Leitor preguiçoso tem passagem grátis



Leitor preguiçoso traz prejuízo para si e para a sociedade

Esta semana, fui gentilmente questionado por um leitor sobre porque eu não diminuo o tamanho dos textos publicados na coluna do Jornal O Pêndulo, onde colaboro desde fevereiro de 2006. Ele justificou que o motivo seria o fato de as pessoas terem preguiça de ler. Sem titubear, respondi ao nobre amigo e resolvi tornar público que não tenho nenhum interesse em leitor preguiçoso. Se é gente que se acha informada com postagens de 140 caracteres de twitter, não quero este leitor no meu rol.

Houve o tempo que eu até evitava esta ou aquela palavra com medo de alguém não entender. Contudo, parei com isso. Se a palavra que me vêm à mente traduz o que quero dizer e não está no vocabulário do cotidiano, aplico sem receio.
Aquele que não entender pelo contexto, pode consultar o velho e bom Dicionário. Quando eu era menino, sem computador, sem internet, sem aparelho móvel 3G, sem tablet ou coisa que o valha, o recurso de pesquisa que tinha para consultar uma palavra era um volume tão pesado que podia servir como arma. Hoje, tem dicionário de todo tamanho, além dos  digitais que dá para instalar no celular.

Não é raro eu ter de consultar o que quis dizer este ou aquele escritor ao escolher determinados vocábulos.  Sem cerimônia, recorro ao velho e bom hábito de pesquisar. Não me arranca pedaço, não faz cair a minha mão e, ao término da consulta, agrego mais uma palavra ao meu vocabulário. Simples assim.
Concordo com meu interlocutor no argumento de que as pessoas têm preguiça para ler. É verdade. Uma triste verdade.
Temos este panorama de desventura presente na sala de aula, na linha de produção, na reunião de representantes comerciais, na videoconferência para suporte de tecnologia da informação etc.

Enfim, a preguiça para a leitura dá como frutos profissionais péssimos, cidadãos putrefatos e instituições perecíveis.

O preguiçoso é tão nocivo à sociedade quanto a si mesmo. Isso porque, pela preguiça, o indivíduo assina absurdos em um contrato e, depois, quando Inês é morta, quer reivindicar direitos. Ainda que não tenha cumprido um dever elementar: ler e entender aquilo onde empenhou seu nome.
Quando era criança, li um texto que sempre guardei e procuro aplicar: “Quem lê, sabe mais, pensa melhor, compara ideias, prepara-se melhor, tem o que falar, tem o que responder, fundamenta suas opiniões, aumenta sua compreensão, amplia o vocabulário, tem mais oportunidades, absorve experiências, sabe o que está acontecendo, resolve melhor seus problemas.”

Diante disso, só tenho a manter a posição de que, para mim, leitor preguiço tem passagem grátis –e não é no transporte público!
Por conta deste raciocínio, fui indagado, ainda, se a meta não é ter cada vez mais leitores. Claro que é. Contudo, dispenso o preguiço.
Prefiro aquele que terá prazer em, após ler, se posicionar contra tudo o que eu disser. Não escrevo para formar o ‘Clube da concordância’. Gosto do discordante.

Isso porque ou ele/ela pode me fazer rever um ponto de vista, ou me oferecer mais subsídios para sustentar meu argumento. Entretanto, isso só é possível porque também leio a opinião daqueles de quem discordo.
Isso posto, agradeço aos que têm disposição para ler quer concordem ou discordem. Cada leitor, independente do posicionamento político ou ideológico, favorável ou contrário ao meu, está na lista daqueles por quem busco a excelência.
Para quem tem preguiça não precisaria melhorar, uma vez que são alfabetizados, mas não letrados. E, pior, não passam de analfabetos funcionais. Isso pode mudar, basta querer, ao menos, ler.

Borjão sobe o tom na 6ª sessão ordinária


Durante a 6ª sessão ordinária da Câmara de Campo Limpo Paulista, quem causou surpresa para alguns integrantes da assistência e uma provável agitação entre membros do Poder Executivo foi o vereador Rogério Borges, o Borjão. Em um pronunciamento mais longo do que o costumeiro, o líder da bancada do PPL foi severo em alguns apontamentos e se posicionou sobre temas que tem sido delicados para a atual administração.

Sobre a prevaricação do ex-secretário de Saúde, Antenor Gonçalves, Borjão acabou chocando a assistência quando revelou que o prefeito sabia da visita dos pseudo-fiscais no Hospital de Clínicas no dia 11 de março, o que contraria o argumento inicial do então secretário apresentado ao vereador Leandro Bizetto (PSDB). Ele afirmou isso com base no que foi dito pelo próprio Antenor aos membros da Comissão Permanente de Saúde, composta por ele e mais o vereador Betinho e a vereadora Maria Paranhos.

