Olheiros profissionais: Queixas se multiplicam, olhares bisbilhoteiros também

Entre algumas queixas, dentre tantas, ouve-se: falta de remédios; confusão na aplicação de receita; operações-tartaruga por parte dos médicos; falta de carros e motos para a GM atuar; suspeita de corte na Educação (para suposto aporte à Saúde); falta de professores; ineficiência da Assistência Social; não inscrição do município no programa Mais Médicos; sucateamento dos ônibus que fazem o transporte escolar (ainda que o contrato seja generoso); suspeita de nepotismo do porão ao teto; falta de iluminação pública. Apesar da bola de neve que desce Everest abaixo, há quem finja se importar com essas e outras questões e, em público, faz discurso de paladino da moral e da justiça, exemplo de postura ética e equânime (chama o ugo!). Entretanto,...

Doutores de Cuba

BRASIL Saúde Pública DOUTORES DE CUBA Doentes do interior são atendidos por médicos cubanos por falta de brasileiros *Leonel Rocha Inaugurado no começo de 1995, o único hospital de Arraias, um município muito pobre com apenas 12.000 habitantes fincado no Estado do Tocantins, teve de permanecer fechado por quatro anos. O motivo não poderia ser mais bizarro. Faltavam médicos que quisessem aventurar-se por aquele fim de mundo. O que o hospital oferecia não era desprezível: salário inicial de 2.000 reais e ajuda para moradia. Só há onze meses o hospital foi finalmente reaberto. O milagre veio de Cuba. Enfim, Arraias conseguiu importar cinco médicos da ilha de Fidel e, assim, abrir as portas do hospital. Não é um caso isolado. Outros hospitais de cidades que nem no mapa podem ser identificadas,...

Para além dos cubanos: o totalitarismo de resultados

Por Paulo Rosenbaum* A polêmica do programa mais médicos agora se direciona francamente ao ideológico. E, a rigor, talvez não seja exatamente um erro, mas um enfoque problemático. Pesquisas encomendadas pelo governo mostram aprovação da vinda de profissionais de outros países, mas está no mesmo escopo da pesquisa que traz a pergunta “você é a favor do combate a corrupção?”ou  “concorda com uma reforma que modernize o país?”. Quem acha que as pessoas não apreciariam que todos tivessem atendimento médico decente? Está na constituição, consta que é um motivos da existência do SUS, enfim, uma das poucas coisas em que há consenso é que a medicina não pode ser submetida às estruturas econômicas mercantilistas. Então por que tanta polêmica com a vida dos estrangeiros e particularmente...

Segurança: GM padece de mal gerenciamento

O que publico agora ou deve ser rechaçado (nem que seja na imprensa 'oficial', uma vez que não falam em redes sociais), ou teremos o direito de ficar com a versão da fonte que, felizmente, é bastante confiável e, por isso, resolvi partilhar.  Pelo andar da carruagem, a valorização da Guarda Municipal que foi tão propalada antes e durante o período eleitoral, virou favas contadas depois dele. As queixas que acabam vazando dão conta que a corporação está na iminência de não poder colaborar, efetivamente, com a preservação do patrimônio público. Vide as razões apresentadas: 1) Cada viatura está limitada a fazer 80km diários, a alegação é contenção de despesas;  2) Geralmente nunca tem duas viaturas por plantão, pois faltam guardas;  3) O “magnífico” prefeito tem 4 GM's fazendo...

Semear, regar e colher

Escrevendo aos cristãos da cidade de Corinto, o apóstolo Paulo disse o seguinte: "De modo que nem o que planta nem o que rega são alguma coisa, mas unicamente Deus, que efetua o crescimento". (1 Co 3:7 - NVI). Embora ele estivesse combatendo o partidarismo desenvolvido entre os coríntios acerca das preferências sobre Apolo, Pedro ou ele, seu raciocínio, sob minha perspectiva, cai como uma luva para líderes e gestores nos mais diversos setores da sociedade. Faço, agora, uma aplicação específica no universo político. Hoje, 26 de agosto de 2013, os novos governos municipais completam 237 dias de ocupação do poder. Principalmente nos casos onde não houve continuidade, o discurso preferido de partidários de todas as legendas é dizer que quem saiu nada fez e, agora, 'tudo vai ser diferente'....

A diferença entre o que se diz e o que se vive

Existe a pregação de uma ilusão coletiva que é repetida pelos membros do Clube da Vingança, composto pela trupe da mentira, que é endossado por vassalos que se espraiam nos mais diversos setores. Claro que a vassalagem não sai barata para quem a recebe, mas é um preço que estão dispostos a pagar. Enquanto pregam que o País de Alice vai enviar comitiva a Campo Limpo para copiar as maravilhas que aqui se praticam, especialmente no Hospital de Clínicas que, de repente, virou um espetáculo 'só porque a Humanitas saiu' (quaquaráquaqua), servidores dão conta de outra realidade. Entre as medidas adotadas, cortaram o café da tarde e da madrugada. Também querem cortar funcionários. Estagiários Com todo respeito que os estudantes de enfermagem merece, o aumento da presença deles no HC está...

