonês, água tratada em volume suficiente para tomar banho na calçada, esgoto coletado e tratado em 5.565 municípios, vagas de empregos com salários de padrão europeu ali na esquina.

Pois é. Eu não acredito no fantástico mundo de Bob.

Aprovações espúrias. Exigências sem nexo


Na pegada do "mundo-aldeia", de repente, o deputado que foi parar no lixo virou piada e uma pá de brasileiros dizem desejar fazer o mesmo por aqui. Entretanto, o arroubo de ira dos ucranianos ao jogar um dos seus representantes no recipiente é apenas uma versão pós-moderna de um instinto primitivo. Algo que, sob nenhuma perspectiva civilizada, deveria ser aprovado.

Cá pelos trópicos, se queremos moralidade, não corrupção, o ataque tem de começar na base, ou seja, no povo. Os políticos não são nada mais, nada menos, do que reflexo do que somos em maioria. NÃO VÃO SURGIR GESTORES PERFEITOS DE UMA MASSA IMPERFEITA.

Não vão surgir gestores que são workholic (viciados em trabalho) de uma massa que exalta o ócio. Político não vem de Marte, emerge do povo.

Ontem, estive em uma sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Campo Limpo Paulista. Foi a 34ª que presenciei das 36 que aconteceram desde o início da 12ª Legislatura Municipal. 

Sempre considerei inadmissível o fato da casa só ter arrastão de gente mediante alguma pauta conflituosa. No meio de mais de 50 mil eleitores, mais de 74 mil habitantes, não seria possível que moradores, líderes comunitários, presidentes de partidos e entidades acompanhassem as atividades parlamentares?

São apenas 112 lugares (salvo engano). Mesmo assim, não se ocupa nem metade com pessoas que tenham potencial de influenciar a sociedade.

De um lado, a menos de 20 dias da eleição, ainda aparecem 15% de pessoas que não decidiram em quem vai votar. De outro, temos uma apologia a não ler, não ouvir, não assistir, muito menos pesquisar a vida da enxurrada de candidatos que surgem como pó.

O volume de interessados em votar branco ou nulo seria suficiente para colocar qualquer um dos últimos colocados nas intenções de voto no segundo turno. Com esta postura, pensam estar prestando um grande serviço à nação. Quando, na verdade, apenas estão diminuindo o volume de votos válidos a partir do qual é calculado o coeficiente eleitoral. Assim, facilitam para que permaneçam os mesmos pilantras que hoje condenam.

Reivindica-se representantes de qualidade, incorruptíveis, que vão dar sangue, suor e lágrima para representar este ou aquele município, este ou aquele grupo social. No entanto, as reuniões de associações de moradores, que acontecem ali na esquina, uma vez a cada castanha, sempre é carente de quórum.

Todo mundo quer parlamentos de padrão nórdico, e a massa se comporta como cidadão de 5ª categoria. A esmagadora maioria sequer se importa com a reunião de pais e mestres nas escolas onde os portadores de seus códigos genéticos estudam. E ainda se queixam da qualidade de quem está nas câmaras, assembleias e congresso nacional?

Não odeio a Dilma. Só tenho orgulho por não ter votado nela


Esta senhora que ocupa o mais alto posto do comando da Nação está pagando o pato por uma leviandade que não é dela. Não gosto das suas teorias econômicas. A grosso modo, ela está entre aqueles que parecem condenar quem acumula riquezas.

Ela tem um discurso que sacraliza o coitadismo e, embora pareça valorizar o trabalhismo, me passa a sensação de que 
o valor do trabalho está diretamente ligado a quanto o trabalhador deve reforçar a dependência do Estado e, não, a ser autônomo.

Ainda que eu abomine as ideologias da presidente (presidenta não admito), ela é, para mim, apenas uma oportunista (definição sequestrada de Brizola) que bebeu na onda do populismo de Lula e teve a bebida doce no paladar, mas amarga no ventre.
Dilma nunca vai confessar, mas ela deve se arrepender de ter permanecido sujeita aos caprichos do Lula. Isso não quer dizer que os caprichos exclusivamente dela seriam melhores, mas ao menos seriam dela.

Dilma herdou um pacotão de gente tosca que teve de manter por causa do Moluscão. Ficou dando cabeçada para compor o primeiro escalão por pelo menos 20 meses de chefia.

Também acho que ela ainda não cruzou a página do século 21. Permanece lá nas ações do movimento contra a ditadura. Continua pensando o mundo como apenas vermelho e azul, divide os grupos em "nós" e "eles", onde os primeiros são apenas os petistas, petralhas e todos que a eles se associam e deles dependem. Já o "eles" são todos os que não pensam, nem agem igual, que não nutrem dependência estatal e contra ela trabalham.

Mesmo sendo tão retrógrada, não odeio dona Dilma. Vejo que agora ela está pagando o pato pela antipatia que o PT conseguiu gerar contra si.
Passaram 12 anos demonizando ao PSDB e, vejam só, os efeitos colaterais também atingiram a legenda petralhista.

