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Capa do jornal "Folha de S. Paulo", 12 de junho de 2014 |
Não voto na Dilma para presidente sob nenhuma circunstância. Embora não diga que jamais votaria em um petista, pois já o fiz com Mercadante para Senador e não me arrependo. Contudo, é de um oportunismo barato querer tumultuar a poucas horas da abertura do mundial e usar quaisquer legenda partidária (ou facção criminosa com representatividade) para macular o momento.
Avalio como de péssimo tom, as manifestações de apoio e reconhecimento de algum heroísmo a esta patifaria que chamam de "reivindicação de direitos" e "protestos". Apoio, irrestritamente, a presidente Dilma que afirmou, ontem, durante inauguração de trecho do Metrô em Salvador: "Não teremos a menor contemplação com quem acha que pode praticar atos de vandalismo."
Concordo que algumas despesas com a Copa cumpriram o protocolo costumeiro de aumento dos gastos na metade do caminho. Isso, no entanto, não é culpa da presidente. É culpa do DNA brasileiro que ainda precisa passar por uma mutação. Infelizmente, temos o grave defeito de achar que as coisas vão se consertar sozinhas ou que um "abra-cadabra" vai resolver tudo.
Concordo com meu amigo jornalista, Guilherme Barros, que ressaltou a demora da manifestação em contrariedade com a Copa. Se há tanta gente preocupada com a qualidade dos serviços públicos no Brasil, deveriam ter tomado as ruas no dia 31 de outubro de 2007, quando se comemora o Halloween e o Saci Pererê.
Naquela ocasião, já tinha algumas redes sociais com reunião de gente suficiente para deflagrar um grande protesto contra. Ao invés disso, o que se viu? Apoio amplo, geral e irrestrito.
Agora, Inês é morta. Quem tinha de roubar, já roubou E NÃO VAI DEVOLVER. A vergonha internacional que deveríamos passar, já passamos. Infelizmente, temos chance de potencializar a mancha na reputação com o bando de CRIMINOSOS que saem mascarados e destruindo o que é de todos, mas pelo visto não pertence a eles.
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