Criticar é necessário, mas que seja com consciência

Este post foi editado em função de alguns desdobramentos da política em Itatiba que acompanho por meio do "Itatiba precisa de que????", um grupo no Facebook.A participação popular nos questionamentos, críticas e proposituras são muito importantes para a consolidação da democracia. A bem da verdade, ainda somos uma população que está descobrindo como usar os recursos tecnológicos para apresentar nossas demandas.  Pela falta de maturidade política, inconstância ideológica, desinformação de questões elementares sobre a gestão pública, as pessoas adotam discursos tais como: 1) 'Não gosto deste governo, queria o outro. Logo, nada do que eles façam terá meu reconhecimento, ainda que seja bom.' 2) 'Amo este governo. São lindos, empregaram meus parentes e amigos. Qualquer coisa que...

A ilusão nossa de cada dia

Entre uma discussão e outra sobre a relevância de uma audiência pública, depois de passarmos por diversas pautas, entre elas o anarquismo, um interlocutor virtual por nome Edilson Timóteo publicou o que segue:  "A questão aqui não é o anarquismo, é o capitalismo e como isso se reflete em nossos governos e na ausência de políticas públicas com qualidade e continuidade, Campo Limpo Paulista é o nosso exemplo imediato. Já anarquismo não significa 'sem ordem', significa sem governo e sem Estado, coisas completamente diferentes e que requerem um outro tipo de homens e mulheres, que ainda não existem ou ainda são muito poucos.  Muitos de nós se tornou cego ao somente enxergar um modo de viver em sociedade, quem tem sofrido muito com esse jeito de viver que considera normal o acúmulo...

O caminho da Lei é mais longo, porém eficaz

Meu ceticismo quanto ao "despertamento do gigante" é cada vez maior ao ver sessões ordinárias e audiências públicas vazias e vândalos que continuam destruindo tudo em nome de uma reivindicação que os cidadãos decentes não endossam. Enquanto as massas não entenderem que reivindicar é diferente de depredar, as aglomerações, para mim, não vão passar disso. Não virou pauta da Rede Globo, Record, SBT, Estadão, ou Folha, mas em Campo Limpo quando da votação das duas novas secretarias que o Executivo Municipal quis empurrar goela abaixo, no dia 18 de junho de 2013, um grupo de manifestantes sem barulho, sem arruaça, sem nenhum grito, falou mais e melhor do que uma multidão de vândalos. Ademais, quero ver massas tomando as ruas sabendo exatamente o que quer e, não, segurando um cartaz...

Autoridade se conquista com trabalho

Há quem defenda que para se ter influência sobre as pessoas é necessário saber mandar nelas. Os defensores desta ideia gostam do jargão “manda quem pode, obedece quem tem juízo”.  Aplicam a máxima para todas as relações sociais e de trabalho. O líder religioso e seus congregados, o chefe de equipe e o peão, o professor e os alunos, entre outras relações.  No entanto, essa história de ‘mandar quem pode’ só cabe na minha cabeça com a ressalva de que o tal ‘poder’ seja conquistado pela ação, pelo exemplo, pela atitude. Nem mesmo no ambiente familiar as coisas funcionam na onda do “goela a baixo”.  Quem quer educar filhos tem que aprender, desde cedo, a argumentar, influenciar, conquistar e, mais que isso, tem a obrigação de fazer o que fala. Ora, se a família é a base da...

Discursos clichês

'Esta cidade é uma vergonha!' Essa tem sido uma postagem que vejo em diversos grupos no Facebook. Basta o super-mega-esclarecido-e-engajado 'cidadão' estar insatisfeito, desiludido ou descartado, que a cantilena do abandono geral se instaura. Engraçado é que boa parte destes cantadores da vergonha nunca foi a uma sessão ordinária de Câmara, nunca participou de uma audiência pública, não sabe o que significa, pregão eletrônico, tomada de preço, concorrência, acha que lei "orgânica" é qualquer coisa que não pode ser reciclada. Via de regra, também, os esclarecidos da vez, afinal, ninguém sabe mais que eles (ainda que odeiem a leitura), abominam toda e qualquer publicação que comece com "de acordo com a lei...". Burramente, dizem que são a favor da anarquia, mas querem recorrer a representantes...

Depreciação funcional

Uma coisa que sempre abominei na postura de algumas figuras que ocupam funções públicas em Campo Limpo e em outras cidades é a mania da futricagem. O mesmo é observável também no ambiente da iniciativa privada. Naquele funcionário novo que entrou na empresa e adora buscar a promoção do próprio nome com a depreciação de outrem.  De acordo com o Priberam (dicionário online) futricar significa negociar com trapaças, chatinar, fazer intrigas, vender por baixo preço. Pois é. Na prática, o futriqueiro profissional fica à espreita de pessoas e não de ideias. Quer falar sobre picuinhas, não sobre as soluções a um problema. Via de regra, o futriqueiro reivindica para si o título de paladino da revolução institucional. Nada mais desprovido de verdade. Isso porque quando age, o faz motivado...

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