Aos servidores municipais HONESTOS, ÍNTEGROS, LIMPOS


Senhores, pela primeira vez na minha vida senti minha voz embargar e os olhos marejaram ao refletir em questões de uma política pública municipal. 
No meio de um telefonema com um amigo, o nó apertou e engasguei com uma ira que não é minha. Sim, não tenho vergonha de dizer que chorei. Infelizmente, não foi de alegria, foi de raiva.

Sinto-me ofendido como se estivesse no lugar dos servidores que foram retirar aquilo que lhes é direito e, não, nenhum favor. Na repetição de um gesto que executam mensalmente, simplesmente, não conseguiram retirar porque um bando de demente está brincando com a coisa pública.

Causaram tristeza a gente simples. Que a esta altura do campeonato teve que mudar planos ou, pior, não vai poder executar nada do que planejou.
Ao contrário do que acha meia dúzia de otários que se combinam em um grupelho que é acessório do Gabinete do sr. Zé de Assis, não estou aqui para difundir ódio a ninguém. O fato é que não mascaro verdades. Não uso a mentira como discurso.

Tenho inteligência para me articular, depurar informações e liberdade para me expressar. A legislação me assegura isso. Minha consciência, que é meu árbitro, me credencia para tal. Se incomodo a meia dúzia de imbecil que não sabe nem porque está aquecendo as cadeiras do poder. Azar. Abandonem os postos. Vão procurar o que fazer, pois já provaram que são INCOMPETENTES.

Apesar dos pesares, ainda quero desejar a todos os servidores municipais HONESTOS, ÍNTEGROS, LIMPOS um feliz 2015.

O dinheiro pode não estar na mão hoje, mas vocês têm mais: tem dignidade, amor próprio, respeito, garra. Valores que nenhum dinheiro paga e que não são adquiridos em prateleira, são forjados na alma.

Que 2015 seja repleto de realizações. Se elas têm de vir pela luta, que não lhes falte força para tal.

"O Senhor vos abençoe e vos guarde; O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre vós, e tenha misericórdia de vós; O Senhor sobre vós levante o seu rosto e vos dê a paz." (Adaptado da benção sacerdotal em Números 6:24-27)

Nomeações de Dilma causam do rubor ao pânico


Gargalhei gostoso quando li o anúncio de mais um pacote de "ministros". O "13" foi bastante cabalístico até. Um dos nomes mais interessantes é o novo ministro da Educação. Ninguém menos que Cid Gomes (PPS-CE) a quem professores cearenses atribuem a seguinte frase: "Quem quer dar aula faz isso por gosto, e não pelo salário. Se quer ganhar melhor, pede demissão e vai para o ensino privado".

A trupe de néscios que vê no único partido indicado na grafia da palavra corruPTo a única solução do Brasil, a esta altura do campeonato, deve estar se estrebuchando para construir um discurso de defesa do novo pupilo da Marionetona que foi registrada por Dilma Rousseff.
No meu caso, estou ansioso por ver o que este novo capacho tem a contribuir com a Educação em âmbito nacional. 

Afinal, nos limites cearenses a revolução é fragorosa. Como governador, fez o que ninguém jamais sonhou por lá. Os números do Ideb até 2013 não deixam mentir. Os resultados são tão estupendos que deixam Minas e São Paulo no chinelo (sic!). Para quem eventualmente achar que manipulei os dados, fica a fonte para que os mais céticos pesquisem por conta própria <http://ideb.inep.gov.br/resultado/>.

Outras definições
Seria cômico, não fosse trágico o fato de que Aldo Rebelo (PCdoB-SP), de repente, está se mostrando um verdadeiro Albert Einstein da pós-modernidade. Afinal, sai da pasta de Esportes para Ciência e Tecnologia com a mesma "graciosidade" de quem transita da sala para o banheiro. É muita qualificação em áreas tão distintas para uma mesma pessoa. Mais interessante, ainda, é a "ressurreição" de propositura sua da década de 1990 que versa a favor da estagnação tecnológica.

O substituto do comunista, George Hilton (PRB-MG), tem mais cara de fanfarrão do que de agente público. Dá até medo imaginar o que pode vir a acontecer com a reta final da preparação das Olimpíadas que, a exemplo da Copa do Mundo, está com cronogramas para lá de comprometidos.
Que dizer, então, de Gilberto Kassab (PSD-SP)? Ministro das Cidades? Com que crédito? A gestão de São Paulo?! Valham-me os arcanjos, porque anjo não dá conta. É patente rasa! Não dariam conta de nos proteger. 

A despeito do apoio eleitoral prestado ao ex-prefeito paulistano, chega a ser humilhante ver Dilma prostrada diante de um Congresso vil. Ela, pelo que se percebe, não parece querer se dignificar, nem dar o menor rumo de boas expectativas ao segundo mandato.
Que venha 2015. Afinal, o presente de Natal endossado com a rubrica de dona Dilma foi daqueles tipos de brincadeiras do "Inimigo Oculto".







Coleta de lixo em Campo Limpo




Desde janeiro deste ano, a Construrban, empresa responsável pela coleta de lixo, adotou um novo cronograma de coleta do lixo. Depois de muitas reclamações chegaram a anunciar que iriam voltar ao cronograma antigo, mas não o fizeram. 