Dilma está como o pára-raio que catalisa todo o enfado de parte da sociedade. Ela está recebendo por tabela a repulsa a Dirceu, Delúbio, Genoíno, Palocci, Valério e tantos outros.

Contida nas palavras e mais mau humorada que o Moluscão, não teve coragem de chamar os parceiros de "aloprados". Ficou sempre na defensiva de dizer que, como presidente, não poderia questionar as sentenças do STF aos condenados do mensalão. Resultado: paga o preço por não se dissociar.

Talvez não o tenha feito porque realmente acredita na inocência dos parceiros. Por ser leal, ao menos aos semelhantes, não teria coragem de teatralizar uma desaprovação.

Agora, como figura mais importante, embora não mais influente, se torna o símbolo de um agonizante ocaso de uma era.

Chego a imaginar que ela até teve boa vontade para ser uma estadista, mas ficou só na vontade. Faltou humildade, tato no trato com os que não pensam igual. Dilma achou que bastaria fazer tromba e fuzilar pelo olhar que todos estremeceriam. Errou.

Por falta de clareza na visão, achou que defender seu partido, seria o mesmo que promover seu governo. E também imagina que se defende o governo, preserva seu partido. Nem uma coisa, nem outra.

Quando os dissidentes começaram o "volta lula", ela disse que era tentativa de alguém em abalar a amizade com Lula.
Não seria honesto deixar a amizade de lado, mas a subserviência não agregou nada nem a ela nem ao Brasil.

Crise de identificação


Após propor um debate entre um assecla situacionista de Campo Limpo, o advogado Paulo Moretti recomendou aos membros do (des)governo campo-limpense que printassem e guardassem a seguinte declaração: 

"Declaro que não sou candidato a nenhum cargo no pleito de 2016 na cidade de campo limpo paulista,declaro ainda que em hipótese nenhuma voltarei a fazer parte do governo do "cone prefeito"." 

Ele justificou a ação porque "alguns acham que quero ser candidato em Campo Limpo, ou voltar a fazer parte do governo, como tem uns aí que parece que estão voltando, depois de terem sido demitidos com 29 dias de governo por corrupção."

O desafio foi recusado e o (des)governo amarelou (de novo). Perdemos a oportunidade de assistir as explicações com provas irrefutáveis de que "tá-tudo-certin" em áreas como: a)funcionalismo e folha de pagamento; b)Rápido Luxo Campinas e transportes; c) saúde e Pró-saúde; d) cuidados com a cidade e secretaria de serviços urbanos; e) licitações da Educação; f) Secretaria de Esportes.

Na falta de argumentos, os situacionistas sempre recorrem ao bordão: "você não é daqui". Parece até que isso torna alguém mais especial que outro. E é engraçado como retomam esta pauta ridícula de reivindicar naturalidade campo-limpense. O que dizer da invasão de estrangeiros nos postos a seguir: 
Administração e Finanças - Jarinuense
Educação - 3 jundiaienses
Trânsito - jundiaiense
Recursos Humanos - jarinuense
Assistência Social - jundiaiense
Fundo Social - jundiaiense
Se eles podem, o Paulo Moretti pode, eu posso, João, Maria, Pedro, André, Bartolomeu, Cristano, Josefa, Pedrita, Bambam, Fred, Vilma, Barney, todos podem. Ou não?

Outro demérito usado com frequência pelos situacionistas é de que o mundo dos membros do grupo Debate Campo Limpo é "virtual e fantasioso". Cômico é que mesmo tentando desvalorizar nosso controle social, as postagens causam contorções, berros, chutes nas latas e tudo o mais que é de impressionar. Fico imaginando o que vai acontecer a partir dos cafés abertos à população. O primeiro está programado para o dia 19 de outubro, na Escola Estadual Georgina Fortarel, no Parque Internacional. Será que não vão tentar boicotar a energia elétrica dos locais escolhidos?

Mundo "virtual e fantasioso" que faz tanta gente se preocupar se uma informação caiu ou não no nosso repertório. Tão "virtual e fantasioso" que uma postagem sobre "semáfaro" fez neguinho sair correndo para corrigir.
Tão "virtual e fantasioso" que basta alguém avisar que chamou a TV para mostrar o mato e o entulho que logo aparece homens e máquinas Tão "virtual e fantasioso" que ficam aí à espreita para ver se copiam e colam alguma coisa que permita processar de modo a fazer calar.

Um dos asseclas disse que "Se não haver (sic!) paz nada vai pra frente deixa o povo trabalhar essas picuinhas e vingança só prejudica a população". 

Diante desta intervenção, tenho de explicar que a vingança é algo passível de ser executado por alguém que exerce alguma influência (positiva ou negativa) sobre outrem. Ex: um patrão sobre um empregado; um prefeito, sobre uma população; um diretor, sobre seus subordinados etc.
No nosso caso do Debate, não temos influência sobre ninguém. Não podemos demitir, afastar, designar para postos de trabalho afastados só para complicar a vida do desafeto, descontar a bolsa garoupa, exigir trabalho em dia de folga, negar férias, não liberar banco de horas, não pagar hora extra. Nada disso está sob nosso domínio.

