Incômodo com a liberdade de expressão


Aqui vai uma carapuça feita com massa de modelar, logo, perfeitamente ajustável a qualquer pessoa que quiser usar.

Tem gente que tem demonstrado bastante incômodo com a liberdade de expressão alheia. Parte dessas pessoas integram um grupo que estão acostumados a falar sozinhos. Ou seja, só eles/elas apareciam em jornais, falavam em rádio, usavam tribuna, descerravam placa de inauguração, entre outras ações que juram fazer "pelo bem do povo". Então, playboys e playgirls, as coisas estão com uma ligeira alteração.

Vocês não falam mais sozinhos. Não são todos que engolem as golfadas que vocês espalham em corredores, gabinetes, praças, ruas, botecos, escolas, igrejas ou seja lá onde queiram abrir a boca. De qualquer forma, acho intrigante o fato de se incomodarem tanto com o que é dito em um grupo com 2412 membros (hoje, 18.set).

De minha parte não tenho poder de fogo para imprimir 10, 5 mil exemplares de jornal e fazer louvação do meu nome como parte de vocês fazem. Outros membros do grupo também não usufruem de recursos para este tipo de investimento, nem gozam da benemerência de donos de veículos para poder dizer o que quiserem.

As redes sociais, de fato, descortinam um maravilhoso mundo novo de expressão. Embora a cidade tenha uma população estimada em 79.091 mil habitantes, conforme IBGE, e o grupo menos de 3 mil membros, parece que o impacto das publicações estão indo além do que eu mesmo imaginava. Se não atinge massas pelo menos cumpre o propósito de deixar alguns clãs ensandecidos.

Para os badamecos que estão dizendo que sou "despeitado" por estar fora da Prefeitura, podem engolir este jorro de vômito. Sou oposição ao Clube da Vingança, sim, só para experimentar a condição de pedra! Já fui vidraça. E vou dizer, é bem agradável a condição. Rende ibope!

Ademais, se nem correligionários andam satisfeitos (embora não expressem publicamente), por que eu teria despeito de não estar no quadro? Felizmente, estou isento de ser associado ao picadeiro que virou esta coisa que estão tentando chamar de "gestão".

Hoje, não corro o risco, como alguns funcionários, de passa por desacato e/ou ameaça de agressão em função das pessoas que não entendem que o atendente no balcão não é a pessoa que dá a canetada. Resultado: quem paga o pato é quem está na linha de frente.

Hoje, não pago pato algum. Só tenho o privilégio de expressar publicamente o que quero, acerca de quem eu quero. Imparcialidade? Procurem nos jornais que vocês financiam que, obviamente, estão cooptados de modo apenas a louvá-los. Cabe a mim e a todos outros dizer o que vocês omitem.

 
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