Encontrei um guarda-chuva!


Ontem, 26 de maio de 2014, foi um dia atípico. Primeiro, quebrei o encantamento de só perder guarda-chuvas e nunca encontrar. Desta vez, estava discretamente me esperando num ponto de ônibus, em Jundiaí.

O primeiro que encontrei em toda a vida! Quantos deixei de presente para amigos desconhecidos? Perdi as contas.
Antes de ter este encantamento quebrado, tive uma reunião jamais idealizada por mim. Encontrei-me com Miguel Haddad, pré-candidato a deputado federal pelo PSDB e ex-prefeito de Jundiaí. Motivo do encontro? Claro que as eleições de 2014.

Fui receber convite para ser seu apoiador, cabo eleitoral, ou coisa que o valha? Também não. Sem animosidades, num tom muito cordial tanto da parte dele quanto da minha, apenas colocamos alguns pingos nos "i's". Não me convém dar publicidade a tudo. Falarei apenas do que é pertinente à gestão pública campo-limpense.

Como já esclarecido em outra postagem, ao contrário do que se alardeia, ele não é o indicador de "trocentos" neguinhos para os mais diversos setores da Prefeitura. A única que ele atesta, e não se envergonha disso, é a atual presidente do Fundo Social, Maria Olívia.

Se outros nomes tivesse, ele assumiria sem constrangimento. Mesmo porque ele citou outros nomes que estão atuando na região graças à expertise que adquiriram na gestão de Jundiaí.

O convite me foi formulado porque já é público e notório que qualquer candidato a deputado estadual ou federal que estiver "colado" a Zé de Assis terá meu árduo trabalho combativo contra. Quanto vou conseguir de êxito? Não sei. Vou pagar para ver.

Como político, com experiência na vida pública desde 1982, qualquer 10 votos a menos preocupa ao ex-prefeito de Jundiaí. Entretanto, fiz questão de ressaltar que ele, provavelmente, deve liderar as urnas campo-limpenses com ou sem o meu trabalho contrário. Isso porque seu nome já é popular, tem a chancela de ter sido prefeito da 8ª cidade do Estado de São Paulo na geração de empregos etc.

Comentei com o pré-candidato que, a esta altura, Zé de Assis já sabe que não consegue emplacar um candidato a federal e estadual. Logo, precisará se aproximar de alguém com potencial. Dentro da região, Miguel Haddad é o nome.

Como bom político, ele me explicou que não tem o "apoio" do Zé de Assis, procura apenas manter um relacionamento saudável e civilizado. Citou como exemplo a forma como o governador Geraldo Alckmin se relaciona com o Pedro Bigardi.

Contudo, neste momento, não faço essa distinção de "apoio e relacionamento". Não pela pessoa do Miguel, mas pelos interesses do Zé de Assis que se evidenciam no andar da carruagem.

No meio do diálogo, informei ao pré-candidato tucano que em Jundiaí, Itatiba, Atibaia, Bragança, Várzea Paulista, posso indicá-lo como candidato para a região. O mesmo para Luiz Fernando Machado em quem votei em 2010.

Em seu trabalho de articulação é um direito dele me pedir esta situação de "não trabalhar contra". Eu só reforcei que tenho o direito de ouvir e adiantei que vou observar "o andar da carruagem".

Apresentei uma sugestão que ele, obviamente, não pode transmitir ao Zé de Assis. Mas deixo aqui pois os asseclas estão de plantão. Levem sem pudores.

Como o Waldemar da Costa Neto foi condenado no processo do mensalão, o PR tem outro "grande nome"! Tiririca! Um líder de votos nas eleições de 2010 na cidade. Não é uma boa ideia? Quem sabe o palhaço cearense não ajuda a melhorar a imagem do advogado paulista?

Miguel Haddad disse que entende como legítimo e republicano o fato de eu não me engajar em sua campanha posto que trabalhei em duas gestões tucanas, ainda que seja filiado ao PV. Contudo, ele disse para que "não falar mal" dele. Empenhei a ele minha palavra de que não o faria, pois não é do meu feitio acusar sem provas.

Como ele não é um desafeto, não tenho porque ser beligerante contra sua pessoa. Não batemos o martelo em nada. Ele não ofereceu dinheiro (como todo mundo acha que acontece nesses encontros), nem eu fui pedir. Embora pobre, sem teto e sem carro, meus princípios não estão à venda. O principal saldo foi abrir um canal de comunicação.

Acredito na eleição do mesmo. Quem sabe lá adiante, este canal de comunicação permita-me contribuir mais incisivamente com o desenvolvimento da cidade? Vamos em frente. A ponte fica, as águas vão. Vamos ver o que elas trazem.

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