CQC mais que polêmica, faz história


Reprodução do YouTube


Na noite do dia 14 de julho, voltei à plateia do programa CQC, da Rede Bandeirantes. A primeira participação foi em 2009, com colegas da faculdade. 
Desta vez, integrei a caravana com mais 47 campo-limpenses que dedicaram aquela noite –voltamos duas horas da manhã na cidade– para sentir fortes emoções, com todas as vibrações exigidas de uma plateia em um programa ao vivo.

Pensa que é moleza integrar plateia de um programa assim? Não é não. Tem de ter gogó e mãos fortes para muitos aplausos. Nossas palmas, gritos e assobios garantem a vibração da atração. Quem for, saiba que não pode bater os pés e levantar as mãos acima da cabeça, nem gritar ‘vai, curintia’. É um “trabalho”, mas de diversão garantida que vale à pena.

Foi uma viagem leve, divertida, agradabilíssima. A esmagadora maioria das pessoas nunca havia se cumprimentado pessoalmente. São cidadãos que interagem mais no mundo virtual com direito a afagos e até faíscas, mas por civilidade, tudo se ajeita.
Depois de alguns meses trocando informações no mundo virtual, enfim, puderam se apresentar. Nossos agradecimentos à produção do CQC que nos presenteou com o ônibus. Não pagamos nada! Apenas demos uma ‘caixinha’ singela ao motorista muito gentil.

Por que todo esse pessoal foi para a Band? O que queriam ver? As unhas estavam em petição de miséria até que assistíssemos o VT completo do quadro “Proteste Já” conduzido pelo jornalista Oscar Filho. 

Pelo que se ouvia de quem acompanhou um pouco da captação de imagens na cidade, sabia-se que ia ser “top”, mas acabou ficando no status “top dos tops”.
Como se trata da apresentação de denúncias na área de saúde e pela truculência que foi retratada, o sentimento de vergonha é inevitável.

Os campo-limpenses nunca imaginaram que seria possível conseguir 15 minutos de fama por esta trilha que aponta a possibilidade do prefeito municipal estar incorrendo em improbidade administrativa. Junto com a vergonha, o aprendizado também é construído de modo duríssimo.

Depois que o quadro “Proteste Já” foi concluído, considerando o fato de não conseguir falar com nenhuma das fontes procuradas, o apresentador Marcelo Tas retrucou: “Que bela vergonha, heim? Que vergonha ter um prefeito covarde.” 

Tas ainda arrematou: “A gente acha que vocês não têm como explicar um dinheiro que sumiu. O Ministério Público já está em cima e nós vamos fica de olho, também, nesta situação.”

A repercussão do “Proteste Já” foi bombástica. Tomou conta dos quatro cantos da cidade. Suscitou dúvida, ira, revolta, medo. Numa tentativa de acalmar a opinião pública, o prefeito convocou uma coletiva de imprensa que, infelizmente, não convenceu. Em virtude da gritaria, e até troca de agressões (verbais e físicas) entre alguns participantes, o clima ficou muito tenso e, mais uma vez, deselegante.

A esta altura do campeonato, a sucessão de erros é homérica. Recusas para receber a equipe de TV, declarações que colocam em dúvida a idoneidade do programa, tratamento truculento a um profissional no exercício de sua função que não oferecia risco algum ao patrimônio público.

A coletiva, por fim, ajudou a piorar ainda mais a situação. O que era para explicar, complicou. O que fora dito à imprensa regional é o mesmo que poderia ter sido dito ao Oscar Filho, quer pelo prefeito ou por alguém por ele designado.

Solange que se identificou
como sendo de Paulínia,
acusa o CQC de ser "gratificado"
para veicular denúncias
Ficou péssimo ter uma senhora identificada como Solange, alegando ter passado por uma experiência com o programa em Paulínia e afirmando que o CQC é “gratificado” para fazer denúncias desta natureza.
Foi uma participação infeliz que deixa em dúvida se não teria ocorrido uma orquestração e que, certamente, deverá acelerar o retorno da produção do CQC à cidade. O molho ficou muito mais caro que o peixe.
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