HORÁRIO DA COLETA DE LIXO POR BAIRRO

Campo Verde
SEG, QUA e SEX – a partir das 7h

Chácaras Jardim Maria
SEG, QUA e SEX – a partir das 7h

Chácaras Nova Essen
SEG, QUA e SEX – a partir das 7h

Chácaras Nova Germânia
SEG, QUA e SEX – a partir das 7h

Chácaras Novo Hamburgo
SEG, QUA e SEX – a partir das 7h

Champs Privés
TER e SAB – a partir das 7h

Colina do Pontal
TER, QUI, SAB - a partir das 7h

Conjunto Habitacional São José 1
SEG, QUA, SEX - a partir das 18h

Conjunto Habitacional São José 2
SEG, QUA, SEX - a partir das 18h

Estância Figueira Branca
SEG, QUA e SEX – a partir das 7h

Estância São Paulo
TER e SAB – a partir das 7h

Fazenda Santa Paula
SEG, QUA e SEX – a partir das 7h

Gramados Santa Rita
SEG, QUA e SEX – a partir das 7h

Jardim Amarilis
TER, QUI e SAB – a partir das 12h

Jardim América
SEG, QUA e SEX – a partir das 18h

Jardim Brasília
SEG, QUA e SEX – a partir das 7h

Jardim Califórnia
TER, QUI e SAB  – a partir das 18h

Jardim Campo Limpo
SEG, QUA e SEX – a partir das 7h

Jardim Corcovado
SEG, QUA  e SEX – a partir das 7h

Jardim Europa
TER, QUI E SAB - a partir das 18h

Jardim Fritz
SEG, QUA e SEX – a partir das 7h

Jardim Guanciale
TER, QUI e SAB – a partir das 7h

Jardim Laura
SEG, QUA e SEX – a partir das 13h

Jardim Marajoara 
SEG, QUA e SEX – a partir das 7h

Jardim Marchetti (Alto)
TER, QUI e SAB  – a partir das 12h

Jardim Marchetti (Baixo)
TER, QUI e SAB – a partir das 12h

Jardim Maria
TER, QUI e SAB – a partir das 18h

Jardim Marsola
SEG, QUA e SEX – a partir das 18h

Jardim Monte Alegre
SEG, QUA e SEX – a partir das 18h

Jardim Palmira
SEG, QUA e SEX – a partir das 7h

Jardim Paulista
TER, QUI e SAB – a partir das 18h

Jardim Santa Catarina
TER, QUI e SAB - a partir das 18h

Jardim Santa Isabel
SEG, QUA e SEX – a partir das 7h

Jardim Santiago
TER, QUI e SAB - a partir das 18h

Jardim Santa Lúcia
TER, QUI e SAB - a partir das 7h

Jardim Santa Maria
TER, QUI e SAB – a partir das 18h

Jardim Santo Antonio (Alto)
TER, QUI e SAB – a partir das 18h

Jardim Santo Antonio (Baixo)
SEG, QUA e SEX – a partir das 12h

Jardim São Conrado
SEG, QUA e SEX – a partir das 12h

Jardim São Domingos
SEG, QUA e SEX – a partir das 7h

Jardim Solange
TER, QUI e SAB – a partir das 18h

Jardim Timbará
SEG, QUA e SEX – a partir das 7h

Jardim Vera Regina
TER, QUI e SAB – a partir das 7h

Jardim Vista Alegre
TER, QUI e SAB – a partir das 7h

Jardim Vitória
TER, QUI e SAB – a partir das 10h

Moinho
TER e SAB – a partir das 8h

Outeiro das Palmeiras
SEG, QUA e SEX - a partir das 11h

Parque Internacional
TER, QUI e SAB – a partir das 12h

Parque Loja da China
TER, QUI e SAB – a partir das 12h

Parque Niágara
SEG, QUA e SEX – a partir das 18h

Parque Santana
TER, QUI e SAB – a partir das 12h

Parque Yramaia
SEG, QUA e SEX - a partir das 8h

Pau Arcado
TER e SAB – a partir das 7h

Sítio Lagoa Branca
TER, QUI e SAB – a partir das 8h

Vila Botujuru
TER, QUI e SAB – a partir das 12h

Vila Cardoso
SEG, QUA e SEX - a partir das 20h

Vila Chacrinha
TER, QUI e SAB – a partir das 8h

Vila Constança
SEG, QUA e SEX – 7h às 10h

Vila da Conquista
TER, QUI e SAB – a partir das 19h

Vila Firenze
SEG, QUA e SEX – a partir das 13h

Vila Imape
SEG, QUA e SEX - a partir das 13h

Vila Ipê
TER, QUI e SAB – a partir das 12h

Vila Marieta
SEG, QUA e SEX – a partir das 12h

Vila Olímpia
SEG, QUA e SEX - a partir das 18h

Vila São Paulo
SEG, QUA e SEX - a partir das 11h

Vila Tavares
SEG, QUA e SEX - a partir das 18h

Vila Thomazina
SEG, QUA e SEX - a partir das 18h

Ville de Saint James
SEG, QUA e SEX – a partir das 8h

__________________________
Dúvidas ou sugestões devem ser encaminhadas ao e-mail coleta@campolimpopaulista.sp.gov.br ou pelo telefone 4039-8331.

População não pode permanecer refém




As narrativas da população acerca da sensação de insegurança nos últimos meses beiram o caos. Em 20 anos que ando por estas paragens, nunca ouvi, em Campo Limpo Paulista,  tantos relatos que expressam tensão e medo. Não é para menos. 

Os dados oficiais da Secretaria de Segurança Pública comprovam o crescimento da onda de violência. Não ouso divulgar um “padrão” de atuação. Contudo, os levantamentos da Polícia Civil apontam os autores dos crimes como jovens com idades entre 16 e 25 anos, com exceção a homicídios. Relatos da população também incluem diversas abordagens efetuadas por homens a bordo de 1 ou 2 motos e armados.

