Pinóquio ficaria com inveja


Óleo de peroba em falta no mercado.

Motivo? Tudo entregue para os ocupadores de poder em Campo Limpo

Um texto da assessoria de imprensa da Prefeitura põe na mesa alguns pontos engraçados, esquisitos ou altamente questionáveis:

1) Durante a campanha eleitoral, Belarmino era a encarnação do mal e a Rápido Luxo a pura expressão das trevas. As palavras de ordem dos apaniguados era tirar a concessionária do páreo; colocar outras empresas prestando o serviço na cidade.
De repente, nada disso é mais pauta. Pelo contrário, Zé de Assis informa: “Tivemos várias conversas e apresentamos várias propostas para que o usuário e o dono da empresa não fossem prejudicados, foi difícil, mas cumprimos com a nossa promessa”.

2) Alguma pista do tal estudo: reduziu sem subsidiar, uau! O custeio da prefeitura chegaria a R$ 2,5 mi. 

3) Esmola demais, o santo desconfia: “A empresa aceitou arcar com os custos depois de apresentarmos controles de quilometragem, quantidade de usuários e uma expectativa de aumento de passageiros no uso dos ônibus. Hoje alguns usuários andam menos de 2 km e pagam R$ 3,00 o que é injusto”.

4) Já que a desoneração do governo federal teve impacto de R$ 0,26 (vinte e seis centavos), o suposto valor que a RLC está assumindo em Campo Limpo é de R$ 0,84 (oitenta e quatro centavos). Será que a empresa vai propor à Prefeitura de Várzea Paulista, que tem apenas 6 linhas municipais, a mesma ajuda tão generosa e despretensiosa? A tarifa urbana paga pelos varzinos é de R$ 2,75, se a bactéria da generosidade tiver seus efeitos na cidade vizinha, os varzinos podem pagar R$ 1,91 ou R$ 1,90 (o que é R$ 0,01 para o magnata dos transportes, né?). Olha que maravilha! Campo Limpo pode beneficiar os vizinhos e criar uma febre de contágio. Uau! Outro fator a ser considerado é que Campo Limpo tem 79,4km² e Várzea tem 35,1km².

5) Dados para fiscalizar: 38 ônibus na frota - 17 linhas. Dinheiro que a RLC deve injetar na prefeitura: R$ 1,5 mi referente a 2500 multas. Uau! Sendo multa, vai para a receita e não pode ser mais renunciada pelo poder executivo. O que vai se fazer com essa verba?

6) O bilhete único, prometido no mesmo panfleto da redução da tarifa, agora já é um troço para "até o final do mandato".

7) A parte mais cômica que deverá estar estampada em todos os semanários da região é a trupe declarando: "Este ano, já conseguimos o viaduto na SP-354 que vai ajudar a reduzir o trânsito na cidade." Quaquaraquaquá. Os incompetentes não conseguiram fazer o bê-a-bá da gestão interna e já querem dizer que conseguiram resolver apenas com o grandioso trabalho deles uma pauta que foi perseguida à exaustão por outras pessoas. Inclusive, o Luiz Fernando Machado, deputado federal do PSDB, quer agora figurar como bom moço dessa história, mas nos últimos quatro anos o mesmo não apareceu em uma única reunião com o Secretário de Transportes, ou diretor do DER. Ou será que o deputado federal Mende Thame (PSDB) teria conseguido descobrir o elixir do rejuvenescimento e espichamento corporal? Haja óleo de peroba para esse povo.

8) O mesmo texto versa que este ano os super gestores públicos conseguiram "o recapeamento da Avenida Alfried Krupp". A parte que eles não sabem ou fazem questão de esconder é: 
O ofício solicitando este recapeamento da via foi entregue em Junho de 2012. Quem recebeu foi o Secretário da Casa Civil que deu autorização ao DER para executar a obra. O pedido foi feito pois, à época, já estava em curso as obras na SP-354 tanto nos trechos entre Campo Limpo e Jarinu, como no sentido São Paulo. Contudo, o projeto deixou de fora este trecho por considerá-lo "urbano". 

Na época, a prefeitura justificou o pedido, alegando o tráfego intenso de veículos pesados em uma via que não foi projetada para este volume. Os argumentos foram aceitos, a autorização foi dada, antes de começar o período eleitoral.

Contudo, a retomada dos demais procedimentos só ocorreu após as eleições. Tanto que, em novembro, a Câmara aprovou lei para a celebração de convênio referente a esta obra. Com toda documentação apresentada, o DER só adiantou que a obra só poderia ser iniciada no ano seguinte, pois o investimento passou a integrar o orçamento do exercício de 2013 e não mais de 2012.


Depois de tudo isso, ainda têm a cara de pau de dizer que eles conseguiram o recape. Quaquaraquaquá!!!

Esses, e outros itens, PODERIAM ter sido apresentadas na audiência pública que foi divulgada para esta quinta-feira, 27, quando Zé de Assis disse que explicaria tudo nos mínimos detalhes sobre o milagre da redução que demorou seis meses para ser executada e, juram de pé junto que não foi pela manifestação agendada para a última segunda-feira, 24. Ontem, porém, o evento foi cancelado. Na hora, ninguém alegou razões, hoje, já se diz que são pelos mesmos motivos que anteciparam a 11ª sessão ordinária da Câmara: suspeita da GM de nova manifestação. Como mentem e distorcem com a naturalidade que comem, as argumentações serão múltiplas e as refutações também.

Como foi anunciado que vai ter nova data, pode copiar a listinha de perguntas, fazer o dever de casa e já ir com as respostas prontas no dia que marcarem. Quando chegarem lá teremos outras.

Pra ninguém me chamar de omisso, eis o link da matéria que motivou minha postagem:
<http://campolimpopaulista.sp.gov.br/noticias/tarifa-de-onibus-municipal-reduzida>

PARA CONCLUIR, RECOMENDO AOS OCUPADORES DO PODER
ANOTAREM EM LETRAS GARRAFAIS:

NÃO TENHO NENHUM PARENTE PARA VOCÊS DEMITIREM OU TIRAREM DE FUNÇÃO.

Cadê o sabe-tudo?

No meio de toda essa celeuma que toma conta do país há duas semanas, o doutor honoris causa em besteirol, aquele que assina por Luis Inácio Lula da Silva, teve ter cooptado um carregamento generoso de Doril para sumir do jeito que sumiu.
De um lado, estão os cidadãos de bem, honestos, sinceros em seus ideais de mudança da nação. Do outro, vagabundos de toda ordem, barbarizando os eventos que começam bem e têm desfechos funestos.

O mentiroso de nove dedos abandonou a pupila dele, presidente Dilma Rousseff, em maus lençóis. A coitada que não tem o menor tato político está mais perdida que barata banhada em inseticida.
Propôs um troço na segunda (24) cedo, teve de recuar no final do dia. A tal Assembleia Constituinte proposta diante de prefeitos das capitais e governadores foi, para dizer o mínimo, populista e precipitada. Foi uma fala impensada só para tentar “sair bem na foto”, mostrar como está preocupada.

Preocupada deve estar mesmo. Eu também estaria. Estourar no colo dela a fúria de uma massa pouco imbuída do que, de fato, estão fazendo nas ruas não deve ser nada agradável. 
Colher frutos das sucessões de erros do padrinho divinizado e os equívocos, ou mesmo erros crassos, das gestões anteriores desde a redemocratização, é mesmo de preocupar. Ainda mais para uma pessoa como ela, pouco afeita ao diálogo. Sem tato. Sem trato.

