A diferença entre o que se diz e o que se vive


Existe a pregação de uma ilusão coletiva que é repetida pelos membros do Clube da Vingança, composto pela trupe da mentira, que é endossado por vassalos que se espraiam nos mais diversos setores. Claro que a vassalagem não sai barata para quem a recebe, mas é um preço que estão dispostos a pagar.

Enquanto pregam que o País de Alice vai enviar comitiva a Campo Limpo para copiar as maravilhas que aqui se praticam, especialmente no Hospital de Clínicas que, de repente, virou um espetáculo 'só porque a Humanitas saiu' (quaquaráquaqua), servidores dão conta de outra realidade. Entre as medidas adotadas, cortaram o café da tarde e da madrugada. Também querem cortar funcionários.

Estagiários
Com todo respeito que os estudantes de enfermagem merece, o aumento da presença deles no HC está causando preocupação para pacientes mais argutos. 
São duas turmas de estagiários, uma na medicação e outra na clínica. Fica a dúvida se os estagiários são devidamente monitorados e treinados. Se os erros cometidos por médicos e enfermeiros profissionais estampam o noticiário Brasil a fora, é temerário que o atendimento do hospital municipal passe a ter uma presença maciça de estagiários.

Diagnóstico
Só como exemplo, um paciente que chegou com uma alergia nos braços e rosto em função de contato com arueira, foi tratado como tendo sido vítima de queimadura. Para a fonte que relatou o caso ficou o questionamento "já viu queimadura começar num braço e passar pro outro e depois pro rosto?"

Gestão de equipe
Os rumores de que os médicos estão pedindo a conta por falta de pagamento ainda se mantém. As ameaças de que se o pagamento não sair, vão fazer greve, também são recorrentes. Há pelo menos três semanas é o que se ouve. A gestão da equipe também é outra coisa que está muito esquisita.

Ainda segundo um dos servidores, os enfermeiros são trocados de setor em frequência acima do tolerável: "quando pensa que o chefe é um, no outro plantão, já é outro". Claro que com isso, o entrosamento entre os profissionais fica comprometido e, conforme pondera o profissional, "vira uma bagunça só".

A promessa de fim de túnel, é de que a partir de setembro vão realizar 140 cirurgias por mês. Fato é que tem gente achando que ia amarrar o burro na sombra, mas o coitado está se afogando. O dinheiro é curto, a inteligência mais curta ainda, mas o bolso é longo e insaciável. Aquele tipo de bolso de quem vai em festa de criança e leva metade dos doces.

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