Isolamento do vice
Borjão chegou a propor que o prefeito José Roberto de Assis e o vice Marcos Roberto Martins façam um debate democrático para esclarecer o motivo do sistemático trabalho de detrimento da figura do vice-prefeito. Dirigindo-se especificamente a Marcão, Borjão afirmou: "Eu sei que você quer trabalhar, mas só que você tem espaço. Você foi eleito, assumiu o compromisso junto com o prefeito. O que a gente está vendo são 100 dias de desgoverno e, infelizmente, você está fora disso porque nem deixaram você participar da administração".

Promessa cara
Uma revelação bastante peculiar para a noite, também foi feita pelo vereador Borjão. Ele voltou a cobrar acerca da tarifa de transporte público municipal que, de acordo com panfleto distribuído na reta final da campanha eleitoral, iria ser reduzida de R$ 2,90 (valor antes do reajuste no final do ano) para R$ 1,90. 

Segundo Borjão, essa promessa alavancou a campanha do PR uma vez que os "dois adversários [Japim e Luiz Braz] estavam encostando nele".

O protesto continuou com a revelação de que o vereador já teria ouvido "boatos vazados" de pessoas que integram a administração municipal que apontam para um "acordão com a Rápido Luxo Campinas". Os boatos também indicam "que vão subsidiar de alguma maneira" para poder cumprir a promessa.

Borjão adiantou que os vereadores e a população querem, sim, a redução do custo da tarifa. Entretanto, "quer saber como" e ressaltou que se adotar a política do subsídio "vamos estar pagando com o mesmo dinheiro que é nosso". Além disso, o vereador alertou para outro boato de que a empresa Capellini <http://onibusbrasil.com/empresa/transportes-capellini/> que já venceu licitação para transporte de atletas, também integra o grupo presidido pelo sr. Belarmino da Ascenção Marta considerado o segundo maior grupo de transportes por ônibus do Estado de São Paulo e o quarto maior do País. Para Borjão, fica em cheque a lisura de qualquer processo licitatório.

O vereador Jorge Mello explicou que os estudos para redução da tarifa estão "muito avançados" e que a Prefeitura já aplicou 1834 multas por falta de cobradores, descumprimento de horários entre outras infrações. De acordo com o vereador do PR, as multas ultrapassam o valor de R$ 1 mi. Ele acredita que a tarifa será reduzida, porém, ressaltou que vai ser preciso "investigar se é o povo que vai pagar, ou se ele vai abaixar como tem que abaixar".

Mentir exige criatividade e cinismo


A semana termina com a publicação de gráfico e texto descaradamente mentirosos onde a argumentação é sempre a mesma: 'não fazemos por culpa de quem saiu'. É óbvio que admitir incompetência ninguém vai, mas, não precisa. Ela, a incompetência, grita nas linhas e entrelinhas do que eles mesmos usam como argumento.

De novo, voltaram a falar de endividamento. No gráfico apresentado (vide no final da postagem), para quem olha superficialmente, fica a sensação da impossibilidade completa de trabalho.

O texto publicado no site da Prefeitura encerra dizendo:
"A Prefeitura tem 10 milhões em dívidas de curto prazo, que já estão sendo pagas este ano, com os recursos do orçamento feito pela administração anterior, que envolve os setores de saúde, transporte e coleta de lixo; e, ainda, ficará com uma dívida superior a 41 milhões para ser paga em longo prazo, estimando o tempo de 25 anos para cumprir todas as pendências negativas herdadas." <íntegra aqui>


Ora, o tempo estimado para pagamento da dívida de longo prazo é de 25 anos (cálculo duvidoso considerando que uma das dívidas devem ser quitadas até 2029, portanto, 16 anos). Considere-se, contudo, os 25 anos ditos por eles, fica claro que dos R$ 166 milhões de orçamento previsto para este ano, os R$ 40 milhões de dívida de longo prazo, não serão pagos no exercício de 2013.

Omissão
Uma coisa que é sempre omitida, não faço ideia do motivo, é que entre os servidores de Jarinu e Campo Limpo, duas cidades que ficaram muito íntimas nos últimos 100 dias, os salários só foram pagos em dia aos campo-limpenses. Por quê?

Os sistemáticos mentirosos também nunca mencionam o fato de que receberam a Prefeitura com disponibilidade financeira de R$ 9.916.720,44. Antes mesmo de ocupar o poder (governar é outra coisa) vendiam em prosa e verso que a prefeitura tinha R$ 18 milhões em dívidas? Cadê? Ah! Ao menos publicaram na tabela que acompanha o temível gráfico que os restos a pagar não são de R$ 18 mi, mas de R$ 10.931.075,73.