Agora, tem até gente safada como Renan Calheiros querendo desfilar de proponente para as grandes causas do País. Já está “cheio de dedos” propondo coisas mirabolantes, verdadeiros milagres. 
Se foi o apedeuta-mor quem deu as orientações para a reunião desastrosa de segunda, ele só está querendo reforçar o coro do “volta, Lula”. Já negou. Mas, quem mente uma, duas, três vezes, mente mil.

Não votei na “oportunista” como bem definiu Leonel Brizola, ex-presidente e fundador do PDT, partido de origem da presidente. Contudo, ela lá está por direito constitucional.
Não concordo com sua visão de mundo, tampouco com a política econômica que endossa a história de tomar do rico para dar ao pobre, porque esse último é um coitado e não teve oportunidades. Vide o que as “bolsas” estão criando: um exército de dependentes e improdutivos.

Quando a fatura dessa mamata estiver sendo cobrada, teremos outras depredações, mas desta vez, não da classe média (como definem os integrantes dos protestos de agora).
Embora discorde perenemente da presidente, não admito como producente os berros idiotas de quem “iscrivinha” e “vai pra rua revindicá” sua renúncia. 
Com que argumentos pode-se requerer uma sandice dessa? Vi uma imagem rolando em redes sociais com a foto do Papa Emérito Bento XVI simulando segurar um carta onde dizia: “Dilma, se eu posso, você também pode renunciar”. Ridículo!

Não votei e não voto na atual presidente. Apesar da rejeição completa, não entendo como admissível que alguém, aparentemente em pleno domínio de suas faculdades mentais, queira defender esse tipo de argumento.
Ela está errando nas medidas econômicas? Os especialistas dizem que sim. Mas, que crime pode ser imputado a ela para que tivesse que abrir processo de impeachment e, para sobreviver politicamente ela tivesse que renunciar?

Esse tipo de grito chucro me faz ter cada vez mais serenidade por integrar a minoria pouco entusiasmada com essa nova “moda” do Brasil de ir para a rua. Também recuso-me a reproduzir o novo bordão: “o gigante acordou”.

Se depois que a “moda” passar, os cidadãos se mantiverem participando das sessões nas câmaras, candidatando-se para integrar conselhos municipais, aí sim, passo a acreditar em um país “acordando”. Por hora, não passa de um sonâmbulo. Diante de água para e volta a deitar.

Divergir, sim. Digladiar-se, não

O texto a seguir foi escrito tendo em mente alguns servidores da Prefeitura de Campo Limpo Paulista que passaram a cumprir suas funções em razão de terem sido apoiadores do atual prefeito eleito para o mandato de (2013 a 2016).

No calor das discussões (especialmente as políticas), parece que perdemos o equilíbrio, humanidade ou seja lá que nome se queira dar. Por uma decisão absolutamente isenta de influência externa, quero deixar registrado, publicamente, que não tenho, sob nenhuma circunstância, o desejo de ver o mal de nenhum daqueles a quem me oponho. Sou ferrenho no posicionamento no campo das ideias e, não, no pessoal. 


Ao discordar dos posicionamentos e defesas, especialmente daqueles que não têm poder executivo, podem, quando muito serem consultados, o faço por ser leal aos princípios que até aqui acredito e defendo. Se um dia mudar de visão política ou ideológica, também deixarei claro.

Acredito, piamente, que há servidores que ingressaram nesta administração até com algum idealismo, paixão de poder fazer, desejo de melhorar. Isso tudo que vocês estão sentindo, eu e muitos outros também sentiram. Infelizmente, nunca tive poder de mando, assim como muitos daqueles que foram enxotados pelos "manda-chuvas" também não tinham.

Minha pecha com vocês, senhores, é especialmente porque muitos entraram no cenário político com uma motivação clara de tão somente desmerecer a tudo e todos. Nada prestava. Tudo era ruim. Ninguém valia nada. Estando de fora, era tão cômodo dizer que 'ninguém sabia fazer', 'não faz porque não quer', 'são todos incompetentes'. Se hoje dói vocês ouvirem isso, também doía para quem estava dentro e sabia os sapos, grilos, rãs, cobras e lagartos que precisava engolir.

Agora, há seis meses nos locais que antes almejavam ocupar, já devem ter percebido que as dificuldades vão além. Não se trata apenas de ter ou não recursos financeiros. Estes, não são restritos apenas em Campo Limpo Paulista. Os protestos estão aí Brasil afora para atestar. A gestão pública, infelizmente, está muito aquém do que idealizamos. A burocracia não é um negócio que alarma apenas à população. A esta altura, vocês já devem estar percebendo que existem mais muralhas do que pontes nos meandros legais.

Não tenho a mesma condescendência com indivíduos de primeiro escalão (especialmente secretários). Mas quanto aos demais níveis, acho de bom tom que, ao refutarem uma reclamação, não sejam jocosos ou jactanciosos. A 'paixão', às vezes, bate à porta e complica um pouco, ou muito, a argumentação.

Entretanto, em razão da função que ocupam, acredito que um esforço concentrado vai valer a pena. Se não der para conter a ira, o melhor é não dizer nada. Apesar de falar bastante, quando era vidraça, já optei muitas vezes pelo silêncio. Vi postagens que me deixaram "babando" o veneno, cheguei a redigir respostas e, de repente, apaguei. Arrependido do tempo perdido na redação da resposta, mas tranquilizado pela certeza de não acirrar ânimos.

Dedico esta mensagem especialmente ao senhores Odair Ferreira Junior e Rogério Censi. Isto não significa que estou baixando a guarda, nem colocando bandeira branca no mastro, mas, só para deixar claro que se vocês querem a construção da cidade, eu e tantos outros também. Possivelmente, vamos divergir sempre no tamanho da parede, no bloco a ser utilizado, no material para a argamassa. Mas, desejar o mal mútuo, jamais. Paz e bem a todos.

Protestar com equilíbrio é possível e necessário



É possível protestar contra a corrupção, requerer melhores serviços públicos sem, contudo, sair posando de revolucionário barato. E, pior, delinquente que não entende a diferença entre reivindicação e detonação. 

Não sou nenhum apaixonado por futebol. O último jogo da seleção brasileira que assisti foi em 1990, quando o treinador era o Sebastião Lazaroni. O jogo que me fez travar um músculo do pescoço, de tanta raiva, foi contra a famigerada Argentina contra quem o Brasil perdeu por 1 a 0. Desde então, simplesmente escolhi a apatia e o distanciamento desta modalidade esportiva. Isso, quando eu ainda ia completar 12 anos. 

Nunca assisti um mísero jogo em um estádio de futebol. O máximo que vi desta modalidade foram "peladas" que meu tio Agnaldo Matos jogava perto da casa da minha avó, no final dos anos 1980, em Ilhéus-BA. Só estive no Maracanã, em janeiro de 2000, para um evento evangélico. 

Mas, se tivesse dinheiro, pagaria, sim, para estar numa final de Copa do Mundo. Ainda mais sendo no Maracanã. Contudo, como bom membro da classe C que mantém os pés fincados no chão, não aperto o bucho para mostrar luxo. Devo respeitar, porém, quem o faça. Afinal, quem sou para arbitrar nos sonhos e projetos de quem quer que seja?