Tudo o que podemos fazer não está no campo da vingança, mas da retribuição. Ou seja, vocês espalham o excremento da mentira, nós retribuímos com as flores da verdade. Vocês espalham o lixo do medo, nós retribuímos com os adereços da coragem. Vocês espalham o escárnio e a zombaria, a gente retribui com a ironia e perspicácia.

Vocês ficam dizendo que espalhamos o ódio (um mi-mi-mi barato). O que semeamos dentro das nossas limitações é a informação limpa sem maquiagens. Apenas apresentamos aquela faceta que vocês tentam esconder. Falar a verdade, não se trata de odiar.

Já tive meus tempos de ódio (e nem foi contra o Clube da Vingança, foi bem antes). Sei, de cátedra, que enquanto se odeia é difícil comer, dormir. Nada faz rir. Tudo incomoda. 

Felizmente ando em condição de bem-estar físico, mental e espiritual acima da média. Muito longe do tempo que já deixei o ódio tomar conta. Durmo como criança, como como leão e acho graça até de barata embriagada com inseticida.

Lamento se a disponibilidade de alguns poucos membros que têm liberdade para postar o que pensam incomoda tanto a vocês ao ponto de, em um momento, dizerem que não se importam com o que dizemos, e em outro, usarem até as páginas de jornais e canais virtuais para demonizar nosso trabalho.

Se não importa, não importa. Uai. Por que se preocupar? Por que imprimir para levar ao "Xerife"? Em um minuto, somos desocupados que nada têm a fazer, no outro, somos capazes até de atrapalhar o trabalho de quem nem quer trabalhar. Sinceramente, não sei muito bem o que realmente vocês pensam a nosso respeito. Decidam-se.

Também temos culpa


O recrudescimento da Farsa 40 como potencial sucessora de Dilma também é culpa nossa que votamos no Aécio. Meu voto nele é irredutível ainda que fosse o quinto colocado nas tais pesquisas. Não voto por "quem-está-ganhando", mas por consciência. 

Entretanto, quando esta enigmática senhora aparecia com 27% de intenção de votos, mesmo antes da morte do Eduardo Campos isso é reflexo da nossa omissão enquanto militantes. 

Por 12 anos, o petralhismo vem reinando e espalhando excremento em todos os poderes e em todos os âmbitos governamentais. Satanizaram ao Fernando Henrique Cardoso, que se calou por anos, e nós nos encolhemos juntos.

Apesar de surfarem na estabilização financeira, modernização da gestão do Estado e segurança legislativa consolidadas por FHC e iniciadas com Itamar, os petistas e petralhas negam o Brasil até 2002. Tudo começou com estes imbecis, segundo o mundo que eles apresentam.

As amebas, invariavelmente, se reproduzem. E isso aconteceu com o petralhismo que conseguiu colocar o seu discurso na boca de outros partidos nanicos, mas que estão sempre dizendo que o PSDB não fez nada pelo Brasil.

Entre as amebas que se reproduziram do petralhismo tem a panfleteira marxista do século 19 que atende por Luciana Genro. Comunista nojenta que vê na expropriação a solução dos problemas de quem não quer produzir. Em entrevista ao site da Folha tudo o que a comunista frustrada consegue fazer é atacar ao FHC. Assim como ela, outros tantos o fazem sem nem saber porque. Apenas seguem seu deus: o Molusco-mor.

Após 12 anos de silêncio, apatia, oposição morna (para não dizer gélida), falta  de articulação nas bases, não formação de novas lideranças, não é razoável nos ressentirmos de aparecer nas pesquisas oficiais em terceiro lugar. Temos culpa nisso.

Claro que a direção nacional do PSDB não pode ser isenta disso. Se não fizemos, foi porque não tivemos o que reverberar. Esta eleição, contudo, nos dá a oportunidade de fazer justiça ao governo do FHC. Errou? Não podemos se obtusos e negar. 

A reeleição talvez seja o seu calcanhar de aquiles. Algo que já prejudicou, e muito, ao próprio PSDB em escala menor e ao Brasil em escala maior. Entretanto, leis são alteradas ou revogadas. Os danos causados pelo período demoram mais tempo para serem superados, mas sempre é possível um recomeço.

Perdoem-me os mais otimistas, mas não consigo ver Aécio nem no segundo turno. Mantenho meu pé no chão, porque não trabalhamos o suficiente para que pudéssemos deixar Dilma e sua trupe em terceiro lugar. A desconstrução tinha que ter sido iniciada quando Serra ficou em segundo lugar com mais de 44 milhões de votos em 2010. 