O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) informa que a Prefeitura teve um total de despesas de R$ 125.558.190,56 em 2012, e um total de entradas de R$ 136.673.770,36. Para facilitar as contas, aqui vai o saldo: R$ 11.115.579,80.

Reunindo dados do TCESP e do Portal da Transparência Municipal (o que ia ser criado, mas existe desde 2011), é possível aferir que nos primeiro bimestre de 2013, a Prefeitura arrecadou mais e gastou menos em relação ao mesmo período de 2012.

RECEITAS
Mês/Ano........2012..............................2013
01...................R$ 11.615.750,72..........R$ 12.379.842,79
02...................R$ 9.228.967,00............R$ 10.408.798,67
Total...............R$ 20.844.717,72..........R$ 22.788.641,46

DESPESAS
Mês/Ano........2012............................2013
01..................R$ 1.806.344,93...........R$ 2.197.264,80
02..................R$ 7.794.043,17...........R$ 7.099.805,25
Total................R$ 9.600.388,1...........R$ 9.297.070,05


Na redação que tenta enganar e, não, informar, é dito que: "O balanço geral, até 31 de dezembro de 2012, apontou um rombo nos cofres do município que já se encontra na mira do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. O TCE/SP apontou diversas irregularidades nas contas do governo anterior."

Felizmente, a tecnologia é uma dádiva para os idealistas, e um tormento para os oportunistas. Afinal, o TCESP já disponibiliza uma avaliação de 9 páginas (no caso de Campo Limpo) que aponta o que está correto ou não. Não existe nenhum mistério. Para facilitar o acesso, seguem links para avaliações de Campo Limpo, Jarinu, Várzea Paulista e Jundiaí.

Avaliações do TCESP - Dez.2012 

(geradas no dia 16 de março de 2013)

Campo Limpo Paulista

Jarinu

Várzea Paulista

Jundiaí



MISTUREBA DE DESPESAS
Para enganar, misturam dívidas que devem ser pagas no execício 
de 2013, com dívidas que serão liquidadas em 2029

 Fonte: Prefeitura de Campo Limpo Paulista

A contagem regressiva acabou. Viva 11 de abril

Ontem, 10 de abril, completaram-se os 100 dias que o sr. Assis disse que ia preciar para "cumprir rigorosamente" tudo o que prometeu. Provavelmente, depois de demolir o que estava em pé, o slogan tão falacioso quanto todo o discurso orquestrado até agora, deverá ser colocado em prática. Ou seja, eles destruíram para, enfim, ter o que reconstruir, como alardeiam.

Nestes 100 dias a mentira, o desrespeito à Constituição Federal, as evidências das motivações e propósitos mais escusos, a incompetência para ações elementares, a ofensa aos campo-limpenses qualificados como incapazes, o jogo de empurra, a busca por culpados (sempre de 1997 a 2012) foram as únicas coisas que o Clube da Vingança, composto pela trupe da falácia, conseguiu tornar evidente. A imprensa regional já sabe quais serão as 3 primeiras palavras na resposta acerca de qualquer assunto: "na gestão anterior".

Antes mesmo do final do primeiro mês de ocupação do poder tiveram que demitir o diretor de Comunicação. Com menos de 60 dias, o vice-prefeito Marcão, numa ação de mea-culpa, declara em manifesto contundente que "não faz parte desta administração". Antes de 90 dias, o secretário de saúde é envolvido numa epopeia de engodo que nem Pinóquio conseguiria conceber.

Mentiram que só tinham dívida. Mas, de modo surpreendente conseguiram dispor de meio milhão de reais para demitir 226 desafetos. De modo também milagroso, conseguiram pagar outdoor de 9x3m instalado em Várzea Paulista para divulgar a festa da cidade-sem-grana. Ainda na pobreza franciscana conseguem imprimir um A3, com uma dobra, com conteúdo tão asqueroso que se mentira escorresse como sangue, a cidade seria um rio vermelho. Tão sem dinheiro e conseguem bancar publicidades nos novos semanários oficiais e ainda fixar os panfletos em veículos estacionados na região central.

Em 100 dias, tiveram que engolir a própria mentira da tal dívida quando, em audiência pública, deram ciência que havia disponibilidade financeira de aproximadamente R$ 9,9 mi. Também tiveram que ver serem lançadas sobre a mesa as cobranças judiciais de dívidas geradas ainda no tempo que o "novo" prefeito gerou e achou que iria passar em brancas nuvens.

Em 100 dias, não conseguiram sequer publicar no site da Prefeitura os balancetes que foram apresentados na audiência pública sobre o exercício de 2012, conforme informado no dia 22 de fevereiro que seria feito.

Em 100 dias, os tais estudos para a redução da tarifa municipal de transporte urbano continuam sem ser apresentados.