Os serviços no Brasil estão ruins? Não é a realização ou não de um PanAmericano, Copa das Confederações, Copa do Mundo, Olimpíadas ou seja lá que evento esportivo for, que vai mudar isso. Não é porque o Mentiroso de Nove Dedos, que também é surdo-mudo-cego-invisível, foi o principal pleiteador para colocar o Brasil como concorrente a sede do evento que vou, agora, simplesmente me colocar contrário por capricho.

De repente, o país está superlotado de especialistas para o uso ou não uso dos estádios de futebol. Existem deficiências previstas no pós-eventos? Reconheço que tem. E daí? Agora vai chorar por que está de pé? Se alguém roubou, já está usufruindo do dinheiro e ninguém jamais vai provar que houve o desvio. Cabe aos milhões de fiscais inquirir dos gestores responsáveis: o que vem depois? Algo é possível fazer. Só vai se perder se deixarmos.

Os serviços no Brasil podem melhorar se fomos cidadãos plenos. Isto é, não basta votar, tem de monitorar. Não basta reivindicar, tem que construir o direito junto. É exaustivo? E como. "Ser cidadão dá trabalho", como bem colocou Daniel Edelmuth, marido da deputada estadual Célia Leão.

Esta cidadania trabalhosa vai além de dizer: "eu pago impostos". Parece que só o "bunito" ou "bunita" paga, mais ninguém! Todo mundo paga, cara pálida! Cientes do montante temos em mão o carnê de IPTU e/ou de ISS. Embutidos no simplório papel higiênico há um monto de siglas que parecem código de comunicação alienígena.

Temos de trabalhar muito mais pelo país do que simplesmente pintando a cara. Esta manifestação é legítima, digo até que necessária como elemento de uma catarse. Contudo, os manifestantes já deram seu grito. Mostraram que existem. Idiotas com todo grau de demência se infiltraram para depredar, ferir, tentar macular as manifestações. Mas eles são minoria e não terão competência para fazer o que os demais (assim espero) farão. 

E o que farão? Vão monitorar, fiscalizar, rastrear, se necessário, investigar o vereador, prefeito, deputado, governador, senador. Vai, sim, dar pitaco na associação de moradores do seu bairro. Vai estar mais pronto para os pedidos de auxílio da Associação de Pais e Mestres da escola de seu filho. Quando oportuno, vai "colar" no vereador que elegeu (ou que não elegeu) e se apresentar para filiar-se ao partido dele e avisar: "tô de olho no sinhô".

Cada um no quadrado. Cada qual com sua função podemos, sim, construir. Vamos ter "pega-pra-capá". Vamos discordar, mas não vamos nos digladiar. É possível. Basta empreendermos força, não física, mas espiritual. Se quisermos, podemos usar mais a razão sem, contudo, perder a dose gentil de emoção que marca o nosso coração de homem latino-americano. 

Os jogadores da atual seleção brasileira jamais saberão do meu grito: mas, concluo deixando a eles meus parabéns. Souberam superar o clima tenso que rondou o evento aproveitando a influência dos brasileiros que cantaram o Hino Nacional em uníssono nos estádios. Ouvir esta letra, sentir a sua melodia como a voz de muitas águas é, sim, comovente, energizante, motivador. Eles capturaram isso. 

Que venha a Copa. O resultado poderá não ser tão triunfante como deste dia 30 de junho na Copa das Confederações, mas, trata-se apenas de um torneio que vai passar. O Brasil continuará aí ,continental. Seu povo continuará cheio de defeitos, repleto de virtudes. Não somos 200 milhões de torcedores (eu mesmo fico fora), mas podemos ser todos "jogadores" que não almejam troféus. A "bola" é a cidadania, as "regras" são "constitucionais", os "gols" são as conquistas sociais e o "árbitro" é a nossa consciência.

Sem inchaço na máquina pública municipal

A rejeição da maioria dos vereadores à criação das duas secretarias, ao contrário do que acusam alguns, não se trata da falta de vontade política em legislar pelo bem da cidade. É, antes de mais nada, um reflexo de que o eleitor quer participar mais e melhor das decisões públicas.

Se o envio de recursos do Estado ou União está condicionado à criação de secretarias, o projeto precisa ser melhor discutido tanto entre os vereadores, quanto com a sociedade que é a principal interessada nos serviços prestados por qualquer secretaria.

Se esse argumento é sustentável, o que se dirá da Assistência Social que é apenas uma Diretoria? A mesma não recebe recursos?
O que dizer dos R$ 1.200.446,00 referentes a transferência de renda diretamente às famílias em condição de pobreza e extrema pobreza (Lei nº 10.836, de 2004) que corresponde à Bolsa Família repassados em 2013?
Até onde sei o dinheiro não passa pela mão da Prefeitura o beneficiário saca direto no caixa do banco, contudo, o governo federal faz o lançamento da despesa em nome do município. Precisaria de secretaria para isso?

Gênese da inspiração
Será que a ideia vem de Jarinu? Lá tem a Secretaria de Assistência Social. Engraçado é que mesmo tendo a tal secretaria o Portal da Transparência do Governo Federal aponta o repasse de apenas R$ 481.746 também referente apenas ao Bolsa Família. Por ser "secretaria" não devia ter mais lançamentos?

Mesmo sem secretaria de Agricultura, Campo Limpo recebeu do governo federal, em 2012, o total R$ 292.500,00 para apoio a projetos de desenvolvimento do setor agropecuário, apoio ao pequeno e médio produtor agropecuário.

Também sem secretaria de Esportes, ainda em 2012, há o registro de R$ 73.028,25 que constam no portal da transparência federal como recurso para implantação e modernização de infraestrutura para esporte educacional, recreativo e de lazer.

Discussão aberta
Se há montantes em recursos federais e/ou estaduais tão vultuosos para serem destinados ao município bastando para isso, a criação de secretarias, acredito que tanto o Legislativo quanto a população em geral estão interessados em, primeiro, conhecer o que se oferece, saber as regras do trabalho e, finalmente, aprovar esta ou aquela secretaria.

O que não dá é para engolir a "necessidade com urgência urgentíssima" para se aprovar um negócio que tem cor, cheiro e cara de cabide de emprego com o argumento de que "vem mais dinheiro aí, gente!". Se vem mais, vem para o bolso de quem?

Sem secretarias
Mesmo sem a secretaria de Trânsito e Transportes, usando recursos próprios, em 2011 e 2012, a prefeitura executou diversas obras no malha viária do município como, por exemplo, a mudança do tráfego na Alfried Krupp (imediações do novo hospital) e trecho da Estrada Bragantina com recapeamento, construção de novas rotatórias, instalação de semáforos e sinalização tanto horizontal quanto vertical.

Também sem secretaria, a Prefeitura vem pleiteando desde 2009 a construção do novo viaduto para desviar o tráfego de veículos pesados do centro da cidade.

Agora, que a obra já tem projeto executivo, a licitação chegou na fase da apresentação de documentação dos concorrentes (etapa suspensa no dia 23 de maio), o orçamento previsto de R$ 28 milhões já é conhecido, agora, justamente agora, todo mundo é "pai da criança". Inclusive deputado federal que nunca moveu uma palha pelo assunto antes. De qualquer forma, a conquista está em curso sem NENHUMA SECRETARIA DE TRÂNSITO.