Entretanto, passou a eleição e o PSDB continuou na sua patinação diária sempre em círculo e nós fomos "cuidar das nossas vidas". É verdade que temos de fazer isso, porque ninguém paga nossas contas. Mas, enquanto isso. os blogs vermelhos e esquerdopatizados soltaram a verborragia com dinheiro da Petrobras. 

A menos que ocorra um "milagre" na mente das massas de brasileiros doutrinados pela esquerdopatia ao longo destes 12 anos, terminaremos o primeiro turno no lugar que apontam as pesquisas oficiais. 

Ainda que minha corrente cristã estimule dar crédito ao poder da fé, não a utilizo para questões político-partidárias. Neste campo, não compete nenhuma intromissão divina. Mas, sim, trabalho, e muito, se quisermos alguma correção de rumos.

De qualquer forma, acredito que tiraremos lições deste pleito. Quiçá, consigamos manter a campanha de desconstrução do petralhismo para tentar desintoxicar o Brasil das ideias medíocres de Chauís da vida que ainda insistem em divinizar o que não serve nem para ser satanizado, pois o ícone das trevas reclamaria de receber tal associação entre os humanos.

Sou feroz combatente, mas posso ser conciliador





Se política é a arte de conciliar 
conflitos, nada melhor do que 
começar o entendimento 
pela mistura dos conflitantes.


Se eu fosse prefeito de Campo Limpo Paulista, muito provavelmente o seria por alguma legenda didaticamente identificada com a direita. Se bem que, no frigir dos ovos, essa questão direita x esquerda é meramente teórica. Na prática, temos os que querem o intervencionismo do Estado e os que querem o neoliberalismo. Sou mais simpático a esse último. No fim de tudo, infelizmente, não tem ideologia, tem apenas apreço ao poder. Minha utopia seria conseguir chegar ao poder, sem ser enredado por ele.

Todavia, se estivesse com a caneta na mão, gostaria de compôr um governo eclético, heterogêneo dentro das possibilidades. Por fins didáticos, vou me ater à questão de direita x esquerda. É meio rastaquera, mas é de fácil compreensão. 

Mesmo sendo avesso à esquerdopatia, sou tolerante e vejo a necessidade do Esquerdismo. Algo parecido com o que estava sendo construído pelo Eduardo Campos que, infelizmente, temo tenha acabado com ele no avião em Santos. 

Acredito que existe possibilidade de ter pessoas civilizadas com opiniões divergentes sobre um assunto determinado assunto, mas postura convergente para um foco: a solução dos problemas com impacto de curto, médio e longo prazos e o atendimento da população.

Só para ilustrar o caso, eu não teria nenhum problema em ter como secretário de Educação um professor ESQUERDISTA (não esquerdopata), como o professor Evandro Giora. Muito provavelmente "quebraríamos o pau", mas como um governo democrático não pode estar dependente apenas dos ditames de uma pessoa, outros indivíduos entrariam no páreo até construirmos uma rota passível de ser trafegada por nós e por quem viesse depois.

Provavelmente, o mesmo ocorreria com a questão do meio ambiente. Se fosse hoje, não sei se convidaria o Medina Ambientalista Téc Ambiental como coordenador do Meio Ambiente posto que, neste momento, reconheço que existe equipe tecnicamente gabaritada e operacionalmente limitada. Não por vontade dos servidores, mas por inépcia de quem está em níveis superiores.

Na Assistência Social, se fosse hoje, considerando a aposentadoria de uma servidora antiga de casa e a prosperidade como empreendedora de uma outra amiga, ambas para mim, reconhecidamente capacitadas, talvez mantivesse a jundiaiense que lá está. Como é um setor com nuances muito peculiares, acho de muito mal gosto nomear apenas pela simpatia. Entretanto, gostaria de poder ouvir com mais atenção outras integrantes da pasta que, de repente, estão na função operacional, mas estudaram tanto quanto ou até mais quem, eventualmente, estivesse mandando sobre elas.

Não gosto do novo modelo de pseudo-consultoria popular preconizado pelo decreto bolivariano número 8.243/2014 da Presidente da República. Entendo que já temos dispositivos suficientes para ouvir a população, dar voz a todos os seguimentos e decidir o que assim for necessário no parlamento já constituído que é a Câmara de Vereadores.

Acredito que talvez nos falte apenas aplicar um pouco mais de esforço para canalizar forças, dar mais eco a algumas vozes que por vezes ecoam apenas no banheiro de casa, por não encontrar alguém que lhes diga que tem um amplificador para suas vozes.

Estou só fazendo um devaneio para ilustrar que podemos ser divergentes, sem sermos perseguidores. O que tem faltado aos atuais ocupadores do poder municipal é esta disposição. Na verdade, é o (des)governo do capricho: 'Eu quero e acabou'. Se não concorda politicamente, isola socialmente.

Isso é coisa baixa, pequena, vil, comezinha. Ninguém é dono da verdade. Um grupo político não tem todas as soluções. Estou sendo utópico? Talvez. Mas há não muito tempo, era inimaginável ninguém uma mulher ser considerada bem vestida com uma calça jeans. Os homens também já tiveram o tempo de não poder usar camisa rosa, nem trocar as fraldas cheias dos filhos. Seria coisa de marica. Seria coisa de marica. Hoje já se entende (as mentes melhoraram) que é coisa de pai mesmo.

