Dança das cadeiras, forca ou guilhotina? Escolha seu play




Zé de Assis resolveu amenizar o tom das decapitações. Ao invés de deixar colar nele a imagem de déspota incompetente, preferiu dizer que os "alguns secretários", do universo amplo de 7 (!!!) --não seis como disse o Alcaide--, "colocaram o cargo à disposição".
Eis a declaração completa sobre este assunto em entrevista à Rádio Difusora, gravada em dezembro de 2014:

"Alguns secretários já, inclusive, colocaram o cargo à disposição, mas eu tô avaliando e essa avaliação eu vou tomar, agora, nesse final de ano para ver, a partir de janeiro, onde a gente poderia, eventualmente, mudar para que possa melhorar o atendimento à população. Mas de uma maneira geral, até agora só mudamos um secretário."

Dizer que ele precisa avaliar a disponibilidade de cargo que "alguns secretários" lhe fizeram, é uma saída pela tangente para preparar o terreno para a possível, provável e amplamente especulada volta de alguns integrantes das gestões tucanas, o que deve ser confirmado esta semana.
Quanto a dizer que só mudou "um secretário", sou obrigado a dar uma de "assessor" do Xerife e recordar a cronologia neste primeiro escalão:

Vamos ajudar a memória do Assis:
ABR.2013 - corte do jarinuense Antenor Gonçalves, nomeação do cunhado João Buckvieser para a Saúde;

JUN.2013 - nomeação do vice-prefeito para a secretaria de Educação;

SET.2013 - destituição do vice, nomeação do diretor de Assuntos Jurídicos Vinícius Passarin. Motivo? O Marcão não estava ajudando em "nada". Era preciso mandar pagar notas sem muitos esclarecimentos;

NOV.2013 - Demissão do secretário de Obras Márcio Campanhola;

FEV.2014 - A uma semana de retorno às aulas, tira o pupilinho ajudante de campanha e nomeia a Edma Soares, de Jundiaí.

FEV.2014 - Sai Rodrigo Magalhães, da secretaria de Governo, e entra Roberto Januário oriundo da conturbada Cajamar.

Nos escalões inferiores a "estabilidade" também faz inveja. O entra-e-sai de diretores e coordenadores, com motivos até torpes, é algo escabroso. Tem, ainda, as exonerações de comissionados ou atribuições estapafúrdias e claramente vingativas de servidores que não podem demitir, mas entendem que são pró-Marcão, pró-Armando, pró-Luiz etc.




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