Agora, os petralhas e braços acessórios na imprensa, CUT, UNE etc vão mirar no juiz Sérgio Moro. O problema? O salário do novo "namoradinho do Brasil".
Um petralha carioca, Wadih Damous, resolveu ser paladino da economia nacional e vomitou: "A limpeza deveria começar pela remuneração desses juízes e desembargadores que recebem acima do teto constitucional, em manobras que não fazem bem à democracia e à moralidade". Aí meus neurônios atrofiados questionam: quem é o tal distinto para falar de bem à democracia e moralidade?
Outro petralha que, para meu desespero, apresenta-se como deputado baiano fez questão de deturpar a notícia tentando definir o juiz como um imoral. O motivo? Os ganhos DE UM MÊS que chegaram aos R$ 77 mil somando-se salários (R$ 36 mil) e benefícios TODOS GARANTIDOS DENTRO DA TRANSPARÊNCIA E LEGALIDADE do poder Judiciário.
O deputadozinho, que atende por Jorge Solla, publicou na timeline do Facebook um banner pejorativo. Felizmente, o tiro saiu pela culatra. Dezenas de internautas questionaram as motivações e advertiram que dada a contribuição à nação brasileira, Moro mereceria 100, 200 mil de salário, ao passo que o "nobre" parlamentar não mostra a que veio.
Claro que nenhum petralha questiona os R$ 27 milhões em singelas palestras do etílico-nove-dedos. Os petistas numa dessa até ruborizam, mas não são ouvidos para receberem alguma atenção.
Diante do contexto, fica explícito o desespero dos petralhas e a impotência dos petistas. Os primeiros querem salvar a própria pele, os últimos ainda tentam manter viva uma ideologia. Entretanto, ações editoriais e de marketing político como essas tornam-se combustível para fortalecer a profunda antipatia que o PT vem alimentando nos últimos tempos.
Editado em agosto de 2017. O projeto não foi arquivado.
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Jornal "O Dia", 22 de agosto de 2015
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