Bem, pode ser que eu morra sem ver esse tipo de ajustamento, mas ao menos terei o fio de prata partido com expectativas e não apenas com frustrações.

Aos pilantras do Governo da Destruição


Campo Limpo Paulista se tornou o maior canteiro de demolição da região,
mas os governistas juram que estão reconstruindo. Coisas de imbecis

Essa é pra ver se vocês se empolgam e, enfim, abrem o tão badalado processo contra mim.

Vocês aí, reis da incompetência, senhores da ociosidade, adoram vomitar que quem é contra vocês ou perdeu "boquinha" ou é viúva do Armando. Tenho certeza que falta a muito de vocês neurônios para entender questões elementares, mas vocês podem pedir ajuda aos universitários para entender o que os neurônios não permitirem.

Vou reprisar pela enésima vez que tive o prazer de lavrar de próprio punho a requisição para desligamento da folha de pagamento. Sem acumular uma mísero acusação de insinuação de pedido de propina, sem um mísero equipamento, veículo ou imóvel adquirido com dinheiro ilícito, somei mais de 3.900 dias como servidor municipal.

Ao concluir meu curso de jornalismo em 2011, já tinha a intenção de deixar a prefeitura, pois precisava de novos vôos. Declinei da decisão por saber do ex-prefeito Luiz Braz que ele iria se candidatar. Suportei mais um pouco a síndrome de pequeno poder que acometia ao Armando Hashimoto, a mesma que domina as vísceras do Zé de Assis.

Não me arrependo de nenhum serviço prestado ao comitê do PSDB, em 2012. Entrevistei a maioria dos candidatos a vereador da coligação. Fiz a foto oficial de campanha da esmagadora maioria. Alguns, repetiria o serviço de graça, outros, nem pagando. Gente hipócrita, fingida, dissimulada, interesseira, mentirosa, dúbia. Indigna de qualquer honraria. Vários deles estão aí nas sombras do espinheiro. Merecem o governo que têm.

Minha disposição e veemência no ataque amplo, geral e irrestrito aos incompetentes, mentirosos e vingativos membros do (des)governo da Destruição passa longe de saudades do poder público.

Minha qualidade de vida aumentou, minhas despesas estão em ordem. Como melhor, durmo mais, posso fazer academia, escolher a hora de sair de casa e, mais saudável ainda, determinar com quem quero ou não trabalhar. Para os imbecis que alardeiam que estou sendo pago pelo PSDB para tanto, vou repetir: ELE NÃO PAGAM, MAS ESTOU APTO A RECEBER, COM EMISSÃO DE NOTA FISCAL INCLUSIVE.

Se algum outro quiser bancar minha internet banda larga, meu plano 3G da operadora de telefonia, minhas viagens de trabalho, meus momentos de lazer (fast food, cinema), meus livros, meus aparelhos eletrônicos, passo os dados para depósito, pois não recuso a dinheiro que conquisto com o suor do meu rosto. Ainda que esteja longe de transpirar bem acomodado em minha cadeira, usando apenas pijama.

Tenho disposição renovada a cada manhã para atacar a canalhas como vocês do Castelo de Areia, primeiro porque encontro respaldo popular. Vocês dizem aí que ninguém acompanha, ninguém curte. Iludam-se com a ideia de não audiência.

Os eventos sociais para mim estão se tornando espaço de massagem do ego. Gente que não curte, não comenta (no mundo virtual), não publica, mas lê, discorda, concorda, complementa. Cada ida a Campo Limpo ou encontro com qualquer campo-limpense não cabrestável é uma injeção de ânimo.

Tenho disposição renovada porque esta trupe de incompetentes, liderada pelo mentiroso master, voltou ao poder prometendo o mundo e entregou apenas os fundos sujos. Considerando que a velhice não deve ser encarada com um mal mas, sim, uma benção para qualquer indivíduo, era razoável que este sr. tivesse escolhido uma postura, no mínimo, mais lúcida, sensata, equilibrada.

Se ele tivesse feito uma revisita ao próprio passado com alguma franqueza consigo mesmo (como dizia ter feito), teria adotado um novo discurso e uma outra postura. Afinal, é preciso coerência entre o que diz e o que faz. Se fosse esse o caso, eu não seria um opositor tão contundente. Poderia expressar minhas discordâncias de modo mais suave.

Se a soma de 70 anos de vida tivesse dado ao Assis a serenidade típica de quem aprende com tantos dias sobre a terra, ele chegaria com um discurso onde poderia reconhecer o que era positivo e apontar as melhorias que ele gostaria de implantar ao ter a oportunidade de governar de novo.

