A HUMILDADE É "PATRIMÔNIO" INEGOCIÁVEL


Ontem, dia 18 de novembro, encerrou-se um pleito eleitoral penosíssimo na Ordem dos Advogados do Brasil. Enquanto escrevo, o resultado das eleições para a Seccional Paulista ainda não está concluído. Todavia, as 233 subseções no Estado já sabem quem irá conduzir as Casas dos Advogados no próximo triênio 2016/2018.

O ritmo foi intenso para os colaboradores e quase insano para os concorrentes. De minha parte, como observador, posso dizer que tive muito o que aprender e, felizmente, aprendi.

Como foram muitas lições, vou ter de me expressar em doses homeopáticas. Não estou nem aí se terei ou não audiência. Tampouco, se vou agradar ou fazer úlceras explodirem. Fui treinado a não ser covarde. E expresso minha ousadia pela palavra escrita. Uso da oralidade quando convém e me é dada a oportunidade.
De pronto, preciso prestar meu tributo aos integrantes da Chapa 2 - Pela Ordem, composta pelos valorosos militantes dr. Airton Sebastião Bressan (presidente) dra. Daniela Magalhães (vice-presidente), dra. Thábata Suzigan (secretária geral), dr. Anibal Corradini Fraiha (secretário adjunto) e dr. Fabio Marcussi (tesoureiro).

Há, ainda, uma enormidade de colaboradores que nem pude conhecer a todos. Estive próximo de alguns poucos e, em função deles, sabia que estava sendo envolvido e cativado por gente de boa cepa.
Ainda que correndo o risco de ser injusto, elenco aqui alguns nomes: dra. Elaine Bressan, Ana Paula Gaspar, dr. Leandro Bizetto (meu vereador, amigo e irmão amarelo, afinal a família dele não tem pretos), dr. Cleber Bueno, dr. Edio Hentz, dr. Daniel Lunardi Petrin, dra. Ana Laura Victor, dr. Hermes Barrerre, dra. Nanci Romanato Zambotto, dra. Camila Schumann, dra. Michele Esparrinha Guimarães, dr. Ricardo Rodrigues, dr. Marcelo Rosa, entre muitos outros que não tenho na minha lista virtual, mas já deixaram algo na bagagem da minha vida.

Em nome deles, estendo meus sinceros agradecimentos pelo respeito, carinho e especial tratamento de ego que precisa de muito controle para não explodir em função de tanto incentivo e reconhecimento que recebi.
A Chapa 2, liderada pelo dr. Bressan, foi atacada velada ou abertamente por todos os lados. Mesmo assim, ele e seus pares mantiveram a postura e, em respeito aos colegas que não gostam da "poliquirce eleitoreira", o máximo que fez foi responder com polidez e fundamento aos ataque pobres e mentirosos.

Uma vez que tem uma conduta moral irrefutável, vi sua imagem ser atacada com citações de que a OAB "não precisa de um presidente bonzinho". Pelo raciocínio, dá até para acreditar que buscavam um "mauzinho". Claro que permito-me ao escárnio e exagero. Afinal, quero poder acreditar que não havia maldade nos oponentes, mas fragorosos equívocos.
Ao longo dos horas, ou dias, vou externar nos comentários a avalanche de coisas que vai na minha mente. Neste momento, externo o que mais me marcou nesta corrida eleitoral: a humildade.

Vi candidatos preocupados em conseguir conciliar a agenda de campanha, com as audiências que, via de regra, podem ser marcadas "de surpresa". Afinal, antes de pleitearem serem diretores, eles são advogados e cliente não quer saber da eleição e, sim, do andamento de seus processos.
Ouvi colaboradores com vontade de dar uma voadora no pescoço de mentiroso e prepotente, mas que preferiu se conter, aliviar a tensão num saco de areia, a perder a compostura e, não correr o risco de ferir o decoro exigido dos militantes dignos da Advocacia.
Testemunhei advogados com 30 anos ou mais de inscrição na OAB, parar para ouvir e acatar orientação de outros muito mais jovens que eles.

Vi recém-credenciados se posicionando com firmeza, clareza, ousadia e objetividade, num claro e saudoso exercício da postura de aprendizado perene.
Assisti advogados refletindo sobre as agruras que passam nos tribunais em função de outros agentes da Justiça que preferem cultivar o péssimo hábito da carteirada.

Vi advogado confessar as muitas vezes que se sentiu humilhado, com a voz embargada ou até que as lágrimas teimosas insistiram em molhar a face por conta de desrespeito às suas prerrogativas. Uma luta que não tem trégua na instituição.
Ouvi, também, relatos de sucessos de todos os tamanhos. Conquistas que não interessam à humanidade, mas que tornam a história de cada ser humano única.
Presenciei advogado tirando forças da fraqueza para dar mais um passo.

Enfim, vi gente como a gente. Sem espetacularização. Sem glamour. Sem fantasias. Sem utopias. Apenas dispostos a lutar, e muito, em prol de sua classe. A todos meus sinceros parabéns. E meu eterno "muito obrigado" pela oportunidade de aprender, crescer, aprimorar habilidades, rever conceitos.

Sucesso à nova diretoria da 33ª Subseção. Que possam exercer um brilhante trabalho "Pela Ordem", mantendo sempre a Advocacia em Primeiro Lugar.

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