Em contato com a diretora de uma instituição de ensino, apurei uma tática que parece idiota, mas se não fosse a sua sagacidade ela, seus funcionários e alunos teriam sido vítimas de menores. No meio do expediente, dois adolescentes, a bordo de uma bicicleta, tocaram a campainha alegando que queriam fazer matrícula. Ocorre, porém, que a unidade não estava com matrículas abertas.

Não satisfeitos, disseram que receberam ligação informando sobre o fornecimento de bolsas estudantis. Neste momento, a diretora confirmou que se tratava de uma armação. Primeiro, porque a escola não está com nenhuma central de telemarketing divulgando os cursos. Segundo, porque não havia nenhuma bolsa de estudo sendo sorteada.

Felizmente, neste caso, houve possibilidade de perceber a tática. Ainda que eu não esteja mais na fase de me assustar com nada, confesso que causa espanto a articulação de menores determinados a causar algum tipo de dano.

Também esta semana, conversei com uma autoridade da cidade que relatou a mudança de comportamento de seu pai. Como idoso e evangélico o vozinho gosta de frequentar tantos cultos quanto possível. 
Com isso, pode ir à igreja de domingo à domingo se tiver disponibilidade. Contudo, em função da onda de violência, está diminuindo esta frequência.

Funcionários de um estabelecimento comercial no Jardim Califórnia estão cansados das abordagens. Já estão tão rotineiras que eles começaram a ir ao trabalho portando apenas a habilitação de motorista.

Na avenida Nossa Senhora do Rosário, no Centro, os comerciantes já podem confabular como foi a abordagem dos marginais. Quais itens levaram, quanto de dinheiro estava em caixa, se foram cordiais ou brutos. Enfim, preciam aprender a rir da própria desgraça.
Convenhamos que isso não pode se manter na toada que está. Há muitas responsabilidades em diferentes níveis de governo que não estão sendo respeitadas.

Muita gente pode ser que ainda esteja alheia. Normal. Via de regra, a maioria de nós parece se importar com algo somente quando é vítima do problema. Enquanto a pimenta não arde no nosso olho, parece que no olho dos outros é refresco.

Contudo, precisamos aprimorar o que chamamos de civilidade. Não podemos tratar isso como algo banal. Não podemos achar que "tudo bem", quando um vizinho tem sua casa esvaziada.

No frigir dos ovos, somos vítimas da incompetência, falta de vontade política, desestrutura, legislação que parece proteger marginal e punir o cidadão. Entretanto, temos de tomar o protagonismo da situação. 

Não proponho que nos tornemos vilões. Seria nos rebaixarmos ao nível dos marginais de colarinho branco e dos de colarinho sujo. Minha proposta é que nos articulemos da melhor maneira possível. 
Cobrando de quem precisa sem dar trégua. Também podemos e precisamos desenvolver ações de cooperação mútua. Somente unidos podemos superar esta situação.

A gangue dos vingativos



É verdade que a ditadura militar, por prevalência do ego de meia dúzia, manchou a história do País. É verdade, também, que muitos militares precisam acertar as contas o passado. Há muitos militares que precisam dar conta dos filhos, maridos, esposas, netos, sobrinhos, primos, amigos que, com truculência, privaram da companhia a milhares de brasileiros.

Contudo, não é a Marionetona, o Moluscão (sempre mudo quando convém), tampouco o PT que teriam envergadura moral para querer apontar o dedo contra os militares e lhes impôr pena. Não estou esquecido que qualquer condenação viria pela Justiça que, por acaso, é um poder independente conforme prevê a Constituição e não uma extensão como almeja a gangue vermelha. Todavia, como megalômanos que são, uma punição seria alardeada como mérito petralhista.

Digo isso, porque Marionetona teve a cara-de-pau de dizer que o caso do Petrolão é o primeiro escândalo a ser investigado. Quaquaraquaquá!!! O mesmo escândalo que ela negou, até quando deu durante o período eleitoral. O mesmo escândalo que seus comparsas (a seu mando) tentaram impedir a CPI. Uma vez instalada, é o mesmo escândalo, para o qual boicotaram a convocação de um dos diretores preso na sexta-feira, 14.

Fato é que o Moluscão, a Marionetona e os ex-inquilinos da Papuda queriam chegar ao Palácio do Planalto não para governar o Brasil, mas para se vingar dos militares. Em certa medida, o estão fazendo. A evidência é o sucateamento fragoroso das Forças Armadas.
Os bandidos travestidos de mocinhos, queriam e ainda querem fazer imperar o comunismo. O mesmo ranço de dominação que pairava antes do contra-golpe de 1964.

A Marionetona é rancorosa, vingativa, arrogante. Por mais que tentem lhe enfiar uma máscara de "boua-minina" (coração valente) é um troço que não combina com sua fuça. Uma retrógrada, centralizadora que observa todos os demais como menos capazes. Acha-se detentora do conhecimento teórico e da prática Econômica impecável. Julga-se mais entendida na História do Brasil que Gilberto Freyre. Nada lhe escapa (sic!).

Ainda não tem o nome para o Ministério da Fazenda, porque precisa ponderar quem lhe será o melhor capacho. Quem vai acatar seus caprichos sem dizer: 'Olha, isso pode dar errado'. A jagunça odeia ser contestada. Qualquer ponderação adversa é considerada rebeldia, insubordinação.

É público e notório que se a balança comercial está deficitária, se o governo gasta mais do que arrecada, se não sabem mais o que fazer para conter a inflação, a culpada é uma só: a Marionetona.
Mantega, Mercadante, Garibaldi, Miriam Belchior, Ideli Salvati (que virou ostra como ministra da Pesca) e todos os outros 34 asseclas que atendem (atendiam) por ministros não passam de idiotas uteis que se acham (achavam) importantes.