Em 100 dias, a Prefeitura publicou apenas 10 pregões presenciais dos 19 que são aferidos no site. Os outros pregões não se sabe o que comprou, nem quem vendeu.

Em 100 dias, a república de Jarinu se fortalece, ganha corpo, voz e vez sobre o campo-limpense.

Em 100 dias, não cumpriu a promessa feita há 99 dias para elevar o salário de médicos a R$ 5 mil reais por 8 horas diárias de trabalho.

Em 100 dias, tentaram tirar a própria responsabilidade da gestão do Hospital de Clínicas com a fixação de uma faixa ridícula na frente da unidade que teve de ser retirada após serem traídos pelos próprios discursos e pressionados por quem não é enganado com qualquer blefe.

Em 100 dias, adotaram o mesmo discurso que tanto criticaram acerca da instalação da UTI, ou seja, que o município não pode arcar sozinho com a despesa e que o governo do Estado precisa custear. Ora, estando fora, não admitiam este argumento, por que, agora, utilizá-lo?

Em 100 dias, quem teve que triplicar o empenho para dar algum alento à população nos postos de saúde foram as recepcionistas que, sem suporte algum, precisam acalmar os ânimos dos pacientes que esperam pelos médicos que zombando do povo, avisam na hora marcada para a consulta, que não vão comparecer.

Em 100 dias, só conseguiram apresentar algum volume de propaganda apenas citando ações, obras e projetos que já estavam ou iniciados ou apontados pela equipe que participou da transição da gestão anterior, a mesma satanizada em prosa e verso.

Em 100 dias, novos veículos de comunicação que se vendem como apartidários e imparciais já mostraram que o bom mesmo é falar mal de algumas práticas quando se está fora, depois que entra, é só fazer igual porque ainda imaginam que ninguém se importa e que se tornaram inatingíveis.

Em 100 dias, elevou incompetentes e desqualificados a postos de comando, e, sistematicamente, busca humilhar aqueles que demonstram qualquer grau de competência superior.

Em 100 dias, mesmo com a realização de Escala Rotativa, delegaram inspetores de alunos para aplicarem conteúdo em sala de aula.

Em 100 dias, a nomeação de um sem número de apaniguados, com todo grau de parentesco, de sobrinho a sogra, de neto a genro, faz da gestão pública o retrato do que há de pior no trato com a coisa pública.

Em 100 dias, fecharam o Teatro Municipal sob uma alegação estapafúrdia de risco estrutural que não é provado sob nenhuma hipótese. Uma estratégia típica de déspota: primeiro fecha, depois inventa e documenta uma justificativa.

Em 100 dias, criaram a regra de fechar Postos de Saúde das 12 às 13 horas, mantendo os pacientes independente da idade e enfermidade expostos a sol e chuva.

Em 100 dias, eliminaram os canais de comunicação da Prefeitura criados em redes sociais.

Em 100 dias, os blogueiros e atacadores-mor que tanto defendiam mudanças, reformas, avanços conseguiram em semanas, mudar para pior, deformar e retroceder o que sempre tiveram inveja por, no íntimo, reconhecerem que jamais seriam capazes de fazer sequer igual, muito menos, melhor.

Em 100 dias, o que a população viu foi a materialização de mentes ocas, corações vingativos e espíritos miseráveis. Viva 11 de abril! Quando, provavelmente, o tal "novo" governo deve se apresentar à população. Se a esperança tem algum lugar para habitar, que seja nos corações daqueles que a ela se afiam para não esmorecer.

Resposta a um internauta

O internauta Fagner de Oliveira, a quem só conheço pelas redes sociais, comentou o que segue em uma postagem do grupo Debate Campo Limpo Paulista:
 

"Incrível como o senhor só sabe criticar a atual gestão, será que é porque o senhor fazia parte da gestão dos médicos, que pouco fizeram em 16 anos de governo?"

Em atenção à sua dúvida, seguem alguns esclarecimentos:


Trabalhei com o dr. Luiz Braz nos anos de 2002 a 2004 e nos dois mandatos do Armando Hashimoto. Quem acompanha minhas colunas no jornal, publicações no meu blog e Facebook, sabe bem que não escondo minha rejeição ao Armando e minha predileção ao dr. Luiz.

As razões são múltiplas, mas, sintetizo, principalmente, no fator humano. Ou seja, aquilo que o Luiz tem como capacidade de tirar de seus colaboradores a melhor produtividade, pela liberdade que delega aos seus liderados, o Armando fez e faz exatamente ao contrário.

Sou voraz e feroz contra esta nova administração porque é um grupo composto por gente mentirosa, interesseira e incapaz. Chegaram ao poder espalhando mentiras de toda ordem acerca de pessoas e coisas. Desde que o sr. Assis ficou em segundo lugar nas eleições de 2008, trabalhou insistentemente na construção de mentiras que, pela repetição, foram acatadas como verdades.