Também sem secretaria das Relações do Trabalho e Desenvolvimento Econômico, a prefeitura chegou a começar uma turma Programa Time do Emprego <http://www.timedoemprego.sp.gov.br/conheca-o-time.html>, em 2010. O Posto de Atendimento ao Trabalhador não é nenhuma invenção da roda está em atividade faz tempo e nem precisou de secretaria.

Otimização
Como escreveram em um dos cartazes na manifestação pacífica, ordeira e silenciosa, a prefeitura não precisa de mais secretarias enquanto sequer faz funcionar as que já tem. Não custa lembrar que a Secretaria de Educação continua sem a nomeação de um secretário(a). Já chega o fim do primeiro semestre, as férias escolares sinalizam e nada!

Secretaria nova todo mundo quer, fazer funcionar o que precisa, não sabe, né? Para concluir a rodada: será que a nova secretaria de Trânsito seria para, finalmente, ajudar a concluir os estudos para a redução da tarifa municipal de ônibus?

Vereadores rejeitam criação de duas secretarias

Projeto propunha a criação de 14 cargos e extinção de um


Por 5 votos contra e 4 a favor, o Projeto de Lei Complementar 561, do Executivo, foi rejeitado na última terça-feira, 18, durante a 3ª sessão extraordinária da 12ª Legislatura. Votaram pela criação de duas secretarias os vereadores Adalberto Joventino da Silva (PSDC), Jorge Mello (PR), Maria Paranhos (DEM) e Rogério Borges (PPL).

Foram contrários ao projeto os vereadores Antonio Fiaz Carvalho (PP), José Carlos da Rosa (PSDC), José Riberto da Silva (PT), Jurandi Caçula (PV) e Leandro Bizetto (PSDB).

O resultado foi aplaudido por manifestantes que acompanharam a sessão portando cartazes com mensagens que aprovavam a criação de conselhos e, não, de secretarias. Em razão da comemoração, um vereador teria dito que os manifestantes estavam aplaudindo a algo que nem sabiam do que se tratava. A colocação acirrou um pouco os ânimos, mas logo os participantes se dispersaram.

Proposta
O projeto propunha a criação da Secretaria Municipal dos Transportes, Mobilidade Urbana e Direitos das Pessoas com Deficiência e da Secretaria Municipal das Relações do Trabalho e Desenvolvimento Econômico. A redação incluiu, ainda, a criação dos cargos de Ouvidor e Coordenador de atendimento ao cidadão que seriam subordinados à Secretaria Municipal de Administração e Finanças.

Na mensagem enviada aos vereadores, enviada junto com o projeto na segunda-feira, 17, o executivo justifica a criação das duas pastas alegando que "as despesas criadas não afetam o resultado fiscal, e serão compensadas pelo aumento permanente de receita e redução de despesas". Contudo, em nenhum momento foi apresentada nenhuma comprovação de que existam recursos federais ou estaduais que só serão destinados ao município mediante a criação de novas secretarias.

Na estimativa de impacto orçamentário financeiro, enviada apenas na tarde da terça-feira, o total previsto para o exercício de 2013 seria de R$ 360.404,00. Nos exercícios de 2014 e 2015, seria de R$ 747.479,82 e R$ 776.269,80. As projeções para 2013 foram realizadas com base na folha de pagamento de maio de 2013. Já as despesas dos anos seguintes foram calculadas usando um índice de correção de 6%, sendo uma prévia da inflação anual.

Se todo mundo fala, eu também posso

Tem um vídeo com o depoimento de Paula Landucci, publicado no dia 15 de junho, 2 dias antes das manifestações (bom frisar) que ataca a quem está "contra" ou não apoia entusiasticamente à movimentação do dia 17 de junho.

Se falta-me coragem para ir às ruas e correr os riscos (reais ou não) de movimentos desta natureza, a tenho de sobra para me expressar em corrente contrária à euforia que parece se instalar. Mesmo estando próximo do público que TALVEZ leia e COM CERTEZA discorde de parte ou tudo que ora registro, não estou em busca do clube da concordância. Felizmente, nisso também está a democracia e um direito constitucional: "é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (Constituição Federal, art. 5º, inciso IV).

Vamos lá:
1) Sou a favor da população estar em busca de moralização. Lindo, poético, politicamente correto, ideológico, libertário, necessário, obrigatório para que esta geração deixe seu marasmo. Contudo, o dia 17 de junho de 2013 não pode ser o fim, mas apenas um marco de uma mudança que precisa ser muito maior.

2) Se for para aplicar a lógica de que desastre e violência pode ser tolerado, logo, o mesmo seria verdade para ignorar o movimento. A corrupção dos governantes não pode ser respondida com destruição. Incendiar, depredar, quebrar ônibus, prédios públicos (que pertencem a todos), veículos privados, não são atos legítimos. Foram atos de minoria? Sim. Mas esta minoria pode ser aplacada pela maioria! Ou não?

3) A imensa maioria dos manifestantes saíram, sim, em paz. A televisão mostrou, sim, o início pacífico das caminhadas. Inclusive um jovem distribuindo flores brancas a PM's. Contudo em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Belo Horizonte, anti-cidadãos desviaram o foco do que realmente se quer.

4) O movimento totalmente pacífico obriga, sim, a mudança de comportamento, ou pelo menos o modo de perceber a sociedade, dos governantes. Os manifestantes pacíficos, ordeiros, sonhadores, e, mais que isso, construtores, falaram e muito bem por sinal, na Globo, Record, BandNews, nos sites.

5) O vídeo do policial quebrando a própria viatura foi visto por 1 mais de um milhão, foi apresentado como prova às autoridades competentes? Não sou um apaixonado pela truculência da polícia, mas se a maioria dos manifestantes não devem ser rotulados como vândalos, o mesmo é verdade para os PMs.
<https://www.youtube.com/watch?v=kxPNQDFcR0U>

6) Só levou borrachada quem quis destruir ou acobertar quem destruía. Os manifestantes ordeiros, repito, A IMENSA MAIORIA QUE PROTESTOU EM PAZ, VOLTOU SEM UM ARRANHÃO. Defender vândalo é ser tão bandido quanto eles. Com isso não defendo o agressor, mas também não vou pintar de herói a quem é bandido. Errou. Paga. Esteja de que lado estiver.

7) Não fui às manifestações e como os vândalos com placas de trânsito, postes arrancados, coquetéis molotov, pedras de mosaico português, paralelepípedos (as fotos não foram editadas em PhotoShop) podem brotar de qualquer buraco profundo do inferno, não vou. Sou covarde? Não. Sou prudente.

8) 5 de outubro deste ano é a data limite para:
a) Que todos os partidos políticos que pretendam participar das eleições de 2014 devem ter obtido registro de seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral (Lei nº 9.504/97, art. 4º).
b) Aqueles que pretendem ser candidatos a cargo eletivo nas eleições de 2014 devem ter domicílio eleitoral na circunscrição na qual desejam concorrer (Lei nº 9.504/97, art. 9º, caput).
c) Aqueles que pretendam ser candidatos a cargo eletivo nas eleições de 2014 devem estar com a filiação deferida no âmbito partidário, desde que o estatuto partidário não estabeleça prazo superior (Lei nº 9.504/97, art. 9º, caput e Lei nº 9.096/95, arts. 18 e 20, caput).

