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Manifestação de servidores deve reunir representantes de diversas categorias para mais um passo na sequência de ações em prol do funcionalismo |
Os servidores municipais de todos os setores argumentam estar "no limite" e que não suportam mais os abusos. Entre os problemas apresentados, detalham que há profissionais de saúde que precisam levar de casa materiais como algodão.
A má gestão dos recursos humanos também é fator que agrava o bom funcionamento da máquina pública em áreas vitais como Saúde. Segundo um servidor do setor, "equipes médicas estão com alto nível de estresse por causa do acúmulo de atividades para uns, enquanto outros ganham muito e não fazem nada", lamenta.
Na Educação, os professores denunciam a péssima qualidade da merenda, queixam-se da falta de cadeiras para os alunos, escassez de material didático, falta de suporte pedagógico. O sistema apostilado foi suspenso da rede sem que outra ferramenta pedagógica fosse adotada. Assim, a qualidade está em rota de declínio.
A situação está tão agravada que são recorrentes as queixas pela falta de itens como produtos de limpeza a papel higiênico nas escolas. Na nova creche do Jardim Monte Alegre, servidoras decepcionadas e tristes pelo que estão presenciando todo dia, relatam que as crianças estão dormindo em colchonetes usados para educação física que são muito finos.
Esses e muitos outros fatores, justifica a manifestação que os servidores municipais realizam nesta sexta-feira (18), a partir das 13 horas, em frente ao Paço Municipal. A principal pauta é a moralização do serviço público. Os funcionários, cientes de suas atribuições, recorrem ao princípio elementar de que o cidadão é o patrão e exige respeito.
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