A questão do lixo na Estrada da Figueira


Transferir a porquice para turista é muito cômodo. Não existe nenhum resort nesta área da cidade. Ou tem e ninguém sabe? Embora seja uma vicinal, a Estrada da Figueira Branca liga o centro ao bairro. Turista corta a Alfried Krupp e pega a alça de acesso para Jarinu ou sobe a Adherbal.

O público que emporcalha é, sim, de gente da cidade. O fato de não morar, não os torna turistas. Grande parte vem visitar a vó, a tia ou, simplesmente, "curtir a casa com piscina e pomar que têm no interior onde a vida é tranquila".

Turista, não carrega lixo de onde se hospeda. Deixa por conta do zelador e/ou faxineiro. Turista não vai andar com lixo amarradinho no pé do banco, no porta-mala, ou na carroceria. O que se vê é, sim, coisa de gente porca que se mantém na cidade por pouco tempo e também dos que permanecem mais tempo, mas pouco se importam com o coletivo. O importante é que a chácara dele fique limpa.

Ter emplacamento de carro em outra cidade não significa que eu não possa identificar o porco como morador. Ele pode ser morador apenas de fim de semana, mas isso não o torna turista. E, ademais, Lucas, eu jamais daria 15 minutos do meu tempo para ficar no sol registrando a cara de porco. Se fosse o caso de eu poder prender, multar, punir, bem poderia me empenhar, mas para registrar placa? Tem muita gente que reside em Campo Limpo e emplacou em outras cidades por dizer que era mais barato.

Se fosse o caso de apenas gente de fora provocar isso, teríamos situação análoga no final da avenida Adherbal, altura do Jardim Marsola, e nas imediações do Campo Verde e Jardim Laura, na Máximo Zambotto. Esses locais, sim, usados por turistas.

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