9) Considerando as informações do tópico 8, desta multidão que foi às ruas, quantos ainda vão defender o voto nulo ou a abstenção como forma de expressão? Quantos destes vão se filiar nos partidos que melhor representem suas ideologias (direita, esquerda, centro ou coisa que o valha) para, enfim, provocarem a moralização que desejam?

10) Louvável e assertiva a busca pela consolidação do movimento sem cor partidária. Membros do PSTU, PCO e PSOL que apareceram bom suas bandeiras tiveram de recolher e participar do movimento apenas com a cara. Pela natureza do evento, a restrição é legítima. Entretanto, o sistema que vivemos é de representação parlamentar que ocorre pelo pluripartidarismo. Logo,
essa multidão vai se fazer representada pelos caminhos legais?
Teremos pessoas, preferencialmente jovens, saindo do meio da turba para ocupar os lugares dos corruptos de agora?

Eis o vídeo que motivou minha manifestação:

"Muda, Brasil!"

DISCURSO DO DEPUTADO ULYSSES GUIMARÃES, PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA NACIONAL CONSTITUINTE, EM 05 DE OUTUBRO DE 1988, POR OCASIÃO DA PROMULGAÇÃO
DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL:

“Exmo. Sr. Presidente da República, José Sarney; Exmo. Sr. Presidente do Senado Federal, Humberto Lucena; Exmo. Sr. Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Rafael Mayer; Srs. membros da Mesa da Assembléia Nacional Constituinte; eminente Relator Bernardo Cabral; preclaros Chefes do Poder Legislativo de nações amigas; insignes Embaixadores, saudados no decano D. Carlo Furno; Exmos. Srs. Ministros de Estado; Exmos. Srs. Governadores de Estado; Exmos. Srs. Presidentes de Assembléias Legislativas; dignos Líderes partidários; autoridades civis, militares e religiosas, registrando o comparecimento do Cardeal D. José Freire Falcão, Arcebispo de Brasília, e de D. Luciano Mendes de Almeida, Presidente da CNBB; prestigiosos Srs. Presidentes de confederações,



Sras. e Srs. Constituintes; minhas senhoras e meus senhores:

Estatuto do Homem, da Liberdade, da Democracia.

Dois de fevereiro de 1987: “Ecoam nesta sala as reivindicações das ruas. A Nação quer mudar, a Nação deve mudar, a Nação vai mudar.” São palavras constantes do discurso de posse como Presidente da Assembléia Nacional Constituinte.

Hoje, 5 de outubro de 1988, no que tange à Constituição, a Nação mudou.
A Constituição mudou na sua elaboração, mudou na definição dos poderes, mudou restaurando a Federação, mudou quando quer mudar o homem em cidadão, e só é cidadão quem ganha justo e suficiente salário, lê e escreve, mora, tem hospital e remédio, lazer quando descansa. Num país de 30.401.000 analfabetos, afrontosos 25%  da população, cabe advertir: a cidadania começa com o alfabeto.

Chegamos! Esperamos a Constituição como o vigia espera a aurora. Bem-aventurados os que chegam. Não nos desencaminhamos na longa marcha, não nos desmoralizamos capitulando ante pressões aliciadoras e comprometedoras, não desertamos, não caímos no caminho. Alguns a fatalidade derrubou: Virgílio Távora, Alair Ferreira, Fábio  Lucena,Antonio Farias e Norberto Schwantes. Pronunciamos seus nomes queridos com saudade e orgulho: cumpriram com o seu dever.

A Nação nos mandou executar um serviço. Nós o fizemos com amor, aplicação e sem medo. A Constituição certamente não é perfeita. Ela própria o confessa, ao admitir a reforma. Quanto a ela, discordar, sim. Divergir, sim. Descumprir, jamais. Afrontá-la, nunca. Traidor da Constituição é traidor da Pátria. Conhecemos o caminho maldito: rasgar a Constituição, trancar as portas do Parlamento, garrotear a liberdade, mandar os patriotas para a cadeia, o exílio e o cemitério.

A persistência da Constituição é a sobrevivência da democracia. Quando, após tantos anos de lutas e sacrifícios, promulgamos o estatuto do homem, da liberdade e da democracia, bradamos por imposição de sua honra: temos ódio à ditadura. Ódio e nojo.
Amaldiçoamos a tirania onde quer que ela desgrace homens e nações, principalmente na América Latina.

Assinalarei algumas marcas da Constituição que passará a comandar esta grande Nação.
A primeira é a coragem.
A coragem é a matéria-prima da civilização. Sem ela, o dever e as instituições perecem. Sem a coragem, as demais virtudes sucumbem na hora do perigo. Sem ela, não haveria a cruz, nem os evangelhos. A Assembléia Nacional  Constituinte rompeu contra o  establishment, investiu contra a inércia, desafiou tabus. Não ouviu o refrão saudosista do velho do Restelo, no genial canto de Camões.

Suportou a ira e perigosa campanha mercenária dos que se atreveram na tentativa de aviltar legisladores em guardas de suas burras abarrotadas com o ouro de seus privilégios e especulações.
Foi de audácia inovadora a arquitetura da Constituinte, recusando anteprojeto forâneo ou de elaboração interna. O enorme esforço é dimensionado pelas 61.020 emendas, além de 122 emendas populares, algumas com mais de 1 milhão de assinaturas, que foram apresentadas, publicadas, distribuídas, relatadas e votadas, no longo trajeto das subcomissões à redação final. A participação foi também pela presença, pois diariamente cerca de 10 mil postulantes franquearam, livremente, as 11 entradas do enorme complexo arquitetônico do Parlamento, na procura dos gabinetes, comissões, galeria e salões.

Há, portanto, representativo e oxigenado sopro de gente, de rua, de praça, de favela, de fábrica, de trabalhadores, de cozinheiros, de menores carentes, de índios, de posseiros, de empresários, de estudantes, de aposentados, de servidores civis e militares, atestando a contemporaneidade e autenticidade social do texto que ora passa a vigorar. Como o caramujo, guardará para sempre o bramido das ondas de sofrimento, esperança e reivindicações de onde proveio.

A Constituição é caracteristicamente o estatuto do homem. É sua marca de fábrica. O inimigo mortal do homem é a miséria. O estado de direito, consectário da igualdade, não pode conviver com estado de miséria. Mais miserável do que os miseráveis é a sociedade que não acaba com a miséria.

Tipograficamente é hierarquizada a precedência e a preeminência do homem, colocando-o no umbral da Constituição e catalogando-lhe o número não superado, só no art. 5º., de 77 incisos e 104 dispositivos.

Não lhe bastou, porém, defendê-lo contra os abusos originários do Estado e de outras procedências. Introduziu o homem no Estado, fazendo-o credor de direitos e serviços, cobráveis inclusive com o mandado de injunção. Tem substância popular e cristã o título que a consagra: “a Constituição cidadã”. Vivenciados e originários dos Estados e
Municípios, os Constituintes haveriam de ser fiéis à Federação. Exemplarmente o foram.

No Brasil, desde o Império, o Estado ultraja a geografia. Espantoso despautério: o Estado contra o País, quando o País é a geografia, a base física da Nação, portanto, do Estado.