A vingança é, de fato, um veneno para os ossos. Um sentimento que anestesia os sentidos, atrofia a mente, endurece o espírito, apodrece a alma.
Felizmente, o Brasil é maior que o PT.

‪#‎CombateAoPT‬

Carta aberta ao ex-prefeito Armando Hashimoto



Dr. Armando, o que detalho a seguir faz um tempo que eu gostaria de ter publicado, mas ainda não tinha entendido ser o momento oportuno. 

Agora, não aconteceu nenhum fato especial, mas sinto-me mais à vontade para tornar público os temas a seguir. Muito embora um exército de imbecis esteja pelos porões do poder dizendo que sou remunerado pelo sr. para atacar a este atual grupo de desordeiros públicos, sabemos que não me deve nada.

Após mais de 670 dias de demolição da cidade com a ocupação do poder orquestrada pela maior concentração de incompetentes do Aglomerado Urbano de Jundiaí (com disputa acirrada com a prefeitura petralhizada da cidade-sede), eu tenho de desopilar meu fígado mais um pouco. 

TRANSPARÊNCIA
Sempre fui muito transparente no meu trato contigo. Sei que nunca integrei o séquito de lambedores que gostava de manter à sua volta. Como nunca tive cargo de comando, o máximo que somei foram atritos quando o sr. achava que uma matéria tinha de ser escrita desta ou daquela forma e eu achava que tinha que ser escrita de outra. 

Teve ocasião que depois de suas alterações, com minha paciência já esgotada, apenas retruquei: "Se é assim que quer, assim vai ficar". Infelizmente, esse era (ou é) um defeito incorrigível de sempre achar que sabe fazer tudo. Muito provavelmente se eu tivesse algum poder de comando, lasca de osso teria voado pelo gabinete. Deus sabe mesmo o que faz!

Como não tenho habilidade para a bajulação, nunca estive na lista dos favoritos. Minha posição sempre foi na lista dos "suportáveis". Sei inclusive, Armando, do seu desagrado com alguns dos meus artigos publicados no Jornal "O Pêndulo" –onde estou dede fevereiro de 2006–. 

Muito embora, para evitar maiores dissabores, nunca citasse seu nome, muita gente entendia (inclusive seus lambedores profissionais) a quem eu estava me referindo.

Felizmente, na língua escrita, temos diversos recursos para descrever uma pessoa do fio de cabelo ao dedão do pé sem, contudo, dizer o nome e deixar sempre para o imaginário popular. De qualquer forma, o fato de saber de seu desagrado (por fonte que hoje nos é antagônica), não me incomodou. Pelo contrário, me motivou, pois tive a convicção que estava atingindo os alvos.

QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
No final do seu primeiro mandato, após a criação do programa de bolsas na Faccamp (que eu não podia participar por não atender pré-requisitos da lei), fui impulsionado a iniciar a minha faculdade. Nisso, tenho uma dívida: a empolgação gerada para a busca da qualificação profissional. Por isso, registro publicamente meus agradecimentos. 

Entretanto, para iniciar a empreitada acadêmica, pedi uma melhora no meu salário de modo a poder pagar a faculdade sem prejudicar a manutenção da minha família que, mesmo sendo solteiro, sempre arquei com responsabilidades. A resposta foi negativa. Se eu fosse um daqueles que lambiam, talvez conseguisse algo. Mas, tudo bem, não me arrependo por minha postura.

No frigir dos ovos, terminei o curso porque meu coordenador conseguiu uma vaga de Monitor que garantia 50% de bolsa. Assim, todo sábado pela manhã, das 8h30 às 11h30 eu permanecia na faculdade cumprindo algumas atividades. Exigiu sacrifício, mas valeu. Posso dizer, de boca cheia, que concluí meu curso por mérito próprio, sem benesses de terceiros. 

AFASTA SE NÃO LASCA
Uma vez formado, meu intento era ter saído da prefeitura já no final de 2011. A soma dos anos no poder público já não estava me dando nenhuma nova perspectiva. E como eu não tinha aprendido a fazer o "beija-mão", nunca teria chance de melhorar de cargo ou, quiçá, de salário. 

Meu descontentamento era tamanho que para evitar um atrito de ordem maior no pior momento possível (o pré-eleitoral de 2012), pedi para computar todas as horas extras (pagas apenas em banco de horas), dias de férias e de licença prêmio de modo que eu não mais precisasse ir à Prefeitura. Assim, estava desimpedido para manter contato com os pré-candidatos a vereador (a maioria um prazer, outros um desgosto completo). 

Depois de formado, ainda suportei mais um pouco, porque queria ter a certeza de ter contribuído na campanha do dr. Luiz por quem tenho destacada predileção no âmbito pessoal. Ando meio de pá virada com ele também, mas nada que não se resolva com suco da laranja (uva é com o (des)governo atual).

HOMEM X GESTOR
Apesar das contrariedades com questões de ordem pessoal, e por recriminar a forma pouco gentil de tratamento às pessoas (o que dizem que já foi muito diferente antes de ser prefeito), sempre fiz distinção entre o homem e o gestor. 

No primeiro, gravitam as funções de pai, amigo (dos outros), empresário, médico. Por diversas razões não era a pessoa que eu precisasse sair dizendo "é meu amigo". Nunca me importei se eu iria receber ou não um cumprimento na porta da Prefeitura. Nunca sai correndo atrás a cada vez que o sr. chegava. Contudo, ouvia muitas queixas das pessoas que acabam se importando com isso. E ficava chateado por elas. Sou o tipo que toma as dores dos amigos. 

Muito embora tenha ressalvas quanto ao "homem", já deixei público muitas vezes, e reitero agora, que tenho especial apreço pelo gestor. Claro que também discordava (e discordo) de algumas medidas adotadas na gestão pública especialmente nas áreas de Assistência Social, Cultura e Lazer. 