Em todo período pré-eleitoral, durante as eleições e até este momento, a única coisa que essa trupe soube dizer foi: "em 16 anos de PSDB". Repetiram tanto que passou a integrar o discurso de muitas pessoas. Ou seja, conseguiram espalhar sua mensagem. Neste campo, vence quem paga mais e quem repete melhor. Mérito para eles que aproveitaram um boom social que clamou por mudança. Lamentavelmente, a decepção veio cedo demais. Mesmo sendo avesso ao PT, tenho certeza que o dr. Japim Andrade seria melhor mudança para a cidade, pois erraria tentando acertar e não por dolo.

Qualificação
Entreguei a minha exoneração em dezembro passado. Tinha cargo de concurso, mas por já ter minha faculdade de jornalismo concluída e meu registro para atuar na área, não tinha a menor possibilidade de eu me manter trabalhando nesta gestão. Hoje, estou em condição de trabalho muito mais prazerosa e rentável. Além de ter prazer nos meus novos desafios profissionais, ainda tenho tempo, sim, para "criticar a atual gestão". Agora, sou apenas uma das vozes (provavelmente a mais fraca) que está repercutindo.

Os defensores dizem que é cedo para cobranças. Eu não acho. Aliás, tenho certeza que não é. A máquina de propaganda do sr. Assis repetiu à exaustão que ele tem experiência e competência para mudar. Ele mesmo, no arroubo de jactância e no cinismo de mentir com facilidade repetiu em prosa e verso que faria a cidade voltar aos trilhos. Só não se sabe quais.

Cronologia

Conheci Campo Limpo Paulista enquanto este sr. era prefeito de 1993 a 1996. Cheguei no segundo ano do seu segundo mandato. Subi e desci os morros do Parque Internacional, Marchetti, Santa Maria, Santo Antonio 2, Vila Chacrinha, Vila Botujuru, Colina do Pontal, Vila Constança, Loja da China, Jardim Laura, entre outros bairros apenas no pó e na lama (vide lista no final).

A urbanização do Parque Internacional, segundo o sr. Assis, era uma utopia. Pois é. A utopia se fez realidade. Dr. Luiz começou o plano comunitário em diversas regiões e, junto com a população escreveu uma nova página para diversos bairros. O Armando avançou mais algumas regiões que o Luiz não conseguiu executar. Ruas como Crista de Galo (a última do Parque Internacional) está asfaltada há muito tempo e, infelizmente, a cidade não vê, afinal, quem vai lá para fiscalizar?

Emprego
Hoje, ele e sua trupe dizem que a cidade não aumentou a sua oferta de vagas de emprego. Entretanto, quando ele foi prefeito nas duas primeiras gestões a Krupp era uma empresa, segundo contam os moradores mais antigos, que chegou a ter 3 ou 4 mil funcionários. Destes, quantos eram campo-limpenses? A queixa geral era que pouquíssimos conseguiam trabalhar na multinacional


O que faltava? Qualificação profissional! Ainda que a cidade tivesse o Senai, um dos melhores da região. Foi apenas dentro da gestão do PSDB que a prefeitura desenvolveu uma política de qualificação de mão de obra. Centenas de pessoas passaram por diversos cursos o que lhe asseguraram sair da fila de favores e entrar na fila da dignidade e independência. Isso, essa trupe de mentirosos omite.

Além disso, a Prefeitura celebrou convênio com o Governo do Estado para a instalação de serviços decisivos para o desenvolvimento da cidade como o Banco do Povo Paulista que, a partir de 2001, abriu portas para muitos empreendedores locais. Gerando renda e, claro, agregando valor econômico à cidade. Grande impacto no orçamento municipal? Não. Mas, com certeza, um serviço que dinamiza e amplia os horizontes do cidadão.

Saúde
Antes de ocupar o poder (governar é outra coisa), acusavam que os ex-prefeitos do PSDB não sabiam fazer. Ora, quando este prefeito que aí está deixou de esquentar a cadeira em 1996, a população da cidade era de menos de 60 mil habitantes. Nesta época, além de não ter infraestrutura urbana, a população não tinha equipamentos de saúde. O hospital era mantido fechado por absoluta incompetência. Para onde a campo-limpense recorria? Um hospital em Várzea Paulista, a AMEC (Assistência Médico Cirúrgica).

Quando o antigo Nossa Senhora do Rosário foi aberto, ainda em 1996, não foi como hospital, mas apenas como uma unidade de pronto-atendimento. Ou seja, internações só foram possíveis a partir de 1997, com o dr. Luiz como prefeito. Além disso, os Postos de Saúde do São José e Botujuru também não existiam, foram inaugurados pelo dr. Luiz. 