É elementar: não existe Estado sem país, nem país sem geografia. Esta antinomia é fator de nosso atraso e de muitos de nossos problemas, pois somos um arquipélago social, econômico, ambiental e de costumes, não uma ilha. A civilização e a grandeza do Brasil
percorreram rotas centrífugas e não centrípetas. Os bandeirantes não ficaram arranhando o litoral como caranguejos, na imagem pitoresca mas exata de Frei Vicente do Salvador. Cavalgaram os rios e marcharam para o oeste e para a História, na conquista de um continente.

Foi também indômita vocação federativa que inspirou o gênio do Presidente Juscelino Kubitschek, que plantou Brasília longe do mar, no coração do sertão, como a capital da interiorização e da integração. A Federação é a unidade na desigualdade, é a coesão pela autonomia das províncias. Comprimidas pelo centralismo, há o perigo de serem empurradas para a secessão.

É a irmandade entre as regiões. Para que não se rompa o elo, as mais prósperas devem colaborar com as menos desenvolvidas. Enquanto houver Norte e Nordeste fracos, não haverá na União Estado forte, pois fraco é o Brasil. As necessidades básicas do homem estão nos Estados e nos Municípios. Neles deve estar o dinheiro para atendê-las.
A Federação é a governabilidade. A governabilidade da Nação passa pela governabilidade dos Estados e dos Municípios. O desgoverno, filho da penúria de recursos, acende a ira popular, que invade primeiro os paços municipais, arranca as grades dos palácios e acabará chegando à rampa do Palácio do Planalto.

A Constituição reabilitou a Federação ao alocar recursos ponderáveis às unidades regionais e locais, bem como ao arbitrar competência tributária para lastrear-lhes a independência financeira. Democracia é a vontade da lei, que é plural e igual para todos, não a do príncipe, que é unipessoal e desigual para os favorecimentos e os privilégios.
Se a democracia é o governo da lei, não só ao elaborá-la, mas também para cumpri-la, são governo o Executivo e o Legislativo.

O Legislativo brasileiro investiu-se das competências dos Parlamentos contemporâneos.
É axiomático que muitos têm maior probabilidade de acertar do que um só. O governo associativo e gregário é mais apto do que o solitário. Eis outro imperativo de governabilidade: a co-participação e a co-responsabilidade. Cabe a indagação: instituiu-se no Brasil o tricameralismo ou fortaleceu-se o unicameralismo, com as numerosas e fundamentais atribuições cometidas ao Congresso Nacional? A resposta virá pela boca do tempo. Faço votos para que essa regência trina prove bem.

Nós, os legisladores, ampliamos nossos deveres. Teremos de honrá-los. A Nação repudia a preguiça, a negligência, a inépcia. Soma-se à nossa atividade ordinária, bastante dilatada, a edição de 56 leis complementares e 314 ordinárias. Não esqueçamos que, na ausência de lei complementar, os cidadãos poderão ter o provimento suplementar pelo mandado de injunção.

A confiabilidade do Congresso Nacional permite que repita, pois tem pertinência, o slogan: “Vamos votar, vamos votar”, que integra o folclore de nossa prática constituinte, reproduzido até em horas de diversão e em programas humorísticos.
Tem significado de diagnóstico a Constituição ter alargado o exercício da democracia, em participativa além de representativa. É o clarim da soberania popular e direta, tocando no umbral da Constituição, para ordenar o avanço no campo das necessidades sociais. O povo passou a ter a iniciativa de leis. Mais do que isso, o povo é o superlegislador, habilitado a rejeitar, pelo referendo, projetos aprovados pelo Parlamento. A vida pública brasileira será também fiscalizada pelos cidadãos. Do Presidente da República ao Prefeito, do Senador ao Vereador.

A moral é o cerne da Pátria. A corrupção é o cupim da República. República suja pela corrupção impune tomba nas mãos de demagogos, que, a pretexto de salvá-la, a tiranizam. Não roubar, não deixar roubar, pôr na cadeia quem roube, eis o primeiro mandamento da moral pública.

Pela Constituição, os cidadãos são poderosos e vigilantes agentes da fiscalização, através do mandado de segurança coletivo; do direito de receber informações dos órgãos públicos, da prerrogativa de petição aos poderes públicos, em defesa de direitos contra ilegalidade ou abuso de poder; da obtenção de certidões para defesa de direitos; da obtenção de certidões para defesa de direitos; da ação popular, que pode ser proposta por qualquer cidadão, para anular ato lesivo ao patrimônio público, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico, isento de custas judiciais; da fiscalização das contas dos Municípios por parte do contribuinte; podem peticionar, reclamar, representar ou apresentar queixas junto às comissões das Casas do Congresso Nacional; qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato são partes legítimas e poderão denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União, do Estado ou do Município.A gratuidade facilita a efetividade dessa fiscalização.

A exposição panorâmica da lei fundamental que hoje passa a reger a Nação permite conceituá-la, sinoticamente, como a Constituição coragem, a Constituição cidadã, a Constituição federativa, a Constituição representativa e participativa, a Constituição do Governo síntese Executivo-Legislativo, a Constituição fiscalizadora.

Não é a Constituição perfeita. Se fosse perfeita, seria irreformável. Ela própria, com humildade e realismo, admite ser emendada, até por maioria mais acessível, dentro de 5 anos. Não é a Constituição perfeita, mas será útil, pioneira, desbravadora. Será luz, ainda que de lamparina, na noite dos desgraçados. É caminhando que se abrem os caminhos. Ela vai caminhar e abri-los. Será redentor o caminho que penetrar nos bolsões sujos, escuros e ignorados da miséria.

Recorde-se, alvissareiramente, que o Brasil é o quinto país a implantar o instituto moderno da seguridade, com a integração de ações relativas à saúde, à previdência e à assistência social, assim como a universalidade dos benefícios para os que contribuam ou não, além de beneficiar 11 milhões de aposentados, espoliados em seus proventos.

É consagrador o testemunho da ONU de que nenhuma outra Carta no mundo tenha dedicado mais espaço ao meio ambiente do que a que vamos promulgar.
Sr. Presidente José Sarney: V.Exa. cumpriu exemplarmente o compromisso do saudoso, do grande Tancredo Neves, de V.Exa. e da Aliança Democrática ao convocar a Assembléia Nacional Constituinte. A Emenda Constitucional nº26 teve origem em mensagem do Governo, de V.Exa., vinculando V.Exa. à efemeridade que hoje a Nação celebra.

Nossa homenagem ao Presidente do Senado, Humberto Lucena, atuante na Constituinte pelo seu trabalho, seu talento e pela colaboração fraterna da Casa que representa.
Sr. Ministro Rafael Mayer, Presidente do Supremo Tribunal Federal, saúdo o Poder Judiciário na pessoa austera e modelar de V.Exa. O imperativo de “Muda Brasil”, desafio de nossa geração, não se processará sem o conseqüente “Muda Justiça”, que se instrumentalizou na Carta Magna com a valiosa contribuição do poder chefiado por V.Exa. Cumprimento o eminente Ministro do Supremo Tribunal Federal, Moreira Alves, que, em histórica sessão, instalou em 1o de fevereiro de 1987 a Assembléia Nacional Constituinte.

