O problema e a solução da Educação: se não presta, acha um culpado que está tudo resolvido




Meu voto em Aécio é inabalável. A Farsa pode até aparecer com seu messianismo típico. A Jagunça pode até tentar parecer um pouquinho mais "menina", de "coração valente". Não voto em quem está na frente, nem em quem eu "gosto". Voto em quem tem competência, currículo, conduta honrada.

O discurso fabricado pelos opositores e reproduzido pelos contrários ao Alckmin é de que ele é "terrível para a educação". Coisa típica de canalha, espalhado com muito dinheiro e assimilado pela maioria das pessoas como verdadeiro. Afinal, uma mentira repetida muitas vezes sempre será aceita como verdade. Que o diga o marqueteiro de Hitler.

A qualidade da educação não depende exclusivamente dos governantes. Não vejo ninguém combater os professores relapsos, irresponsáveis, preguiçosos que ENTOPEM OS CORREDORES DAS ESCOLAS e torcem para que aluno não entre na sala de aula e, mesmo assim, ele tenha a garantia dos seus soldos. Aluno fora, dinheiro dentro sem a necessidade de aplicar conteúdo, avaliação, fazer controle de faltas (todo mundo fica com presença).

É verdade que existem os heróis, esforçados, dedicados, abnegados, focados, interessados. Não tiro o mérito desses, mas tenho absoluta certeza que grande parte do sistema educacional atualmente em São Paulo e no Brasil está, SIM, na péssima qualidade de professores que caem na rede.

Ah! Mas o salário é ruim. Ora, por que não muda de ramo? Insiste em dizer que é ruim, mas não sai.

Não vou tentar mudar o voto de ninguém. Simplesmente estou tornando público o meu posicionamento. Não tenho nenhum problema em ser minoria no sentido de atacar a péssima qualidade de indivíduos que dizem-se professores e não gostam de ler (livro, jornal, revista, site ou gibi), detestam assistir um filme que não seja hollywoodiano, não visitam uma exposição de arte, não sabem nem onde é a Pinacoteca do Estado, Museu da Língua Portuguesa, nunca quis ir ao MASP, ou Museu de Arte Moderna (MAM), no Parque do Ibirapuera. Mesmo assim, apresentam-se como "fomentadores do conhecimento".

Por integrar os atuais 47% que reelegem Alckmin fui 'acusado' de ser da "elite de merda". Quaquá. Não tenho carro. Não tenho teto. Mas não danço lepo-lepo. Não estou ao dispor de aventureiros como Skaf que vende competência à frente da Fiesp, mas não teve a humildade de ser prefeito para eventualmente "provar" sua competência.

A melhora na educação não depende exclusivamente do governo do Estado. É verdade que professor tem sentido medo de ir para algumas unidades escolares. Por quê? Faltou pai e mãe dar limites a alguns vagabundos, ou pior, se o professor não dá a nota exigida, o errado não foi o meliante que não leu, não escreveu, não compareceu. Nesta hora, tem mãe e pai de trombadinha que vai, sim, tirar satisfação e ameaçar professor.

A família não cumpre mais sua OBRIGAÇÃO e quer transferir a culpa exclusivamente para um governador.

Uma parcela respeitável dos pais sequer se mobilizam para saber o rendimento dos seus filhos até o 5º ano. Por uma questão da faixa etária, seria recomendável que a família se envolvesse diretamente no mínimo até o 9º ano.

É típico de uma sociedade desinformada e desinteressada: NÃO CUMPRE DEVERES, MAS REIVINDICA DIREITOS.

É, sim, DEVER do pai e da mãe pegar caderno de filho e procurar saber o que foi anotado lá. Se ficou fora de casa um turno inteiro e volta com o caderno sem nenhuma anotação, ou não entrou na escola, ou ficou atrapalhando o professor.

É DEVER da família, saber se o material didático ENTREGUE GRATUITAMENTE PELO ESTADO está conservado e não, jogado no bueiro perto da escola, como eu mesmo já recolhi.

Da 5ª à 8ª séries, não recebi uma mísera apostila do governo do Estado. Estava na Bahia de ACM. Também nunca ganhei um pacote de sulfite. Hoje, a moda do kit escolar pegou. No entanto, a vontade de ser gente, piorou.

Quando fiz a minha 5ª série, a aula era iniciada às 7h10. Se eu quisesse chegar na sala na hora certa, eu tinha que sair de casa às 6h20 e caminhar por 40 minutos. Não tinha transporte do Estado ou do município. Não tinha van. Não tinha táxi. Não tinha jegue. Só tinha as minhas pernas. Não morri. Não atrofiei. Cá estou vivo e forte para contar história.

E viva à liberdade democrática. Ao direito de escolha.

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