Seu segundo mandato é notório que não deixou exemplos de sucesso. É uníssono o coro de que ele foi bom prefeito no primeiro mandato (final dos anos 1970, início dos anos 1980). O saldo do segundo é só lamúria. Mas a cidade cresceu, a população aumentou e o registro histórico não está tão acessível a todos em suas escrivaninhas. Alguns têm apenas na cabeça. Agora, o que se vê é apenas a concretização daquilo que os mais experientes e sensatos ponderavam: 'vai ser uma catástrofe'.

Se tivessem adotado uma outra postura na sanha de voltar ao poder, se não tivessem se referido ao funcionalismo como "lixo" prometendo fazer uma faxina, se tivessem a humildade de reconhecer os êxitos, apontar as debilidades, propôr e implantar melhorias (que sempre são necessárias), provavelmente eu nem precisaria estar aqui regularmente lançando o excremento que vocês espalham.

SAÚDE - Seria bem inteligente, por exemplo, dizer que com um novo hospital construído, ele iria trabalhar para garantir excelência no atendimento, colocar mais médicos especialistas. Mas o que preferiram dizer? 'É um absurdo não ter UTI!'; 'Vai morrer muita gente neste hospital' e outras sandices. A grande motivação era atacar a ASH. Trouxeram empresa substituta com o argumento de fazer mais por menos. O que se tem? Menos por mais, muito mais.

EDUCAÇÃO - Podiam ter dito que iriam se esforçar para ampliar ainda mais o programa de inclusão digital ao invés de simplesmente dizer que a ação não tinha relevância. Na prática, o que fizeram? Pelo que narram os pais, tiraram os equipamentos da sala de aula e até agora não devolveram. Professores no limite. Falta de produtos elementares para a rotina de higiene escolar que se dirá da rotina acadêmica.

INFRAESTRUTURA - Na questão de infraestrutura, poderiam reconhecer que a cidade cresceu, que houve uma mudança no comportamento dos motoristas que incluíram a cidade como rota para um tráfego ao qual a cidade não está preparada para suportar e que, por tudo isso, iria dar sequência aos esforços do poder público municipal que desde 2009 passou a pleitear a construção do novo viaduto na rodovia Máximo Zambotto (SP-354). Mas o que fazem? Buscam negar, veementemente, as gestões do governo anterior. Mentem. Omitem. Enganam.

FORASTEIROS - Eles poderiam ter suprimido o argumento idiota contra o fato dos ex-prefeitos Luiz e Armando não serem nascidos na cidade. Ora, isso é uma realidade da esmagadora maioria da população. Se fosse para manter apenas o crescimento por nascidos na cidade, talvez o total de habitantes fosse reduzido a menos da metade. Entretanto, o que se vê? Ao tomarem o poder, fizeram da Prefeitura a República de Jarinu e República de Jundiaí, como cunhou o vice-prefeito Marcos Roberto Martins.

Por essas e outras, apesar do enfado que causa lutar contra gente vil e baixa como vocês, existem pessoas virtuosas que não podem falar, seriam vítimas de perseguições atrozes por parte de governistas e gente a eles ligadas. Por isso, cá estou. Firme e forte.

Não tenho mais o Rogério Borges para dizer que me acompanha até minha casa em caso de ameaça de agressão, mas tenho outros tantos amigos que estão dispostos a lutar comigo e me proteger se assim eu precisar.

Anotem aí:
NÃO TENHO PARENTE OU AMIGO NA FOLHA DA PREFEITURA
PARA VOCÊS AMEAÇAREM DEMITIR OU TROCAREM DE FUNÇÃO.
LIVRE. LEVE E SOLTO. JÁ FUI VIDRAÇA. HOJE, SOU PEDRA, COM PONTA AFIADA E ALVO BEM DEFINIDO.

Uma homenagem ao bordão "O Jeito é Zé"


O jeito de destroçar com a Saúde, é Zé.
O jeito de arrasar com o que tinha na Educação, é Zé.
O jeito de conseguir parar 5 obras já encaminhadas, é Zé.
O jeito de reativar, COM FORÇA TOTAL, uma indústria (a da multa) que foi PROMETIDO que ia acabar, é Zé.

O jeito de ficar sem cobertor para uma puérpera, é Zé.
O jeito de trocar mais de 15 vezes os cargos de primeiro e segundo escalões, é Zé.
O jeito de fazer contrato para transportar 11 mil alunos, quando não tem 10, é Zé.

O jeito de gastar R$ 415 mil em suco que foi REJEITADO pelas crianças, é Zé.
O jeito de ter CQC visitando a cidade duas vezes em menos de 15 dias, é Zé.
Já vem de longe o tempo que "jeito" é uma coisa associada com fazer arremedo, não consertar.

Quem dá jeito, não arruma, mascara. 
Quem dá jeito, pensa no seu, não nos outros. 
Quem dá jeito, não sabe fazer, empurra para o outro.
Quem dá jeito, faz da mentira uma indumentária e do engodo uma estratégia.