Entretanto, sempre reconheci, e faço-o mais uma vez, que não posso minimizar a importância da sua gestão nos tais 4 pilares da gestão pública que pautou seu trabalho: educação, saúde, infraestrutura e saneamento. Infelizmente, ainda resta algo de infraestrutura e saneamento, porque a trupe de incompetentes não conseguiu desfazer isso em dois anos. 

SAUDADES
Nestas horas, se entende porquê alguns munícipes já sentiam saudades "do Japonês" em setembro do ano passado. Nem eu acreditei quando ouvi isso pela primeira vez. Achei que seria algo ou a não ouvir, ou ouvir bem depois. 

Contudo, não é difícil entender a saudade tão precoce. Afinal, o descalabro é fragoroso. Entre amigos do poder judiciário o que mais se observa é o aumento vertiginoso dos mandados de segurança. Na área de serviços urbanos, por mais que tentem, não conseguem deixar a cidade com uma cara minimamente apresentável. E olha que nesse aspecto a gestão do Luiz era melhor, mas a trupe do Castelo de Areia é tão ruim que consegue deixar abaixo da sua média.

Recentemente, uma escudeira do alcaide disse que o sr. tinha 25% do orçamento da cidade e, mesmo assim, pediu suplementação para liquidar a folha de pagamento dos servidores. Entretanto, a emissora do discurso (editado pelo Executivo) esqueceu de lembrar que a cidade funcionava. Diferentemente de agora. 

JUSTIÇA
Desde o ano passado, existem alguns pareceres desfavoráveis acerca de algumas das suas ações administrativas. Seus opositores políticos ou mesmo aqueles que simplesmente não gostam "do Japonês" fazem folguedo. Praguejam, dão as mais variadas rotulações, blá, blá, blá. 

Todavia, sei bem que esses pareceres são coisas de prostituta sem amante. Quando o "lava-pés" ou "beija-mão" está sendo bem feito (geralmente por um consultor jurídico especializado nesta arte), tudo vai bem. Aí, os avaliadores agem como prostitutas profissionais que até fingem (com especial tom de verdade) um suposto clímax da cópula com direito a unhas encravadas à lá Sharon Stone. 

Agora, quando falta alguém para fazer os afagos, de repente, um "senso de justiça", uma "sede por boa gestão dos recursos" tomam de assalto alguns apedeutas que sentem-se acima do bem e do mal. (Vamos ver se depois dessa, a instituição inteira me processa). 

Independente das condenações que já ganharam publicidade na mídia regional e aqui no Debate, como não ouvi o seu lado e como estou cada vez menos crédulo na eficiência e isenção do judiciário, em caso de escolher lado (tomar partido), ainda prefiro o seu. 

ESCLARECIMENTO
Quando falo de preferir o seu lado, não se entenda que quero o Armando prefeito de novo. Felizmente, todo mundo é testemunha do seu próprio discurso: "Não sou político. Minha carreira acaba aqui." Lançando mão da minha sinceridade em altíssimo grau, faço votos que não tenha nenhuma recaída. 

Mesmo assim, não posso ser desonesto com minha própria inteligência e tentar negar os seus acertos. Como não sou perfeito, não posso exigir perfeição de ninguém. Hoje, temos variáveis suficientes para saber que sua gestão não era a desgraça que petralhas e aPRreados alardeavam. Afinal, tudo piorou. Só quem está dentro do governo consegue inventar melhorias.

CORPO A CORPO
No período eleitoral, sei que andou mais na cidade, apresentando o seu candidato Mendes Thame. Sei, também, que muitas pessoas ficaram admiradas com sua acessibilidade e disponibilidade. Dizem entre si: 'Não sabia que ele era assim.' 

Pois é. Infelizmente, a sua falta de habilidade política e a indisposição para aprimorá-la ouvindo os colaboradores sinceros (preferiu dar ouvidos aos chupins), nos fez trilhar caminhos tortuosos. Muita gente perdeu a oportunidade de conhecer o Armando no seu estado natural antes de ser prefeito, o que fez espalhar um antagonismo ferrenho. Hoje, tem muito eleitor dizendo: 'Eu era feliz e não sabia.'

LEALDADE
Muita gente que antes era "Armando" até embaixo d'água, de repente, virou a casaca. Mudou o discurso, o tom, as opiniões, as expressões em questão de horas. Cumprem, com rigor, a máxima do "rei morto, rei posto". Mesmo assim, não falta oportunidade para ficar abanando o prolongamento da coluna vertebral a cada vez que vê aparecer mais um buraco no casco do barco que está à pique.

De qualquer forma, a esta altura do campeonato, já deu tempo do sr. ter feito uma melhor leitura sobre as pessoas com quem pode contar. Eu posso não ser um lambedor, mas sou leal. Vou ser duro quantas vezes achar que devo ser, mas jamais vou agir com dubiedade. Ou seja, lambendo pela frente e mordendo pelas costas. 

Depois de quase dois anos inteiros longe da prefeitura, já deu para discernir entre quem te cortejava por interesse pessoal ou por desejo genuíno de contribuir com a cidade. Isso se observa pelos lados que parecem ter escolhido. Se com recuR$os ou não, descobriremos depois. De qualquer forma, sabemos que também isso não é novidade debaixo do sol.

CONCLUSÃO
Diante do exposto, fica dado o recado ao destinatário, bem como a tantos quantos possa interessar. Quem quiser, pode imprimir ou mostrar para o Alcaide com o lembrete: 
SOMOS IMPLACÁVEIS NA OPOSIÇÃO. 
OBRIGADO POR SEREM TÃO INCOMPETENTES. 
ISSO FACILITA NOSSA ATUAÇÃO.

