Como afundar uma cidade




Assustado com o tamanho do buraco que esta gente do Zé de Assis foi capaz de abrir e jogar Campo Limpo Paulista em apenas 20 meses, uma personalidade com quem tive o prazer de trabalhar por algum tempo fez algumas considerações bastantes pertinentes que, segundo sua visão, explicam parte do descalabro que se vê.
1) Prometeram demais coisas que não podiam cumprir;
2) Falta de atualização;
3) Nomeação de incapazes.

CAIXA DE PANDORA
Sobre o nível de promessas, ele citou a questão salarial. As promessas descabidas de pagar mais a professores e guardas municipais, em nenhum momento considerou a realidade da Receita x Despesa da cidade. Esta equação, inclusive, é de difícil solução atualmente graças a uma semeadura deste próprio "homi-di-ferru", "sinhô-das-obras-paradas".

Quando disse que podia pagar mais por menos horas de trabalho, este mentiroso de marca maior, não considerou que, para tanto, seria necessário contratar mais funcionários. O salário não aumentou, mas o número de aspones, sem dúvida, triplicou.

Assim, a aglomeração de aspones é recorde. A folha de pagamento que chega aos píncaros de R$ 6 milhões, está inchada com vagabundo que só fez uma coisa: ajudou a espalhar promessas que nem eles mesmos acreditam serem de possível realização. Para cada gestor da administração passada que foi tirado, entraram 2 asseclas. Para quê? Apenas para colocar uma bombinha na vaca leiteira.

PÉ NO PRESENTE MENTE NO PASSADO
Quanto a falta de atualização é público e notório que Zé de Assis ainda acha que é o rei do cangaço no modelo dos trópicos. Até Lampião sentiria inveja de tanta arbitrariedade.

Zé de Assis parece desconhecer a Lei de Responsabilidade Fiscal em vigor há 14 anos. Pouco se importa se a Legislação passou a ser mais veemente na definição do que pode e do que não pode a cada poder seja ele Executivo, Legislativo ou Judiciário.

Corre nos bastidores do poder que o indivíduo chegou a conceber a possibilidade de alterar toda a Lei de Uso e Ocupação do Solo apenas por Decreto sem a necessidade de submeter ao escrutínio da Câmara de Vereadores.

INCOMPETÊNCIA EXALTADA
Neste quesito, tem funcionário que não conseguia dar conta da entrada e saída de materiais de um único setor da prefeitura e, de repente, foi nomeado para cuidar de toda uma pasta. A comparação feita foi a de que o peão não cuidava direito do botequim e teve que passar a cuidar de um supermercado.

Graças a isso, os servidores de todos os setores questionam de onde pode brotar gente tão desqualificada para mandar neles. Na Saúde, só para exemplificar e fazer algumas úlceras explodirem, tem auxiliar de enfermagem que COMANDA TUDO NA PASTA. Isso segundo funcionários que vivem o dilema todo dia.

Com todo respeito aos auxiliares de enfermagem que são indispensáveis no trato diário com os pacientes, a formação dos mesmos não lhes oferece subsídio para gerir. Passados os anos e galgadas as qualificações pertinentes à área, a teoria da academia e a prática dos atendimentos aprimora a competência. Mas esse não é o caso da atual "manda-em-todos" da Saúde. Mesmo com habilidade comprovadamente inexistente manda em médicos e enfermeiros.

Isso é o que tem para hoje, amanhã e depois de amanhã.

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