Apoio do Zé de Assis, finalmente 'aparece'


Comissionados precisam apresentar lista com 
20 nomes. O Badameco-mor não vai publicar foto 
com os candidatos, mas já se sabe a quem ele 
poderia prejudicar se estampasse o perfil

Corre à boca pequena (e grande também) que o Inter, no Jardim Santa Lúcia, foi (ou tem sido) palco de estranha movimentação de funcionários da Prefeitura. Estariam sendo convocados comissionados, ou seja, aqueles que lutaram com unhas e dentes para derrubar quem estava e sonhavam em mamar na teta que antes atacavam. Os mesmos que agora descobriram que a vaquinha nem é tão gorda (ao menos não para o baixo clero).

Pois bem. As reuniões com este "seleto" grupo seriam para apresentar as determinações eleitoreiras que deverão ser deglutidas sem direito a vômito. Os nomes impostos aos funcionários da prefeitura seriam dois do Partido da República (PR). Até aqui, nada surpreendente. Afinal, é normal que algum coordenador regional, presidente estadual ou até mesmo o nacional queira que os prefeitos eleitos sobre a sua legenda, apresentem alguns resultados.

Porém, contudo, todavia, é muita crueldade com os pobres comissionados fazer uma pressão psicológica desta forma. Isso porque o futuro deles como empregados do Executivo estará, segundo informantes, subordinado aos "resultados" nas urnas. Mas, a propósito, é preciso apresentar número do título e seção dos nomes? Espero que não.

Como será que os funcionários devem apresentar o candidato? Fico pensando nos discursos. Algumas alternativas:
1) 'Viu, vota nesses aqui porque, se não, vou ser demitido';
2) 'Já tem candidato a deputado? Então, te indico os candidatos do Prefeito; (será que cola?)';
3) 'Vota nesses aqui porquê.... porquê.... porquê.... Ah, não tempo porquê. Vota neles e pronto'.

Não vou citar os nomes dos ditos cujos para não fazer propaganda de graça. Também se o próprio Zé de Assis está na moita, sem exibir a foto ao lado dos peões, vamos preservar o mistério (sic!).

Juntar os comissionados e exigir 20 nomes é muito fácil. Vamos "supunhá" que tivesse só 100 comissionados que adoram o Zé de Assis. Sabemos que tem mais, mas vamos estimar por baixo.

Se cada um dos 100 que exemplifiquei trouxer 20 nomes "garantidos" já serão 2000 mil votos! Uau! Aí fica mamão, né? 

Disseram que se não apresentar o rendimento pode rolar uma repressãozinha. Porém, na verdade, na verdade, acho que a lista vai ser só pretexto para exercitar a modalidade: "acerte-o-glúteo". Como são crueis e sínicos, vão olhar para a cara dos comissionados e dizer algo assim: 'Você não rendeu o que devia. Passe no RH na segunda.'

Herança tucana: obras no Jardim Solange são fruto de 2012



A Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Campo Limpo (que deve estar usando o mesmo óleo do patrão) tem a pachorra de escrever assim:

"Mesmo com dificuldades na área financeira, por conta da baixa arrecadação de ICMS, o prefeito de Campo Limpo Paulista, José Roberto de Assis, anunciou este ano que a cidade iniciaria um pacote de obras. Cumprindo sua promessa, o chefe do executivo foi pessoalmente inspecionar algumas delas nesta segunda-feira, 18 de agosto.

Jardim Solange
As obras iniciadas este mês já estão a todo vapor. No Jardim Solange, bairro dividido pela Rodovia Edgar Máximo Zamboto, próximo ao Fórum, foram instaladas bocas de lobo e tubulações de 600 e 800mm. Os próximos passos serão a execução de guias, sarjetas e a pavimentação asfáltica no local. Ao todo, mais de 100 residências serão beneficiadas no bairro, que é um dos mais antigos de Campo Limpo Paulista."

O que não têm coragem de dizer é que esta obra na verdade, não depende de arrecadação de ICMS. Sabe porquê? É recurso federal! Quaquaraquaquá! O convênio também foi assinado em 2012. O valor do recurso, oriundo do Ministério das Cidades, é de R$ 495.000,00. O mais surpreendente, para mim, mas enfim, preciso falar, é que a emenda foi apresentada pelo safadão do Paulo Maluf. Pois é.

Se até o mar tem limites, por que adolescente não pode tê-los?


Pois é. Adolescente virou um status quo. Não pode trabalhar. Também não quer estudar. Se for "usado" pelo tráfico, não pode ser punido. Se empunhar uma arma e matar, é uma vítima do sistema. Se fugir de casa, está apenas querendo ser "ouvido pelos pais".

Esses "pobres coitados" estão atolados de direitos e detestam qualquer coisa parecida com deveres. No entanto, podem marcar encontros no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, ficar nos pontos sem iluminação, protegidos pelas árvores para "render" troca de bactérias pela dança das línguas como se estivessem apertando a mão de um amigo. 

