48 anos, nossa cidade, nossa vida.


Por Neive Noguero
Neste dia especial para nossa cidade e sua gente, além de festejar, temos que buscar uma reflexão, que seja feita sem paixões de grupos e posições politico partidárias. Infelizmente é da natureza humana (maioria) enaltecer o seu feito e denegrir o do outro. Embora com muita coisa a se fazer (natural), nossa cidade ao longo destes 48 anos avançou muito em diversas áreas, fruto de trabalho de muita gente, remuneradas ou não.

A cidade com um povo extraordinário, Campo Limpo Paulista está pronta para um salto de qualidade ainda maior. Nosso dever é procurar como moradores(as) contribuir com este processo. Participar, ativamente, da vida de nossa cidade. Diferentemente da opinião do atual prefeito, tenho convicção que em nossa cidade existem pessoas competentes, que em muito podem contribuir com a qualidade de vida de todos nós, independente de partido político, muitas aliás fora do processo partidário.


Acerca de Neive Noguero, já falei abertamente de minha admiração e reitero cada vírgula publicada no Jornal "O Pêndulo", Edição nº 863, de 20 a 26/07/2012. Reproduzo a seguir na íntegra:

Honra a quem tem honra

Procrastinei muito a edição deste artigo. Primeiro, estava reticente quanto a fazer uma propaganda eleitoral indevida sobre a pessoa de quem quero falar. Segundo, em função de um período de luto, não estava disposto a acirrar discursos.
Contudo, a primeira objeção foi removida pois meu personagem, infelizmente, não é candidato.

A segunda, apesar de manter-me acabrunhado, não impede de também dizer o que penso e sinto. Esta semana, fui impulsionado a escrever sobre este tema. O meu personagem, por um fio, quase se tornou um desafeto. Hoje, porém, mais que um colega de trabalho e cidadão campo-limpense por quem tenho elevado apreço, orgulho-me de computá-lo no rol de amigos. Sem mais rodeios, refiro-me a Neive Noguero.

Embora eu esteja muito aquém de ser um “advogado” a altura para defendê-lo (ainda que não precise disso), o mínimo que posso fazer é contestar toda e qualquer manifestação que, mesmo não conseguindo, tenta arranhar sua imagem.

Na edição 15 do jornal “Agora”, Neive é chamado de ex-expoente do Partido dos Trabalhadores (PT) e, segundo a publicação, vítima de um processo de metamorfose de nome engraçado: “tucanada”. O termo foi usado como forma de responsabilizá-lo pelo esvaziamento e descrédito ao PT local.

Para quem nunca ouviu falar do Neive e tenha alguma coisa contra o PSDB, fica a impressão de que ele errou ao encontrar o entendimento com o atual prefeito Armando Hashimoto, em 2007. Felizmente, o tempo, os registros históricos e até mesmo uma boa memória são elementos suficientes para elucidar todo e qualquer questionamento sobre o êxito de sua decisão. 


Muita gente não entendeu a nobreza de sua atitude e, por falta de visão democrática dos eleitores, ele não foi eleito vereador nas eleições de 2008. Não escondo a satisfação que tive em produzir seus materiais naquela campanha. Infelizmente, não abraçaram suas propostas e não o legitimaram representante.
 

Num primeiro momento, fiquei triste de verdade. Entretanto, isso foi compensado quando passei a conviver com ele como coordenador de Meio Ambiente. Se alguém tinha dúvidas sobre sua disposição para construir dias melhores para nós e nossos filhos, sua atuação, junto com sua dedicada equipe, dirimiu todas.
Neste período eleitoral, alguns podem até tentar ofuscar seus feitos, macular sua imagem, ou coisa que o valha. Contudo, contra fatos os argumentos são inúteis.
 

Sem medo de errar e sem o risco de parecer um bajulador, agradeço a Deus pelo privilégio de conviver com uma pessoa da envergadura do Neive. Disposto, corajoso, sonhador, incansável, dedicado à família, temente a Deus, marido apaixonado, pai dedicado, cidadão visionário.
Não o tivemos, ainda, como vereador, mas o ganhamos como servidor de primeira grandeza. À frente de seu setor, contribui para que o município pense e avance nos temas de sustentabilidade. Fez questão de ir em quantas comunidades quanto possíveis semeando a esperança de que o nosso grande jardim, a Terra, pode ser cuidado a partir do nosso quintal.
 

Bendito seja o dia em que Noguero e Hashimoto aceitaram dialogar e optar pela parceria. Há muitas conquistas, mas não consigo relacioná-las aqui. O curso da história nos permitirá ver os muitos frutos de todas elas. Concluo com um trecho do editorial do Jornal “O Pêndulo”, edição 672, de 22 a 28 de agosto de 2008, que afirma:
“Da mesma maneira, tem forte simbologia (e emociona) a cena, registrada num recente jantar de confraternização, em que o ex-candidato do PT Neive Noguero e a esposa aparecem abraçados com o atual chefe do Executivo (...) revelando que a sinceridade, o bom senso e o engajamento num projeto de desenvolvimento do município, podem, sim, estar acima das rivalidades partidárias.”

 
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