SOBRE PARKLETS E ASFALTO LIBERADO



Minhas lágrimas rolam (para dentro) quando leio a tônica filosófica-política-antropológica-sociológica que parece justificar a ação: "A iniciativa resgata a relação das pessoas com o espaço público".
Esse esquerdismo patológico que pretende se vender como o mais humano e democrático causa asco. Claro que meu repúdio é interpretado pelos esquerdopatas como coisa de quem não gosta da democracia, que rejeita a inclusão e o pluralismo.

Eles sempre dizem o que fantasiam, não o que sabem. Claro que isso com a dose de quem não se faz amigo da verdade, mas amante da mentira. Vivem de fantasias. Afinal, quem ainda acredita em Marx como o autor das soluções para a vida em sociedade não pode ser levado a sério.

Essa gente "inteli-gentinha" adora dizer que entende mais do ser humano do que o próprio Criador (que a maioria deles luta por negar). Entende tanto de gente que acreditam que o fato do ser humano andar no asfalto da avenida Paulista ou sentar em um banco de madeira entre flores na vaga que era de alguns veículos o torna mais "humano", mais "cidadão", mais "integrado".
Ora, de onde esses débeis tiraram isso? Não seria mais "humano" se eu não tivesse medo de andar no centro da cidade depois das 22h em qualquer dia da semana?
Não seria mais humano, se eu pudesse andar com meus amigos pela Nove de Julho, às 4 horas da manhã, sem medo de ser abordado por marginais menores que sempre serão defendidos pela tropa que promove os direitos dos manos e devastam os humanos direitos?
Não seria mais humano, se não tentassem ridicularizar a fé simples e eficiente das pessoas que entram em suas igrejas para fazer orações pelos seus enfermos ou encontrar respostas para suas angústias sem sarem rotulados como sub-desenvolvidos?
Não seria mais humano, se os comunistas, esquerdopatas e afins aprendessem que eles não têm a resposta-última para justiça, igualdade, liberdade e fraternidade?

Não seria mais humano se entendessem que as diferentes formas de pensamento não precisam virar hegemonia, mas apenas serem ponderadas, analisadas, implementadas e, constantemente, revistas?

Bem, acho que estou querendo humanidade em coisas simples demais. De qualquer forma, não preciso de bancos com flores num estacionamento, uma avenida liberada a pedestres aos domingos para me sentir mais humano. Tampouco, preciso disso para me relacionar com "o espaço público". Prefiro me relacionar com as pessoas. E, para tanto, os bancos que já existiam bastavam. Se faltasse, o chão nunca foi humilhante para que eu pudesse sentar. Ademais, eu prefiro um bosque, a sala da minha casa, minha igreja ou a lanchonete da dona maria para me "relacionar".

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