Onde estão os revolucionários da Cultura?




Em 2012, campo-limpenses da classe artística organizaram uma manifestação teatral para alegar que a Cultura estava morta. Dois anos depois, por que não vejo nenhuma algazarra igual ou maior?

Afinal, quando resolveram fazer a intervenção, a fogueira de vaidades intentava atacar o então coordenador de Cultura e um grupo de teatro que arregaçava as mangas e estava sempre fomentando a cultura no município.

A despeito das reclamações que são sempre necessárias para contribuir com a melhoria do bem comum, na época que sepultavam a Cultura a prefeitura mantinha os festivais estudantis de Literatura, Dança, Música e Teatro. Ocorria, também, o festival de monólogos, além das oficinas culturais para crianças e adultos. Mesmo assim, julgaram que estava morta.

Agora, por uma questão pública e notória de incompetência e por mero capricho sabe-se lá de quem, sequer o Teatro Municipal está em uso. Até mesmo as formaturas que sempre faziam borbulhar o local há dois anos não podem mais acontecer ali. Em um contexto desse, era para ter intervenção, protesto, encenação ou seja lá que nome queiram dar, ao menos uma vez por mês. Se o fizerem, engulo meu orgulho e vou até cobrir as ações dos senhores para dar publicidade na imprensa local.

Ou vão esperar as eleições de 2016 para escolher o lado que prometa mais vantagem e começarem a fazer seus discursos "indignados e libertários"? O que impede de alguma ação efetiva agora? A possibilidade de alguma vantagem prometida para algum momento do atual espetáculo circense? Se vão esperar até lá, deixo o aviso agora de que não receberão o menor crédito. Ao menos não de minha parte.

A publicação que ilustra o post foi veiculada em Outubro de 2012 pelo jornaleco eleitoreiro que nomearam de Agora Campo Limpo e que circulou apenas até maio de 2013.


#‎RecordarÉviver‬

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