Esse é o modus operandi do que está conhecido como "rolezinho do beijo". Não se conhecem, mas se atracam. Além dos beijos, tem sexo e droga correndo solta. Pergunto: essas criaturas emergiram do pó da terra? Não foram gerados? Não têm pai, mãe, responsável adulto que seja? São de proveta e nasceram em algum laboratório?

O problema e a solução da Educação: se não presta, acha um culpado que está tudo resolvido




Meu voto em Aécio é inabalável. A Farsa pode até aparecer com seu messianismo típico. A Jagunça pode até tentar parecer um pouquinho mais "menina", de "coração valente". Não voto em quem está na frente, nem em quem eu "gosto". Voto em quem tem competência, currículo, conduta honrada.

O discurso fabricado pelos opositores e reproduzido pelos contrários ao Alckmin é de que ele é "terrível para a educação". Coisa típica de canalha, espalhado com muito dinheiro e assimilado pela maioria das pessoas como verdadeiro. Afinal, uma mentira repetida muitas vezes sempre será aceita como verdade. Que o diga o marqueteiro de Hitler.

A qualidade da educação não depende exclusivamente dos governantes. Não vejo ninguém combater os professores relapsos, irresponsáveis, preguiçosos que ENTOPEM OS CORREDORES DAS ESCOLAS e torcem para que aluno não entre na sala de aula e, mesmo assim, ele tenha a garantia dos seus soldos. Aluno fora, dinheiro dentro sem a necessidade de aplicar conteúdo, avaliação, fazer controle de faltas (todo mundo fica com presença).

É verdade que existem os heróis, esforçados, dedicados, abnegados, focados, interessados. Não tiro o mérito desses, mas tenho absoluta certeza que grande parte do sistema educacional atualmente em São Paulo e no Brasil está, SIM, na péssima qualidade de professores que caem na rede.

Ah! Mas o salário é ruim. Ora, por que não muda de ramo? Insiste em dizer que é ruim, mas não sai.

Não vou tentar mudar o voto de ninguém. Simplesmente estou tornando público o meu posicionamento. Não tenho nenhum problema em ser minoria no sentido de atacar a péssima qualidade de indivíduos que dizem-se professores e não gostam de ler (livro, jornal, revista, site ou gibi), detestam assistir um filme que não seja hollywoodiano, não visitam uma exposição de arte, não sabem nem onde é a Pinacoteca do Estado, Museu da Língua Portuguesa, nunca quis ir ao MASP, ou Museu de Arte Moderna (MAM), no Parque do Ibirapuera. Mesmo assim, apresentam-se como "fomentadores do conhecimento".

Por integrar os atuais 47% que reelegem Alckmin fui 'acusado' de ser da "elite de merda". Quaquá. Não tenho carro. Não tenho teto. Mas não danço lepo-lepo. Não estou ao dispor de aventureiros como Skaf que vende competência à frente da Fiesp, mas não teve a humildade de ser prefeito para eventualmente "provar" sua competência.

A melhora na educação não depende exclusivamente do governo do Estado. É verdade que professor tem sentido medo de ir para algumas unidades escolares. Por quê? Faltou pai e mãe dar limites a alguns vagabundos, ou pior, se o professor não dá a nota exigida, o errado não foi o meliante que não leu, não escreveu, não compareceu. Nesta hora, tem mãe e pai de trombadinha que vai, sim, tirar satisfação e ameaçar professor.

A família não cumpre mais sua OBRIGAÇÃO e quer transferir a culpa exclusivamente para um governador.

Uma parcela respeitável dos pais sequer se mobilizam para saber o rendimento dos seus filhos até o 5º ano. Por uma questão da faixa etária, seria recomendável que a família se envolvesse diretamente no mínimo até o 9º ano.

É típico de uma sociedade desinformada e desinteressada: NÃO CUMPRE DEVERES, MAS REIVINDICA DIREITOS.

É, sim, DEVER do pai e da mãe pegar caderno de filho e procurar saber o que foi anotado lá. Se ficou fora de casa um turno inteiro e volta com o caderno sem nenhuma anotação, ou não entrou na escola, ou ficou atrapalhando o professor.

É DEVER da família, saber se o material didático ENTREGUE GRATUITAMENTE PELO ESTADO está conservado e não, jogado no bueiro perto da escola, como eu mesmo já recolhi.

Da 5ª à 8ª séries, não recebi uma mísera apostila do governo do Estado. Estava na Bahia de ACM. Também nunca ganhei um pacote de sulfite. Hoje, a moda do kit escolar pegou. No entanto, a vontade de ser gente, piorou.

Quando fiz a minha 5ª série, a aula era iniciada às 7h10. Se eu quisesse chegar na sala na hora certa, eu tinha que sair de casa às 6h20 e caminhar por 40 minutos. Não tinha transporte do Estado ou do município. Não tinha van. Não tinha táxi. Não tinha jegue. Só tinha as minhas pernas. Não morri. Não atrofiei. Cá estou vivo e forte para contar história.

E viva à liberdade democrática. Ao direito de escolha.

 
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