O QUE NINGUÉM ACEITA DIZER

Hoje, 9 de novembro, a grande "lama" que a imprensa nacional está fazendo é sobre o tal Mapa da Violência contra a mulher. As falas são sempre do tipo: 'Que absurdo!'; 'Que país atrasado!'; 'Que machista!'. Já tem até "antroponojo" dizendo que a discussão de gênero tem de ser retomada em função dos tais dados.

É verdade que tem mulher morrendo por violência masculina (ou de otário que assim se acha apenas pelo aparelho reprodutor entre os membros inferiores).

É verdade, porém, também, que uma infinidade de mulheres ESPANCADAS, SURRADAS, ROXAS chegam nas Delegacias e lavram BO contra o troglodita, macho reprodutor, garanhão ou seja lá que diabo chamem o infeliz. 

Enquanto a cara está marcada, aceitam dizer que querem a proteção da Lei e que a Justiça cobre do meliante o que deve ser pago. Acerca disso, não ouvi NENHUMA palavra.

Quando o olho volta ao normal e a marca do murro desaparece, a própria vítima vai e retira a queixa. E quando volta a apanhar ou, infelizmente, morre, a culpa é do vizinho que não denunciou? Da Justiça que não agiu? Do governo que não protegeu essa criatura que alega dependência financeira ou emocional de um crápula?

Ensinem às mulheres que elas não precisam apanhar como compensação pela dependência financeira, porque elas podem viver sem dinheiro de criminoso que desce o braço nela.

Avisem que não existe apego emocional que justifique nenhum hematoma. Abram os olhos que outras mulheres antes delas, cuidaram dos filhos sozinhas, porque o covarde reprodutor fugiu, ou o homem provedor foi cooptado pelas guerras.

No primeiro tapa --nem precisa ser murro--, ou ela revida (e aqui transgrido a regra do pacifismo cristão, se for pecado, que o Todo-Poderoso me perdoe), ou ela vai embora para nunca mais voltar.

Não concorda com o que eu digo? Bloqueia meu perfil. Não estou em busca de formação do Clube da Concordância, tampouco publico apenas o que é "socialmente" aceitável ou tachado de "politicamente correto".