A surpresa que vem do Nordeste




Na semana passada, o Nordeste deu ao Brasil mais uma grata surpresa. Desta vez, o tesouro cívico que representa vozes até então abafadas pelo marketing político, vem de Ipojuca, região metropolitana de Recife, de onde também nos familiarizamos com o sobrenome da família “Campos”, em função da trágica morte do ex-governador pernambucano e presidenciável que foi substituído por Marina Silva.

Felix Rodrigues, 25 anos, apresenta-se assim: “sou nordestino, sou pobre, sou preto, será que voto na Dilma?!”
Em um vídeo sem edição, sem roteiro pré-determinado, Felix fala por 19 minutos e apresenta sua perspectiva sobre políticas sociais do governo federal, bem como questiona outros temas que estão na pauta do eleitor brasileiro nas últimas semanas.

Desde o dia 8 de outubro, até esta quinta-feira (16), o vídeo havia superado a marca dos 67 mil compartilhamentos. Tornou-se um viral. 
O sucesso é explicado pelo fato de ser a voz de um jovem nordestino, que rejeita ser considerado apenas parte de “em bloco” pelo qual deve ter suas preferências políticas pré-determinadas. Felix exprimiu sua posição nas eleçõs deste ano com firmeza, clareza e coragem.

Pela enorme repercussão, ele confessou que ficou surpreendido. Como o assunto é política, claro que os elogios vieram, mas os ataques também. Contudo, em nenhum momento ele baixou a guarda. Pelo contrário, mostrou-se ainda mais destemido.

Na sequência publico alguns trechos do depoimento: 
“Sou de família pobre. Na minha casa, junto comigo, são mais cinco pessoas. Inclusive, tenho uma mãe e duas tias que nunca trabalharam na vida. Sou uma das pessoas que ajudam no sustento da casa.”

Sobre Fernando Henrique e Lula, Felix afirma que o tucano salvou a economia e o petista teve seus méritos por saber aproveitar o que fora deixado pelo antecessor:
“Quando eu falo: salvou, é porque tirou a corda do pescoço, do sufoco econômico brasileiro. Lula foi um presidente bom, teve seus méritos, mas para que ele fosse um presidente bom, para que fizesse o que fez, foi preciso que FHC deixasse o terreno pronto pra ele.

Sobre o maior temor que ele assegura ainda rondar os seus conterrâneos, Felix afirma: “Muitos nordestinos ainda têm medo de perder o Bolsa Família. Mas  só que eles esquecem, pessoal, que ninguém mais pode tirar o Bolsa Família”.

O jovem continua: “Eu sei o que é dificuldade. Sei o que é fome, porque já passei fome na minha vida. Hoje, o brasileiro tem os programas sociais. São necessários? São. Isso aí, reconheço que sim,  mas, não existe padrinho. Não existe pai ou mãe na política, pessoal. Não existe isso.

Não tem almoço de graça. Para você comer, alguém produziu, alguém exportou, alguém deslocou, alguém pagou. Você suou ou alguém suou para ter essa comida na sua mesa. Não tem nada de graça.”
Sobre as privatizações Felix citou o exemplo da telefonia que, não fosse pelas privatizações, manteria uma simples linha telefônica em preços que só os mais abastados podiam ter.  “Hoje, tem um celular que eu falo, com R$ 0,10, com qualquer pessoa do Brasil?”. 

Ele cita ainda outro exemplo de êxito na política de privatizações: “Se a privatização fosse tão ruim, porque a Vale [mineradora], mais que quadruplicou o quadro de funcionários, bateu recordes e mais recordes de produção de captação de minério?” 

Como trabalhou no porto de Suape, ele viu os efeitos na ponta da corda provocados pela má gestão da Petrobras. “Nossa presidente quebrou a Petrobras. Hoje perdi o emprego em Suape, porque lá teve uma redução de quadro enorme. Eu vejo muitos amigos meus que estão passando fome hoje, que trabalhavam em Suape e não têm mais o emprego deles.”

Ser reacionário não é crime


Certa vez debati sobre o tal do Bolsa Família. Em razão do meu posicionamento pouco afeito ao sentimentalismo que sangra na defesa do programa, sou tachado de insensível, cruel. Contudo, por mais discordante que seja do sobre como o trabalho é realizado, não prego que as políticas de transferência de renda sejam eliminadas. 

Não sou contra os programas de distribuição de renda. Fui, sou e sempre serei a este sistema que mais confina do que liberta. Hoje, como oposição a este governo farsante, apenas repito o mesmo discurso que o próprio Molusco-Mor adotava enquanto era a pedra que agredia a vidraça tucana. 

Está sendo criado um exército de dependentes, que não produz, que não gera renda e, pior, que não se qualifica para uma dia fazê-lo. Tanto que cunharam muito bem o termo “geração nem-nem”, nem estuda, nem trabalha.
A conta vai chegar para todos. Tanto para quem é contra, quanto para quem é a favor. Ou se melhora a contra-partida dos beneficiários ou vamos manter um sistema desgraçado do qual não conseguiremos sair tão cedo.

Ao assumir este discurso, além de frio e desumano, também gostam de me rotular como recionário. Embora, rejeite os dois primeiros, acato, orgulhoso o segundo.

Sou reacionário, sim! Sou a favor da velha e boa tradição do alimento conseguido com o suor do rosto e não com a cópula que resulta em mais uma fonte de receita: um filho.
Sou reacionário, sim! Admiro quem enfrenta longas distâncias na densa floresta amazônica ou na caatinga nordestina para estudar em condições precárias e, assim, forma descobrir que podem conquistar o próprio lugar ao sol.

