Glúteos em evidência, saudades dos panelaços



Então, né...
Trazer um representante do Ministério da Cultura para falar aos interessados na pauta e tentar mostrar que está se mexendo, que tem "contatos" é tolerável.

Sabendo, porém, que o atual governo é composto por petistas enrustidos, disfarçados ou declarados, o modus operandi é manjado: fazer reunião para marcar a reunião. Ou seja, nada acontece, só a blablação de sempre.

O grande destaque do evento acabou sendo a "BUNDA". Isso ocorreu quando o VERMELHO-DISFARÇADO, na qualidade de Chefe do Executivo Municipal, interveio acerca de apontamentos muito precisos quanto aos investimentos na área de Cultura.

Em resposta aos apontamentos, o mandatário executivo disse que os artistas devem tirar a "BUNDA" da cadeira e fazer barulho, bater panela, assim como fez a "TUCANADA" para tirar a Dilmanta do poder. Ele ponderou, ainda, que o público presente teria aprendido isso com a "TUCANADA". Essa postura, do panelaço, deve ser adotada para que, então, o governo saiba quais são os anseios da comunidade.

Em seu aparte elegante, mas firme, o interlocutor destacou, porém, que o simples fato das pessoas se disporem a estarem na Câmara Municipal em plena segunda-feira, à noite, é um indicativo de que eles estão tirando a BUNDA da cadeira. O que é um fato.

Ficou, deselegante, para ser suave, que em função do papel que representava no momento, prefeito municipal, o VERMELHO-DISFARÇADO recorra a termos como "bunda" e "tucanada".

Convém lembrar que o representante do Ministério da Cultura integra um governo que foi (e ainda é, não se sabe até quando) apoiado pelos tucanos. Logo, foi de causar vergonha alheia o uso do termo "tucanada", como se apenas o PSDB tivesse votado "sim" ao impeachment, ignorando todos os outros partidos. Isso, claro, deixa evidente, mais uma vez, que o bitolamento desta gente só não é maior que sua sanha por dinheiro (dos outros).

Quanto ao termo "bunda", é apenas um dos muitos apelidos para os glúteos. Numa conversa entre amigos, família ou "companhêros", como prefere a petralhada, falar "bunda" só era de causar rubor há uns 30, 40 anos. Logo, no coloquial é algo comum. Agora, em evento oficial, deixa mais transparecer uma falta de equilíbrio para a confrontação de ideias, do que uma capacidade de encarar as dificuldades da gestão de Cultura na cidade.

Há outros "senões" do evento, mas que merecem outro post.


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