Gente ruim defendendo gente pior vira uma desgraça só

Embora eu tenha sido bloqueado no Facebook por um certo membro para não ver suas publicações, um contato fez-me a gentileza de "printar" a tela e enviar. Engraçado que o ser dá saltinhos de felicidade pela tal "Festa das Nações", que mal e porcamente estão promovendo. Vendem o feito como a última Coca-Cola gelada no deserto do Atacama. 

O promoter mal remunerado (ou bem, vai saber!) distorce, com a cara suja, de que foi o "homi-di-ferru" quem construiu os novos banheiros. Mas, como já se queixaram sobre a celeuma improdutiva, não vou estender o caso. 

Só quero ponderar que o dito cujo faz louvação ao Assis pela reforma da praça no mandato de 1993 a 1996. É fato que houve alguma intervenção no local neste período. Mas também é incontestável que o local ficou mais de ano esperando a reforma que não foi nenhuma expressão máxima do urbanismo.

Cheguei à cidade em 1994. E a imagem que tenho muito nítida na memória são os tapumes que atrapalhavam, e muito, a vida dos transeuntes. Inclusive a tal obra e a má gestão dos recursos fez a máscara de ferro do "homi-di-ferru" apertar mais do que o desejado. Foi uma reforminha que entrou no pacote da confusão de outra reforminha tosca no Monlevade. A ação civil pública sobre o feito ainda corre.

As queixas das entidades sobre este evento estão em volume maior do que o costumeiro. Vê se vocês aprendem alguma coisa e dá uma melhoradinha para 2014. Até lá a recuperação do Complexo Cultural na Alfried Krupp já poderá ter sido concluída.

Considerem a possibilidade, ainda, de melhorar o dinheiro para o cachê dos artistas. Afinal, vocês, não podem cometer os mesmos erros do Armando Hashimoto, né? Vocês são tão melhores, tão superiores, tão, tão!


Diante da postagem acima, a mãe do desafeto comentou a postagem dizendo que eu deveria lavar a boca para me referir ao filho dela  e que eu estaria ressentido por não mais fazer parte da lista de funcionários da prefeitura. Claro que esse é o tipo de colocação que não vai passar batida. Eis a resposta:

Felizmente amo o tratamento bucal bem feito. Gosto de escovar os dentes após todas as refeições. Ando de boca muito limpa. Logo, posso falar do que quiser. Mesmo porque, como já foi dito, não citei o nome de ninguém, mas se a carapuça foi costurada em número e tamanho adequado, nada mais a ser feito.

Felizmente não estou "frustrado" por não fazer parte deste picadeiro que virou a Prefeitura. Poderia ter me mantido no cargo de concurso para o qual já tinha até vencido o estágio probatório. Mas isso me colocaria em nível igual ou pior ao de um certo "ex-blogueiro" que virou "coordenadeiro", como rotulou o professor Adalberto Viana.

Também não "mamei na vaca". Trabalhei com dedicação e afinco para informar e orientar a população usando todos os mecanismos que eu dispunha e aplicando o melhor do meu empenho dentro daquilo que estava ao meu alcance. Se não consegui atingir massas, fiz o melhor que pude a cada cidadão que atendi quer pessoalmente ou virtualmente.

Hoje, estar fora me permite uma condição sócio-econômica melhor do que quando estava dentro. Sem contar o ganho em qualidade de vida. Bem diziam meus amigos que eu não devia me manter na Prefeitura. Que deveria fazer coisas novas. Contudo, não me arrependo. Tudo tem seu tempo e seu valor. Lutei. Venci. Chorei. Sorri. Aprendi. Cresci. Consegui servir a alguns. Essas conquistas são exclusivamente minhas. Ninguém as pode imitar. Ninguém as pode tomar.

Os inimigos, rivais, aqueles que odeiam, não gostam, condenam, criticam, ridicularizam, não fazem mal algum. Pelo contrário, só fazem bem ao repetir meu nome com mais frequência do que eu mesmo conseguiria bancar em qualquer rádio ou TV. Promoção de graça. A todos muito obrigado!

Também os desafetos são tão ridiculamente pequenos, canhestros, tacanhas com relação aos afetos que não fazem a menor diferença no horizonte. Com esses últimos já briguei, contestei, gritei, concordei, discordei, perdi, ganhei, fui vencido, venci, enfim, vivi intensamente.


Com absolutamente todos que estão no padrão elevadíssimo da amizade, posso olhar nos olhos e saber que temos a consciência tranquila. Que não nos enriquecemos ilicitamente. Continuo sem carro. Continuo sem casa. Continuo sem dinheiro para férias nababescas, mas continuo com dignidade, consciência limpa, tranquila, serena. Nisso, sou milhões de vezes mais próspero.


 
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