Registro a homogeneidade e o desempenho admirável e solidário de seus altos deveres, por parte dos dignos membros da Mesa Diretora, condôminos imprescindíveis de minha Presidência.
O Relator Bernardo Cabral foi capaz, flexível para o entendimento, mas irremovível nas posições de defesa dos interesses do País. O louvor da Nação aplaudirá sua vida pública.

Os Relatores Adjuntos, José Fogaça, Konder Reis e Adolfo Oliveira, prestaram colaboração unanimemente enaltecida.
Nossa palavra de sincero e profundo louvor ao mestre da língua portuguesa Prof. Celso Cunha, por sua colaboração para a escorreita redação do texto.

O Brasil agradece pela minha voz a honrosa presença dos prestigiosos dignitários do Poder Legislativo do continente americano, de Portugal, da Espanha, de Angola, Moçambique, Guiné Bissau, Príncipe e Cabo Verde. As nossas saudações.
Os Srs. Governadores de Estado e Presidentes das Assembléias Legislativas dão realce singular a esta solenidade histórica. Os Líderes foram o vestibular da Constituinte. Suas reuniões pela manhã e pela madrugada, com autores de emendas e interessados, disciplinaram, agilizaram e qualificaram as decisões do Plenário. Os Anais guardarão seus nomes e sua benemérita faina.

Cumprimento as autoridades civis, eclesiásticas e militares, integrados estes com seus chefes, na missão, que cumprem com decisão, de prestigiar a estabilidade democrática.
Nossas congratulações à imprensa, ao rádio e à televisão. Viram tudo, ouviram o que quiseram, tiveram acesso desimpedido às dependências e documentos da Constituinte. Nosso reconhecimento, tanto pela divulgação como pelas críticas, que documentam a absoluta liberdade de imprensa neste País. Testemunho a coadjuvação diuturna e esclarecida dos funcionários e assessores, abraçando-os nas pessoas de seus  excepcionais chefes, Paulo Affonso Martins de Oliveira e Adelmar Sabino. Agora conversemos pela última vez, companheiras e companheiros constituintes.

A atuação das mulheres nesta Casa foi de tal teor, que, pela edificante força do exemplo, aumentará a representação feminina nas futuras eleições.
Agradeço a colaboração dos funcionários do Senado – da Gráfica e do Prodasen.
Agradeço aos Constituintes a eleição como seu Presidente e agradeço o convívio alegre, civilizado e motivador.
Quanto a mim, cumpriu-se o magistério do filósofo: o segredo da felicidade é fazer do seu dever o seu prazer.

Todos os dias, meus amigos constituintes, quando divisava, na chegada ao Congresso, a  concha côncava da Câmara rogando as bênçãos do céu, e a convexa do Senado ouvindo as súplicas da terra, a alegria inundava meu coração. Ver o Congresso era como ver a aurora, o mar, o canto do rio, ouvir os passarinhos.
Sentei-me ininterruptamente 9 mil horas nesta cadeira, em 320 sessões, gerando até interpretações divertidas pela não-saída para lugares biologicamente exigíveis. Somadas as das sessões, foram 17 horas diárias de labor, também no gabinete e na residência, incluídos sábados, domingos e feriados.

Político, sou caçador de nuvens. Já fui caçado por tempestades. Uma delas, benfazeja, me colocou no topo desta montanha de sonho e de glória. Tive mais do que pedi, cheguei mais longe do que mereço. Que o bem que os Constituintes me fizeram  frutifique em paz, êxito e alegria para cada um deles.

Adeus, meus irmãos. É despedida definitiva, sem o desejo de retorno. Nosso desejo é o da Nação: que este Plenário não abrigue outra Assembléia Nacional Constituinte. Porque, antes da Constituinte, a ditadura já teria trancado as portas desta Casa.
Autoridades, Constituintes, senhoras e senhores,

A sociedade sempre acaba vencendo, mesmo ante a inércia ou antagonismo do Estado.
O Estado era Tordesilhas. Rebelada, a sociedade empurrou as fronteiras do Brasil, criando uma das maiores geografias do Universo. O Estado, encarnado na metrópole, resignara-se ante a invasão holandesa no Nordeste. A sociedade restaurou nossa integridade territorial com a insurreição nativa de Tabocas e Guararapes, sob a liderança de André Vidal de Negreiros, Felipe Camarão e João Fernandes Vieira, que cunhou a frase da preeminência da sociedade sobre o Estado: “Desobedecer a El-Rei, para servir a El-Rei”.
O Estado capitulou na entrega do Acre, a sociedade retomou-o com as foices, os achados e os punhos de Plácido de Castro e dos seus seringueiros.
O Estado autoritário prendeu e exilou. A sociedade, com Teotônio Vilela, pela anistia, libertou e repatriou.
A sociedade foi Rubens Paiva, não os facínoras que o mataram. Foi a sociedade, mobilizada nos colossais comícios das Diretas-já, que, pela transição e pela mudança, derrotou o Estado usurpador.

Termino com as palavras com que comecei esta fala: a Nação quer mudar. A Nação deve mudar. A Nação vai mudar. A Constituição pretende ser a voz, a letra, a vontade política da sociedade rumo à mudança. Que a promulgação seja nosso grito:
– Mudar para vencer! Muda, Brasil!”


Mudança a caminho?

Hoje, 17 de junho de 2013, completam-se quatro anos que o Supremo Tribunal Federal derrubou a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Foram 8 votos a 1 que mudou a forma como os profissionais de jornalismo passaram a ser observados e, em certa medida, passaram a se perceber.

Perdoem-me os mais entusiasmados, mas tenho o direito de alimentar meu ceticismo e dá lugar a um espírito blasé. As páginas dos jornais desta terça-feira, 18, editadas por profissionais diplomados ou não, terão seu valor histórico. As revistas semanais, independente da ideologia de seus editores, devem dar exaustiva cobertura no próximo fim de semana.

Serão páginas obrigatórias para a hemeroteca de quem ainda as elabora. Os sites estão pulsando com fotos, comentários, agressões, elogios. As redes sociais estão sendo, mais uma vez, veículos para as expressões de toda ordem.

Para mim, a data passa a ter mais um evento a ser citado. Não tenho dúvidas quanto a isso. Contudo, tenho o direito de deixar algumas perguntas na minha lista inquiridora para as quais não tenho resposta e, provavelmente, apenas o correr dos dias, meses e anos, de fato poderá, talvez, responder.

1) Será que a data passará, de fato, a ter mais um evento para ser relembrado daqui a 365 dias? Ou será algo apenas para ser revisitado no arquivo digital ou de papel de quem as editar?

2) Será que nas eleições de 2014 estas manifestações e seus desdobramentos servirão para expurgar Calheiros, Genoínos, Dirceus, Malufs, e outros aloprados afins verdadeiros ícones do cinismo?

3) Será que ouviremos menos eleitores perguntando aos candidatos a vereador, deputados estadual e federal menos pedidos, ou melhor, nenhum pedido, para pagamento de coisas prosaicas e passarão a indagar sobre planos de governo?

4) Será que as depredações, ônibus incendiados, confrontos no Rio de Janeiro e em São Paulo é o preço obrigatório de uma reivindicação?

5) Será que teremos mais eleitores comparando currículo de candidato para decidir o voto ao invés de fazê-lo pelo jingle mais divertido?

6) Será que a brincadeira com o voto responsável pelo ingresso de elementos como Tiririca e outros indivíduos que fazem "micagem" com o horário eleitoral nas emissoras de rádio e televisão?

