
Se Jorge Amado fosse vivo, ele teria farto material para falar sobre a prostituição, promiscuidade, picaretagem, patifaria que ganha cada vez mais proeminência no putrefato país tupiniquim. É de sua lavra as peripécias sexuais executadas pelos barões do cacau no Bataclã, que ficava localizado no centro histórico, orla marítima de Ilhéus, minha cidade natal. O estabelecimento era o antro no qual as únicas mulheres autorizadas eram a cafetina e as prostitutas contratadas para dar vasão à promiscuidade dos abastados e até dos miseráveis que torravam o salário de um mês em uma noite.Se vivo estivesse, Jorge Amado, com certeza, "viajaria na maionese" recontando muitos atos promíscuos tendo como cenários, ambientes bem mais pomposos que o diminuto...