Em 16 anos, ganharam suas UBS's os bairros Parque Internacional, Vera Regina, Vila Ipê (em prédios próprios), São José 2 (imóvel locado). Agora, queixam-se ou do tamanho do Hospital de Clínicas ou da necessidade de manutenção nas UBSs. Ao menos, desta vez, o PSDB deixou alguma coisa para cuidarem e os incompetentes nem isso sabem fazer.

Não custa lembrar que o novo hospital teve um custo de R$ 17 milhões, sendo R$ 11 mi, recursos municipais. O governo do Estado repassou apenas R$ 6 mi. Agora, a cidade não está com nenhuma obra tão cara em andamento. Logo, quem está administrando tem muito melhores condições de trabalhar do que o Armando tinha. 


Quando o HC estava em construção, batiam, atacavam, mentiam com toda sorte de argumentos. Diziam que ia afundar, depois que ia ser implodido, depois, que tinha sido vendido, que só ia atender pela rede particular. Para bem do povo e desmascaramento desta raça, o hospital não rachou, não afundou e continua sendo público, atendendo única e exclusivamente pelo SUS.

Educação
Quando saiu da prefeitura em 1996, a única escola que era de inteira responsabilidade da prefeitura era o Lázaro Gago, no Campo Verde. Uma escola que quase fechou o que obrigaria os alunos daquela região a virem para o centro. A rede municipal não tinha sequer 50 alunos em seu quadro. Hoje, são mais de 12 mil alunos. Ao todo são 30 unidades escolares sendo 23 escolas municipais, 7 creches.

Além das melhorias estruturais, a cidade passou a inovar em sua forma de educar. Na gestão do Luiz abriu laboratórios de informática para permitir que o recurso tecnológico fosse utilizado ao menos no ambiente escolar. Atualmente, um computador em casa não é novidade, mas há 13 anos, era. Na gestão Hashimoto, os investimentos em tecnologia da informação foram ainda maiores tanto em programas voltados para a rede municipal de ensino quanto em programas abertos à população em geral. Isso foi possível com a inauguração dos 3 centros municipais de informática. 


Tudo isso, agora, corre o risco de virar sucata. Pois a trupe que assumiu além de não saber fazer, tem a motivação única de tentar apagar tudo o que foi realizado. Dizem que não foi feito nada, mas aí é uma questão de cegueira. Não adianta querer fazer cego enxergar. E o pior cego não é o que tem debilidade no globo ocular, mas, sim, o que vive em negrume da alma.

Dívidas
Os mentirosos entraram o ano dizendo que o Armando havia deixado R$ 18 milhões em dívida. Como boataria e fofoca são ferramentas comuns ao modus operandi desta gente, muitos cidadãos engoliram a lorota. Porém, a legislação previa que a atual gestão iria ter de apresentar os relatórios de Metas e Gestão Fiscais referentes ao 6º bimestre do governo anterior. Isso foi feito no dia 22 de fevereiro.
 

Nesta audiência, esperava ser silenciado. Deduzi que eles provariam esta dívida de modo contundente e irrefutável. Porém, foi jocoso ouvi-los dizer que o restos a pagar era, na verdade, de R$ 10 milhões e que o antigo prefeito deixou o caixa com disponibilidade financeira de aproximadamente R$ 9,9 milhões. Onde está mesmo a dívida de R$ 18 milhões? Ninguém sabe.

Também senti “vergonha alheia” com o detalhamento da dívida no valor de R$ 40 milhões! Que, na verdade, é uma dívida de longo prazo! Nada que possa servir como argumento de que  ‘não dá para trabalhar’, ‘estamos no vermelho’. Os financiamentos vão até 2029! No meio dessa dívida de longo prazo, os próprios funcionários de Administração e Finanças reconheceram que as dívidas executadas judicialmente são anteriores às gestões do PSDB.

Uma informação que os mentirosos de agora não gostam de falar é que o ex-prefeito Armando pagou R$ 17 milhões em precatórios referente a dívidas com empreiteiras que prestaram serviços à Prefeitura entre 1993 a 1996, quando quem governava era quem mesmo? As empreiteiras que não receberam foram: Socienco Projetos e Engenharia Ltda, Aliter Construções e saneamento Ltda, Jofege Pavimentação e Construção  e Terraplenagem J. Menezes.

A minha lista de razões para continuar no ataque a esta gestão vai longe, mas não quero tomar-lhe ainda mais tempo. Mas cito, ainda, a criação da Orquestra de Metais, a instalação de uma Escola Técnica do Centro Paula Souza que chegou como extensão na Emef Monlevade até ser instalada na antiga EE Elza Facca, em Botujuru. 