7) Considerando que entre as pautas do protesto está o sistema político, e não apenas o aumento ou não redução de tarifas, será que os eleitores passarão a considerar propostas de trabalho e não apenas promessas milagrosas que são soltas aos quatro ventos sem planejamento, sem prova de possibilidade de execução?

8) Falando em mídia, será que a audiência da Rede Globo vai, de fato, diminuir?

9) Se há tanta gente contra a Copa do Mundo, os ingressos disponibilizados serão utilizados apenas pelos turistas?

10) Será que os pais passarão a acompanhar as atividades dos filhos em suas escolas?

São só perguntas. Não precisa querer me linchar. Afinal, estamos em um momento de manifestações, esta é a minha. Apenas virtual? Sim. Não fui à Capital, provavelmente não iria, considerando as narrativas pouco animadoras dos dias anteriores. Mas não preciso provar a ninguém quanto à minha cidadania militante.

Como afirmou Ulysses Guimarães (1916-1992), no dia 5 de outubro de 1988, quando da promulgação da Constituição Federal: "Muda, Brasil!"

A muleta das dívidas em pauta novamente

O Clube da Vingança insiste em ficar falando que tem dívidas deixadas pelo Armando Hashimoto. Agora, a conversinha mole é de que na troca de serviços que o ex-prefeito fazia com a Sabesp, reconhecida como legítima, foi deixada uma dívida de R$ 22 mil reais a serem pagas em 99 parcelas.

Outra dívida apontada como descalabro é no valor de R$ 38 mil a serem pagos em 70 parcelas. A mesma nota faz uma revelação "bombástica"! Uau! Que a prefeitura está pagando débitos com o INSS referentes aos anos de 2008 e 2009. O encerramento do texto aponta que o total desta dívida é de R$ 600 mil.

Ok, ok, ok! O Clube da Vingança, composto pela trupe da mentira, passou todo o período de transição dizendo que ia ter de pagar uma dívida de R$ 18 milhões! Nossa, nossa, assim você me mata! Mas, fiquem tranquilos que não quero pegar nenhum de vocês. (Chama o Hugo)

Já avançamos o 7º dia do mês de junho e, até o momento, a tal dívida de R$ 18 milhões não foi comprovada. E por quê? Porque não existe!!!

No dia 22 de fevereiro, foi realizada uma audiência pública para apresentar os relatórios de gestão fiscal referentes ao ano de 2012. Era o grande momento para que a trupe da mentira terminasse de montar a caveira do ex-prefeito.

Porém, ficou feio na foto quando eles mesmos tiveram que dizer que a dívida de R$ 18 mi, era, na verdade de R$ 10. Pra deixar a cara mais suja pela própria mentira, ainda tiveram que dizer que encontraram os cofres da Prefeitura com DISPONIBILIDADE FINANCEIRA DE R$ 9,9 milhões. Qua! Qua! Qua! Qua!!!

Pra azedar de vez, o Tribunal de Contas terminou a publicação de receitas e despesas do exercício de 2012, no começo de março. Quando a tabela foi para o ar, a decepção para o Clube da Vingança deve ter sido grande.

Ficou confirmada uma receita de R$ 136 milhões, uma despesa total paga de R$ 125 e despesa empenhada de R$ 135. Ou seja, tinha dinheiro para pagar o que sobrou no exercício seguinte! Essa parte é que nem macaxera crua, ruim de engolir, né? Será que é por isso que o clubinho não publica? Ah.. mas se publicasse eu ficaria sem pauta. Obrigado por render tanta inspiração!

RETROVISOR
Já que o Clube da Vingança adora o retrovisor, vamos olhar por ele. Mas vou mostrar aquele "ponto cego" que sempre surpreende os motoristas. Agora, a assessoria do "homi-di-ferru" já mostrou que vai ficar soltando "pílulas" de envenenamento popular. Fiquem certos, porém, que temos o antiofídico certo para cada um. Alcanço menos pessoas, pois não tenho dinheiro para bancar jornal. Mas as mídias digitais são bem interessantes, viu?

As dívidas de uma Prefeitura existem? Quem vai negar? Nem o Armando que assinou os contratos de algumas delas e recebeu os precatórios de outras. Sabe o valor? R$ 40 milhões! Valei-me! Calma, não criemos pânico. Na verdade, na verdade são dívidas de longuíssimos prazos que chegam até 2029!!! Já teremos netos!

Embora já tenham confessado que estão com saldo de quase R$ 20 milhões, considerando os quatro primeiros meses do ano, o Clube da Vingança adora usar a muleta das dívidas. Sobre a dívida com o INSS por exemplo, eles não sabem, ou fingem que não sabem, que isso é decorrente da diferença de 1% no recolhimento que era feito pela Prefeitura. Era recolhido 21% mas, o governo federal entendeu que tinha de recolher 22%.

Os técnicos do departamento jurídico e a secretaria de Finanças entenderam que a Prefeitura poderia ter recorrido e, talvez, tivesse ganho de causa. Contudo, se perdesse, teria de bancar a diferença exigida pelo governo federal de uma única vez.

Como a vitória no embate jurídico não era garantida, a Prefeitura preferiu acatar a determinação e, com isso, poder quitar a dívida em diversas parcelas. É bom considerar que a cobrança foi restrita a apenas dois anos 2008 e 2009. Talvez seja preciso desenhar, mas acho que não é para tanto. Afinal, devem ter percebido que nos anos seguintes, o recolhimento ficou dentro do que o INSS exigia.

REENCONTRO
Sabe o que o Clube da Vingança não gosta de lembrar? Que uma das parcelas da dívida os precatórios com a família Pereira Pinto e outros, no valor de R$ 13 mi, são, na verdade, um reencontro do criador com a sua obra! Que coisa meiga! Gut, gut! Depois de tanto tempo, enfim, pai e cria se encontram, devedor e dívida se abraçam e precisam acertar as contas! Emocionante!

O Clube da Vingança também detesta, odeia, abomina, se arrepia todo quando fica sabendo que o ex-prefeito Hashimoto, por quem não morro de amores tanto quanto eles, pagou R$ 17 milhões em precatórios nas suas duas gestões. Sabe do que essas dívidas? Não, melhor. Sabe de quando essas dívidas? De 1993 a 1996. Hum.. quem era prefeito mesmo?

Hum... deixa pensar! Puxa... o nome tá na ponta da língua... Z... Z.... Ah! Zé de Assis!

Puxa! Como este nome poderia sumir assim da minha memória, né? Tô ficando velho!

Os precatórios de R$ 17 foram de serviços prestados à Prefeitura pelas empreiteiras: Socienco Projetos e Engenharia Ltda, Aliter Construções e saneamento Ltda, Jofege Pavimentação e Construção e Terraplenagem J. Menezes.

Uma orientação: não gastem tonner nem papel das impressoras da Prefeitura para entregar minhas publicações e de outras pessoas. Compila tudo em um arquivo digital e lê no computador mesmo. O meio ambiente agradece.

Para concluir, anotem aí, em letras garrafais:
NÃO TENHO NENHUM PARENTE PARA VOCÊS
DEMITIREM OU AMEAÇAREM TIRAR DE FUNÇÃO

 
Design by Wordpress Theme | Bloggerized by Free Blogger Templates | coupon codes