Sou reacionário, sim! Sou a favor dos Programas de Distribuição de Renda (criados por Itamar Franco, continuados por Fernando Henrique Cardoso) e aglutinados pelo Molusco-Mor que vendeu-se como criador dos mesmos. 
Reitero: não sou favorável à extinção de benefícios que assegurem comida na mesa do mais carente. Eles devem ser mantidos, quiçá melhorados e ampliados, mas a contra-partida dos beneficiários deve ser a busca pela melhoria, de fato, e não o comodismo costumeiro. Tenho repetido sem me cansar: no mundo não existem coitados, sobram acomodados.

Embora o Molusco-mor venda-se como criador do benefício, a Lei nº 10.836, de 9 de Janeiro de 2004, em seu artigo 1º, que institui o programa Bolsa Família afirma: “O Programa de que trata o caput tem por finalidade a UNIFICAÇÃO dos procedimentos de gestão e execução das ações de transferência de renda do Governo Federal” (grifo meu). 

A unificação referia-se a colocar no pacotaço de benemerência os seguintes programas nacionais: Renda Mínima vinculado à Educação - Bolsa Escola (Lei nº 10.219); Acesso à Alimentação - PNAA (Lei nº 10.689), Renda Mínima vinculada à Saúde - Bolsa Alimentação (MP 2.206-1), Auxílio-Gás (Decreto nº 4.102).

A redação cristalina da lei mostra que, apenas o Programa Nacional de Acesso à Alimentação - PNAA foi criado na gestão petista, todo o restante veio antes. Sendo que os oposicionistas da época diziam que era apenas esmola e cabresto do PSDB.

Se assim o era, por que não só manteve como aglutinou? Quer dizer que os programas tinham função importante? Não existe nenhum problema do Bolsa Familia ter sido a continuidade de programas do governo FHC. O problema está em os “petralhas” sempre dizerem que antes do PT no Planalto não existia Brasil. 

Que apenas há 12 anos começou a ser realizada alguma distribuição de renda no País. Divulgaram este ano que 300 mil beneficiários passaram a gerir o próprio negócio numa tentativa de querer atribuir o empreendedorismo ao “cartão mágico”.

Não reconheço conquistas por que sou anti-petralhista? Não! Simplesmente não engulo um abacaxi podre que, em 10 anos, aponta para a entrada vertiginosa de 56 milhões de pessoas como beneficiários e a saída de apenas 1,7 milhões.

O gigante ronca e baba


No início da segunda quinzena de setembro, circulou a informação que, de acordo com  levantamento realizado pelo Ibope, Tiririca (PR) e Maluf (PP) estão entre os cinco mais cotados para continuar “representando” São Paulo  no Congresso Nacional.

Os outros três deste pelotão incluem Marco Feliciano  (PSC), Celso Russomano (PRB) e Baleia Rossi (PMDB). Apesar disso, ainda vemos circular a apologia do não-ouvir, não-assistir, não-ler, muito menos pesquisar a vida pregressa dos candidatos. 

O que vai acabar acontecendo no dia 5 de outubro? Nem preciso de bola de cristal para ver isso: um exército de gente terá a pachorra de ir para a sessão eleitoral, abaixar na porta dos locais de votação emporcalhados, pegar um papel qualquer e apertar os números na urna. 

No dia seguinte, se perguntar para quem o infeliz votou, não vai lembrar. E ainda querem que os parlamentos sejam bons? É a isso que chamam de “Gigante que Despertou”, “Clamor das Ruas”?

O mesmo instituto divulgou que a esta altura do campeonato apenas 12% dos paulistas sabem em quem vão votar para deputado.

Foram entrevistadas 7.600 pessoas e apenas 912 conseguem dizer para quem vai votar como seus representantes no Legislativo?! Não são candidatos demais (1485 federal; 2127 estadual) para atenção de menos? Quando é a eleição mesmo? Hum... deixa ver, daqui 16 dias!

Depois vão querer gritar: ‘abaixo a corrupção’! Vão “igigi”: escola de tempo integral; médico dentro de casa; UBS com todas as especialidades; todos os hospitais com atendimento de alta complexidade e UTI; todo mundo com casa própria; carteira cheia; opções de investimentos na bolsa de valores; inflação sob controle; poder de compra mantido; transporte público à disposição na hora que coloca o nariz para fora de casa; rodovias e vielas com asfalto de tapete persa; 8 milhões de km² com banda larga no padrão japonês; água tratada em volume suficiente para tomar banho na calçada; esgoto coletado e tratado em 5.565 municípios; vagas de empregos com salários de padrão europeu ali na esquina.

Se queremos moralidade, não corrupção, as tais mudanças e renovações (palavrinhas que entram na moda a cada eleição) têm de começar na base, ou seja, no povo, em nós. 

Os políticos não são nada mais, nada menos, do que reflexo do que somos em nossa maioria. Não vão surgir gestores perfeitos de uma massa imperfeita. Não vão surgir gestores que são workholic (viciados em trabalho) de uma massa que exalta o ócio. Político não vem de Marte, emerge do povo.

No dia 16 de setembro, estive em uma sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Campo Limpo Paulista. Foi a 34ª que presenciei das 36 que aconteceram desde o início da 12ª Legislatura Municipal.

Sempre considerei inadmissível o fato da Casa só ter arrastão de gente mediante alguma pauta conflituosa. No meio de mais de 50 mil eleitores, mais de 74 mil habitantes, não seria possível que moradores, líderes comunitários, presidentes de partidos e entidades acompanhassem as atividades parlamentares? São apenas 112 lugares (salvo engano). Mesmo assim, não se ocupa nem metade com pessoas que tenham potencial de influenciar a sociedade.

