Discussões futebolísticas e engajamento político



A cada quatro anos temos, de um lado, pessoas super empolgadas que, parecem, esquecer dos problemas sociais do País. De outro, alguns que parecem se tornar os mais politizados, esclarecidos e bem informados acerca das mesmas demandas, inclusive, com todas as soluções.

Não acredito que as pessoas que vibram, torcem, sofrem, até passam mal com bola na trave aos 118 minutos do jogo (como foi na prorrogação de Brasil e Chile, 23 de junho) sejam menos cientes dos problemas do que eu. Entendo, apenas, que as pessoas reagem diferente a tudo.

Não assisto jogo por puro instinto de preservação. Não tenho coração de corintiano, nem tão pouco sou torcedor fluminense.

Entretanto, ao me interessar pelo resultado do jogo e o status da seleção no Mundial, não deixo de lado meu arcabouço de informação política. São interesses que apenas dividem espaço nos meus neurônios. Posso gostar de manga, sem deixar de lado o mamão.

Quando a Copa acabar, no dia 14 de julho, os problemas estarão aí, tal qual estavam antes do seu começo. Será que os super-politizados deste período vão manter os discursos?

Teremos um engajamento à lá Lula: como-nunca-antes-na-histora-dêste-paiz? Ou voltaremos ao silêncio e apatia de sempre?

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