A celebração de convênio com a Faculdade para custear bolsas integrais para mais de 70 jovens campo-limpenses em qualquer curso de interesse dos alunos. O pagamento de pós-graduação para professores da rede municipal, 100% gratuito. A aprovação de leis para preservação ambiental que já nos dão resultados positivos no ranking Verde-Azul, por exemplo, que é aferido pelo Governo do Estado.

Quando dizem que o PSDB não fez "nada", com a lista que encerra a postagem (apenas uma parte do que já tinha relacionado) fico perguntando o que seria "alguma coisa".  


Tem o que melhorar? Sempre reconheci que sim. Mas não admito que se tente apagar, esconder, negar, omitir, adulterar as conquistas alheias. Enquanto mantiverem a mentira como discurso e a vingança como motivação, continuarei contra. Simples assim. Contudo, não precisam se preocupar, sou apenas uma voz e a mais fraca de todas. Enquanto força eu tiver, só vou querer que cumpram o que prometeram e, se dignidade tiverem, que parem de atacar e que, finalmente, trabalhem.

UNIDADES ESCOLARES
CONSTRUÍDAS
Emef Caminho para a Conquista
Emef Gov. Franco Montoro
Emef Mário Covas
Emef Ver. José Poli
Emef Ver. Venâncio G.  Ramos
Emef Ver. Joaquim Viscaíno Filho
Emef Vila Thomazina
Casa do Pequeno Cidadão
Creche Jardim Am´érica

REFORMADAS / AMPLIADAS
Emef Figueira Branca
Emef Lázaro Gago
Emef Ver. José Charrua
EE Elza Facca
Emef Bairro dos Pinheiros
Emef Victor Simonsen
Creche Santa Lúcia

Centros Municipais de Informática
    Unidade Central
    Unidade Bragantina
    Unidade Botujuru

Complexo Cultural e de Lazer - Teatro de Arena

Centros Esportivos
    São José
    Botujuru
Quadras Poliesportivas
    Jardim Vera Regina
    Jardim Califórnia
    Quadras de Areia
    Marsola
    São Conrado
    Pau Arcado

Parque de 30 mil metros no Jardim Marchetti

OBRAS ANTIENCHENTES
Parque Internacional
Jardim Marsola
Jardim Marchetti
Botujuru
Jardim Santa Catarina
Jardim São Conrado
Construção da Marginal Esquerda

SERVIÇOS
Banco do Povo Paulista
PREVCidade

PROJETOS SOCIAIS
ESTAÇÃO JUVENTUDE
     São José
     Monte Alegre
     Parque Internacional
     Botujuru
     Jardim Vitória
     Vila Ipê
Ação Cidadão
Renda Cidadã
Cooperativa de Reciclagem
Geração de Renda

ASFALTO
Jardim Brasília
Jardim Campo Limpo
    Rua David Nasser
Jardim Corcovado
Jardim Europa
Jardim Fritz
Jardim Guanciale
    Rua Yolanda Rossi Dalbello
    Rua Henrique Guanciale
Jardim Laura
Jardim Palmeiras
Jardim Santa Isabel
Jardim Santiago
Jardim Santo Antonio
    Rua Rio Tejipió
Jardim São Domingos
    Rua Padre Salésio
Jardim Vista Alegre
Jardim Marchetti
Parque Internacional
Parque Loja da China
Vila Botujuru
Vila Chacrinha
Vila Constança
Vila Firenze
Vila Marieta

Contagem regressiva


Infelizmente, por múltiplas razões, mesmo seis meses depois das eleições municipais, o palanque eleitoral não foi desfeito em Campo Limpo Paulista.
Desde a posse da nova equipe de administração municipal, todo material produzido para comunicar à população alguma ação da atual gestão sempre vem com ataques aos dois prefeitos anteriores.
 

Eu mesmo, que nunca falei em comício, ainda preciso me manter num tipo de “palanque virtual”. Ao menos para assegurar que as vozes divergentes vão continuar ecoando. Tentar me calar já é um intento, talvez, um plano. Mas para conseguir, tem muita estrada para rodar e muito feijão para comer.
 

Por sucessivas vezes, e em múltiplos meios, já disse que não morro de amores pelo ex-prefeito Armando Hashimoto, mas ouvir sandices e calar diante delas, me tornaria tão insano quanto quem as profere.
 

Tenho, sim, escancarada predileção pelo ex-prefeito Luiz Braz. Nunca figurei em sua lista de favoritos. Nunca precisei de suas benesses. Nunca estive na fila do beija-mão. Mesmo assim, reconheço nele a liderança que a cidade precisava para mudar a partir de 1997. E que mudou.
 