Reivindica-se representantes de qualidade, incorruptíveis, que vão dar sangue, suor e lágrima para representar este ou aquele município, este ou aquele grupo social. No entanto, as reuniões de associações de moradores, que acontecem ali na esquina, uma vez a cada castanha, sempre são carentes de quórum.

Todo mundo quer parlamentos de padrão nórdico, e a massa se comporta como cidadão de 5ª categoria. A esmagadora maioria sequer se importa com a reunião de pais e mestres nas escolas onde os portadores de seus códigos genéticos estudam. E ainda se queixam da qualidade de quem está nas câmaras, assembleias e Congresso Nacional? Pois é. Eu não acredito no fantástico mundo de Bob.

Secretária de Educação de Campo Limpo pode lutar mais pela pasta




A vida é linda. A gente nasce, cresce, amadurece, reproduz e envelhece. Para que tudo isso aconteça, precisamos estudar e trabalhar, senão ficamos dependentes de pai e mãe que não vivem eternamente. 
No caso das mulheres, também não se recomenda depender dos machos porque ou eles morrem ou acham que ainda aguentam dar mais viagens e trocam uma de quarenta por duas de 20.

A atual secretária de Educação de Campo Limpo, Edma Soares, pode já comemorar o fato de descansar da longa carreira profissional e integrar o universo dos mais de 20 milhões de aposentados no Brasil.

Conforme publicação no Diário Oficial do Estado no dia 20 de setembro, pág. 33, Poder Executivo, seção II, agora, ela figura entre os aposentados do país. Vide teor:
"Aposentando Voluntariamente,
Nos termos do Art. 6º, I, II, III, IV da EC 41/03, alt. p/ EC 47/05 (Certidão de Liq. de Tempo de Contrib. 78/2014) o (a) Sr (a). EDMA SOARES, RG 6.454.851-X, DIRETOR DE ESCOLA, do SQC-II-QM, constante do PUCT 2488/1600/1993, fazendo jus aos proventos integrais.
(Port. DBS 8280 / 2014)"

A nova situação cadastral junto à Previdência Social, forçou a convocação de sessão, no dia 1º de outubro, para atribuição de novo(a) diretor(a) para sua antiga casa, a Escola Estadual Dr. Antenor Soares Gandra, em Jundiaí.

NOVOS TEMPOS?
Agora, a ex-diretora do Gandra, está livre, leve e solta. Com duas fontes de renda e o acúmulo dos anos de trabalho. Parece interessante, não? Já que é assim, passo a acreditar que ela pode ser mais aguerrida na melhoria da Educação no município.

Como a fonte de renda da aposentadoria é líquida e certa, sugiro que a atual secretária engula menos desaforos, sapos, cobras e lagartos que sempre pululam no gabinete do Xerife e da prefeita virtual (aquela que não ganha eleição para síndica, mas adora meter o bedelho em tudo e ameaçar a tantos quanto lhe desagradem).

Vislumbro que a ausência do risco de ficar com uma mão na frente e outra atrás, caso seja exonerada da função em Campo Limpo, dê à dona Edma credenciais para fazer valer os princípios da educação de qualidade e, não, os caprichos de oportunistas.

Se, por qualquer motivo, o Alcaide a destituir, ao menos ficará com a consciência tranquila de enfrentamento às arbitrariedades. Se, por qualquer razão, o Munrá e a Mortícia engolirem a seco, a comunidade educacional da rede pública terá alguém observando suas demandas de direito e de fato.

EXPECTATIVAS
Ao contrário do que se imaginava, o fato de cessar o afastamento do Estado, não obriga a saída da secretária, mas confirma que sua permanência pode ser por tempo indeterminado (ao menos até a Lenda cair).

Já que pode ficar, seus subordinados precisam ver a secretária, enfim, dar prosseguimento DE VERDADE ao tal Plano de Carreira que prometeram enviar para a Câmara em junho e até agora nem rascunho.

Os servidores da Educação também esperam que a secretária deixe de ser influenciada por reis e rainhas da sucata, que comem ovo, arrotam caviar, têm peito de rolinha, mas se acham pomba. Gente futriqueira, ardilosa, traiçoeira, interesseira, preguiçosa, mas que jura trabalhar!

Espera-se que, menos preocupada com a questão da aposentadoria, a secretária possa debruçar-se melhor sobre as carências do município. Não custa lembrar que, se dona Edma fizer um bom serviço, for aprovada pelos servidores da pasta e pela população, quem suceder o Munrá poderá até conservá-la no posto ou, no mínimo, contar com sua colaboração e experiência.

Links:

Nanicos vivem no mundo da Lua


Com 1% das intenções de voto para o primeiro turno das eleições em São Paulo, o candidato a governador pelo Partido Verde, Gilberto Natalini, não admite falar em segundo turno. Em entrevista à Rádio CBN na manhã desta sexta-feira, a 16 dias do primeiro turno, chega a dizer que, os verdes é que pediriam apoio de Alckmin num eventual segundo turno.

Sou filiado ao partido por uma conjectura meramente municipal, mas esse tipo de postura, para mim, não é de militante, mas de militonto.
O melhor papel que os nanicos poderiam exercer, seria a possibilidade de tentar fomentar uma discussão real, séria, pé no chão, bem fundamentada sobre um assunto de grande interesse. Mesmo que não passe do 1% de intenção de voto, ao menos colocariam na grande mídia uma pauta de discussões.

Indagado sobre como fazer chegar trem da Capital a Santos e a Campinas, por exemplo, a resposta vaga limitava-se a dizer que "não é muito caro". Para Santos, ainda arriscou falar de R$ 200 milhões. De Campinas a Jundiaí, nem estimativa. Isso é coisa de quem realmente sabe o que e como fazer?

 
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