Crise de identificação


Após propor um debate entre um assecla situacionista de Campo Limpo, o advogado Paulo Moretti recomendou aos membros do (des)governo campo-limpense que printassem e guardassem a seguinte declaração: 

"Declaro que não sou candidato a nenhum cargo no pleito de 2016 na cidade de campo limpo paulista,declaro ainda que em hipótese nenhuma voltarei a fazer parte do governo do "cone prefeito"." 

Ele justificou a ação porque "alguns acham que quero ser candidato em Campo Limpo, ou voltar a fazer parte do governo, como tem uns aí que parece que estão voltando, depois de terem sido demitidos com 29 dias de governo por corrupção."

O desafio foi recusado e o (des)governo amarelou (de novo). Perdemos a oportunidade de assistir as explicações com provas irrefutáveis de que "tá-tudo-certin" em áreas como: a)funcionalismo e folha de pagamento; b)Rápido Luxo Campinas e transportes; c) saúde e Pró-saúde; d) cuidados com a cidade e secretaria de serviços urbanos; e) licitações da Educação; f) Secretaria de Esportes.

Na falta de argumentos, os situacionistas sempre recorrem ao bordão: "você não é daqui". Parece até que isso torna alguém mais especial que outro. E é engraçado como retomam esta pauta ridícula de reivindicar naturalidade campo-limpense. O que dizer da invasão de estrangeiros nos postos a seguir: 
Administração e Finanças - Jarinuense
Educação - 3 jundiaienses
Trânsito - jundiaiense
Recursos Humanos - jarinuense
Assistência Social - jundiaiense
Fundo Social - jundiaiense
Se eles podem, o Paulo Moretti pode, eu posso, João, Maria, Pedro, André, Bartolomeu, Cristano, Josefa, Pedrita, Bambam, Fred, Vilma, Barney, todos podem. Ou não?

Outro demérito usado com frequência pelos situacionistas é de que o mundo dos membros do grupo Debate Campo Limpo é "virtual e fantasioso". Cômico é que mesmo tentando desvalorizar nosso controle social, as postagens causam contorções, berros, chutes nas latas e tudo o mais que é de impressionar. Fico imaginando o que vai acontecer a partir dos cafés abertos à população. O primeiro está programado para o dia 19 de outubro, na Escola Estadual Georgina Fortarel, no Parque Internacional. Será que não vão tentar boicotar a energia elétrica dos locais escolhidos?

Mundo "virtual e fantasioso" que faz tanta gente se preocupar se uma informação caiu ou não no nosso repertório. Tão "virtual e fantasioso" que uma postagem sobre "semáfaro" fez neguinho sair correndo para corrigir.
Tão "virtual e fantasioso" que basta alguém avisar que chamou a TV para mostrar o mato e o entulho que logo aparece homens e máquinas Tão "virtual e fantasioso" que ficam aí à espreita para ver se copiam e colam alguma coisa que permita processar de modo a fazer calar.

Um dos asseclas disse que "Se não haver (sic!) paz nada vai pra frente deixa o povo trabalhar essas picuinhas e vingança só prejudica a população". 

Diante desta intervenção, tenho de explicar que a vingança é algo passível de ser executado por alguém que exerce alguma influência (positiva ou negativa) sobre outrem. Ex: um patrão sobre um empregado; um prefeito, sobre uma população; um diretor, sobre seus subordinados etc.
No nosso caso do Debate, não temos influência sobre ninguém. Não podemos demitir, afastar, designar para postos de trabalho afastados só para complicar a vida do desafeto, descontar a bolsa garoupa, exigir trabalho em dia de folga, negar férias, não liberar banco de horas, não pagar hora extra. Nada disso está sob nosso domínio.

Tudo o que podemos fazer não está no campo da vingança, mas da retribuição. Ou seja, vocês espalham o excremento da mentira, nós retribuímos com as flores da verdade. Vocês espalham o lixo do medo, nós retribuímos com os adereços da coragem. Vocês espalham o escárnio e a zombaria, a gente retribui com a ironia e perspicácia.

Vocês ficam dizendo que espalhamos o ódio (um mi-mi-mi barato). O que semeamos dentro das nossas limitações é a informação limpa sem maquiagens. Apenas apresentamos aquela faceta que vocês tentam esconder. Falar a verdade, não se trata de odiar.

Já tive meus tempos de ódio (e nem foi contra o Clube da Vingança, foi bem antes). Sei, de cátedra, que enquanto se odeia é difícil comer, dormir. Nada faz rir. Tudo incomoda. 

Felizmente ando em condição de bem-estar físico, mental e espiritual acima da média. Muito longe do tempo que já deixei o ódio tomar conta. Durmo como criança, como como leão e acho graça até de barata embriagada com inseticida.

Lamento se a disponibilidade de alguns poucos membros que têm liberdade para postar o que pensam incomoda tanto a vocês ao ponto de, em um momento, dizerem que não se importam com o que dizemos, e em outro, usarem até as páginas de jornais e canais virtuais para demonizar nosso trabalho.

Se não importa, não importa. Uai. Por que se preocupar? Por que imprimir para levar ao "Xerife"? Em um minuto, somos desocupados que nada têm a fazer, no outro, somos capazes até de atrapalhar o trabalho de quem nem quer trabalhar. Sinceramente, não sei muito bem o que realmente vocês pensam a nosso respeito. Decidam-se.

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