Não concorda comigo? Ótimo. Não preciso de unanimidade. Não tenho preocupações em ser aceito ou receber aplausos. Felizmente, sempre recebo incentivos. Mas, se eles não acontecem, minha firmeza de pensamento, clareza de propósitos e liberdade de expressão não estão à venda e asseguram-me a dose de disposição e coragem para tornar público o que sei e o que penso.
 

Quem mesmo depois de ocupar funções de comando, ainda prefere a postura de palanque, argumenta que os últimos 16 anos foi de abandono, retrocesso, saída de trilhos, atraso blá blá blá. Juram de pé junto que não vão olhar pelo retrovisor, mas, a quase 100 dias de governo, foi tudo o que se ouviu, leu e viu.
 

Aliás, olhar pelo retrovisor é uma coisa que até os populares estão fazendo com uma dose de saudade. Jamais pensei que em três meses de troca de governo ouviria alguém dizer estar com saudade do Hashimoto, mas ouvi. Contudo, é compreensível. Os serviços públicos sofreram uma fragorosa piora.
Eram impecáveis até dezembro de 2012? Não. Os opositores já me acusaram que eu dizia estar ‘tudo às mil maravilhas’. Tenho a consciência tranquila de nunca tê-lo dito ou escrito. E o que importa é o que eu digo e assino, não o que os outros inventam.
 

Hoje, quem veste a camisa para defender a atual administração (e atacar as anteriores) diz que é pouco tempo para cobrar e que, quem está do outro lado fala por despeito. Nos acusam de só atacar e nada propor. Chegam ao disparate de dizer que as publicações têm motivações exclusivamente partidárias.
Como se os mesmos indivíduos nunca tivessem feito o mesmo. O que digo é partidário? Que seja. Mas não é mentiroso. Não invento. Não dissimulo. Em algumas situações preciso de parábolas e metáforas, mas, não, mentiras.
 

Reclamam por propostas. Ora, quando atacavam, nunca propunham nada. Mesmo porque promessas eles têm em profusão. Ao menos foram apresentados 151 tópicos no mirabolante plano de governo registrado na Justiça Eleitoral. O que eu e as torcidas do Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Santos e Flamengo queremos é que sejam cumpridos.
 

De qualquer forma, 10 de abril está logo ali. Com isso, expira os 100 dias pedidos pelo sr. José Roberto de Assis para, enfim, implementar suas mudanças. Fica a contagem regressiva para que as tais promessas comecem a ser cumpridas.
 

Porque, até agora, o que se viu foi mentira, incompetência, prepotência, nepotismo, invasão de forasteiros, vingança e outras mazelas. A política do não-trabalho é tamanha que até 3 de abril, 226 pessoas foram demitidas. O custo da vingança foi de R$ 505.135,66. Com isso, a lorota do “tô sem dinheiro”, mais uma vez perde possibilidade de comprovação. Quem ainda tem esperança, afie-se a ela e continue contando.

Desculpas x ações


Um(a) eleitor(a) que não pode se identificar, enviou-me a postagem a seguir. Como as considerações são salutares, não custa democratizar a informação.

"O esporte nos ensina que são fruto de construções coletivas, e ideias amadurecidas, de planejamento contínuo. Significa também a inclusão social e o desenvolvimento humano por meio de programas sócio-educativos.
Queremos potencializar um debate sobre o esporte e o lazer em alto nível, porque o esporte não se restringe mais a poucos interessados. A grande representação alcançada pelo esporte de Campo Limpo Paulista nos últimos anos não aceita retrocesso. 


Ao invés do novo gestor se preocupar em trabalhar sério, se preocupa em atacar a antiga gestão, com assunto sem nexo. A nova gestão, fortalecida pelo resultado das urnas, precisa, urgentemente, descer do palanque e rever os seus conceitos para não cair no descrédito. Não é nada ético criar uma ilusão de que quem instalou uma academia de musculação no centro esportivo foi a sua gestão.
 

Mentira! Esse equipamento foi comprado pela antiga gestão pela aprovação de 98 jovens na realização do Projeto "Fala Jovem" em audiência pública realizada na Câmara Municipal em 2012. Seu mérito se deve a todos os jovens que votaram no orçamento participativo que fora desenvolvido pelo projeto. A arrogância desta gestão e seus distúrbios de personalidade terão consequências imprevisíveis para o esporte de Campo Limpo Paulista.
 

É preciso que a população saiba que uma equipe inteira da modalidade do karatê foi dissolvida pela dispensa do seu treinador; uma outra equipe inteira de voleibol (ex-cidade de Cotia está sendo contratada, a peso de ouro, por Campo Limpo para defender a cidade nos Jogos Regionais), tirando a chance e o trabalho dos atletas locais e vão dizer que é patrocínio, prejudicando o trabalho da revelação. É preciso descer do palanque, mesmo porque o palanque já foi desmontado."

 
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