Governo decreta Garantia da Lei e da Ordem até 4 de junho

Não escondo a satisfação de integrar uma minoria que não apoia baderneiros. Se quisessem lutar pelo País, de fato, poderiam fazer a greve que quisessem, contando com tantos quantos quisessem aderir, sem impedir aqueles que, por qualquer razão, apenas querem trabalhar. 

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Pimenta nos olhos dos outros




Uma certa cidadã expressou, via rede social, sua indignação com o atendimento em saúde prestado pela Prefeitura de Campo Limpo Paulista. Segundo o relato, em dezembro de 2017 foi feito um pedido para cirurgia de urgência de glaucoma de olho direito de sua mãe. Após cinco meses e com muitas abordagens de cobrança a paciente continuava sem qualquer atenção. A cada resposta uma cidade era citada: Campinas, Jundiaí, Bragança Paulista. 

A munícipe prossegue o relato dizendo que havia falado com alguns vereadores e recordou que a família reside no São José há mais de 30 anos e que, portanto, muitos que já foram eleitos foi com a ajuda da paciente de glaucoma. Diante disso, a cobrança por atenção uma vez que, pelo teor da mensagem, esta seria a hora de alguma retribuição, posto que a família não pode pagar pela cirurgia orçada em torno de R$ 8 mil no Hospital de Olhos de Jundiaí.

O depoimento conclui recordando que outras eleições virão e que a família será procurada novamente. O ressentimento é de que os gestores públicos estariam virando as costas. 
Pessoalmente, destaco meus votos para que o tratamento da paciente ocorra o quanto antes e que ela tenha sua visão restabelecida. A publicação em tela, no entanto, é sintomática. Ao que parece, a autora se decepcionou com a saúde pública apenas ao sentir na pele. Enquanto a precariedade está no lombo de outros, dá-se a entender que está tudo bem. Este, infelizmente, é um comportamento recorrente: a coisa só fica grave quando acontece comigo, com o outro não é tanto assim. A velha história de pimenta nos olhos dos outros é refresco.

O fato de João ou Maria serem eleitos e não fazerem nada enquanto vereadores também revela outro entendimento comum na sociedade e que, na prática, é uma outra forma de barganha: 'eu te ajudei, você me ajuda'. Também está errado. Quem é eleito não tem de ficar de favor VIP. Tem de trabalhar para que todos tenham agilidade e eficiência nos serviços públicos. Isso não significa passar na frente em consulta, conseguir o remédio por vias escusas, colocar carro na frente de bois. Significa, sim, atuar de modo que o atendimento seja igualitário e satisfatório a todos.

Quando me disponho a apoiar este ou aquele candidato a qualquer cargo, não devo fazê-lo de modo a garantir benefícios pessoais no momento que eu precisar. Esta mentalidade da barganha democrática é uma pústula que explica muito do charco de lodo que a moral brasileira foi lançada.
O protesto virtual também atesta a precariedade de uma gestão municipal composta por gente que passou 20 anos vendendo os fundamentos do País de Alice e entrega o Inferno de Dante. Por duas décadas, Japim e seus atuais colaboradores (maioria de forasteiros inclusive) venderam na cidade e na região que sabiam fazer mais e melhor que qualquer outro. Como crias do petismo, mentiram por 20 anos e, como o hábito vira comportamento, não conseguem criar apreço pela verdade. 

Conseguiram enganar gente o suficiente para ter a chance de chegar ao poder. Nesta primeira e única oportunidade, em 17 meses, apresentam um saldo negativo que deixa os piores momentos de seus antecessores no chinelo. 

Quem sabe sirva de lição para que alguns poucos aprendam que serviço público não é espaço para quem tem máscara de ovelha, vem com fala mansa, milagres em pacote. É preciso ter qualificação e comprovação da capacidade de fazer nem que seja na gestão de uma mercearia. Caso contrário, se terá um apedeuta, manipulado por um pilantra estrangeiro apenas desgraçando por onde passa e acumulando o que não merece.

 
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